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História Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo XI


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Hello...
Aqui está mais um capitulo.
Boa leitura :)

Capítulo 11 - Capitulo XI


Fanfic / Fanfiction Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo XI

- Ele tem… o pêlo… tão macio! – Ainda descíamos tranquilamente as escadas, quando escuto a voz de Azusa.

- Tem né? – Kou ri.

                Nos sofás do salão, meus irmãos aguardavam-nos para o pequeno-almoço. Apenas Ruki encontrava-se perdido a um canto, com um livro na mão, não se interessando pelo que distraía os outros dois. Mesmo antes de chegarmos a beira deles, um miar fez Naomi parar e ficar com uma expressão interrogativa.

- Eu conheço este miar… - Ela olha pra mim, ainda não acreditando muito no que o meu sorriso de canto lhe queria dizer. Rapidamente correu até a sala, agarrando os lados do longo vestido branco que usava naquele dia. – Pantufa!!!!

                Seus olhos pareciam ter ganho outro brilho ao ver o seu gatinho no colo de Azusa, que ficara com ele desde que eu o trouxera, naquela madrugada. Não demorou muito para que o bichano saltasse do colo dele e fosse direto a dona, que pegou nele como se fosse um bebé.

- Miau! – Estranhamente, ele roçava a sua cabeça no queixo dela, fazendo-a sorrir. Os gatos eram estranhos.

- Também tive saudades tuas sua coisa feia! – A voz dela ficara mais fina que o habitual ao falar com o gato.

                Nós quatro apenas apreciávamos a cena e as trocas de carinho entre os dois. Estranha cumplicidade, diga-se de passagem. Encolhi os ombros e sentei-me a beira deles, apenas esperando que a euforia do momento passasse. O gatito ia mordendo os dedos da dona, agarrando a sua mão com as duas patas. Não deixava de ser fofo, para todos os efeitos.

- Tu mordes-lhe e agora o gato arranha-a. – Kou começa a fazer as suas piadas, mas apenas para eu ouvir. – Combinação perfeita, maninho.

- Cala a boca! – Respondo-lhe friamente, não tirando os olhos de Naomi e do gato peludo de cor cinzenta, com um olhar assustadoramente verde. – Aposto que não te importavas de estar no lugar do gato.

- Verdade! Mas isso até tu gostavas… - Sorrio de canto, olhando finalmente para ele.

- Eu acabei de estar no lugar dele. - Kou apenas abriu a boca e ficou a olhar para mim, a espera de mais detalhes, contudo continuou a espera, pois não falei mais nada.

                Estranhamente, Ruki fechou o livro de repente e levantou-se. Parecia chateado com alguma coisa.

- Podemos passar para o pequeno-almoço agora? – Ele pergunta agressivamente, seguindo o seu caminho sem grandes demoras.

- O que ele tem? – Pergunto a Kou.

- Sei lá… Desde ontem que ele está assim. – O loiro apenas encolheu os ombros e levantou-se, seguindo o mesmo caminho de Ruki.

- Naomi? – Para minha surpresa, Azusa chama por ela, não tirando os olhos do gatinho. – Depois… posso brincar… com ele?

- Claro que sim… - Ela abre um sorriso e pousa o gato no chão, que logo vem roçar-se nas minhas pernas. – Ele gosta muito de brincar. Se o deixarem, ele destrói a casa toda…

- Penduro-o pelo rabo na varanda… - Respondo rapidamente, encarando o gato.

- Não precisas preocupar-te, ele comigo porta-se bem… - Ela baixa-se para lhe passar a mão no pêlo e olha pra mim com um sorriso. – Obrigada. Não sei como é que ele veio parar aqui, mas o importante é que está aqui…

- Fácil, assaltei a casa da tua vizinha! – Respondi descontraidamente.

Azusa apenas riu pois já me conhecia, mas ela apenas fica boquiaberta a olhar para mim. Com certeza chocada com o meu delito.

- Delinquente! – Meu irmão solta no ar e levanta-se também, indo embora.

- Era, sou e sempre serei!

- Acho que há muita coisa que preciso saber a teu respeito… - Vejo seu olhar um tanto reprovador sobre mim e fecho o cenho.

- Não, o passado morreu junto com a minha humanidade… - Seguro a sua mão e a puxo, para que fossemos comer. Aquilo realmente era um assunto que não me interessava expor.

- Então eras humano?

- Era… - Solto no ar. Não sei se ela terá percebido alguma coisa, o facto é que não voltou a perguntar mais nada. E ainda bem.

