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História Era uma vez, o sapo e a garota que não era princesa - 4


Escrita por: JaneDi

Capítulo 4 - 4


  

No dia seguinte a primeira pessoa a encontrar pela manhã foi o motorista, que já aguardava ambos os adolescentes para levar para a escola.

_Bom dia Francisco_ disse para ele ao mesmo tempo que espreitava ao redor, buscando sinais de Oliver.

_bom dia Lili, como foi com seus avós? _perguntou docemente. Claro que todos na casa sabiam para onde ela teria ido. Um dos malefícios em morar em conjunto com outras pessoas.

Respondeu educadamente e foi quando ele chegou.

_Bom dia Francisco, vamos embora_ Foi a única coisa que disse e então entrou no carro sem ao menos lançar um olhar na direção da garota.

Lili sabia que tinha que pedir desculpas, mas não queria fazer ali, na frente de Francisco, era pessoal demais e então a viajem toda foi feita em silencio e quando chegaram na escola ele mal esperou o carro parar para sair sem nem ao menos olhar para traz.

No intervalo ele não apareceu, Luigi dissera que ele ficou lendo na sala. Os amigos, claro, perguntaram pela ausência dela e o que tinha acontecido na última sexta. A vergonha subia forte pelo rosto corado de Lili, ela deu uma desculpa boba, eles não acreditaram, mas pelo menos não insistiram no assunto.

Quando voltou para casa estava com a mochila cheia, carregada de livros e cadernos das anotações do que perdera, mas isso não era o que a incomodava, mas sim o tratamento frio de Oliver que continuava em silencio profundo e mal humor. O motorista com certeza havia percebido o clima tenso no ar e também não falava nada. Com o semblante fechado e sério, Oliver apenas olhava para além da janela do seu lado do carro.

Ao chegarem em casa foi Oliver o primeiro a sair. Lili por sua vez sentiu dificuldade, pois a mochila realmente estava pesada e foi inevitável ela derrubar-la no chão já no meio do caminho.

Com um pesado suspiro, ela se abaixou para pegar a mochila, mas Oliver foi mais rápido.

_me dá isso aqui_ ele disse puxando a bolsa para cima, sua voz era de raiva.

_eu posso levar_ e Lili puxou de volta.

_não, eu levo_ ele disse secamente.

_o que há com você?_ perguntou chateada.

Oliver não tinha andado dois metros quando parou e virou na direção dela, a fitando seriamente com seus olhos verdes.

_ o que há comigo? Comigo Lili?_ ele perguntou com raiva_ você sai do nada e pergunta o que eu tenho? O que é que você tem, eu é que devia perguntar_ terminou e esperou pela reação dela.

Lili ficou em silêncio. O que ela podia responder? Dizer que teve uma crise por descobrir que estava apaixonada por ele? Claro que não!

Diante da minha falta de reposta ele se virou e continuou a caminha. Oliver era tão irredutível, pensou Lili.

_sinto muito.... _ falou por fim, mas não alto para ele ouvir_ sinto muito Oliver_ repetiu_ eu só ....eu só queria ficar sozinha..._confessou.

Ele se virou novamente, a testa franzida em confusão.

_ficar sozinha... eu notei essa parte_ ele disse, claramente lembrando das ligações não atendidas_ fiquei preocupado com você_ continuou_ mas você precisava fazer toda aquela cena no refeitório? _ terminou amargamente.

Oliver podia ser tão infantil, tão pirralho. Custava pensar nela? Que estava com vergonha daquilo? Ele tinha que jogar na sua cara, claro.

_desculpa se fiz VOCÊ passar vergonha_ disse Lili com raiva que tentou resgatar a mochila das suas mãos , mas ele se esquivou.

_eu quero a minha bolsa! _ disse com raiva tentando pega-la.

_eu não dou! _ disse como uma criança birrenta.

Ele a puxara com tal força que ela se desiquilibrou e caiu no chão o puxando junto.

Doeu.

E doía mais por ele ter caído bem em cima dela, com bolsa e tudo.

Mas ao invés de se levantarem, aquele par de olhos estavam bem em cima dos seus. O rosto dele estava tão próximo que bastava se aproximar mais alguns centímetros que iam ficar completamente em cima dela. Seu coração bateu acelerado, como se uma corrente elétrica passasse por todo ele. Apesar dele está a encarando, não conseguiu fazer o mesmo, não com tudo que estava sentido.

Com um empurrão saiu de baixo dele.

_Se machucou? _ ele perguntou ao se pôr de pé e a pegando pelo braço para ergue-la.

