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História Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo XIII


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Hello leitores :)
Aqui está o penultimo capitulo da fic.
Sinceramente, espero que tenham gostado. Apesar de vocês não falarem comigo :/
Mas tudo bem, pode ser que seu seja simpática e em Janeiro faça mais uma fic meia louca com esses vampirinhos.
Boa leitura :)

Capítulo 13 - Capitulo XIII


Fanfic / Fanfiction Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo XIII

                Dei um valente chute na porta da mansão, abrindo-a sem grande dificuldade. Apenas raiva circulava nas minhas veias. O silêncio e a escuridão imperavam ali dentro, fazendo-me semicerrar os olhos, desconfiando de que alguma coisa não batia certo. Meus irmãos entraram logo a seguir a mim e logo se separam, em busca da Naomi pela casa. Enquanto analisava o salão, encontro Shu deitado num sofá a dormir, como se o resto do mundo não existisse. Fechei os punhos e caminhei até ele, agarrando-o pelos colarinhos da camisa.

- Onde está a Naomi? – Ele apenas abriu os olhos e encarou-me com desprezo. – Vamos, responde!

- A humana fugiu…

- Pra onde? – Apertei mais os colarinhos da camisa dele, tendo uma enorme vontade de socar aquele seu rosto idiota.

- Yuma! – A voz de Kou fez-me olhar para ele. – Ela não está aqui, nem nenhum dos Sakamaki…

- Tic tac, tic tac… - Shu troça com a situação, rindo no processo. Como eu o odiava! Atirei-o novamente para o sofá de qualquer maneira e dei costas, correndo para a saída. – Vamos!

                Saímos rapidamente da mansão, separando-nos na floresta. Corria que nem um louco pelas enormes árvores do local, tentando alcançar o cheiro dela ou qualquer coisa, a que me pudesse agarra. A cada passo, sentia o meu peito mais apertado. Não demorou para dar de caras com Laito, que fazia exatamente a mesma coisa que eu. Parei e encarei-o friamente, fechando os punhos.

- Finalmente o herói chegou… Estava na esperança que não aparecesses…

- Onde ela está? – Pergunto entre dentes, sentindo o cheiro dela transbordar das suas roupas.

- Também gostava de saber. Meu querido irmão fez questão de desaparecer com ela… - Ergui uma sobrancelha, não gostando em nada da situação.

- Ayato?!

- Subaru…

                Ignorei completamente o ruivo e voltei a correr, desesperadamente. Sinceramente não sabia o que fazer naquela situação. Estava completamente perdido, sem saber que direção tomar ou que caminho seguir.

P.O.V Subaru

                Senti o corpo dela fraquejar enquanto corríamos. “Vá lá miúda, não é o momento para ficares cansada!” pensei, segurando o seu pulso com mais firmeza. Contudo, não demorou para perceber que alguém nos seguia e daquela forma, não chegaríamos longe. Paro de repente e volto-me para ela, segurando os seus ombros. Meu olhar focou-se no dela. Como era intenso!

- Corre e não olhes para trás, aconteça o que acontecer. – Levei a mão ao bolso do meu casaco e tirei de lá o meu punhal de prata, o colocando nas suas mãos. – Desaparece desta cidade, começa uma nova vida. Eu tentarei atrasa-los o máximo que conseguir… Agora vai!

- Obrigada! – Ela sorri pra mim, desconcertando-me. Seria realmente uma lástima deixar que um sorriso tão bonito desaparecesse.

- Seu bastardo inútil! – A voz de Reiji, atrás de mim, fez-me voltar a cabeça. – A trair a família pelas costas?

- Vocês nunca foram minha família! – Coloco-me a frente da moça, disposto a protege-la de qualquer coisa. – Todos nós temos odio uns pelos outros, pra que isto agora?

- Entrega-me a humana! Se ela foge e abre a boca, nós podemos ficar arruinados!

- Nunca! – Encarei-o friamente, esperando qualquer reação da sua parte.