                Os dias foram-se passando, serenos e tranquilos, como nunca aquela mansão havia presenciado. O longo piano de cauda, que mofava na sala, voltou a ganhar outra vida quando Naomi voltara a tocar, enchendo aquelas paredes com as mais belas melodias. Tinha horas que mais parecia haver crianças ali, quando Azusa e Kou decidam correr atrás do gato, que fugia deles a toda a velocidade e os atacava justamente para brincar. Aquele maldito gato! Todas as notes fazia questão de ir dormir com ela, deitando-se mesmo no nosso meio. Senti que o felino começava a disputar a atenção de Naomi comigo e por incrível que pareça, ele sempre ganhava. É verdade, eu estava com ciúmes de um gato. Simplesmente, ridículo!

                No entanto, nenhum gato podia tocar-lhe ou beija-la como eu e nesse caso, eu sempre saía por cima. Sempre que ela me abraçava e aquele terror estava por perto, sorria vitorioso pra ele. Eu sei, outra coisa ridícula. Mas fazer o quê? Não tenho culpa de ser tão possessivo. Não obstante, havia algo que andava a intrigar-me. Fazia já um tempo que Ruki andava distante e pouco convivia connosco. Restringia ao máximo as nossas conversas e sempre que podia fechava-se no seu quarto, raramente saindo. Já havia tentado falar com ele algumas vezes, mas recebia sempre a mesma resposta “está tudo bem…”. Resposta vaga, mas também não insisti. O problema era dele.

                Nesse mesmo tempo, decidi voltar a escola, apesar de ainda sentir um certo receio de chegar em casa e ela não estar mais lá. O primeiro dia foi complicado, pois estava ansioso demais. Por sorte não entrei no soco com o Ayato, que fazia questão de me irritar a toda a hora. No entanto, assim que cheguei em casa naquele dia, ouvi a sua voz vinda da sala. Tranquilamente, conversava com o Pantufa que dormia no seu colo. Tudo corria bem e na paz de todos os santos. Todos nós havíamos mudado com a sua presença, eu principalmente. Não conseguia definir o que sentia por ela ou as sensações que percorriam o meu corpo, toda a vez que recebia um carinho seu. Mas tudo isso era bom e não abdicaria por nada.

                Todavia, essa paz e sossego estaria para terminar, quando numa noite chuvosa, a campainha da mansão tocou. Era tarde já, daí a nossa surpresa. Apenas nós quatro estávamos no rés-do-chão, pois Naomi já dormia tranquilamente há algum tempo. Eu fui o primeiro a levantar-me para atender a porta, sendo seguido pelos meus irmãos que fecharam a cara e desconfiaram daquela visita tão tardia. Ao abrir a porta, dei de caras com Ayato, que para não variar, portava aquele sorriso estupido e perverso no rosto.

- O que queres daqui? – Perguntei de forma azeda, enquanto o encarava.

- Quanta hospitalidade! – Semicerrei os olhos, desconfiando que coisa boa não viria dali. – Dá para entrar?

- Não! – Ruki coloca-se ao meu lado e cruza dos braços, também ele o analisando.

- Está a chover cá fora… - Ele reclama.

- Realmente não é problema nosso, Ayato… - Kou prenuncia-se. – Fala o que queres e vai embora!

- Até parece que vocês estão a esconder alguma coisa! – Vejo-o sorrir de canto, sentindo um certo receio naquele momento. – Será a Yui que vocês escondem aí?

- De novo essa história? – Ruki irrita-se e fala um pouco mais alto que o normal, peitando o ruivo que insistia em bater na mesma conversa. – Se vocês perderam a vossa noiva, realmen…

                Meu irmão cala-se assim que um grito de Naomi é ouvido pela casa. Olhamos para cima e não demorou para ouvirmos o som de uma janela a partir.

- Naomi! – Arregalei os olhos e corri desenfreado escadaria a cima, nem me importando mais com Ayato.

                Assim que ia a chegar ao meu quarto, vi o Pantufa a fugir de lá. Senti um aperto no peito e um medo como nunca havia sentido antes. Petrifiquei ao ver o meu quarto vazio e a janela do mesmo, partida. Olhei para todos os lados mas não a vi. Caminhei por entre os pedaços de vidro, ouvindo-os estalar por baixo dos meus pés e fui até a janela, olhando para baixo, não vendo nada além de vidros sobre a relva do jardim.