_não, estou bem_ disse para ele. Estava com medo de olhar em seus olhos, medo que ele pudesse ver algo que não queria.

Ele então suspirou fundo pegando ela e a mochila da mão.

_Não vamos mas falar nisso ok?_ Lili disse com pesar.

Ele pensou por alguns instantes, a olhando com aquele seu ar avaliador.

_por mim tudo bem_ disse por fim.

E terminou assim.

Lili pensou que fez uma boa coisa em esconder tudo isso. Oliver também não se mostrou mais inquieto com o assunto e depois de alguns dias, ambos voltaram a velha rotina, brincando, discutindo, ele a fazendo rir, ela o desafiando. Escola e estudos a tarde para si e escola e estágio com o pai a noite para ele. Infelizmente essa pequena paz durou pouco.

Duas semanas depois, algo incomum aconteceu. Era um evento esportivo na quadra da escola. Nada demais, mas que reunia todas as classes do último ano para competirem em vários esportes. Só os atletas participavam e fato, a grande maioria permanecia sentada na arquibancada, era o seu caso.

_Luigi, é verdade que vai haver uma festa na casa da Jéssica na próxima sexta-feira?_ Oliver de repente perguntara. Estavam todos juntos sentados num ponto mais alto no ginásio.

Ela, angélica e Luigi olharam surpresos para ele. Oliver NUNCA havia perguntado por uma festa do pessoal da escola.

_sim...por quer? _ Luigi perguntou cautelosamente.

Oliver ergueu uma sobrancelha presunçosamente_ nada demais.... é que talvez eu esteja me interessando para o objetivo dessas festas afinal_ disse e os três seguiram o seu olhar.

Lili sentiu seu coração subir para a boca. Ele estava fitando Clara! Ela estava no meio da quadra, ia entrar no próximo jogo de vôlei. Seus shorts e blusas eram minúsculos, mas ela não estava concentrada no próprio time, mas sim devolvia sorridente o olhar de Oliver.

_Uau, eu não posso acreditar…_ Luigi foi o primeiro a esboçar uma reação_ a Clara? Ela é bem gostosa_ concluiu como se aquilo explicasse tudo.

O pior foi o que Oliver fez a seguir. Deu um sorriso cínico e piscou na direção da garota da quadra_ bem, é isso _ ele disse.

_a Clara? _ angélica disse com todo o repúdio que conseguiu reunir na voz_ ela faz seu tipo? Qual é? Ela é a pior garota da escola... não é Lili? _ se virou para ela.

_ela pode ser uma imbecil, mas não tem problema se ela for “gostosa” Angélica_ Lili respondeu indignada. Estava com tanta raiva de Oliver que não conseguia mais pensar em nada.

_então não tem problema eu gostar dela não é?!_ Oliver perguntou focando sua atenção nela agora.

Ela sentiu o rosto arder de raiva.

_claro que não! Se você for um imbecil como todos os garotos são, então não, pode gostar dela a vontade! _ disse o desafiando

A única reação foi aquele sorriso característico, mordendo o lábio inferior. E ela saiu dali. Estava com ciúmes. Se sentia não apenas idiota por estar apaixonada por ele, mas também totalmente louca. Aliás já não estava mais apaixonada por ele, nem nunca estivera! A única coisa que conseguia pensar foi que apenas confundiu as coisas, essa era a verdade. Não tinha como ELA gostar de um garoto tão imbecil, irritante, criança, arrogante e egoísta como era Oliver Hilme!

A tarde chegara e ela estava na sua área favorita do jardim, mas era uma vã a tentativa de estudar. Queria chorar, queria gritar, queria bater. Tudo ao mesmo tempo, pois todo o esforço de tirar seu amor secreto por Oliver fora em vão.

_fazendo seus deveres? _ a voz tão próxima a pegou de surpresa. Oliver estava bem ao seu lado.

_ o que você estar fazendo aqui? _ perguntou de forma brusca enquanto se recuperava do susto_ não ia para a empresa direto da escola?

Tentou ao máximo disfarçar o quanto estava abalada com a presença repentina dele.

_eu resolvi faltar hoje_ disse simplesmente_ e também a gente precisa conversar.

_sobre o que exatamente? _ ela recuou desconfiada.

_que tal falarmos sobre sua atitude na escola?_ ele disse bloqueando a passagem dela com o corpo.

_ah, aquilo? Não se preocupe, só fiquei surpresa com o repentino interesse naquela garota... digo na Clara_ tentou soar como se não desse a mínima para o assunto.

_então não era ciúmes? De mim? _ ele perguntou e ela se voltou para encará-lo.

