Dia 1: 29 de abril de 2017.
Tarefas: Montar a barraca e achar algo para comer.
Pov's Seungyoun
— Me dê a barraca. Deve estar pesada. — Estávamos indo a nossa direção com a bússola.
Caroline: Eu levo. — Ela cai. — Au.
— Da logo. — Jin corre e se aproxima dela.
Jin: Carol, se cuide princesa. — Acenou pra ela indo de volta ao seu caminho. Ridículo. — Beijos.
Caroline: Você também oppa. — Ela acena também, ele e ele se afasta.
— Esse Seokjin é um falso. Caroline NÃO se desgrude de mim a nenhum momento está ouvindo?
Caroline: Até parece que se preocupa comigo.
— Me preocupo sim, porque se você morrer eu serei preso! Agora diga que não vai sair do meu lado.
Caroline: Não irei sair do seu lado.
— Hum, ok. Agora vamos... sul é pra onde?
Caroline: Pra baixo gênio.
— Ah... eu esqueci. — Peguei a bússola e tentei seguir o caminho.
Caroline: Você e seus amigos gostariam de ser advogados?
— Não... queríamos ser cantores.
Caroline: Por que não são? — Ai ela quer saber demais.
— Cuida da sua vida vai.
Caroline: Desculpa ai. Já que você tá levando as barracas, deixa eu levar sua mala.
— Tá. Pega ai. — Dou minha mala pra ela com força e dentro do meu bolso de fora cai minha pistola.
Caroline: Meu Deus! — Ela é mais rápida que eu e pega a arma. — Se afasta. — Levanto meus braços em sinal de rendição.
— Caroline Kang... — Ela destrava o gatilho da arma e aponta na minha cara. — Me da isso. Vamos resolver pacificamente.
Caroline: Você quer me matar por acaso? — Começou a brincar com a arma. — Se for isso, o primeiro a morrer será você não eu
— Eu quero te proteger garota! — Digo autoritário.
Caroline: Proteger? Proteger de quem?
— Sei lá, qualquer pessoa.
Caroline: Sei... pega ai. — Ela abaixa a arma e joga pra mim, a desmonto e guardo na minha mala de mão. — Se eu vê-la novamente eu chamo a polícia.
— Fica de boa. E também quero evitar que um bicho nos coma.
Caroline: Eu tenho luvas de boxe.
— Pra quê?
Caroline: Nos proteger também. Sou profissional em boxe, não sabia?
— E eu lá quero saber da sua vida.
Caroline: Deveria parar de ser estúpido, não acha?
— Não. — Sorri.
Caroline: Algo que não tem explicação, é que como você não sentiu medo quando apontei a arma na sua cabeça. — Ela se aproxima do meu rosto com um olhar que quer tirar respostas da minha boca. — Hein?
Engulo em seco. Minha querida, se soubesse o que eu passei, ficaria pasma.
— Ah... fiz aula de tiro.
Caroline: Não me convenceu mas ok.
— Chega de conversa e vamos achar o lado sul antes que eu desista de passar uma semana contigo!
Pov's Caroline
Depois de horas tentando arrumar a barraca conseguimos, iriamos usar só uma, a minha no caso. A cada um minuto soltava um parufuso, tecido, ou qualquer coisinha, até que lemos as instruções e vimos que tinha que prender uns pregos firmimente na ponta.
— Aí, cansei de fazer isso. — Sentei no chão me abanando.
Seungyoun: É o quê? Você que é tonta e soltou a barraca milhões de vezes. — Ele ri e pela primeira vez pude notar como seu sorriso é lindo.
— Seungyoun, seu sorriso é perfeito. Por que não sorri mais vezes? — Sua expressão feliz se tornou algo sério.
Seungyoun: É complicado, mas um dia entenderá.
— Esperarei por esse dia. Iremos fazer o que agora?
Seungyoun: Coloque um tênis de cano alto porque iremos achar o que comer. Já vão dar cinco e meia da tarde, mas até achar algo e ir onde o resto do pessoal está vai demorar horas, e nem achamos nada pra comer, nadica de nada.
— Verdade, estou com fome.
Seungyoun: Fome você não passará.
— Tá bom, Tarzan.
Seungyoun: Pega a minha faca Buck 119 Special e a minha pistola.
— Quem?
Seungyoun: Uma faca de sobrevivência que eu gastei muita grana nela e se você derrubar eu te faço comprar outra. Está ali naquele bolso.
Caroline: Ah sim... pera ai.
[...]
