Im Changkyun estava começando a ficar irritado, mesmo depois de recusar a centena de ligações de seu, agora, ex ficante, e deixar bem claro que não queria vê-lo tão cedo, Jooheon não deu sossego. O porteiro ligou anunciando que havia uma visita querendo subir, mas Changkyun recusou.
Do décimo quinto andar, o Im conseguia ouvir claramente os gritos de Jooheon, chamando por seu nome.
– Senhor Im – o porteiro falou impaciente – sinto muito, mas se o senhor não intervir na situação, terei de acionar a polícia local.
– Deixa subir – respondeu a contragosto, desligando na sequência.
Términos costumam ser difíceis para ambas as partes, e para Changkyun não estava sendo diferente, apesar de não terem um compromisso sério, costumavam estar sempre juntos desfrutando da companhia um do outro, mas estava cansado do trabalho e completamente sem tempo para lidar com a imaturidade do Lee.
Na cabeça de Changkyun já estava claro que aquilo não daria certo.
Em poucos minutos ouviu batidas na porta, anunciando que o visitante nem um pouco desejado, havia chegado.
– O que você quer? – Chang perguntou ríspido, assim que abriu a porta, diferente do que esperava, se é que estava esperando algo, o Lee estava lindo. Os cabelos bem arrumados, uma camisa justa marcando seus ombros largos e um ar de desespero.
Jooheon o analisou de cima a baixo, Changkyun não estava usando blusa, usava apenas seu clássico short de dormir branco de tecido fino e os cabelos recém-lavados do banho. Por algum motivo, o Lee esperava encontrá-lo de outra forma.
– Cadê ele? – o visitante perguntou ansioso.
– Ele quem honey? – o Im perguntou sem ânimo.
– O vagabundo que você está tendo um caso! – o outro tentou olhar por cima do ombro do dono da casa – Me deixa entrar!
Changkyun respirou fundo e deu passagem para que o outro pudesse finalmente entrar.
O mais baixo entrou, a passos rápidos caminhou pelo apartamento de luxo, procurando evidências de que Changkyun estava com outra pessoa. Depois de muita procura, percebeu que não havia ninguém.
– Satisfeito? – perguntou assim que o rapaz de cabelos pretos voltou para o hall de entrada.
– Não faz sentido! O Minhyuk me deu certeza de que viu você entrando com uma pessoa! – Jooheon falou se referindo ao amigo que morava no apartamento de cima.
Changkyun encarou o outro descreditado.
– E é exatamente por isso que a gente não vai dar certo! Você sempre vai na onda dos outros – o Im suspirou – Já fez o que tinha para fazer, agora por favor – disse indicando a porta – saia da minha casa!
– E quem disse que eu fiz tudo o que tinha para fazer? – Jooheon encarou o outro de frente, o olhando diretamente nos olhos o segurando pela cintura.
E aquele era o ponto fraco do Chang, não importava o quanto tentava convencer a si mesmo, ele era viciado em Jooheon, e seu corpo sempre o traía quando o assunto era o Lee.
Jooheon esperou por um momento para ter certeza de que seus toques eram seguros e confortáveis para o Im, sem nenhum tipo de repúdio por parte do outro, Jooheon levou seus lábios até o pescoço de Chang deixando um selar sutil.
– Honey… – disse baixinho, sentindo os beijos passearem pelo seu pescoço.
– Não fala nada – Jooheon disse no ouvido do outro – hoje eu só quero que você me foda! Daquele jeito… bem gostoso – deslizou a língua até chegar no mamilo do Im, deixando ali uma mordidinha leve – e forte! – a voz rouca impedia o outro de ouvir seu bom senso.
O Im assumiu o controle e empurrou o outro contra a parede, parando seu rosto perigosamente perto.
– Tem certeza do que você está me pedindo? – os olhos de Changkyun emanavam pelo menos cinco pecados capitais naquele momento – Eu não vou ter nenhuma pena!