_por que eu teria ciúmes de você? _ disse quase gritando

_talvez por quer você gosta de mim_ ele disse claramente

Lili ficou apenas em choque, piscando diante daquilo.

_gostar de você? Eu? _  ela gargalhou de forma nervosa, aquilo não podia está acontecendo.

_ então você não gosta de mim e não estava com ciúmes mais cedo?_ ele perguntou se aproximando cada vez mais na sua direção com um brilho estranho no olhar....

Então as peças clicaram na sua mente e foi com horror que percebeu o que ele havia feito.

_você...você armou tudo não foi? Aquela cena toda, piscando o olho! _  ela mal podia acreditar no que ele fez.

_bom... eu tinha que tirar a prova de algum jeito_ disse sorrindo.

Ela não se conteve e ergueu o punho o mais alto que pode, batendo no seu peito_ seu... seu idiota... cretino!

_ei... você estava agindo tão estranha que não me contive_ disse meio se defendendo dos golpes, mas o que mais a irritava era seu sorriso insolente, contente pela brincadeira.

_você é tão infantil Oliver! Não pensou em nenhum momento em mim? Do que eu sentiria sobre isso_ disse sentindo a raiva aflorar pelos seus olhos. _ já não basta o que as pessoas dizem sobre mim? Do que acham que somos um casal?

_eu pensava que você não se importava tanto com que as pessoas pensam de você....

_bem, mas eu me importo_ disse com raiva_ você ao contrário não liga a mínima, por que não é a você que a atingem com essa história de sermos namorados e...

_eu não me importo porque foi eu que comecei esses boatos!

Ela teve que parar para processar a informação... O QUE?

_VOCÊ COMEÇOU COM ISSO? _ e ela o bateu mais forte nos braços_ VOCÊ COMEÇOU COM ISSO? Não sabe como eu fui perseguida com isso no último ano?

Todas as fofocas, as insinuações, a forma com que todos a tratavam e isso não passou de uma maldita brincadeira dele?!

_ai, você está me machucando! _ disse tentando se esquivar dos vários tapas que ela estava lhe dando.

_ISSO É PARAR MACHUCAR! _ E bateu com mais força ainda_ Por que fez isso?

_foi algo inocente eu juro_ ele desviou de mais um tapa_ havia alguns garotos que mostraram interesse em você e então deixei soltar que erámos namorado_ disse inocentemente.

Lili levou as mãos à cabeça para tentar entender a situação_ você é mais louco que eu pensava_ disse_ quer dizer que toda a dor de cabeça de cabeça foi por que eu tinha fãs? _ perguntou incrédula.

_Bom você sabe, eu tinha que agir de alguma forma... até o momento de ficarmos juntos de fato...

Ela sentiu o coração bater em um compasso mais lento, “ficarmos juntos”? pensou, processando isso.

_ como você pode... no colégio elas dizem coisas maldosas de mim... e “ficarmos juntos”? _ ela mal sabia o que dizer diante da loucura da situação_ já dizem que eu o seduzi e....

Mas seus devaneios foram interrompidos por uma crise de riso de Oliver, era tão forte que ele se curvava sobre o próprio estômago. A raiva que estava sentido voltou com força total.

_CRETINO! _ E deu um murro tão grande no ombro dele que o desequilibrou e caiu, mas ele ainda estava rindo.

Estava saindo mas ele a puxou de volta com o braço, lágrimas nos olhos de rir

_para de rir_ ameaçou Lili com o punho no ar_ porque está rindo?

Oliver fez um sinal para que eu esperasse enquanto recuperava o folego_ é a ideia sabe... de você me “seduzir”_ e começou a rir de novo.

Sentiu como um grito mudo saísse de sua garganta, não iria aguentar mais essa humilhação. Mas ele continuava a segurando pelo braço.

_me deixa sair _ gritou para ele

_não... olha desculpa, você é tão engraçada Lili_ disse olhando nos seus olhos, mas com o sorriso nos lábios_ por quer afinal.... foi eu quem te seduziu.

E ela não teve reação ao ver que ele se aproximava com um brilho vivo no olhar. E então sua boca na dela. Tão suave e macia, porém exigente forçando a devida correspondência. E seu corpo parecia tão leve, ao mesmo tempo que ela podia sentir cada terminação nervosa fluindo do seu corpo, como se um choque elétrico a percorresse. Era muito bom.

E mesmo sem perceber, ela abriu os lábios para os dele, enquanto Oliver deslizava as mãos de meus ombros até os seus braços, que até então jaziam inertes ao seu lado, os pondo ao redor do seu pescoço, obrigando que ela se aproximasse mais dele.

