1. Spirit Fanfics >
  2. Era uma vez... Um Vampiro?! >
  3. Capitulo V

História Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo V


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Hello gente...
Aqui vai mais um capitulo. O que será que vai acontecer hoje? O.O
Vamos ver...
Boa leitura

Capítulo 5 - Capitulo V


Fanfic / Fanfiction Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo V

P.O.V. Naomi

                Acordei com o barulho da porta do quarto a bater. O dia já raiava, fazendo os raios solares entrarem majestosamente pela janela. Permaneci imóvel, como se continuasse a dormir profundamente. Ouvi os passos dele pelo quarto, senti medo. Contudo, apenas escuto as cortinas fecharem. Não demorou muito para que o outro lado da cama afundasse suavemente, demonstrando que não ficaria mais sozinha, naquela imensidão.

                Estava com tanto medo, que não consegui dormir mais, porque não tinha como sossegar com ele tão perto de mim. Ao contrário do que eu esperava, ele nada fez, apenas ficou ali deitado, de costas pra mim. Estaria ele a dormir? Até aquele momento, jamais havia acreditado no sobrenatural, mas aquele homem ali ao meu lado, era a prova viva de que eu sempre estivera enganada. Vampiros realmente existiam. Pressupus que fosse a sua hora de dormir e após aguardar mais algum tempo, por precaução, decidi levantar da cama.

- Onde vais? – Sem eu contar, ele agarra o meu pulso, assustando-me com a sua voz grossa e autoritária.

- Preciso ir a casa de banho… - Respondo um pouco receosa.

- É ali! – Ele aponta para uma porta, mesmo em frente ao lado direito da cama, soltando o meu pulso.

                Voltou a virar-se para o outro lado, tornando a ignorar-me. Levantei e dei a volta a cama, indo até a porta que ele me indicara. Antes de fecha-la, olhei para o rosto dele. Parecia tranquilo e completamente inofensivo, enquanto tentava dormir. Abanei a cabeça, afastando qualquer pensamento e fechei a porta, encostando as costas na mesma. Admirei-me com a imensidão daquilo, pois jamais havia visto uma casa de banho tão grande e elegante como aquela. Uma banheira enorme jazia no seu meio, a um canto, uma box de duche em vidro fazia-se realçar, sendo o resto completado pelas peças habituais.

                Caminhei pesadamente até ao lavatório, abrindo a água. Coloquei as mãos por baixo da torneira, as levando ao rosto em seguida. Naquele momento, olhei para o enorme espelho, vendo as gotas de água escorrer pelo meu rosto e tirei aquela camisola, querendo confirmar se ele não havia mentido. Respirei um pouco mais aliviada, ao ver que ainda tinha a minha roupa intima e estava sem qualquer nódoa negra no corpo, a não ser no pescoço e nos pulsos. Ainda assim, não deixava de estar ao lado de um monstro. Olhei as prateleiras, vendo-as repletas de perfumes entre outras coisas masculinas, todas elas de alto requinte.

                Ele podia ter qualquer uma. Podia ter alguém que realmente apreciasse a sua companhia e os seus fetiches. Certamente que não haveriam de faltar mulheres assim. Então, porque eu, uma simples professora de música? Tinha que sair dali, isso era imperativo. Como se tomasse um choque de realidade, comecei a procurar alguma coisa nas gavetas, que me pudesse ajudar a sair dali, nem que tivesse de mata-lo. Acabei por encontrar uma tesoura de tamanho médio, extremamente aguçada e a escondi como pude na camisola.

                Respirei fundo e voltei ao quarto, vendo que ele permanecia da mesma forma. Caminhei devagar, passando por ele em pés de lã, pois parecia já adormecido, tamanha era a suavidade das suas expressões. Deitei ao seu lado e com cuidado, retirei a tesoura que havia prendido na lateral da minha calcinha. Meu coração estava acelerado, não tinha coragem de fazer aquilo, mas precisava! Engoli em seco e enchi-me de coragem, erguendo a tesoura, a qual eu deixei cair rapidamente sobre o corpo dele, fechando os olhos. Nunca pensei em ficar com a morte de alguém em minhas mãos, mas era a minha vida ou a dele. Não podia viver neste terror! Sou surpreendida, quando uma dor forte se abate em meu pulso, fazendo-me abrir a mão. A tesoura, simplesmente, cai e espetar-se na almofada dele. Nosso olhar cruzou-se, assim que abri os olhos, vendo o desagrado no rosto dele.

- Não voltes a fazer isso! – Eu nada respondi, desviando apenas o olhar para a tesoura.

                Tentei agarra-la, com a outra mão, contudo ele é mais rápido e agarra-a também. Não demorou para que ele me empurrasse para trás, deitando-me na cama. Ficou ajoelhado na cama por cima do meu corpo, enquanto prendia os meus pulsos. Encaramo-nos friamente, cada um tentando manter a sua posição naquele braço de ferro.

- Porque eu?

- Porque não tu? – Ele responde-me com uma pergunta, abrindo um sorriso de canto que me fez arrepiar de medo. – Nem tudo o que acontece precisa de uma explicação!

- Porque não me matas de uma vez? – Perguntei friamente, analisando as suas orbes castanhas. Ele detinha uma beleza enorme, porque comportar-se daquela forma sádica? – Pelo que entendi, pouparias preocupações a toda a gente… Mata-me, vamos!

