História Eptá Vasíleia - A carta.

-SENHORES!! O REI E A RAINHA FORAM ASSASSINADOS!! – Os dois loiros saíram de lá e foram em direção à sala do trono, e logo chegaram lá.

O rei e a rainha estavam sentados nos tronos, pálidos, as veias se destacavam em suas faces e havia sangue escorrendo de seus narizes.

Duas taças estavam caídas no chão, quebradas em fragmentos que nunca poderão ser juntados novamente, assim como os fragmentos da vida do rei e da rainha.

O loiro menor, Pietro, é o décimo filho do rei e da rainha, e estava perplexo com o que via, mesmo sendo quase um jovem adulto, aquela cena era brutal para seus olhos, mas logo seus olhos foram tampados por Alec.

Alec, segundo filho do rei e da rainha, ele estava furioso com aquilo, assim como qualquer um que amasse o rei e a rainha estaria, ele pensará que as lágrimas iriam rolar por sua face, da mesma forma que elas rolam pela face de Pietro, mas ele pensou que há de se manter forte neste momento para passar segurança à seu irmãozinho, logo Alec se pronuncia.

-Quem? – Tentou manter a calma na voz – Quem foi capaz disto? – Seu ódio estava estampado em sua face, de nada adiantou sua voz calma como o mar em um dia ensolarado.

Um dos guardas respondeu: -Foi seu irmão – Agora os dois loiros estavam surpresos com o que ouviram – foi Rodrik. – O guarda abaixou a cabeça.

Era Pietro que se pronunciava agora.

-QUE BABOSEIRA!! RODRIK NUNCA SERIA CAPAZ DISSO!! – o guarda levantou a cabeça e disse:

-Senhor, quando chegamos na sala com uma carta vimos Rodrik com o vinho na mão, o rei e a rainha estavam neste estado e ao olharmos as taças tivemos a prova de que fora Rodrik – Pietro o olhou com raiva, mas não a direcionando ao guarda, mas sim à Rodrik que não estava ali presente para o receber.

-Onde Rodrik esta? – Alec perguntou ao guarda

-No calabouço senhor – Alec apenas olhou para os olhos de Pietro, e eles conversaram entre olhares rapidamente, logo Alec disse: 

-Iremos ao calabouço, com sua licença – Os dois iam saindo quando outro guarda mostrou sua presença com a voz.

-Senhor Alec, seria melhor você ficar por aqui, por direito o trono agora é seu e a carta que chegou parece ser um assunto importante.

-Falar com Rodrik também é importante, e eu irei cuidar desses assuntos, até logo – Alec agora saiu da sala junto de Pietro e foram em direção do calabouço

Chegaram ao calabouço e foram até a cela que Rodrik estava, e pararam em frente à ela.

-Por que? – Pietro foi o primeiro à falar.

-Para conseguir o trono rapidamente, aqueles idosos não morriam nunca – Alec se mostrou raivoso com a resposta de Rodrik.

-Agora, o que você tem? Está em uma cela, apodrecerá ai e nunca mais terá o luxo que antes tinha, esta satisfeito? – Rodrik se levantou do chão e colocou as mãos nas grades da cela.

-O único luxo que eu obtive foi a morte daqueles desgraçados, e isto é o bastante.

Era mais que visível o ódio no olhar de Pietro e Alec, e logo Rodrik olhou para Pietro que estava a escrever no ar, em um verde claro estava escrito カイ星(Estrelas de Chi),era algo que Pietro havia aprendido com uns monges, e ao terminar a escrita, oito estrelas de tom verde foram em direção à Rodrik e o atingiu em cheio, o fazendo voar até a parede, e desmaiar.

-Vamos sair daqui – Alec concordou, podia sentir a voz de choro vindo de Pietro, logo eles saíram dali.

Alec foi para a sala do trono, tratar do assunto da carta e Pietro fora treinar.

Alec chegou a sala e viu que os corpos de seus pais estavam cobertos em mantos de seda na cor carmesim, os corpos estavam sob a mesa grande de reuniões que há naquela sala, a sujeira já fora limpa e não se via mais rastros de morte ali, além dos corpos.

Alec se sentou em uma cadeira em um canto, todos ali o seguiram com o olhar.

-Bem, que carta iria ser entregue aos meus pais? – Um guarda se aproximou, segurando a carta e logo a entregou à Alec.

-Não pode ser, isto é um absurdo, tem certeza disso?

-Sim! Foi uma pessoa importante de lá que a entregou.

-Sabem o nome dele? -O chamam de.............

~No calabouço~

Rodrik acordava de seu falso desmaio, limpou as partes sujas de sua roupa e olhou diretamente pela abertura com grades que mostrava o céu, claramente alguém que caísse dali morreria.

-Bem – Estralou o pescoço – Isto vai ser interessante, não posso esperar para colocar minhas mãos no meu querido irmãozinho Alec – Riu para si mesmo e chamou os guardas para pedir água. .............