Então lentamente se afastaram. Oliver tinha um sorriso tão grande e lindo que Lili ficou zonza só de vê-lo.

_então você gosta de mim_ não era uma pergunta, disse como um garoto que acaba de descobrir um presente para si.

Ela então tirou os braços envolta dele e se afastou.

_o que foi?_ ele perguntou diante daquela reação.

_eu não te perdoei sobre hoje mais cedo_ disse resmungando.

_Ok, desculpa...talvez tenha sido um pouco exagerado_ disse ele se abaixando para ficar a altura dos olhos dela_ mas o que importa agora? Você gosta de mim e eu de você _disse feliz.

Lili odiava clichês. Mas não tinha como evitar, sentiu como se uma revoada de borboletas fizesse uma festa em meu estômago.

_não é simplesmente isso...é que somos amigos Oliver _disse desviando o olhar dos deles sentindo o rosto corar.

_isso não é problema algum Lili_ e se aproximou ainda mais_ é até melhor_ concluiu retornando os lábios nos dela.

Era tão bom que quase a fez esquecer qual era o problema de tudo isso.

_mas as pessoas..._ continuou a argumentar assim que interrompeu beijo, ele tinha que entender o seu lado.

_o que importa o que elas pensam ou não? _ ele disse como se tivesse toda a razão do mundo_ agora, vamos deixar de falar e nos beijar mais…_ e se curvou novamente com um claro objetivo, mas dessa vez ela conseguiu se desviar.

Claro que não importava para ele, qual a diferença, já que não era ele a filha da empregada? Lili sentiu uma pontada de decepção. Sempre soube...Oliver realmente não se importava seus sentimentos.

_onde você vai? _ perguntou assustado a pegando pela mão ao vê-la saindo.

Agora ela já não estava com raiva, apenas uma melancolia invadia seu coração.

_eu tenho que ficar sozinha.... e pensar um pouco_ ela tirou a mão da dele e saiu.

Foi direto para casa. Sua mãe estava lá e imediatamente perguntou o que tinha ao ver sua expressão. Lili apenas disse que era o sol que estava muito quente e foi para o quarto se trancar.

Ela estava feliz? Deveria estar... afinal Oliver também gostava de dela. Tinha mostrado isso muito bem com todos aqueles beijos.

Ela colocou a ponta dos dedos sobre os lábios, sentindo a sensação enervante do que tinha acontecido.

Ela sentou-se na cama e abraçou os joelhos, enterrando a cabeça entre eles. Se sentia feliz, confusa, chateada, com raiva, nervosa, tudo ao mesmo tempo. Não sabia o que pensar do que tinha acabado de acontecer, mas não podia permitir que voltasse a se repetir. Não era certo... gostava muito dele, ela podia ver isso, mas ele via tudo como um passatempo, uma brincadeira em que podia beijar a vontade a partir de agora. Eram o que então? Amigos com ampla abertura para beijos e abraços?

Ela queria chorar.

Já era noite quando ouvi as batidas na porta. Seu coração deu um salto.

_Lucia, posso falar com a Lili? _ antes de ouvir a voz de Oliver já sabia que era ele que havia chegado.

_hum...claro... ela está no quarto_ sua mãe respondeu para seu desespero. E então ouviu os passos de ambos se aproximando_ eu vou para sua casa agora terminar de preparar o jantar.

E então as batidinhas e sua mãe logo apareceu pela porta_ Lili, Oliver quer falar com você.

Ele foi logo entrando. Quando sua mãe a viu, fez uma careta de confusão e saiu os deixando a sós. Como viviam desde crianças um na casa do outro, Oliver ali realmente não era algo inédito, mas ela sabia que sua mãe estava ficando desconfiada de algo. Ah se ela soubesse...

Enquanto ela se colocou de pé, ele se sentou na cama e pegou um dos seus ursos de pelúcia já velho e os colocou nos próprios braços. E então olhou para ela quando ouviu a porta da entrada se fechando indicando que a sua mãe já havia ido;

_então qual é o problema? _ ele perguntou, a encarando com um leve vinco entre as sobrancelhas.

_O que é que você está fazendo aqui? _ perguntou de volta, não realmente disposta a ter aquela conversa no momento.

_eu vim saber o porquê de você não está me beijando agora_ disse se levantando em sua direção. Tinha um olhar e um sorriso malicioso no rosto.

Ela tinha que se afastar, se ele a beijasse, tudo o que estivera lamentando a tarde toda iria evaporar.

_não Oliver... nada de beijo...e não ande na minha direção!_ disse com toda a firmeza que conseguiu reunir.