- Não! – Sua resposta saiu azeda, fazendo-o fechar a cara. – Entende uma coisa, agora és minha. Sou eu que decido quando morres ou vives, quando deves partir ou ficar. Toda a tua vida está nas minhas mãos, até eu não querer mais…  

                Arregalei os olhos ao ouvir aquilo, sentindo-me como um brinquedo descartável. Debati-me sob aquele aperto, fazendo-o apertar-me mais. Uma de suas pernas estava entre as minhas, erguendo um pouco a camisola, que já quase não tapava minha zona intima. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele baixa a sua cabeça sobre o meu ombro, mordendo-o. Senti vontade de gritar, mas contive-me e respirei fundo, pois não me adiantava gastar forças, que eu não tinha mais. Contudo, desta vez não doera tanto! Parecia que ele fizera cuidado ao morder-me, como se não quisesse causar qualquer dor.

- Pára, Yuma… - Aquele pedido saiu quase num fio de voz, enquanto me mexia.

                Sua perna acaba por roçar em minha intimidade, acidentalmente e meu corpo simplesmente me trai. Um leve suspiro solta-se dos meus lábios, algo que deve até ter surpreendido a ele, que parou de chupar meu sangue e me fitou. Novamente aquele sorriso perverso desenhou-se em seus lábios e antes que eu desse conta, já eles estavam sobre os meus. Arregalei os olhos com a surpresa, sentido aqueles lábios gelados tomarem conta dos meus e os envolvendo num beijo doce, suave e até mesmo aprazível.

Fim P.O.V Naomi

                O ouvir daquele suspiro provocado por meu toque intencional, foi ainda melhor do que ouvir seus gritos na noite anterior. O seu corpo a traía de uma forma, que me excitou a vários níveis, mas antes que me deixasse levar pela adrenalina novamente, parei de beber aquele doce sangue. Seu rosto, levemente roborizado, fez-me sorrir maliciosamente e desejar aqueles lábios rosados que pediam para ser beijados. Ela era minha, então porque não tomá-la como eu bem entendesse?

                Capturei seus lábios de imediato, sentindo o seu calor intenso. Quem diria que um simples encosto de lábios era assim tão bom? Todavia houve algo que me deixou ainda mais surpreso, que o seu suspiro. Aquele beijo, casto e inocente, é correspondido por ela. Estaria eu a sonhar? Não, eu não estava a sonhar, pois consegui contemplar na minha boca, o sabor da dela, que era ainda melhor que o seu sangue. Como podia eu, simplesmente, resistir ou desistir de uma tentação assim?

                Invadi sua boca com minha língua sem piedade, a tomando sem qualquer pudor. Larguei seus pulsos e levei minhas mãos ao seu rosto, aprofundando mais aquele beijo, que fica cada vez mais quente a cada segundo. Senti suas mãos apertar meus braços, fechando-se posteriormente na parte superior das mangas da minha camisa. Se paraíso realmente existisse, aquele era o meu, sem sombra de dúvida.  Deixei que meus dedos descessem pelo seu pescoço, sentindo a pele dela arrepiar-se com o meu toque. Os mesmos passaram pelo meio dos seus belos seios, por cima da camisola, seguindo o seu caminho para baixo. Apenas deixei que o calor daquele incrível e único momento me guiasse. No entanto, assim que minha mão agarrou sua calcinha, com intenção de a atirar, ela vira o rosto e quebra aquele beijo, voltando a mexer-se intensamente sob o meu corpo.

                Eu a queria, mas não assim. Podia ser muita coisa, mas não esse tipo de monstro. Pousei minha testa sobre o seu ombro e bufei de frustração, levantando-me logo em seguida. Assim que a soltei, ela simplesmente puxa o lençol e cobre-se, voltando a encolher-se na cama. Dei costas e abanei a cabeça, seguindo para a casa de banho. Liguei a água da box e entrei, deixando que esta caísse livremente pelo meu corpo gelado, o sossegando lentamente. Toda ela mexia comigo! Não era apenas o seu cheiro, nem seu sangue, era toda a sua existência e até mesmo a sua leve fragilidade em minhas mãos.

                Sai debaixo da água, secando o meu corpo com uma toalha branca, que coloquei a volta da cintura. Voltei ao quarto e a encontrei na mesma posição em que a deixara. Simplesmente ignorei a sua presença e fui aos armários, pegando alguma roupa. Deixei a toalha cair no chão e simplesmente vesti-me, sem me importar com o olhar confuso dela, sobre mim. Fui até ao tocador e peguei um elástico, apanhando parte do meu cabelo ainda molhado e só nesse momento a encarei.  

- Tens roupa nos armários. Toma banho e depois desce para comer. – Ordenei, de forma autoritária e abria a porta, saindo do quarto.

                Caminhei pesadamente pelo corredor, com as mãos nos bolsos. A conversa com os meus irmãos não havia sido assim tão fácil. Apesar de eles terem aceitado ajudar e até manterem-se “longe” dela, um clima estranho ficou a pairar no ar. Mas família é isso mesmo, nem todos têm a mesma opinião e mesmo assim, sempre se ajudam. Connosco, não era diferente. 


Notas Finais


Opa, a coisa aqueceu ali XDDDDDDD
Enfim, espero que tenham gostado e até ao próximo :3
Bjnhs :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...