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História Equalize (Romance Gay) - The Abandoned Kid


Escrita por: Arcms

Capítulo 1 - The Abandoned Kid


Fanfic / Fanfiction Equalize (Romance Gay) - The Abandoned Kid

22/03/17


Bom dia, meu nome é Leonardo Clinton, e quero compartilhar minha estória com vocês. Sou um rapaz alto, 22 anos, moreno dos olhos verdes, com 1,80 de altura. Estou fazendo meu primeiro ano como interno de um hospital em Vitória - ES. Recentemente casei, o meu marido se chama Oscar DeMayo, ele tem 27 anos, 1,82 de altura, ruivo e é empresário. Nós temos uma vida tranquila apesar da orientação. Vivemos em um prédio na zona nobre e nossa vida está bem. 

Hoje é o aniversário da nossa amiga, a Luana. Seria a noite, mas estávamos ansiosos e, desde cedo, escolhendo roupas. Eu estava ansioso pra falar de um assunto com o Oscar, mas estava com medo da reação dele. 

Deitei em nossa cama de casal que é bem grande, e pra falar o assunto, pensei em chamá-lo para assistir nossa série favorita, Grey's Anatomy:

- Ei, amor! Vem pra cá! Vamos assistir um pouco de Grey's! 

- Amor, agora que já escolhi a roupa para a festa da Luana, eu tenho que sair, tenho uma reunião com aquela administradora. - Ele respondeu-me.

- Ahh, poxa! Só um episódioo! Fica aqui comigo um pouquinho! - Falei fazendo uma voz fina.

- Léo, você sabe que eu passaria o dia todo com você se pudesse, mas eu tenho que conseguir dinheiro pra gente. - Ele respondeu-me, vindo até mim e me dando um selinho.

- Tá bom! Vai logo! - Falei sorrindo e dando um empurrãozinho leve nele. 

- Haha! E você não tem que ir pro SEU emprego? - Ele falou fechando a porta e sorrindo pra mim.

- Bobo, hoje não tem nada lá! Hoje é dia de assistir Netflix e sofrer ouvindo Lana Del Rey. - Falei para ele e ele fechou a porta sorrindo e saiu.

Eu acabei nem falando com ele sobre o que eu queria. Enquanto eu assistia Grey's Anatomy na Netflix, sozinho na nossa cama gigante, a minha amiga, Sabrina, me ligou. Atendi-a e ela logo falou:

- Alô? Ei Leão! - (Ela me apelidou de Leão) - Que horas a gente vai na loja comprar o presente pra Luana? - Ela falou.

- Sal? - (Eu a apelidei de Sal) - Você não ia com a Emília? Eu pensei que não ia mais, deixei o carro com o Oscar.

- Léo... tu é um lerdo mesmo. A Emília tá com a Luana organizando lá! E agora? Será que ela liga se eu comprar um sabonete pra ela? - Ela falou ironizando.

- Hahaha! Na ida eu compro dois presentes e dou um pra você dar pra ela. - Falei oferencendo uma idéia. 

- Então tá bom, te vejo lá. Beijos, catinho. - Ela falou, desligando o celular.

Episódio vai, episódio vem, e quando eu percebi já eram 17h30min. O Oscar iria chegar em meia hora e eu não fiz nada para comermos.

Corri para a cozinha e comecei a fritar um bacon e esquentar um arroz.

Ficou pronto, então eu peguei-os e coloquei uma quantidade num prato e coloquei na mesa. Decidi deixar um luz neon na sala e acender uma vela pra deixar o "jantar" mais "romântico". Eu queria um clima saudável para conversar com o Oscar.

Sentei-me próximo ao meu prato e fiquei esperando-o chegar.

Assim que ele foi chegando, ele bateu na porta e eu abri. 

- Oi amor. - Falei, dando-lhe um beijo.

- Oi, meu príncipe. - Ele falou após ser beijado.

- Fiz nosso "jantar". - Falei sorrindo.

- Hmm, que jantar bem bolado! Levou quanto tempo pra fazer? - Ele falou, rindo e ironizando.

