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História EreRi - Entrelaçados pelo destino. - Um pedido não é o suficiente. . .


Escrita por: Luanaoka

Notas do Autor


Olá meus queridos!!! :3

Tudo bem? Eu estou bem... Eu acho.
Estou muito feliz hoje XD

Primeiramente, claro, estou feliz pq o curso está com apresentações e tals, então ainda tenho um tempinho. Só espero continuar assim :p

Agradeço aos comentários do outro cap! <3 Cada comentário tão engraçado kkkk E tão fofo!!! :3

Ok! Okay!!

*Quem narra hoje sou eu! \o/ (3° pessoa)

Espero que gostem :3

Capítulo 13 - Um pedido não é o suficiente. . .


Fanfic / Fanfiction EreRi - Entrelaçados pelo destino. - Um pedido não é o suficiente. . .

<Quebra do tempo/ 18:20hrs>

Erwin estava em sua luxuosa casa, em seu escritório para ser mais preciso. Ele trabalhava arduamente para conseguir fazer seus alunos gostarem ainda mais da sua matéria, medicina avançada. O loiro poderia ter experiência na área medica, porem seus talentos sempre foram diplomáticos, ele sempre gostou de mexer com coisas além do comum e Medicina avançada era um de seus fortes, além da complicada forma política, a sociologia.

Nas aulas de medicina avançada, ele ensinava a evolução humana, tanto fisicamente quando mentalmente. Ele sempre achou que para ser um médico completo era necessário saber sobre corpo e mente e é isso que Erwin se dedicava, porem os jovens eram diferentes, eles gostavam do mais “fácil” saber lidar com a mente humana é complicado, “Ser ou não ser, eis a questão” era uma frase que ele sempre usava.

Ser mais técnico ou não? Utilizar termos mais fáceis onde as pessoas possam aprender da forma mais simples possível? Seria mais fácil? Ser ou não ser diferente dos outros e arriscar....

Além dessa complicada dor de cabeça, ele ainda tinha mais um fator, sua própria condição física e a de seu pai. Erwin a pouco tempo descobriu que se não começasse a ter uma vida mais “calma” iria acabar morrendo de estresse, literalmente. Mas o professor afirma a si mesmo que era quase impossível ele não ter um problema ou outro na vida. 

Seu pai pelo contrário parecia não ter estresse já que estava entre a vida e a morte, depois de um tumor no cérebro curado, ele teve uma grande queda de pressão e por motivos que alguns médicos desconhecem, ele entrou em coma profundo. Quem saberá quando ira acordar? Pode ser daqui a um minuto, duas horas, 6 semanas, 5 anos, ira ficar assim até seus órgãos pararem permanentemente. Ninguém sabe.

Em todo clima de estresse, ele tem seus amigos fieis e bem diferentes, nunca se importou em ser o único ali sem relacionamentos sexuais ou coisa do tipo, Erwin queria sim uma família, mas o trabalho vinha em primeiro lugar, era o que ele acreditava.

-ERWIN! –Hanji gritava do andar de baixo bem animada, ela havia acabado de chegar. Erwin gostava da amiga, ela era bem alegre e fazia sua casa quieta ter pelo menos um espirito de alegria. A mulher corria pelas escadas e seus passos eram ouvidos pelo loiro que apenas esperava a morena abrir a porta e gritar coisas desconexas. –Erwin! –A moça de óculos abria a porta, corria até o amigo e se sentava na cadeira em frente a ele. –Você não vai acreditar!

-O que... –Hanji nem esperou Erwin dizer e já começou a tagarelar.

-Levi-chan! Ele e Eren estão juntos! Kya! –Se sua animação não fosse tão grande, Erwin juraria que ela iria desmaiar.

-Ah, isso é....