Fim P.O.V Subaru

                Finalmente havia conseguido alcançar o cheiro dela e simplesmente o segui. No meio de uma clareira consegui avista-la, atrás de Subaru. Este brigava com Reiji, contudo não consegui ouvir o que os dois discutiam, pois minha atenção ficou unicamente voltada para ela. Continuei a correr como um desalmado, querendo pegar nela e simplesmente sumir dali.

- Naomi! – Chamei por ela, ainda estava a alguns metros, mas sentia que já havia ganho aquela batalha.

                Não demorou para que ela se voltasse para trás, abrindo um belo sorriso ao ver-me ali. Logo a vejo correr até mim, deixando cair das suas mãos um punhal. Contudo, antes mesmo que eu a pudesse alcançar, um vulto irrompe o meu caminho de repente. A voz de Subaru a chamar por Reiji imperou no local e assim que prestei mais atenção, logo o reconheci. Um sorriso sádico e vitorioso estava estampado no seu rosto e um nó, na minha garganta formou-se instantaneamente. Arregalei os olhos, assim que ele saiu da frente dela, vendo aquilo que mais temia acontecer. O punhal que ainda a momentos atrás, Naomi deixara cair, estava agora cravado no seu peito.

P.O.V. Laito

                Segui Yuma sem qualquer problema, na tentativa de a encontrar. Queria-a para mim, independentemente do que acontecesse, mesmo que estivesse movido pelo sentimento de vingança. Todavia, assim que cheguei na clareira, paralisei por completo ao ver Reiji apunhalar Naomi com o punhal de Subaru. Naquele momento, mais parecia que havia ficado sem chão, enquanto via o sangue começar a escorrer pela boca dela.

                Qualquer sentimento de raiva, pelo que havia acontecido no quarto, desapareceu completamente. Que estranha sensação de culpa era aquela? Todos os belos momentos que havia passado com ela e aquele piano, simplesmente inundaram a minha mente. Senti-me vencido, senti-me ainda mais morto por dentro. A réstia do meu coração, morria juntamente com a única pessoa, que um dia me mostrou o que era ser querido por alguém.

Fim P.O.V. Laito

P.O.V. Ruki

                Como uma humana podia ter dado a volta a minha cabeça daquela maneira? Essa era a pergunta que eu fazia a mim próprio desde que ela entrara nas nossas vidas. A sua presença tornara-se essencial, o seu cheiro e sua leveza. Toda ela era única, mesmo que intocável. A imagem que tive assim que cheguei a clareira, simplesmente deixou-me em choque e sem reação. Reiji ria vitorioso com aquilo que acabara de fazer, dando um nó nas minhas entranhas. Lembrei daquele seu cheiro a baunilha e de como era bom e reconfortante.

Contudo, apenas via a luz no seu olhar apagar-se lentamente, infligindo-me um sentimento de revolta que jamais compreenderei. Simplesmente parti para cima daquele desgraçado, bem como Subaru, para minha surpresa. Fiquei completamente cego de raiva, ao ver o meu raio de sol apagar-se.

Fim P.O.V. Ruki

                Agarrei o seu frágil corpo, antes que este desabasse no chão. Minhas roupas logo ficaram ensopadas no sangue dela, deixando-me ainda mais aflito. Sua vida esvaísse em meus braços! Senti-me inútil naquela hora, tendo apenas vontade de despedaçar aquele desgraçado. O meu peito doía de uma forma que jamais entenderei, dor que deixava um vazio infinito e que transformava meu sangue em lágrimas. Olhei Reiji com raiva, disposto a terminar com a vida dele. Mas antes que eu pudesse fazer alguma coisa, senti uma mão quente no meu rosto. Olhei para baixo e apenas vi aquele sorriso. Sim, aquele pelo qual me encantei! Apesar de tudo, ela ainda sorria pra mim.

