1. Spirit Fanfics >
  2. Equilíbrio. >
  3. O poder que os fortes sentem, os fracos sonham.

História Equilíbrio. - O poder que os fortes sentem, os fracos sonham.


Escrita por: MaurraseC

Notas do Autor


Sei que não deveria fazer isso, pois todos os personagens me são queridos (exceto Jonas), mas é com grande pesar que me despeço de Adam. Desde o dia que decidi criar ele, esse foi o final previsto. Algo que recomendo muito aos leitores, escutem a música, especialmente a tradução, Itteki no Eikyou, da banda japonesa Uverworld. É a opening 3 do anime Ao no Exorcist, e foi graças a essa música e anime que pude escrever sobre Adam, principalmente esse final.
Enfim, personagem morto... Uma nova vida! Alicia Parker adquiriu o poder de Realidade, tornando-se "a humana mais forte"! Isso não significa que é invencível, cuidado. Alicia sofrerá do mesmo mal que Adam, as questões de personalidade e força, agora não será uma batalha somente contra os seres alados, há um novo inimigo na espreita.


Renasça em Equilíbrio, torne-se uma nova pessoa.

Boa leitura.
------------------//------------------

Na imagem: Alicia Parker, a humana mais forte.
"Então esse é o poder que ansiei por todo este tempo?
Significa que posso proteger meus amigos.
Agora, não deixarei que mais ninguém se machuque por minha culpa... Eu irei proteger todos!".


Artista: T X
Link: Ash Without Fire by T X

(Obs: imagem meramente ilustrativa, sem vínculos com a história de Equilíbrio).

Capítulo 61 - O poder que os fortes sentem, os fracos sonham.


Fanfic / Fanfiction Equilíbrio. - O poder que os fortes sentem, os fracos sonham.

“Impossível, isso não pode estar acontecendo”, pensou Gregório, enquanto defendia os ataques da garota. Ele estava sendo pressionado pelas lâminas gêmeas que não permitiam um contra golpe. A cada balanço das espadas, o som do ar sendo cortado, era um sinal de perigo ao ser alado, que percebendo que iria ficar encurralado, pela parede nas costas, decidiu se afastar e analisar os próximos movimentos. Gregório disparou uma rajada negra e em seguida rolou para a esquerda, onde teria um espaço maior de visão. Contudo, Alicia surgiu do seu lado, num olhar ameaçador.

A garota se movia numa velocidade anormal, junto de uma força sobre-humana. O ser alado, que era considerado um prodígio na arte da aura negra, não conseguia sequer incomodá-la com suas rajadas escuras, nem mesmo com o Gran Caos do qual ela conseguia cortar num único golpe. Gregório estava surpreso pela posição passiva em que se encontrava, mas o que mais lhe assombrava era na seriedade no rosto da garota: um olhar frio e concentrado, tão ameaçador que obrigou o ser alado a se envolver de aura para se proteger novamente.

— Como uma simples humana pode estar me pressionando desse jeito? É impossível isso está...

— Calado — ela interrompeu de forma ríspida. Sua voz era mais grave e intensa, diferente da sentimental alguns minutos atrás. Seu porte também era rijo, estando com o corpo totalmente ereto e forte. Em alguns momentos, ela movia a cabeça como se estivesse estralando o pescoço. Gregório já tinha visto aquilo antes, o mesmo quando estava lutando contra seu oponente anterior. Aquele olhar assombroso novamente, Alicia encarava-o. E sem dizer nada, avançou com suas espadas para frente.

— Entendi — Gregório mostrou um sorriso, e aumentando a intensidade de sua aura, fez as lâminas se chocarem, defendendo-se. — Você está tentando não ser consumida por Deus! Está lutando contra ele, não é? Hum! Você não está me vencendo por ser mais forte, e sim, por estar descontrolada.

— Calado! — ela gritou, movendo seus braços e arremessando o alado para longe, porém Gregório planou com as asas, não se afastando muito. — Eu não vou aceitar ele.

— No fim, você é só mais uma vítima de Realidade, uma pobre coitada — a aura que ele tinha em seu braço formou-se numa seta negra, mais mortal que qualquer outra já vista. — Flecha oscura!

Alicia posicionou suas espadas em “x”, defendendo-se. No momento que ela baixou as armas, uma nova flecha oscura surgiu, repentinamente, mas ela conseguiu reagir a tempo. Porém, sua atenção foi desviada, assim permitindo que Gregório avançasse discretamente. O ser alado pegou a garota pelo pescoço e ergueu voo, saindo da basílica, pelo buraco que havia no teto, até o céu. Eles subiram a grandes alturas, até que Gregório lhe soltou, fazendo-a ter uma queda livre. Antigamente, ela morreria, mas agora, com a proteção de Realidade, não havia motivos para se preocupar. Alicia aterrissou no chão, e levantou seu olhar, com as espadas ainda empunhadas. Gregório mergulhava numa queda livre, usando da gravidade para potencializar sua investida.

Quando suas lâminas se chocaram novamente, os joelhos da garota dobraram com o impacto. Ela não conseguiu disfarçar o dano sofrido. Gregório sorriu, revelando sua outra mão, com a aura concentrada.

— Caos — ele disparou a queima-roupa.

