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História Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo IV


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Ola amores :)
Vocês não falam comigo, pronto tudo bem, amigos a mesma XD
O que será que vai acontecer com a Naomi daqui para a frente?
Irá ela morrer, virar vampira (XD) ou Yuma simplesmente a vai deixar em paz?
Vamos lá descobrir :v
Boa leitura :)
PS: Para quem ainda não reparou, esta história será contada unicamente pelo Yuma, na primeira pessoa. Contudo, eu posso ter necessidade de fazer POV de outros personagens, que serão devidamente sinalizados. Caso não tenha nada, é sempre o Yuma que fala.

Capítulo 4 - Capitulo IV


Fanfic / Fanfiction Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo IV

P.O.V. Naomi

                Minha cabeça latejava, meu corpo doía e meu pescoço ardia intensamente. Levei a mão a cabeça, antes de abrir os olhos, tendo subitamente um flash de tudo o que havia acontecido. Levantei rapidamente o tronco e olhei a volta, sentindo medo como eu nunca havia sentido, em toda a minha vida. Estava completamente apavorada.

- Onde é que eu estou? – Olhei a volta e não reconheci o lugar.

                O comodo estava escuro, mas ao apalpar a cama, logo pude perceber que aquela não era a minha cama, nem aqueles eram os meus lençóis. Não havia luar naquela noite e ao olhar pela enorme janela, apenas a escuridão se exibia. De todas as partes do meu corpo, o pescoço era o que mais doía, fazendo-me levar lá a mão. Fiquei admirada ao sentir lá um pequeno curativo. Estava confusa com tudo o que estava acontecer. Mais parecia estar dentro de um verdadeiro pesadelo. Procurei uma luz, qualquer coisa que iluminasse aquele lugar, banhado pela escuridão. Em cima da mesinha de cabeceira encontrei um candeeiro e logo o acendi, admirando-me com a imensidão daquele quarto.

                Movi o meu corpo para o lado, ficando sentada na beira da cama, sentindo-me zonza e sem forças. Não pude deixar de reparar que estava com uma roupa diferente. Estava com uma camisola! Desde quando eu uso camisolas? Senti o medo invadir-me novamente, pensando no pior, enquanto algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto. Nem queria imaginar o que aquele monstro havia feito comigo, quando perdi os sentidos. Repulsa, do meu próprio corpo, foi tudo o que consegui sentir naquele momento. Finalmente levantei da cama, segurando-me a várias peças de mobiliário para não desabar. Porquê razão eu estava fraca, daquela maneira? Com dificuldade, consegui chegar a um tocador, vendo um relógio masculino pousado sobre o mesmo e que marcava às 5h da madrugada. Tudo ali de cima era de um homem, cada objeto se fazia marcar pela presença masculina. Respirei fundo para me acalmar e olhei o espelho, assustando-me um pouco com meu rosto. Estava pálida e sem qualquer cor!

                Lentamente, fui retirando o pequeno curativo, preso ao meu pescoço. Arregalei os olhos com aquilo que o espelho me mostrava. Dois pequenos buracos logo ficaram repletos de sangue, formando gotículas que ameaçaram escorrer pela minha pele. A volta daquele ferimento, uma grande mancha negra marcava a brancura de minha pele. A força com que ele me mordera havia sido tanta, que me deixara completamente marcada naquele lugar. O que tudo aquilo significava? Estava completamente perdida. Precisava sair dali.  

                Fui até a porta, quase arrastando-me e abri a mesma, o mais devagar possível. Um corredor, semi-iluminado por alguns candeeiros, recebeu-me de imediato, onde se encontravam destacados os ornamentos dourados ao longo das altas paredes e portas. Mais parecia que estava num palácio. Todo o local estava mergulhado no mais perfeito silêncio, gerando ainda mais confusão na minha cabeça, pois não sabia se isso seria bom ou não.

- Naomi?! – Uma voz atrás de mim fez-me parar. Aquela voz tão conhecida!

- Kou! – Voltei-me para trás e encostei-me na parede para não cair. Ele parecia admirado por me ver ali.

                Contudo, logo lembrei-me que tudo aquilo havia sido armação dele. Se eu estava naquela situação, era única e exclusivamente culpa dele. Minha respiração começou a ficar acelerada, assim que o medo me invadiu, novamente. Recorrendo as últimas forças que me restavam, afastei-me dele assim que começou a vir na minha direção. Tentei correr mas logo fui agarrada por aquele demónio, que me encostou violentamente contra a parede.

- Larga-me, sua besta! – Tentei debater-me, mas tal como o irmão, sua força era demasiado grande para que eu pudesse lutar.

- Quieta! – Ele desencosta-me da parede alguns centímetros e volta a empurrar-me contra a mesma, violentamente, quase deixando-me sem ar. Um sorriso sádico desenhou-se em seu rosto. - Não era para estares aqui! Mas já que estás… Nono-chan!

                A sua voz e sorriso angelical, que outrora eu conhecera e agora se apresentava diante mim, enganava bem qualquer um. Parecia ser a mesma pessoa de antes, mas na realidade não era. Sua bipolaridade gerou ainda mais confusão em mim. Porquê eu?! Seu olhar pousou sobre o meu pescoço, onde meu ferimento estava exposto.

- Yuma não perdoou mesmo… Mas que cheiro é este? Que coisa mais gostosa, como é possível ele ter passado assim tão despercebido? – Engoli em seco e debati-me novamente, ao ver que ele ia direto ao meu pescoço, mas era inútil. Logo senti a sua língua passar por cima do ferimento, possivelmente, limpando o sangue que tentava sair. Senti nojo dele e de mim própria. O que havia eu feito de mal para merecer tal castigo? – Que delícia é essa? Obrigado pelo presente, maninho…

                Ouvi-o a rir baixinho e simplesmente fechei os olhos, temendo novamente o pior.

