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História Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo VIII


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Hello gente linda...
Espero que gostem
Boa leitura :)

Capítulo 8 - Capitulo VIII


Fanfic / Fanfiction Era uma vez... Um Vampiro?! - Capitulo VIII

P.O.V. Naomi

                Acordei com o braço de Yuma sobre o meu corpo. Mal abri os olhos, dei de caras com ele dormindo. Fiquei um tempo a olhar o seu rosto, que mais parecia de um anjo, de tão calmo e pacifico que estava. Havia já perdido a conta aos dias que estava ali e realmente sentia falta das minhas coisas, da minha música e sobretudo, do meu gato. Sabia que ele estava bem, pois possivelmente minha vizinha tinha ficado com ele, mas mesmo assim a saudade bateu.

                De certa forma, aprendera a conviver com aquele vampiro, que todas as noites deitava-se ao meu lado e acordava-me, com os seus caninos no meu pescoço. Mas ainda assim, não podia queixar-me muito. Apesar de ser frio, pervertido em algumas horas e até mesmo, um pouco bruto noutras, ele tratava-me bem. Por baixo daquela sua casca de gelo, tinha alguém que se importava comigo e fazia de tudo para que me sentisse bem ali, naquele lar que foi imposto a força. Sempre partilhava comigo aqueles cubos de açúcar que ele comia a toda a hora, dizendo que era para eu não ficar fraca. De um jeito distorcido, até que aquele gesto demonstrava preocupação da sua parte. Não podia dizer que era agradável ser mordida por ele, não era de todo, mas reparei que sempre fazia cuidado, tentando não magoar-me muito e apenas beber o suficiente para não ficar com sede. Podia ver que ele sempre controlava-se para não beber mais, não querendo correr o risco de deixar-me fraca como nos primeiros dias que eu estive naquela casa, em que meus desmaios eram constantes.

                Aproveitando que ele dormia profundamente, retirei o seu braço gelado de cima do meu corpo e levantei da cama devagar, querendo tomar um banho. Passei pela janela e fechei melhor a cortina, para que a luz não entrasse no quarto, deixando-o assim mais escuro. Ao passar pela cama, em direção a casa de banho, olho para ele que permanecia na mesma posição a dormir, apenas de boxer preto e camisa branca, totalmente aberta. “Definitivamente, um verdadeiro demónio em forma de anjo” pensei e segui meu caminho, com um sorriso nos lábios.

                Fechei a porta e fui até a box, ligando a água quente. Enquanto ela aquecia, fui até ao espelho e retirei a camisola, vendo a mordida da noite passada com um pouco de sangue seco a volta. Respirei fundo, não gostando de ver aquelas marcas nos meus ombros. Mas pronto, pelo menos era nos ombros e no pescoço, não mais do que isso. Retirei a minha roupa intima e finalmente entrei na box, deixando que a água escorresse pelo meu corpo, removendo assim qualquer vestígio de sangue. Peguei na esponja e ensaboei meu corpo lentamente, deixando meus músculos relaxar por um instante, desligando completamente do mundo. Contudo, ao abrir meus olhos, vi Yuma parado do outro lado do vidro, com os seus olhos completamente fixados em mim. Um sorriso malicioso desenhava-se em seu rosto e eu assustei-me, tapando imediatamente os meus seios e minha intimidade com os braços.

- Yuma?! – Minha respiração ficou acelerada e certamente que fiquei corada, pois senti o meu rosto queimar. – Sai daqui, por favor…

- Não! – Ele responde num tom de voz rouca, como se me desafiasse. – Vem cá obrigar-me a sair.