-Fantástico! –Mais uma vez Hanji cortava o amigo que parecia estar acostumado. –HAHAHAHAHA. –Erwin nunca pensou que seu amigo poderia gostar tanto de um ex-aluno seu, impressionado, ele pegou sua xícara de café e começou a tomar calmamente. –Agora me veio uma pergunta.... Quem é o passivo? –Tal pergunta fez Erwin quase cuspir todo liquido que ingeriu.

-Pa-Passivo? –Erwin tentava manter sua forma elegante, mas a pergunta da amiga realmente o pegou de surpresa.

-Sim, se Rivaille for o ativo ele que...

-M-Me poupe de explicações.... Por favor, Hanji. –O loiro não se importava de seu amigo gostar dos dois sexos, mas Hanji gostava de contar com ricos detalhes cada parte que eles poderiam fazer juntos, para o professor ele não precisava saber quem seria o “Ativo” ou o “passivo”. –Mas o Levi está bem? –Ele também sabia que Rivaille mesmo sendo grosso era sensível. –E Eren? Ele não foi socado né? –E como professor precisava se preocupar com seu ex-aluno, Levi era um pouco rancoroso.

-Nha... Eles estão bem.... Eu acho. –Ela murmura a última parte para si e torce para poder ver Eren vivo depois. –Ah, de qualquer forma. –Hanji se aproximava do amigo que tinha vários e vários papeis espalhados por sua mesa. –Quando vai parar de trabalhar? Erwin, eu posso ver seus cabelos loiros ficarem brancos. –Ironizou a fala.

-N-Não diga isso.... Ainda estou longe dos 45. –Ele passava a mão nos fios loiros, ele como qualquer outro homem, ele era um pouco preocupado com a aparência, mas principalmente quando Hanji lhe dizia coisas como “Está ficando velho. ” –Essa sua brincadeira é de mal gosto, sabia?

-Nha... Faço isso desde que nos conhecemos. Já deveria ter se acostumado, sensei. –Hanji se lembrava do dia que se conheceram, um pequeno acidente perto de um restaurante, uma mulher de óculos e jaleco saia de seu restaurante favorito, enquanto jogava conversa fora com seus colegas, quando sem prestar muita atenção acabou esbarrando em um homem alto que estava meio atrasado para um encontro.

-Ainda não se esqueceu? –Ao levantar a moça caída no chão, ela apenas começou a dizer várias coisas como “prestasse atenção! ” Ele apenas se desculpou e disse que não conhecia muito a cidade, já que era sua primeira vez ali, a moça bem-educada o perdoou.

 

Dia seguinte, os dois voltaram a se encontrar porem em seus trabalhos, Erwin tinha ido para outro distrito para conhecer novas universidades, já Hanji estava trabalhando em um estudo juntamente com os estudantes da mesma universidade que Erwin visitava. Após muita conversa os dois viraram amigos e logo perceberam que Rivaille era mais uma coisa em comum a eles.

Depois de tudo, Hanji resolveu morar em outra cidade pois estava sendo perseguida pelo seu ex noivo. E então a convite do professor ela agora está na casa dele e espera poder morar na cidade e ajudar seu amigo Rivaille a ter um bom relacionamento.

-Não é que eu não esqueci, apenas sinto as dores nas costas... Brincadeira! Hahahaha. Gosto de te chamar assim quando estamos sozinhos.

-Hunf. Melhor me acostumar então. –Os dois eram bons amigos, não tinham nenhuma intenção de passar dessa linha já que eles dedicavam mais amor ao trabalho do que outra coisa. –O que pretende fazer depois de junta-los?

-Ah, farei Eren se inscrever para o exército! Convencerei Levi a ir também! Depois disso, nos três vamos. –Dizia com convicção.

-Acha que Rivaille vai aceitar? –Era quase impossível a hipótese de Rivaille voltar aquele lugar.

-Eren me disse que tem interesse, se apenas ele for e deixar Levi aqui, será algo desastroso, não?

-Hum... Mas Eren pode vim visita-lo aos....

