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História Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo I


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Olá leitores :)
Bem, vou dar inicio aqui a um novo projecto. Faz tempo que ando para escrever uma fic deste anime, mas faltava o personagem ideal :P
Depois de ver a segunda temporada em duas horas, finalmente achei e tive essa ideia. É minha primeira fic fora da minha zona de conforto. Por isso se tiver mau, desculpem lá :v
Não vós prendo mais, boa leitura :)

Capítulo 1 - Capitulo I


Fanfic / Fanfiction Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo I

                Sonhos, o que são eles? A reflexão da alma enquanto dormimos? Ou simplesmente aquilo que desejamos e nunca alcançamos? Sinceramente, eu não sei! Sinto em meu peito aquela estranha sensação de vazio. Aquela falta por alguma coisa. Estarei eu a ficar louco?

                Olho para o céu da noite, completamente encoberto. Gota a gota, ele vai largando sua chuva sobre o meu rosto pálido e frio, aquele ao qual a morte se nega a pegar. Respiro fundo e sigo o meu caminho, com as mãos dentro dos bolsos, pelas ruas escuras. Qual o meu propósito aqui?

- Yuma, Yuma! – Sou arrancado dos meus pensamentos a força, olhando para trás assim que ouvi meu nome.

- Kou?! – Meu “irmão” corria até mim, com o seu costumeiro sorriso. Estranhei. – Como me encontras-te?

- Ah Yuma… Estava aqui perto e senti o teu cheiro! – Vejo ele agarrar-me o braço e puxar-me com ele, para algum lugar. – Anda comigo, vou dar um espetáculo agora.

- Eu realmente não estou com vontade. – Retiro o meu braço da sua mão e dou costas.

                Realmente não estava com paciência para ouvir um monte de meninas gritar e puxar cabelos, enquanto ele cantava e fazia o seu circo. Minha mente viajava para outro lugar. Paro de repente, vendo Kou atravessar o meu caminho. Por alguma razão, que eu desconhecia, ele coçava o queixo.

- Estás estranho hoje. – Ele ergue uma sobrancelha. Parecia que me analisava. – Não costumas ser tão quieto.

- Apenas não me apetece entrar nesse circo, que te diverte e o qual tu chamas vida. – Coloco a mão no seu ombro e o empurro, passando novamente por ele.

- Vai ser tranquilo Yuma. O espetáculo será no casino ao fundo da rua. – Ele garra-me outra vez, fazendo-me perceber que não me livraria dele, enquanto não aceitasse aquele convite que ele insistia em impor. – Vai ser bem caseirinho, mesmo a música vai ser tocada por uma pianista.

                Olhei-o naquele instante, vendo a sinceridade das suas palavras no seu sorriso. Resignei-me a acompanhá-lo, fugindo assim da chuva que já se começava a sentir no corpo, devido a humidade na roupa. Entrei com ele no casino, olhando as cores, os homens e as mulheres que riam, enquanto esbanjavam o seu dinheiro a toa. Tentei não me recordar do passado, mas… Era quase impossível. Sem grandes demoras, Kou instalou-me em uma mesa, mesmo em frente ao palco, onde jazia um belo piano de cauda. Um whisky foi-me servido por uma jovem, que sorriu maliciosamente para mim, quando pousou o copo. Nem lhe dei importância.

                Deixei que aquele líquido queimasse a minha garganta, enquanto olhava o piano abandonado. Novamente, minha mente fugia para longe. As luzes do local começaram a baixar a sua intensidade, até que apenas o piano e o micro ficaram iluminados. Vejo Kou a entrar no palco e sorrir-me, enquanto piscava o olho. Contudo, minha atenção ficou voltada para outra coisa, para a moça que entrara no palco depois de Kou. Um longo vestido preto delineava as suas curvas sinuosas e destacava a sua pele de tez branca-rosada. O cabelo cacheado caia-lhe sobre os ombros e costas, envergando uma cor castanha-avermelhada. E os olhos, simplesmente lindíssimos, de um azul profundo e cativante.

                Engoli em seco e a desejei. Não aquele desejo carnal mas sim aquele desejo de sangue, de querer provar o que aquela pele branca escondia da minha boca. Graciosamente, sentou-se no piano, abrindo a tampa do mesmo. Seu semblante era sério e requintado, calmo e sereno, tal como o mar antes da tempestade. Mordi o meu lábio de forma inconsciente. Como um felino, analisei minha presa, que pousava levemente seus finos e belos dedos nas teclas. Um som aprazível encheu a sala, prendendo não só a minha atenção, como também daqueles que estavam a minha volta.