Começamos a andar até achar uma bananeira com bananas maduras e prontinhas pra comer.
— Ali, Seungyoun! — Apontei pra bananeira.
Seungyoun: Vem para trás de mim. — Sigo suas ordens e o mesmo mira e atira certinho no cacho de banana, faz um barulhão e cai uma meia dúzia no chão. Pegamos e seguimos de volta a barraca.
[...]
— Que horas são? — Bocejei. — Espero que não seja tão tarde...
Seungyoun: São nove e quarenta e dois. Foi bom que dividimos nossa comida com a sala, pelo lado bom ganhamos maçãs.
— Isso é verdade, hoje o foi bem legal.
Seungyoun: Disse que não iria passar fome.
— Cumpriu uma coisa que disse pelo menos.
Seungyoun: É, irei te proteger por esses 7 dias.
— Meu guardião. — Zombei.
Seungyoun: Praticamente.
— Passa repelente em mim por favor. — Ele concorda e começa a passar em mim delicadamente até que ele ia passar no meu rosto.
Seungyoun: E-eu não sou delicado pra passar no rosto de uma garota.
— Tudo bem, obrigada mesmo assim. — Estávamos nos encarando, como ele percebeu a proximidade se afastou e bocejou disfarçando.— Você acha que alguém está fazendo sexo agora?
Seungyoun: Que pergunta, em. Se for aqui? Talvez, cuide da sua vida e deixe o pessoal ser feliz.
— Você só fala isso porque você é assim, você é mal falado na faculdade toda, porque dorme com qualquer garota que te aparece, é verdade?
Seungyoun: Sim, seria uma verdade. Eu ao invés de pagar a conta da cafeteria fui transar com a garçonete para ela não me cobrar nada. — Ele sorri vitorioso e por um momento me senti mal ao ouvir isso. — Satisfeita que respondi sua pergunta?
— Sim, agora irei dormir.
Seungyoun: Vou te colocar para dormir. — Estranhei sua atitude e concordei. Entramos na barraca e ele me coloca com cuidado na barraca e me cobre. — Qualquer coisa que escutar me acorde. Estarei ao seu dispor.
— Valeu. — Sorri. — Durma bem.
Seungyoun: Igualmente. Irei montar a fogueira pra amanhã estar pronta a noite, e também para dormimos quentinhos, ok?
— Sim.
Seungyoun: Boa noite Carol. — Cho Seungyoun sendo fofo? Que estranho. Ele fecha o zíper da barraca e fica lá fora sei lá fazendo o quê. Fecho meus olhos e já caio no sono.
Pov's Seungyoun
Depois de dar boa noite a menina que prometi proteger durante sete dias, fico montando a fogueira durante uns 30 minutos, após isso volto na barraca e vejo se ela está acordada, cutuco seu rosto só para confirmar. E sim ela está dormindo profundamente. Busco na minha mala um cadeado e tranco a barraca pra nenhum intruso sequestra-la. No caso Kim Namjoon, Kim SeokJin ou até mesmo aqueles panacas de seus amigos. Melhor garantir que aqueles monstros não venham aqui e peguem na. Pego minha pistola e meu walkie-talkie, e ligo para o Wenhan.
— Wenhan? Câmbio.
— Oi. Câmbio.
— Onde você está? Câmbio.
— No norte. — Disse baixo. — Você tá louco de ligar esse walkie talkie agora?
— Sim, já nasci louco. Eu queria saber quando o Sungwoon, vai mandar nossas cargas de drogas e armas. Câmbio.
— Ah meu amigo, se eu soubesse já teria contado a você e o resto. Mas não faço a miníma ideia, já disse que estou cansado de ficar encarregado a o transporte dos carregamentos, passe isso ao Yibo. E para de falar câmbio cacete!
— É que eu prefiro você fazendo isso, depois da confiança do Yibo vem a sua, não que eu não confie no resto, mas você está acostumado com isso. Ok, sem câmbio.
— Ah sim. — Escuto uma voz feminina voz no fundo.
— Oppa, como está com seu celular sendo que o Lee confiscou todos? — Disse uma menina com voz sonolenta.
— Shhhh, to cantando. Volte a dormir... Luizy depois nos falamos, antes que de merda pra nós, eles podem escutar nossa conversa. Avisarei os outros que houve nada suspeito contra a Caroline.
— Tá bom. Boa noite.
— Boa noite. Desligando. Câmbio. — Ri e volto pra barraca, destranco o cadeado, entro lá me enrolo no cobertor e durmo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.