Ele estacou onde estava_ nada... de beijos? _ perguntou surpreso _ mas Lili... eu não entendo, nós nos gostamos....

_mas isso não é o suficiente...você não ver? _ Ela disse sentindo as lagrimas fluindo dos seus olhos_ não é só gostar, eu não quero apenas dá beijos... por que não quero apenas ficar com você e...

_Lili, quem disse que vamos apenas “ficar”? _ Oliver perguntou, estava agora preocupado também_ Você é minha namorada a partir de agora_ e ele então a puxou para um abraço apertado.

E então as borboletas que fizeram uma festa mais cedo, voltaram ao seu estomago.

__é claro que agora você é minha namorada_ continuou colando sua cabeça no topo da dela_ no que estava pensando?

_mas não é simplesmente assim Oliver..._tentou argumentar_ há seus pais, minha mãe.

Ele deu um suspiro pesado.

_Lili, meus pais te adoram, você sabe disso_ ele respondeu simplesmente_ e sua mãe também me ama, toda essa história dela trabalhar aqui em casa não fez nenhuma diferença pra gente até agora_ continuou ao se afastar para fitá-la_ e nem vai fazer.

Ele tinha razão? Mas ainda assim, seu bom senso não indicava isso.

_Oliver, eu acho...._voltou a falar, mas ele não deixou.

_você quer oficializar não é isso? _ Ele perguntou seriamente. Mas não esperou resposta. Ele saiu a puxando pelo braço. E mesmo pega de surpresa com aquilo, tentou se libertar, mas ele era mais forte e, com grande horror, viu que ele a levava na direção da mansão.

_Pai, mãe!_ Oliver gritou assim que entrou na sala de jantar

_Oliver! O que você está fazendo_ sibilou nervosa para ele, não podia acreditar que ia fazer o que estava imaginando.

Mas era tarde demais. Os pais dele acabavam de entrar.

_o que está havendo aqui?_ a senhora Hilme perguntou ao ver-los. O senhor Hilme logo a seguiu, também confuso.

_Lucia, também preciso falar com você! _ Oliver continuou sem dá atenção aos pais ao ver a mãe de Lili entrando assim como os demais empregados.

Ela queria que o chão se abrisse e a engolisse.

_o que há aqui?_ O senhor Hilme perguntou seriamente.

_Lili?_ sua mãe também pediu explicações, ela não teve oportunidade de falar, já que Oliver se adiantou.

_eu os chamei por quer quero pedir a permissão de vocês_ disse ele olhando para todos_ para eu e a Lili começarmos a namorar!

Ela não acreditava!

As reações foram variadas. O senhor Hilme ergueu as sobrancelhas levemente surpreso. A senhora Hilme levou as mãos a boca como se em choque e a mãe de Lili piscou atônita na direção da garota. Ainda haviam mais seis empregados na ali e que começaram a fofoca imediatamente.

_meu deus! _ a mãe de Oliver foi a primeira a exclamar_ estou tão feliz_ disse sorrindo e com um leve brilho no olhar_ vocês dois juntos_ disse emocionada e indo na direção de Lili para abraçar a garota.

_eu falei que eles não eram ainda namorados Jasmim_ o senhor Hilme disse para a esposa_ ela pensava que vocês já namoravam ou coisa parecida_ explicou para ambos._ você tem uma imaginação fértil_ ele disse para a mulher.

_não, ainda não, o nosso primeiro beijo foi hoje à tarde_ Oliver falou sem nenhum constrangimento. Dessa vez Lili sabia que, se de fato fosse possível morrer de vergonha, ela já estaria enterrada.

_Lili, você é tão adorável, estou tão feliz! Claro que vocês podem namorar_ a sra. Hilme continuou a apertando forte num abraço caloroso.

_Lucia? _ Oliver perguntou para a mulher mais velha que ainda estava ali, parada com um olhar perdido no rosto.

Lili sentiu o coração palpitar em expectativa.

_hum... é claro..._ disse simplesmente.

Alguns empregados baterem palmas como se em festa!

_ótimo! Vocês ficam tão bem juntos! _ a sra. Hilme disse_ mas temos que comemorar_ exclamou_ o jantar já está a posto, não podemos sair, mas vamos pegar o melhor vinho, não, champanhe, vamos fazer um brinde em comemoração_ ela estava realmente empolgada com tudo aquilo.

Arrumando a confusão, os pratos sendo servido, Oliver uniu sua mão na dele. Ele tinha um brilho extremamente feliz no olhar, o que era seguido por enorme sorriso nos lábios. Lili descobriu que também estava feliz. Parecia que estava em um sonho.

Ela achou que realmente era um.



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