História Eres Tu - Eterno Amor

Os dias foram passando e Luna e Matteo cada vez se curtiam mais e mais, de forma que no coração do menino ficava cada vez mais difícil dizer adeus a menina.

Faltava somente um dia para ele ir direto para Itália, e não voltar atrás. E ela sabia que não resistiria, mas fingiria que isso não vinha a acontecer.

Eles estavam deitados na grama da mansão já que Ámbar e a Senhora Sharon haviam dado uma folga aos empregados, e foram almoçar fora, de forma que eles tinham o lugar completamente para eles.

- Este é o melhor dia da minha vida. – disse Matteo, puxando Luna para o seu peito. Ele fechou os olhos para curtir mais o aroma do gramado. – e principalmente com esta companhia.

- Eu nunca tinha visto este seu lado. – falou Luna em meio de uma risada.

- Que lado? – perguntou ele, abrindo somente um olho.

- De bobo apaixonado. – disse ela gargalhando mais alto.

Em um simples movimento Matteo se pôs em cima da garota. Ele segurou os poços em cima da cabeça. O rosto estava centímetros um do outro, quando ele disse.

-Vai me dizer que eu sou o único?

 - Não sei de nada. – disse rindo, para ele a risada dela era maravilhosa. Podia ficar ouvindo ela por um bom tempo, e jamais se cansaria. Ele olhou para os olhos dela, e continuou.

- Bem, como você sabe o baile é esta noite, e eu queria de ir com você. – disse ele.

- Não sei, tenho que ver na minha lista imensa de pretendentes.

- Tem alguém que está ficando um pouco convencida.

- Tenho o melhor professor. – então ela o puxou para um beijo, e segundos depois já haviam se perdido, e quando o ar se acabou, eles relutantemente se afastaram. – Eu aceito em ir ao baile com você. Agora só devo escolher qual a roupa.

- Não teremos problemas. – e quando olharam para o lado viram Nina e Gáston chegando aonde estavam.

- Que pouca vergonha está acontecendo aqui? – perguntou Gáston fingindo ser Miguel.

- Papai, nada a se preocupar. – disse Luna, se levantando com a ajuda de Matteo.

- Bem, Luna nós temos que ir comprar nossos vestidos. – disse Nina, puxando o braço da amiga.

- E nós dois? – perguntou Matteo, sem saber o que fazer.

- Vão jogar FIFA. – gritou Nina já de longe.

Já era mais ou menos 6:30 e nada das duas chegar, de segundo em segundo Matteo olhava o relógio.

- Cara, calma. Elas não fugir não. – disse Gáston ainda ligado no vídeo game.

- Eu só estou preocupado.

- Com que? Que elas encontrem melhores partidos. – Gáston deu uma risada sarcástica. – Impossível!

- Você está certo.

- Exato! Agora curta os seus últimos momentos com seu melhor amigo. – disse Gaston.

- Melhor amigo não. Você é meu irmão. – disse Matteo batendo no ombro do garoto.

- Sempre. Agora volte a jogar se não perderemos. – disse Gáston voltando para o jogo.

Ouviram o celular de um dos dois tocar, e era o de Gáston. Ele olhou para o visor, e automaticamente deu um sorriso.

- Meu amor? – falou ele todo meloso.

Matteo revirou os olhos, mas sabia que sentiria a falta destes dois. Mas Gáston iria junto com Nina para a Espanha, onde ele faria a faculdade, e ela faria um intercambio.

- Vamos buscá-las. – disse Gáston desligando o celular. – Elas estão na casa de Nina.

O percurso era pequeno. Foram bem rápido. Ao chegarem lá, nem deu tempo de apertarem a campainha, já que Nina abriu apressadamente.

- Você está gata. – disse Gáston puxando a namorada, e dando um beijo em sua bochecha.

Ela usava um vestido preto com algumas partes com lindos e brilhantes enfeites. Vinha junto com uma perfeita luva que ultrapassava o cotovelo. O que a deixava parecendo com uma linda princesa. ( N/A vestido lá embaixo)

- Onde está a minha companhia? – perguntou Matteo.

- Eu estou aqui. – todos os três olharam para o final da linda escada, e descia Luna.

Para Matteo, Luna sempre foi bonita. Mas hoje ela estava mais que isso, ela estava pronta para acabar com o resto dos neurônios que haviam o restado.

- Não vai dizer nada? – perguntou ela, após vê-la ele não conseguia dizer uma única palavra.

