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História Entretenha-me - II - A descoberta


Escrita por: taemissk

Notas do Autor


Hello peoples!! Sentiram minha falta?
Eu sei que não T^T
Enfim... Voltei mais rápido do que imaginei porque tive um surto de inspiração (queria que isso também acontecesse para PKN, mas a vida não é perfeita, não é?).
A partir desse capítulo as narrações em terceira pessoa serão mais recorrentes, embora eu não esteja descartando a possibilidade de termos capítulos em primeira pessoa.
Espero que gostem, e boa leitura ^-^

Capítulo 2 - II - A descoberta


Fanfic / Fanfiction Entretenha-me - II - A descoberta

       

            A noite estava atipicamente fria para aquela época do ano, e Seokjin se arrependia de ter saído de casa sem sequer pegar um agasalho, mas estava com raiva demais para se importar com quantos graus fazia fora daquela imponente mansão no centro da cidade. Quando o vento gélido eriçou seus cabelos, o moreno encolheu os ombros e desejou não ter nascido naquela família. Sinceramente, não se importaria em ter nascido no seio de uma família humilde, desde que ela lhe desse amor e carinho, coisa que nunca recebeu desde a infância, talvez por não ser tão perfeito quanto seu irmão mais novo, Namjoon, talvez por suas ações e relacionamentos sempre decepcionarem os pais.

            Ele não era hipócrita, e não escondia de quem quer que fosse que, apesar de ser um arquiteto bastante habilidoso e gostar da carreira que seguia, escolhera ser professor em uma universidade unicamente para afrontar o pai. Diferente de Namjoon, Seokjin tinha a meta de ser o melhor que podia ser para ele, e não para alcançar a aprovação dos pais. Ele não se ressentia do irmão por tentar sempre agradar os pais, mas se perguntava se eram essas as escolhas que o faziam feliz, mesmo que ele voltasse do hospital onde estagiava com um brilho nos olhos e contando sobre como tinha sido seu dia. Namjoon havia escolhido a carreira que mais lhe apetecia seguir, se esforçava para ser o melhor nela – não que fosse difícil já que o rapaz era um gênio, no sentido mais amplo da palavra – e não parecia se incomodar em ser exibido pelos pais como um troféu. Seokjin por outro lado era tido como a vergonha da família, e embora todos os ‘amigos’ de sua família comentassem o fato de ser um homem muito bonito e um professor realmente dedicado, seus pais não conseguiam vê-lo como alguém de quem devesse se orgulhar porque naquela profissão ele jamais conseguiria ‘prosperar’, ou como Seokjin gostava de apontar ‘jamais seria rico o bastante para eles’.

            Naquela noite em especial, a briga entre os Kim era por causa de uma parceria com uma empresa farmacêutica que poderia até mesmo dobrar a fortuna dos Kim, mas isso implicava em um casamento entre Seokjin e a herdeira dos Lee, e isso o rapaz não estava disposto a aceitar. A discussão poderia ter terminado de forma amigável, era só Seokjin dizer sim, e a partir daquele momento ele seria visto como o orgulho do pai, mesmo que ele decidisse abandonar o seu emprego na faculdade e passar a catar lixo, mas ele não estava disposto a fazer as vontades de seu pai. Por que? Por que ele precisava se casar com uma mulher? E por que justamente aquela mulher? Não que Seokjin não gostasse de mulheres, na verdade ele as amava: lhe encantava quanta força aqueles corpos frágeis e delicados escondiam; adorava quando acariciava a pele macia e perfumada e era retribuído com um suspiro contido e a pele arrepiada; amava ouvir a melodia deliciosa que eram seus gemidos arrastados quando faziam amor. Mas da mesma forma, gostava dos homens. Gostava de não precisar ser cuidadoso e delicado quando tocava a pele de perfume forte e envolvente; gostava de ouvir os gemidos roucos e sôfregos quando finalmente encontrava aquele ponto especial com seus dígitos; sentia-se nas nuvens quando as mãos fortes lhe arrancavam gemidos de puro prazer.