- Yuma? – Estava em estado de choque e simplesmente, voltei-me para trás ao ouvir a voz de Ruki, sem saber bem o que fazer. – Onde está a Naomi?

- Não sei… - Meu cérebro mais parecia ter parado naquele momento.

- Como não sabes seu idiota? – Sinto-o a segurar-me pelos colarinhos, mas nem reajo.

- Hey Ruki, calma… - Kou tenta meter-se, puxando-o para trás. Nem prestei a devida atenção ao que realmente estava acontecer, pois mais parecia ter desligado.

- Ayato… desapareceu! – Naquele momento, Azusa entra no quarto, completamente molhado. – Onde… está a… Naomi?

- Alguém a levou! – Ruki solta-me e empurra-me. – Eu vou atrás dela, antes que os Sakamaki façam alguma coisa… Se eles lhe tocam, desfaço cada um deles!

                Naquele momento, parece que recebi um choque de realidade, caindo a terra novamente. Claro, Ayato apenas servira de distração para que algum dos seus irmãos a roubasse de nós. Malditos! Rapidamente recompus-me e passei pelos três, desenfreado, completamente fora de mim. Hoje, eu acabava com a raça dos Sakamaki, nem que fosse a última coisa que fizesse.

P.O.V. Naomi

                Senti uma enorme dor de cabeça e abri os olhos, reparando que estava deitada num sofá. Levantei o tronco devagar e olhei a volta, não reconhecendo aquele enorme e requintado lugar. O som de um piano preenchia aquele lugar, fazendo a minha cabeça doer ainda mais. Rodei o meu corpo e fiquei sentada, levando as mãos a cabeça, gemendo baixo por causa da dor. Nesse mesmo instante, a música pára. Olhei em frente e vi o piano, onde uma silhueta masculina se desenhava, tendo um chapéu de aba na sua cabeça. Um riso inocente fez-se ouvir, vindo daquele rapaz no piano. Um riso tão conhecido por meus ouvidos.

- Laito? – Perguntei surpresa, não entendendo nada do que estava a acontecer.

                Ele nada respondeu, apenas levantou-se do piano e saiu das sombras, confirmando as minhas suspeitas. Com o seu característico sorriso charmoso, ele foi-se aproximando de mim, até se ajoelhar a minha frente.

- É bom saber que não fui esquecido! – Vejo-o retirar o chapéu da sua cabeça e coloca-lo na minha. Sua mão gelada pousou no meu queixo e levantou a minha cabeça, fazendo o meu olhar bater com aquelas duas esmeraldas cintilantes. – Bem-vinda a mansão Sakamaki, professora!

                Não queria acreditar no que estava a acontecer e simplesmente petrifiquei de medo. Fiquei completamente sem saber o que fazer naquele momento. O sorriso inocente de Laito, simplesmente altera-se para um extremamente malicioso, fazendo os meus ossos gelarem. Eu não queria estar ali!

- Não! – Retirei o meu queixo da sua mão e afastei-me de olhos arregalados.

- Sim! Vamos poder recuperar o tempo perdido. – Ele começa a avançar para cima de mim, fazendo-me inclinar para trás, devido ao medo que sentia naquele momento. – Só eu e a senhorita, mais ninguém pelo meio. Será a minha nova Bicht-chan…

                Seu nariz começa a roçar no meu pescoço, dando-me uma certa náusea. Levo as minhas mãos aos seus ombros e empurro-o para trás, fugindo debaixo do seu corpo o mais depressa que conseguia. A porta daquele salão estava aberta e logo corri para lá, mas antes que pudesse lá chegar, esta fecha-se diante dos meus olhos, fazendo-me recuar. Diante dos meus olhos vi novamente aquele sujeito sinistro, o qual eu sempre esquecia o nome. Este olhava-me como um pedaço de carne, enquanto ajeitava os óculos. Ao olhar em volta, notei em mais quatro jovens, os quais me encaravam com curiosidade. Recuei até sentir o meu corpo bater em alguma coisa. Petrifiquei novamente, assim que senti duas mãos geladas sobre os meus ombros.

- Não tem para onde fugir, professora! – Meu coração e minha respiração disparam ao ouvir o sussurro de Laito no meu ouvido. Estava completamente apavorada!

Fim P.O.V. Naomi 


Notas Finais


Coitada da Naomi, não tem sorte nenhuma a pobre...
Enfim, espero que tenham gostado
deixem critica sim?
Bjnhs


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