-Fins de semana?! Não! –A mulher exaltava se levantava da cadeira e botava as mãos na mesa com certa força. –Eren e Levi não podem mais se separar eles já transaram e....

-Já falei! –Erwin tampava os ouvidos. –Sem detalhes do romance deles! Eu posso não ter nada contra, mas por favor...

-Gomem. MAS mesmo assim! Não vou separa-los eu já disse ao Eren, um ano!

-Um ano? O que vai acontecer? –Erwin retirava as mãos dos ouvidos e prestava atenção na amiga.

-Eu convencerei Rivaille Ackerman em Um ano! –A certeza estava nos olhos de Hanji, Erwin pensava em apenas terminar aquele trabalho chato que estava debaixo das mãos da mulher de óculos. Depois ele iria dormir até o despertador o acordar.

-Hanji... Me deixa trabalhar.... Amanhã conversaremos mais... prometo.

-Anote minhas palavras! Um ano! –Ela saia da sala, fechando a porta com força e deixando o loiro sozinho.

-Às vezes... Mulheres dão mais medo que os alunos.... Espero que ela não faça nada exagerado.... Será impossível isso. –O loiro bufava ao ver toda a papelada, bom, pelo menos ele se distraiu com a amiga. Menos mal.

 

Não muito longe dali, no apartamento de Rivaille, Eren mantinha-se imóvel, as mãos gélidas tocavam sua testa e em seguida, algo ainda mais gelado tocava aquele local. O garoto de olhos verdes tinha agora um enorme galo na cabeça causado por seu mentor.

-Aí... –Eren sentia muita dor em sua cabeça, mas só de pensar que Rivaille estava cuidando dele o mantinha mais calmo.

-Você foi bem idiota, né? –Após Eren se declarar a Rivaille, o mais velho sem dizer muito, apenas concordou com a cabeça sem pensar direito, foi algo momentâneo e um pouco surpreendente, algo que foi notado pelo mais novo que ficou tão feliz que tentou beija-lo, porem, Rivaille espirrava bem na hora, por causa da brisa que entrava em seu quarto, fazendo assim ele batendo sua cabeça na de Eren.

-Gomem.... –Eren se mexia mais isso lhe causava dor. –Ai!

-Melhor voltar para casa. –Levi murmurava para si e deixava a bolsa de gelo com o garoto e ia em direção a seu quarto, agora que estava com suas roupas, o médico se sentia mais confortável e esperava poder dormir agora, mas tinha um garoto na sua sala de estar.

-Ah... T-Tudo bem. –Eren se levantava ao ouvir aquilo, deixava a bolsa de gelo na cozinha e se dirigia para porta. Antes que Levi pudesse voltar para sala com um remédio para dor nas mãos, Eren já tinha ido embora, porem ele esquecera sua mochila, junto com o celular.

-Garoto burro. Ele vai voltar. –Rivaille se sentava em seu sofá, deixando o remédio na mesa de centro, ele iria realmente esperar ali, esperar até que Eren batesse na porta? Sim, faria isso. Ele precisava pensar também, mesmo ouvindo rapidamente a conversa dos dois na sala anteriormente. –Entrar para o exército.... Hein... –Rivaille se via perdido em suas memorias e nas palavras de Hanji. –Voltar para aquele lugar só por causa daquele garoto? ... Hanji deve ter bebido em algum momento...  Aquela quatro olhos de merda...  Porque ela teve que me meter nessa situação.... –A campainha tocava, Rivaille apenas observou a porta, logo Eren abria ela com muito cuidado.

-Eh.... Esqueci minhas coisas. –Levi voltava sua atenção a seus pensamentos, ignorando Eren ali parado. –Com licença. –“Talvez, aquela mulher tenha parafusos a menos... Pode ser isso…” Pensava o médico. O jovem entrava na casa que a pouco saiu, pegou suas coisas e caminhava para a porta.