- Apenas… fica comigo! – Toda a minha raiva sumiu naquela hora, ao ouvir sua voz fraca.  

                Como podia eu negar um pedido daqueles? Não podia. Simplesmente sentei no chão, com ela nos meus braços. Segurei a sua mão e a beijei, deixando pela primeira vez, em todos os meus anos de existência, as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Porque doía tanto? Tudo o resto que acontecia a minha volta, não mais importou. Todo o barulho, todas as brigas, passaram apenas a ser meros borburinhos lá longe. Naqueles ínfimos segundos, que ainda tinha com ela, eu finalmente percebi o que era amar, sentindo da pior forma a dor, que o mesmo pode causar. Na verdade sempre o havia sentido, mas preferi continuar ignorante e simplesmente não ouvir o que o meu coração todos os dias me falava. Baixei-me sobre ela e beijei seus lábios, encostando posteriormente meu rosto no dela.

- Eu amo-te, Naomi. – Vi-a sorrir e uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

                Aquela lágrima trouxera consigo a paz negra, que mergulha todos os seres na escuridão eterna. Seu último suspiro inundou meus ouvidos, selando assim a triste sorte daquele amor. Senti vontade de gritar, de partir alguma coisa e até mesmo cravar em mim próprio aquele punhal, pois mais parecia que meu coração havia sido arrancado a sangue frio. Contudo, a única coisa que consegui fazer, foi tirar aquele punhal do seu peito e atira-lo para o chão. Abracei o seu corpo, chorando copiosamente sobre ele. Simplesmente não queria acreditar que ela havia partido.

- Yuma! – Senti a mão de Kou no meu ombro, mas nem me importei. Não queria conforto, apenas queria a Naomi de volta.

- Um dia, vocês irão agradecer-me. Essa mulher podia-nos ter levado a ruina! – Aquelas palavras fizeram-me finalmente levantar a cabeça e encarar Reiji.

- Cala a boca idiota… - Olhei para o lado, vendo Subaru soltar fogo pelo olhar.

                Apenas abanei a cabeça e levantei do chão, com ela em meus braços. Meu cérebro mais parecia estar em modo automático. Caminhei pesadamente com ela, sob o olhar atento de todos.

- Um dia, farei da tua cabeça um trofeu por teres arrancado de mim aquilo que era mais preciso…

                O silêncio abateu-se ali, assim que proferi aquelas palavras. Nem mesmo Reiji me respondeu, remetendo-se a insignificância do ato odioso que tinha feito.

                Nas sombras eu desapareci, levando em meus braços o corpo inerte e sem vida da única pessoa que amei. Comigo carregaria a sua perda até que a morte me viesse buscar, algum dia. Havia ainda tantas coisas que lhe queria dizer, mas tudo isso apenas pareceu pequeno naquela hora. Arrependi-me de não ter passado mais do meu tempo com ela, a ama-la ou simplesmente tê-la nos meus braços a dormir. Naquela hora, tudo pareceu pequeno, todo o sofrimento e toda a minha agonia, pois apenas arrependimento tomou conta de mim.

                Eu podia ter sido outra pessoa, podia ter esquecido o monstro que me consome todos os dias, mas invés disso, arrastei-a comigo e de certo modo, apenas podia culpar-me a mim. Seu corpo arrefecia lentamente nos meus braços, apenas fazendo-me cair na triste realidade, que ainda me custava aceitar. Este é o desabafo de alguém que se perdeu naquela noite, onde a tragédia simplesmente se instalou. Por ti, continuarei a caminhar, levando comigo este amor breve mas ao mesmo tempo cheio de luz. 


Notas Finais


Quase chorei a escrever essa poha T.T
E eu nem sou disso XD
Mas enfim, espero que tenham gostado e queria mesmo o vosso parecer ( não precisa ser relatório, um simples "gostei" ou "não gostei" é suficiente :3 )
Enfim, amanhã durante a tarde postarei o ultimo capitulo. Bjnhs


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