Surpresa, Alicia tentou se esquivar, em vão. Toda a aura lhe atingiu, empurrando-a ao chão. Porém, graças a proteção concedida por Realidade, seu corpo não sofreu danos mais graves; o que não significava que não havia sentido os efeitos. Ela não conseguia se mover, por causa do choque do dano. Podendo, somente, visualizar a silhueta do alado lhe cobrindo.

— Finalmente você ficará quieta...

— Salvação! — vários feixes de luz surgiram, iluminando e atingindo o alado, de várias direções. Alicia teve a visão ofuscada por alguns segundos, até poder ver uma nova silhueta em sua frente, de costas. Era não se lembrava de muito de suas feições, mas sabia quem era.

— Você... está bem? — perguntou Lucca, que havia acordado do seu estado temporário de coma. Após Natasha pôr em ação seus planos, o garoto havia desmaiado, numa exaustão anormal. Seu poder de Luz havia sido abusado, e somente agora ele conseguiu despertar e retornar às atividades. Seu corpo era raquítico, em consequência aos mal cuidados sofridos pelo sequestro de Natasha. Mas ainda sim, ele tinha forças para lutar. — Não se preocupe, eu irei...

— Está atrapalhando — Gregório perfurou o garoto com a lâmina negra, de forma bruta. Tal poder de luz era fraco demais contra ele, e ele não iria deixar mais nenhum humano ficar em seu caminho. O corpo de Lucca pendia, ainda no braço do alado. O garoto mostrava uma expressão de surpresa, e assombro.

— Não... Não faça isso...

— Caos — o alado disparou a rajada na face de Lucca, destruindo parte do corpo dele; o que sobrou, caiu no chão. — Perdoe-me por isso, não queria que nos atrapalhassem.

— Seu monstro! — Alicia se levantou, de forma repentina. Suas espadas haviam sido desfeitas por causa do dano sofrido, e não daria tempo de criar novas; assim, ela decidiu soca-lo no rosto, porém teve o golpe amparado e rapidamente contra-atacado, com um chute no abdômen; fazendo-a perder o fôlego.

— Monstro? Patético ouvir isso de um humano — Gregório se mostrou imponente, abrindo suas asas de forma majestosa. — O pior tipo de criatura que existe.

— O que... disse? — ela tentou se levantar, mas o alado a chutou novamente, derrubando. Realidade não estava protegendo-a, deixando-a receber os golpes de propósito.

— Talvez você não saiba, mas em Alcândor, minhas irmãs e eu somos os únicos que possuem nomes diferentes. Sabe por quê? Porque nosso “pai”, Deus, queria que fôssemos semelhantes a vocês, humanos. Fiquei tão irritado ao saber disso. Eu? Semelhantes a seres como vocês? Uma piada sem graça — dito isso, ele pisou nela em sinal de repúdio. O olhar de fúria dela, querendo ataca-lo, lhe trouxe um sentimento de raiva. Gregório a ergueu pelo cabelo e desferiu uma joelhada em sua face, quebrando seu nariz. O sangue escorreu pelo seu rosto, mas o olhar feroz ainda persistia. Tentando intimidá-la; ele forçou seus olhares a se encontrarem, e erguendo sua mão concentrada em aura, ameaçou desferir. Contudo, ela cuspiu em seu rosto, fazendo seu sangue escorrer pelas bochechas dele.

— Acha que tenho medo? — ela sorriu, e tocando em seu cristal, do braço direito, a luz roxa brilhou, surgindo uma espada prateada, da qual ela usou para atacar; e temendo ser ferido, ele a libertou, afastando-se.

— Sinceramente, não tem como eu gostar de vocês — ele limpou sua face, mostrando uma expressão irada.

— Como se eu me importasse — ela ajeitou seu corpo, o estralando e suportando a dor. O sangramento do nariz havia cessado por causa dos poderes de Realidade, que havia sido reativado pela vontade da própria existência. Evocando sua segunda espada, ela se preparou para avançar. Mas no mesmo instante que Gregório criou sua lâmina negra, uma bola de fogo voou contra ele, forçando-o a virar sua atenção.

— Uma festa particular? Qual é, tem que chamar as amigas — disse Anastácia, surgindo junto de Nina, que tinha suas mãos em chamas, e Esther, mais atrás. A garota mostrou um sorriso de satisfação, por ter chegado a tempo, antes de um desastre. O trio moveu-se para se juntar a Alicia, quando foram interrompidas pela mesma, que acenou com a mão, chamando suas atenções.

— Eu não preciso da ajuda de... fracos.

 


Notas Finais


Eu disse, não foi?
O poder corrompe os fracos, por isso que você não estava apta para obtê-lo.
Agora, lembre-se: aqueles que possuem o poder do rei, tornam-se solitários.
Isso é absoluto.

No próximo capítulo: Sexagésimo segundo ato - A luta final traz sentimentos dolorosos.

Não há tempo para ficar de luto pelos mortos, segurem as lágrimas...
Soldados não sabem o que é paz.


Não perca o Equilíbrio do próximo capítulo.

-------//-------

Extra!
Jornal sobre a criação de Equilíbrio, algumas das idéias que me trouxe inspiração para escrever essa história.
Espero que gostem!

Link: https://spiritfanfics.com/jornais/equilibrio-em-foco-5-9902096


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...