            Seu problema nem era o casamento em si. Ele sonhava em casar, ter filhos, viver uma vida em família, mas não com uma mulher que seu pai escolhesse, não com aquela mulher... Por razões que ele não sabia explicar, aquela mulher em específico lhe despertava sensações extremamente desagradáveis. Talvez por lembra-lo tanto seus próprios pais que se preocupavam apenas com o status e a imagem, ou talvez por também sentir que ela estava ali apenas pela obrigação de satisfazer os desejos de seus pais. Foi remoendo esses pensamentos e com o frio cortando sua pele macia que ele entrou pela primeira porta aberta que encontrou àquela hora da noite: BigHit.

 

══⊹⊱∆⊰⊹══

 

            O interior da BigHit em nada parecia com a faixada principal. Se do lado de fora parecia uma simples boate, por dentro era um verdadeiro antro de ganância e luxuria. O ambiente agradável exalava um aroma excêntrico que Seokjin nunca havia sentido na vida, e que ele preferiu denominar como ‘o cheiro do pecado’, porque aquele ambiente havia sido projetado para fazê-lo cair em tentação. As danças executadas pelos homens e mulheres seminus eram absolutamente envolventes e instigantes, tão instigantes que não demorou para que sentisse uma ereção se formando entre suas pernas. Sentiu-se levemente constrangido quando uma dançarina direcionou-lhe um olhar provocante, claramente procurando um cliente para incrementar sua renda no fim da noite, mas claramente não seria ele. Ela parecia com sua pretensa futura noiva, e isso o fazia sentir um pouco desconfortável sobre ela.

            Direcionou-se ao balcão e deu graças aos céus por não ter esquecido sua carteira em casa. Pediu uma bebida qualquer de gosto forte e sentiu-se satisfeito ao ingerir o líquido que queimava sua garganta. Pediu outra dose, e mais outra, e ainda outra tentando esquecer a discussão de mais cedo. Já estava alterado quando ouviu uma mulher sentar ao seu lado e perguntar ao bartender se um tal de V já havia se apresentado, recebendo uma resposta negativa, mas afirmando que ele seria o próximo a subir ao palco principal. A senhora com um forte sotaque americano agradeceu ao rapaz e pediu que ele pedisse a algum garçom que servisse a ela o mesmo de sempre na mesa de sempre e se afastou para uma área mais central. Aquela foi a primeira vez na noite que Seokjin falou com o rapaz de cabelos roxos para falar algo que não fosse “mais uma, por favor”.

            “Quem é V?” a voz enrolada se fez presente uma oitava mais alta que a música.

            “É um dos stripers da casa. É o que faz mais sucesso depois do Hope... Acho que é porque ele tem uma carinha inocente. Ele vai subir ao palco já já.”  Respondeu ainda atento ao que fazia.

            Seokjin decidiu prestar atenção no que acontecia no palco principal e se surpreendeu ao ver que realmente tinha um rapaz aparentemente muito jovem ali. Chegou a se questionar se ele não seria menor de idade, mas já estava bêbado o bastante para não se importar realmente com isso, então apenas se dedicou a apreciar o rapaz a sua frente tirando a roupa de forma provocante, o que o levou a ter mais consciência de sua ereção formada quando entrou ali. Em muitos momentos teve a sensação de conhecer aquele rapaz de algum lugar, mas o álcool em seu organismo e a distância entre ele e o palco o impediam de saber onde já havia visto aquela pessoa antes. Foi por isso que deixou de lado aqueles pensamentos e apenas se deixou envolver na áurea de luxuria que o ambiente criava.

            Seokjin só percebeu que realmente conhecia aquele rapaz de aparência angelical minutos depois, quando o rapaz – agora uniformizado de garçom – passou por si indo em direção à senhora que anteriormente sentou-se ao seu lado. Ficou dividido entre a dúvida e a surpresa ao constatar que aquele rapaz, que minutos antes estava dançando sensualmente naquele palco na frente de uma infinidade de homens e mulheres, era seu melhor aluno: Kim Taehyung.


Notas Finais


Meus bebês, deixem as opiniões de vocês; digam do que estão gostando ou desgostando.
A opinião de vocês é extremamente importante!
BeiJIN, e nos vemos em breve *³*


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