                Tudo o resto sumiu e meu foco foi apenas direcionado para aquela jovem, que mais parecia um íman sobre o meu olhar. Nem mesmo fui capaz de ouvir Kou cantar, que certamente me perguntaria como tinha sido sua atuação. O tempo parou.

- Yuma! – Aquele feitiço é quebrado por Kou, que saltou do palco, diretamente para a minha mesa. – Gostaste?

                Desviei meu olhar para ele por momentos, mas o ignorei. Contudo, o piano ficara vazio assim que voltei minha atenção para ele novamente. Fiquei um pouco confuso e desnorteado, vendo apenas a silhueta da jovem a desaparecer, por trás das cortinas.

- Yuma?! – Estreitei o meu olhar, assim que ele me chamou, de novo.

- Sim, foi um belo espetáculo. – Forcei um sorriso, tentando disfarçar o meu descontentamento, depois de a ter perdido da minha visão.  

- Então, esta noite será boa para matar a sede. – Recebo uma palmada nas minhas costas, assim que ouço o seu sorriso estridente. Precisa encontrar aquela moça.

- Que bom Kou. Diverte-te! – Levantei as pressas da cadeira, tendo o meu braço agarrado por ele.

- Não vais ficar comigo? – Fiquei quieto por um tempo, apenas analisando a sua expressão pedinte.

- Não, tenho uma coisa para fazer. – Soltei-me rapidamente e saí de perto dele, antes que me agarrasse novamente.

                Sorrateiramente, infiltrei-me nos camarins daquele casino, procurando a minha presa. Fui usando a penumbra como disfarce, sempre que algum artista passava por aqueles corredores vermelhos e pretos. A voz de duas moças prendeu a minha atenção, fazendo-me seguir pelo corredor, até a sua esquina. Fiquei espiando as duas conversarem. Ao ver novamente aqueles cabelos, arregalei meus olhos. Ela estava diferente! Enquanto conversava com a outra moça, um sorriso fez-se marcar pelas suas bochechas rosadas, dando-lhe um ar mais leve e inocente.

                Não mais envergava o vestido preto, o qual havia trocado por jean azuis, botas pretas e uma blusa felpuda de cor branca, que combinava com uma boina que trazia na cabeça. Ficou ainda mais apetecível aos meus olhos. Acompanhei toda aquela conversa, que não durou mais de um minuto, vendo-a posteriormente sair pela porta dos fundos. Assim que a outra menina desapareceu, corri para a porta e saí também, deparando-me com um parque de estacionamento. Ao longe, ela encontrava-se parada perto de um carro, a mexer na bolsa. Parecia irritada.

                O local estava deserto, seria a oportunidade ideal de saciar a minha sede. Fui-me aproximando silenciosamente, como um gato. A bolsa dela cai no chão, a deixando mais irritada, o que me fez parar e apenas observar.

- Ai a sério? Onde é que eu pus o raio da chave? – Sua voz era encantadora. Como eu desejava ouvi-la gritar. – Ah aqui estás tu!

                Assim que fiquei mesmo atrás dela, olhei o seu reflexo na chapa do pequeno carro metalizado, sendo novamente invadido por aquele belo sorriso. Perdi minha coragem por completo, não entendendo nada. Meu reflexo, atrás dela, também estava visível e assim que ela levantou o seu olhar, pude ver que se assustara. Ela voltou-se rapidamente para trás, não vendo ninguém.

- Devo estar a ficar louca! – Pousou as suas mãos sobre o peito, que descia e subia freneticamente por conta do susto.

                Atrás de um carro, eu apenas a observava, não entendendo que raio havia acontecido comigo. Assim o seu carro arrancou, sentei-me no chão e encostei a minha cabeça para trás, batendo com ela na chapa do carro, onde me escondera dela. Definitivamente, aquele não era o meu dia.

- Porquê? – Olhei para cima, em busca de uma resposta, mas tudo o que recebi foram gotículas de água que começaram a cair novamente.

                Fiquei ali, parado no meio do nada, apenas sentindo a agua cair sobre o meu rosto. Por que razão eu havia poupado a vida daquela jovem? Seria por causa do meu lado humano? Não, não podia ser. Sorri sadicamente, tomando a decisão de que perguntaria para Kou quem ela era e provaria a mim mesmo, que humanidade era coisa, que havia morrido por completo dentro de mim. 


Notas Finais


E então? Digam-me o que acharam. É muito importante T.T
Enfim, espero que tenham gostado. Em breve a treta começa, não desesperem :P
Deixem critica, boa ou má, desde que seja construtiva, eu aceito :v
Até ao próximo. Bjnhs sangrentos :P


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