Fim P.O.V. Naomi

                Olhava um ponto qualquer na parede. Ainda não havia arranjado coragem para falar com os meus irmãos sobre a humana, que tranquilamente dormia em meu quarto. Ainda sentia o peso do remorso em meu peito, por quase a ter morto. Não entendia nada do que se estava a passar-se comigo e simplesmente esfreguei o rosto, deixando minhas mãos subirem até ao meu cabelo. Agarrei-o e puxei-o, querendo que tudo aquilo que sentia, simplesmente desaparecesse. Um barulho, vindo do andar superior, fez-me olhar para a escada de repente. Senti um mau pressentimento. Levantei rapidamente do sofá e subi as escadas, deparando-me com Kou a passar a sua língua pelo local que eu havia mordido.

                Uma raiva inexplicável invadiu-me, fazendo meus punhos fecharem-se com força. Assim que ele se preparava para a morder, agarrei-o pelo cachaço e puxei-o para trás. Joguei-o contra a parede em frente, na qual ele bateu e escorregou até sentar no chão. Meu olhar pousou sobre ela, que parecia estar mais confusa do que o próprio Kou. Tentei aproximar-me dela, mas ela recuou. Não podia julga-la por reagir daquela forma, mas também não tinha tempo para delicadezas e simplesmente, agarrei o seu braço bruscamente.

- Que porcaria foi esta, Yuma? – Kou grita comigo, fazendo-me olhar para ele.

- Ela é minha! – Respondo de forma azeda, a puxando contra o meu corpo, para que ela parasse de se mexer.

- Como assim, tua? Ela nem devia estar aqui… Ela devia estar morta e no fundo de algum lago a apodrecer, seu retardado!

- O que está a acontecer? – Ruki aparece ali, arregalando os olhos assim que o seu olhar pousa sobre Naomi. – Mas o que…? Yuma, o que fizeste?

- Asneira Ruki, foi o que eu fiz… - Não tinha como não admitir o meu erro. Mas podia eu simplesmente ignorar uma necessidade daquelas?

- Tens de te livrar dela, o mais rápido possível! – Ruki encarava-me sério, contudo a sua expressão não conseguia demover-me.

- Deixem-me ir, eu prometo que não falarei nada pra ninguém. Apenas deixem-me ir… - Olhei para ela, que procurava uma forma de se livrar da minha mão, desesperadamente. – Deixem-me ir, por favor!

- Eu posso… fazer… isso contigo… se quiseres, … Yuma! – Azusa também se juntara a festa, analisando minuciosamente a Naomi.

                Não pude deixar de reparar nas lágrimas que voltaram a cair pelo seu rosto. Sentia-me entre a espada e a parede. Meus irmãos tinham razão, era um risco demasiado grande tê-la ali. Em breve a policia começaria a investigar o seu desaparecimento e embora tivesse coberto bem os meus passos, não estava livre de receber uma visita, uma vez que havia sido o último a vê-la com vida, supostamente. Aquele pormenor apenas me ocorrera naquele momento, talvez nem o Kou havia pensado nisso, quando armou tudo aquilo da aula. Sou arrancado dos meus pensamentos, quando sinto Naomi a desfalecer, tendo apenas tempo de a segurar.

                Olhei meus irmãos, que reprovavam tudo aquilo. Não foi preciso eles dizerem nada, pois suas expressões falavam por si. Puxei-a para mais perto de mim, fazendo o braço dela passar a volta do meu pescoço e a peguei em meus braços, passando pelo meio dos três.

- Depois eu vejo o que fazer. Apenas respeitem-me e não lhe toquem… - Pedi de forma azeda, não recebendo qualquer resposta da parte deles.

                Caminhei para o meu quarto, sentindo a suave respiração dela em meu pescoço. Aquele pequeno toque quente arrepiava-me. Pousei-a sobre a cama e voltei a cobri-la, pegando um cubo de açúcar de um potinho, em cima da mesinha de cabeceira. Levei a minha mão ao seu queixo e a forcei a abrir a boca, colocando lá o cubinho.

- Come isso, amanhã já te sentirás melhor. – Levo minha mão ao interruptor e apago a luz, dando costas. Contudo, sinto a mão dela puxar-me o casaco.

- O que fizeste comigo? – Apesar da escuridão, pude sentir que ela chorava de novo. Senti um peso em meu peito. – O que raio vocês são?

- Apenas suguei o teu sangue e troquei tua roupa… Mais nada. - Agarrei o pulso dela, a fazendo soltar-me. – Podes dormir descansada!

                Sai daquele quarto, fechando a porta com a chave, a qual guardei no meu bolso por precaução. Como seria daqui para a frente? Sinceramente eu não sabia. A única coisa que eu sabia, era que teria de encarar meus irmãos e expor toda aquela situação, na esperança que eles fossem loucos o suficiente para me ajudar, ou então arrumar uma solução para tudo aquilo. 


Notas Finais


Isso é tudo ciumes, Yuma? :v
Deixa a garota ir para casa de uma vez, seu pervertido U.U
Kou!!! Estás a sair-me uma bela prenda, vei U.U
Enfim, Espero que tenham gostado :P
Deixem critica sim? Gostava mesmo de saber a opinião de quem lê XD
bjnhs e até ao próximo


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