                Fiquei boquiaberta a olhar para ele, completamente sem reação. O que eu podia fazer, numa situação daquelas? Antes mesmo que eu pudesse responder as questões que pairavam na minha mente, ele começa a avançar para a box. Engoli em seco, temendo o que ele poderia fazer. Será que finalmente ele se havia cansado de esperar, que eu cedesse? Era mais do que provável ser mesmo isso. Lentamente, ele puxou a porta e abriu-a, entrando ali vestido. A água começou a cair pelo seu corpo, colando a camisa e o boxer na sua pele, enquanto o seu cabelo ia lentamente perdendo o seu majestoso volume, ficando completamente molhado. Andei para trás, mas logo encostei na parede, pois realmente naquele pequeno espaço, não tinha muito para onde fugir. Olhei para cima, fixando o meu olhar no dele, tentando decifrar quais as suas verdadeiras intenções. Apenas vi luxuria no seu olhar e no seu sorriso, ficando desesperada. Sem eu contar, ele agarra os meus pulsos e força-me a tirar os braços das zonas do meu corpo, que eu escondia. Se já estava corada, devo ter ficado ainda mais. Sem piedade, ele encosta-me totalmente contra a parede, pressionando seu corpo contra o meu, não podendo deixar de sentir um certo volume.

- Por favor Yuma, não faças isso! – Implorei, pois na minha cabeça, já pensava o pior.

- Isso o quê? – Ele sussurra ao meu ouvido, arrepiando-me completamente. Maldição! Porquê razão meu corpo me traía assim? – Não vou fazer nada que o teu corpo não queira já há muito…

                Envergando aquele sorriso malicioso, ele solta meus pulsos e deixa suas mãos escorregarem para as minhas coxas, as agarrando. Antes que eu pudesse reclamar, ele pega em mim, colocando as minhas pernas a volta da sua cintura e encostando as minhas costas a parede. Seus lábios instantaneamente colaram-se nos meus, deixando-me completamente sem reação. Seu membro, sob o boxer, pressionava minha intimidade, fazendo uma sensação boa percorrer meu corpo, enquanto ele me tomava num beijo deliciosamente quente. Cravei minha unhas em seus ombros, arfando involuntariamente, com tudo aquilo que estava a acontecer ali. Minha mente não queria mas meu corpo não me obedecia, deixando-me completamente sem forças para resistir.

                Fechei meus olhos, sentindo seus dentes morder levemente os meus lábios. Certamente que ele estaria a analisar-me naquele momento, completamente deliciado com aquilo que via. Segurando-me apenas com um braço, ele começou a explorar meu corpo com a mão e com a boca, descendo seus lábios pelo pescoço. Mordeu-o levemente e o beijou, ao contrário das outras vezes, agarrando um dos meus seios. Seu toque era delicado e ao mesmo tempo excitante, nada a ver com a brutalidade que muitas vezes se fazia presente nele. Arfei cada vez mais, não conseguindo conter o calor que se apoderava do meu corpo. Desencostando um pouco o seu corpo, ele deixou sua mão deslizar pela minha barriga, a pousando em minha intimidade. Minha respiração estava completamente descontrolada e simplesmente abri os olhos, vendo-o a encarar-me com aqueles grandes olhos castanhos. Senti minhas bochechas queimar e logo um sorriso safado se desenhou nos seus lábios.

- Isso é um sim? – Assim que me pergunta, morde um meu lábio suavemente, fazendo-me arfar novamente. – Vou entender isso como um “Sim”!

                Não tinha palavras para lhe responder ou forças para fazer o que quer que fosse. Simplesmente, rendi-me! Sentia tanta vergonha por estar naquela situação, mas ao mesmo tempo, sentia-me bem. Apesar da sua pele ser gelada, seu toque aquecia-me de uma forma inexplicável, principalmente quando seus dedos começaram a passear deliciosamente por minha intimidade. Senti cada vez mais prazer, enquanto seus dedos escorregavam deliciosamente e sem pudor por toda aquela área tão sensível. Não demorou para que eles me penetrassem, um por um, arrancando da minha garganta os gemidos que ele incansavelmente procurava.

                Senti a sua língua descer pelo meu busto, em direção ao meu seio, deixando-me ainda mais mergulhada em todo aquele prazer que recebia. Com o vai e vem gostoso dos seus dedos dentro de mim, nem me importei quando os seus caninos perfuraram a minha pele, pois meu deleite era superior a qualquer dor que pudesse sentir. Não demorou, para que várias ondas de prazer invadissem o meu corpo, fazendo-me cravar as unhas nos seus ombros com força.

- Yu-m-a!! – Tentei chamar por ele, mas minha voz falhava-me naquela hora, em que o auge do prazer me invadia. Ele simplesmente parou de sugar o meu sangue e fitou-me, aumentando o vai e vem com os dedos, que deliciosamente escorregavam no meu interior.

