Minhas mãos estavam ensanguentadas, mas eu não podia deixá-la morrer, meu pai já havia morrido graças a um conflito mafioso, desde então eu e minha mãe tivemos que nos virar sozinhas, sorte a nossa de termos a proteção do governo.
Sua pele estava gélida, sangue jorrava constantemente de seu ferimento, a sua pele havia perdido a cor, seu olhos já não continham mais vida, eu estava prestes a perdê-la, em um suspiro.
-Fuja- sua voz estava trêmula.
- mas mãe....
- Eu não tenho muito tempo,... então preciso que você me escute, todos vão achar que você me matou , então você..... deve fugir, .... Namjoon irá ajudá-la, você precisa encontrá-lo.- Sua voz falhava entre as palavras por conta da falta de ar.
-Mas onde? Eu não vou deixá-la.
-bobagem,eu não irei sobreviver de qualquer forma,mas você tem chance de escapar. Vá até o esconderijo do seu pai Namjoon irá encontrá-la, ele dirá tudo que precisa saber.
- mãe fica comigo,eu estou com medo- Segurei em sua mão gelada.
-não fique, eu sempre estarei bem aqui- Ela tocou em meu peito esquerdo como se dissesse coração.
Lentamente seus olhos foram se fechando e seu corpo perdendo a firmeza, eu pude ver a sua felicidade diante da morte, era lindo. Não esperei muito para deixá-la, tinha que fugir corri para o antigo esconderijo do meu pai é busquei pelo tal livro que abriria a passagem, um livro verde qual os detalhes eram em dourado "Dom Quixote" era o nome o puxei e logo uma porta se abre, desci pela velha escada que rangia a cada passo meu. Ao chegar lá embaixo, avistei Namjoon de costas para escada.
-Namjoon!?
- ____, eu sinto muito pela sua mãe- Ele me abraça, para tentar me confortar - Agora vamos, não temos tempo- Ele me puxou até o carro que havia ali. Entramos no mesmo, Namjoon deu partida e seguimos, pela estrada.
- Você sabe que os inimigos do seu pai Irma procurá-la por todo país?!
- Mas por que isso ?
- Eles querem culpa-la pela morte de sua mãe.
- O que faremos?- O olhei e o mesmo não tirava os olhos da estrada.
- Eu consegui documentos falsos para você, te coloquei para o próximo voou para Coreia.
- Coreia?
- É, você estará segura por lá, você ficará em um internato e tem mais uma coisinha....- Ele me olhou com uma cara engraçada.
- O que? - Cruzei os braços.
- Você a partir de agora será um garoto- Ele me entregou os documentos.
- Namjoon
- Será por pouco tempo, só assim eles não saberão que é você, porque você é garota.
- Não Dava pra escolher um nome melhorzinho?! Sun hee!!- Fiz cara de cachorro com fome.
- É o coreano, significa bondade e felicidade.
~Quebra de tempo
O avião acabara de pousar no aeroporto internacional de Seul, eu estava me sentindo estranha é um pouco desconfortável com essas roupas masculinas, mas o pior são essas ataduras para diminuir meu busto.
Desci pelas escadas rolantes e vi um rapaz muito bonito por sinal, segurando uma placa com o meu suposto nome coreano, me aproximei do mesmo e me curvei.
- Olá- Tentei ao máximo manter a voz grossa.
- você deve ser o Sun hee.
- Sou sim
- Me acompanhe- Ele me guiou até um carro.
O silêncio dominava cada centímetro daquele automóvel, era ensurdecedor.
- Meu nome é Jung Hoseok, estou encarregado de levá-la em segurança até sua nova escola.
- você sabia que eu era mulher?
- Sim, mas é bom você ir se acostumando, ou não será convincente.
- Tem razão.
Passamos cerca de 20 minutos no carro, até que paramos em frente a um grande espaço, que continha alguns chalés é um prédio enorme que provavelmente seria o principal.
Hoseok me ajudou a levar as malas até a recepção do prédio, onde havia uma moça muito gentil que nos mostrou tudo.
~No outro dia
-Alunos temos um novo aluno- Ele olhou para mim- Apresente-se.
- Olá meu nome é Sun Hee, tenho 16 anos e me mudei pra cá recentemente- Manti minha voz firme e grossa.
- Será que é gay?- Ouvi algumas garotas cochicharem.
- Mas ele é tão bonitinho- a outra falou para a amiga.
- Meninas, por favor- O professor chamou atenção delas- Sente-se.
Fui em direção a única cadeira vazia que havia na sala, em minha frente sentava um garoto lindo, cabelos pretos, olhos bem puxados , um olhar profundo.
~ Depois da aula
- Tem certeza de que eu não posso ficar em um quarto sozinho?
- Desculpe, mas não podemos- A moça sorriu.
- Tudo bem.
- Duas coisas já estão no quarto, aqui estão as chaves - Ela me entregou as chaves do quarto.
Procurei pelo quarto, quando abro a porto, o tão mistério garoto que senta na minha frente estava arrumando suas coisas.
- Oi - Me curvei para ele.
- Oi- Ele também se curvou- Sun hee certo?
- Sim.
- Sou Min yoongi, mas todos me chamam de suga.
- Ahh, prazer em conhecê-lo.
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