-Eren. –A voz do médico fez todo o corpo do garoto estremecer e se virar bem devagar a figura que ali estava. Levi se levantou e foi até Eren, ficando entre ele e a porta. Antes de dizer qualquer coisa, Rivaille suspirou pesadamente e encarou aqueles olhos verdes. –Fique. –Ele apenas disse isso, mas foi o suficiente para Eren mostrar um enorme sorriso. –Mas fique longe de mim! –A última ordem foi ignorada e Eren abraça Rivaille com força.

-Levi-san.... Eu te quero muito. –O ar quente batia na orelha de Levi, fazendo ele estremecer. O médico tentava se afastar, mas como nas outras vezes, era impossível, parecia que Eren era um gigante imã que atraia seu corpo para perto de si, o impossibilitando de sair.

-E-Eren... –Mais uma vez sua voz saia falha, isso o deixava irritado.

-Por que não gosta de quando te abraço? –Isso fez Levi parar subitamente qualquer coisa, seus pensamentos foram para o espaço, ele ficou o olhar para o chão e pensou em todas as vezes que foi abraçado. –Levi-san?

 

Desde pequeno, nunca recebia atenção de seus pais. Sempre era um “mais tarde Levi”, “Talvez amanhã, Levi”, “Hoje não, Levi”. Sempre era deixado de lado ou era a segunda opção. Mas quando as pessoas precisavam dele, não hesitavam em se aproximar dele, abraça-lo.

E ele sabia disso, mas ele era solitário, tão solitário que as vezes ele se permitia fazer as pessoas aproveitarem dele na tentativa de se sentir melhor. Entretanto isso apenas o machucou, todas as vezes, tudo que ele fazia para agradar os outros, ele se machucava. E quando as pessoas conseguiam o que queriam, descartavam Rivaille.

Após ele ser abusado por causa de sua bondade, ele se fechou, se transformou nessa pessoa fria, que sempre critica as pessoas de primeira vista, ele desde pequeno viu a maldade do ser humano, chegou em um ponto que não pode mais confiar em sua própria espécie.

-Me deixe. –Ele se afastava de Eren, queria ficar sozinho agora. Porém o garoto insistente segurava sua mão.

-Levi.... –Ao olhar para o médico, Eren sentiu ainda mais necessidade de ficar ao seu lado. Como se fosse a coisa mais frágil do mundo, Eren queria poder segura-lo, abraça-lo, colocar em um pote para proteger de todo o mal. Ele se aproximou do mais velho e lhe deu um beijo na testa, logo depois o abraçou mais de um jeito aconchegante e muito quente.

-Eren. Me solte. –O pedido não foi atendido, Rivaille estava cansado demais para brigar com o garoto, se lembrou de tantas coisas hoje, teve um dia estressante até poderia ser mais estressante o próprio hospital. Ele apenas queria dormir, mas o garoto não o largava. –Eren me solte, senão eu te mato! –Rivaille sentiu os braços que o envolviam desencostarem de suas cotas, as mãos quentes tocavam seu rosto gelado.

-Levi-san, eu já me decidi. –O mais velho franzia a testa, não entendia mais nada o que aquele garoto fazia. –Eu... –Ele corava bruscamente ao pensar nas palavras e isso fez Levi acha-lo fofo. –Q-Que-Quero... Que.... Se-Seja.... Meu namorado!

-Eu recuso.


Notas Finais


Gostaram? :D

Acho que agora vamos mudar a filinha para matar o Levi-chan, nom? KKKKKKKKKKK Isso será impossível! :v

Alguém já passou por uma situação parecida com a do Eren, em que a pessoa que você gosta te dá um fora assim? Já aconteceu? Ò-Ó

A relação que Erwin tem com a Hanji, que invejinha. Queria uma relação assim '3'
Mas, okay!

Foi isso hoje, espero que tenham gostado!
Nos vemos no próximo!!! <3


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