- Palhaço! Hahaha! Cuida, come e vamos lá nos arrumar.

Sentamos e começamos a comer e conversar. Papo vai e vem, até que eu decidi falar o tal assunto:

- Então, amor... já pensou em como será nossa família?

- Nós não já somos uma, amor? - Ele falou desentendido.

- Não... claro! Quero dizer... e as crianças? Eu adoro crianças. - Falei, revelando o assunto.

- Claro que quero, Léozinho, mas ainda está muito cedo, não acha? Você só tem 22 anos, e começou a fazer seu curso de medicina ano passado! - Ele falou em um tom calmo.

- C-claro... é que eu sempre quis ter um filho. E você? - Falei, tentando influenciá-lo.

- Léozinho, é o que eu mais quero! Mas você sabe a dificuldade de gays adotarem, não é? Anos e anos de papelada, fora os gastos. E o preconceito? Tanto conosco quanto com a criança? Acho que temos que estar preparados. - Ele falou, desanimando-me.

- Ah, não... eu entendo. É que ver a Sal e a Emília esperando o Spencer me fez pensar. Mas tudo bem... É mais fácil quando se tem um útero. A Emília é bem corajosa de inserminar... - Falei, meio chateado.

Ele se levantou da cadeira e foi próximo a mim, sentou no cantinho da cadeira que eu estava e falou:

- Ainda não é a hora, amor. Mas nós vamos ser os melhores pais do mundo, eu prometo! Eu amo você! - Ele falou me abraçando e me enchendo de beijo, o que me deixou mais animado.

- Tá bom, tá bom! Agora vamos nos arrumar? - Falei.

- Vamos lá! - Oscar falou, me puxando.

Nós nos arrumamos e a Sal acabou ligando para mim e nos dizendo para ir a uma loja para comprarmos juntos o presente da Luana, onde ela estava  com a Emília.

Saímos de casa com o carro e o Oscar estava dirigindo. Ele estava passando da rua que estravamos para ir a loja quando eu o lembrei:

- Amor! A loja! Quer chegar na festa da Lu sem presente? - Falei, mas ele já tinha passado da rua.

- Ih, Léo, vou ter que dar a volta. - Ele respondeu-me, virando a avenida.

- Não, calma, não vira! Entra por esse atalho aqui, ele vai direto pra rua da loja. - Falei, lembrando-o.

- É mesmo! - Ele respondeu, virando no atalho.

Estávamos passando pelo atalho quando eu vi uma pessoa deitada no chão e eu gritei:

- CUIDADO OSCAR! Tem uma pessoa ali no chão! 

O Oscar parou o carro na mesma hora. Eu não estava enxergando por causa do horário, e porque a rua não tinha uma iluminação sequer. Falei para ele:

- Amor, aumenta a luz do faról? 

Ele aumentou e o que vimos nos deixou pasmos e pálidos.

Era uma menininha, não aparentava ter nem 3 anos de idade. Fraca, caída e machucada. Sozinha e, pelo que parecia, com fome.

Eu não sabia o que fazer, então avisei ao Oscar:

- Olha o estado dessa menina! Nós temos que levá-la ao hospital e denunciar! - Falei assustado. 

Saímos do carro e eu comecei a examiná-la com um estetoscopio que estava no banco de trás do carro. Falei:

- Oscar, os batimentos cardíacos estão normais e a respiração também. Ela está apagada de fome! Olha como ela tá suando frio! Vamos rápido.

- Vamos! Não podemos deixá-la aqui! Seria desumano. Vou avisar as meninas. - Ele falou indo ao carro.

Eu a peguei, a carreguei e a coloquei no banco de trás. Uma menininha muito linda, negra, de olhos verder que chamavam a atenção, bochechinhas gordinhas e rosadinhas. 

Entrei no carro e corremos até o hospital.






Notas Finais


O que será que acontecerá com a pequenina? Espero que tenham gostado do primeiro capítulo, assim que eu tiver tempo, continuo! :) Abs!


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