- Geme e grita por mim! Grita por teu dono… - Aquela voz rouca, em nada ajudou meu estado, deixando-me ainda mais louca.

                Inclinei a cabeça para trás e logo senti seus dentes roçar no meu queixo, para me provocar ainda mais. Meu corpo, instantaneamente contorceu-se, inundado pelo prazer daquele pequeno momento. Gemi alto, nem sequer importando-me se alguém ouvia ou não. Apenas deixei tudo explodir sem qualquer receio. No entanto, meus lábios são capturados pelos dele de forma carinhosa, dando apenas espaço para que meus últimos gemidos se soltassem, entre os beijos. Ele retira seus dedos de dentro de mim e abraça-me, pressionando o meu corpo no seu. Seu beijo ficou mais intenso, mas apenas isso, intenso e sem qualquer outra intenção. Com cuidado, ele vai-me pousando no chão, afastando os seus lábios gelados no processo. Minhas pernas estavam bambas ainda e meu corpo tremia, devido ao prazer. Como ele podia ser assim tão quente e intenso? O mistério a volta dele, apenas crescia a cada dia que passava.

- É bom que te apresses, ou vais chegar tarde ao pequeno-almoço! – Sussurrou ao meu ouvido, dando uma leve mordida safada na minha orelha, antes de se afastar.

                Fiquei encostada na parede, vendo-o sair da box e pegar numa toalha, com a qual ele secou o cabelo, indo para o quarto. Petrifiquei por completo, ainda não acreditando naquilo que tinha acabado de acontecer.

Fim P.O.V Naomi

                Ainda sorria maliciosamente, quando regressei ao quarto. Seu sangue era ainda mais suave e doce quando estava mergulhada no prazer. Uma verdadeira preciosidade a ser degustada lentamente. Mas o melhor de tudo eram os seus gemidos, mais belos que o cantar de qualquer sereia. Atirei a toalha para cima da cama e tirei aquela roupa molhada do meu corpo, pegando uma outra. Rapidamente fiquei pronto e saí do quarto, viajando nas nuvens daquele meu pedaço de céu, que eu tão religiosamente guardava só para mim. Jamais havia provado o sangue quente de prazer numa mulher. Ou elas me temiam ou elas me amavam, nunca os dois juntos.

                Decerto que estava com um sorriso estupidamente alegre, enquanto caminhava por aquele corredor com as mãos nos bolsos. Mas que podia eu fazer? Jamais tivera um acordar tão bom e apesar de não ter provado todo aquele prazer por completo, já me sentia mais realizado que antes. Enquanto descia tranquilamente as escadas, ouvi a campainha da mansão tocar e fechei o cenho, perguntando a mim mesmo quem poderia ser aquela hora. Num ápice, Kou apareceu e abriu a porta, revelando dois homens com um semblante um tanto suspeito. Parei no meio da escada, apenas observando tudo aquilo.

- Bom dia… - Um dos homens começa a falar com o meu irmão. Não demorou para que eles mostrassem os distintivos da polícia. – Polícia judiciária! Gostaríamos de falar com os senhores Kou e Yuma Mukami, sobre o desaparecimento da senhorita Naomi Miura.

                Petrifiquei diante daquela situação. Não que eles tivessem provas contra mim, mas porque em breve Naomi desceria para o pequeno-almoço. O que devia eu fazer? Voltar para trás e esconde-la ou descer e encarar o problema? Não podia voltar para trás, ou levantaria suspeitas! O loiro simplesmente abriu mais a porta, dando passagem aos dois homens, que entraram na mansão e olharam diretamente para mim. Kou apenas me fitava com um olhar desagradado, como se tentasse dizer “eu bem que te avisei”. Paciência! Agora era tarde demais para chorar sobre os erros cometidos. Respirei fundo e desci o resto da escada, indo diretamente para o salão, sendo seguido de imediato por Kou e pelos dois polícias. 


Notas Finais


Ups!! Tem alguem aí que nem sabe onde se há-de esconder XD
Espero que tenham gostado e até ao próximo
bjnhs :)


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