Jooheon sentia seu sangue chacoalhando nas veias, na mesma velocidade desesperadora em que seu coração batia. Ele amava quando Changkyun agia daquele jeito, e era exatamente por aquele motivo, que ele vivia provocando o Im, pois o outro se irritava, e quando finalmente iam para a cama, Jooheon era dominado da forma que gostava, pois nenhuma outra pessoa conseguia fazê-lo sentir tão bem quanto Changkyun.
– Cala essa boca e me fode! – o Lee retrucou.
A mão direita de Chang, agarrou a base do pescoço do outro com uma força deveras moderada, mas forte o suficiente para Jooheon sentir-se totalmente, excitado. Os lábios do Im se chocaram contra os do moreno com brutalidade, as línguas se esfregando com safadeza e os dentes de Changkyun finalizando o beijo com uma mordida no lábio inferior do outro, fazendo o Lee rir vitorioso.
Com pressa, Changkyun agarrou-o pela bunda, caminhando até o quarto. Jooheon, sentiu a textura da cama macia contra suas costas, a boca do outro atacando seu pescoço na sequência. Com os olhos atentos em Chang, viu as peças que cobriam ambos os corpos serem retiradas e atiradas longe.
– Por que você é assim? – os dedos de Changkyun se cravaram nos braços fortes, enquanto esfregava seu quadril contra o de Jooheon, que gemia contido, alimentando o ego inflado do Im – deixa eu te ouvir honey… – disse segurando ereção contra ereção, masturbando ambos os membros simultaneamente com movimentos rápidos.
Mesmo que quisesse segurar os gemidos e provocar Changkyun mais um pouco, Jooheon gemeu, liberando toda aquela sensação boa que sentia sempre que estava assim com o outro.
– O que você quer de mim, honey… – o dono da casa o olhava de cima, com um ar completamente dominante – me diz, o que você quer…
– Me fode! – o Lee disse às pressas – me fode agora!
Changkyun deixou o Lee ali por alguns instantes, e quando voltou, seu membro já estava protegido pela fina película de condom, e se ajeitou na entrada do outro.
– Tem certeza? – disse introduzindo a glande no outro.
Jooheon choramingou. Queria sentir aquele ardor que o deixava em êxtase. Não se importava se contava apenas com a lubrificação fajuta do preservativo, tudo o que queria era ser fodido. Sem paciência, envolveu suas pernas contra o quadril estreito de Changyun, e puxou em sua direção, fazendo o outro se enterrar em si de uma única vez.
Não tinha como saber qual dos dois gemia mais!
Chang, dominado pelo misto de sensações que o Lee causava em si, começou a se mover rapidamente, deixando Jooheon brevemente sem fôlego ao ter seu ponto x acertado repetidas vezes.
Com uma jogada de quadril, Jooheon rolou na cama invertendo as posições, amava quando Changkyun o dominava, mas queria dar ao Im, o que ele merecia.
Fazendo movimentos rápidos com a base da coluna, Jooheon rebolava contra o pau alheio. O Im não ousava fechar os olhos, para não perder nenhum segundo daquele espetáculo que era Lee Jooheon, com sua postura impecável, de olhos fechados e cabeça tombada para trás, quicando em seu colo.
Quando Changkyun percebeu que estava perto de seu limite, agarrou com força as coxas do outro, e sentiu os espasmos tomarem conta de seu corpo imediatamente o fazendo amolecer. Jooheon se masturbou assistindo a cena perfeita que era Im Changkyun, e em pouco tempo estava se juntando a ele, em um gemido alto e arrastado, que, com certeza, geraria uma multa condominial para o Im no dia seguinte.
A noite foi longa, Changkyun e Jooheon se satisfizeram de todas as formas que puderam e quando, por fim, caíram no sono, exaustos, dormiram abraçados.
E era sempre daquele jeito, e por mais que Changkyun tentasse se convencer, ele era completamente passivo Lee Jooheon, afinal o Lee sempre voltaria para ele, e Changkyun sempre abriria a porta.
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