Ela usava um vestido rosa, que demarcava perfeitamente sua cintura, e levantava corretamente seus seios. O seu penteado continuava o mesmo, mas de forma mais elegante, e simplesmente linda. Se Nina estava uma princesa, Luna estava a nova cinderela após ver a fada madrinha. (n/a lá embaixo)

- Não tenho palavras. – disse Matteo, a puxando para lhe dar um beijo. – Sou o cara mias sortudo de todo o mundo.

- Só perdendo para mim. – disse Gáston.

Foi uma noite bastante agradável, o baile estava perfeito, e isso para e Matteo sabia que seria o ultimo momento que curtiria com os outros três.

Quando Luna e Matteo estavam dançando a famosa valsa, ele encostou as testas dos dois, e falou bem devagar, e sonoramente.

- Meu vôo é amanha. Eu quero aproveitar esta ultima noite com você, mas lhe peço que não vá ao aeroporto.

Luna no mesmo instante parou de dançar, ela afastou um pouco do namorado para poder ver o seu rosto.

- Você só pode estar zuando. – ela viu que não havia nenhum humor ali. – Matteo, como pode me pedir algo nesse nível?

- Porque não quero pensar duas vezes antes de ir. E será bastante duro ir pela primeira vez sem Ruggero, que escolheu ficar.

- Mas eu preciso te ver pela ultima vez, te dar um abraço... – Luna estava aponto de chorar, mas se conteve.

- Você poderá fazer tudo hoje, mas não conte para o Gáston e Nina. Não quero ter mais despedidas em minha vida, e olha que já tive milhares.

-Tudo bem, mas por favor, não me esqueça. – disse Luna o abraçando.

- Jamais. – disse ele beijando a cabeça da morena.

Os dois foram para casa dele, curtirem os últimos momentos juntos. Não era como um até logo, mas sim uma despedida para uma nova fase da vida. A cada toque era como uma nova recordação na mente de Matteo, e um beijo era como sentença de que aquilo tudo iria acabar. Quando Luna estava deitado no peito do namorado, ela se virou e olhou para o seu lindo rosto.

- Você promete algo? – perguntou ela, sem parar de olhá-lo, e decorar cada detalhe.

- Sempre. – disse ele, sorrindo para sua razão de viver.

- Que você não vai se esquecer de mim. – ela se segurava para não chorar, mas infelizmente era mais forte que ela.

- Ei, ei. – Ele a puxou para mais perto, e limpou as lágrimas. – Nem mesmo por um segundo pense nisso. Você foi a primeira mulher que eu amei em toda a minha vida...

- Mas não serei a ultima. – disse ela abaixando mais uma vez o rosto.

- Ai que você se engana. Você é a coisa mais real que eu já tive. Então só sentir em toda a minha que era somente você cuidar. Só sabe Deus que você sempre estará em minha alma. – Ele se  levantou, e se abaixou. – Luna Valente, você é a minha esperança. A única que fez arder o meu coração.

- Tudo se ilumina quando estou com você, mas não posso mais ficar mais perto de você. – ela deixava as lágrimas arderem em seu rosto. – Tudo para mim para ser um sonho quando estou ao seu lado. Sei que nós dois sentimos o mesmo...

- E para sempre. – Ele então a beijou, deixando o rosto dela seco, e assim o seu completamente molhado. – Você faz crer no amor.

E assim passaram seus últimos momentos, se amando e fazendo prometas. Mas infelizmente tudo deve acabar.

No outro dia, Matteo deixou Luna na frente da mansão, em todo percurso não foi dita uma única palavra. E quando chegaram ao destino, ele parou o carro na rua, mas ela não saiu.

Ele olhou para sua pequena por uma última vez, sabia que nunca sentiu uma dor como aquela. Ela continuava olhar para a frente, sem nem mesmo piscar.

- Esse é o Adeus, não é mesmo? – falou ela da forma mais fria que conseguia. O garoto não respondeu, e ela sabia que tinha dito a verdade. – Adeus... Mauricnho.

Ela saiu do carro sem nem mesmo olhar para ele. Suas pisadas foram firmas, até onde ela sabia que Matteo ainda a mirava. Mas quando chegou em seu quarto simplesmente desabou.

As lágrimas caiam sem nenhum pretexto, a única cosa que ela queria fazer era deixar toda a dor de seu coração se expirasse, porem parecia interminável.

Ela trancou a porta, e se deitou na cama, e todos os lados que ela olhava em seu quarto ela via Matteo. Todas as fotos, os momentos jutos, o cheiro dele empreguinado nos móveis, e principalmente  em seu corpo, onde ela ainda podia sentir seus beijos.

- Eu sou as asas, e você é o motivo para voar. – disse ela no meio dos soluços.