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História Consequências de uma verdade - Ainda sou chamado de piolhento


Escrita por: Yukki16

Notas do Autor


Oiiiiiii, to aqui eu de novo, para mais um capítulo ehhhhhhh, boa leitura^^

Capítulo 6 - Ainda sou chamado de piolhento


Gary narrando

Eu estava bastante irritado com tudo, o Ryan, o Eric, os amigos idiotas dele, tudo isso é culpa deles, o Thomas não merece isso, nem mesmo o Lucas. Nesse momento agora, estou indo com o Thomas ver o Lucas, espero que ele esteja bem.

Chegando no hospital e indo pro quarto do Lucas, vemos que o Miguel já está aqui.

- Miguel?

- Gary, Thomas.

- Como ele está? – Thomas disse.

- Ele está bem, está dormindo agora, e por terem batido principalmente no estômago, ele vomitou muito, mas o médico disse que ele vai melhorar. Vocês sabem o que aconteceu? O Lucas não quis me contar – Miguel perguntou preocupado, era a primeira vez que via esse olhar no rosto dele, ele sempre é bem alegre.

- O Lucas é eu..... fomos estuprados pelo Vincent, Eliot e o Charles, e o Ryan falou pra eles que eu sou.... gay então ele também está envolvido nisso – Thomas disse meio triste.

- O Ryan nós traiu, falou pra eles o segredo do Thomas, é provavelmente deu a ideia de fazer isso – Disse com raiva, só de lembrar do Ryan me enchia de ódio.

- Temos que avisar a escola do que eles fizeram com vocês e.... – Antes do Miguel terminar de falar o Thomas disse:

- Não vai adiantar, os pais do Vincent são políticos, eles vão dar um jeito de esconder isso, só vamos perder tempo, o que podemos fazer é começar a andar juntos pra que não aconteça de novo, nunca ficar sozinho e também.... podíamos usar o Eric.

- Usar o Eric? Tá doido, o Eric te odeia, ele não vai ajudar, apesar de ter agido muito estranho hoje. Ele não vai ficar do nosso lado. O Eric pode mesmo ser uma ajuda nessa situação? Ele sempre foi um babaca – Disse meio irritado, hoje eu estava mais irritado que o normal.

- Na verdade eu acho que sim, se ele ficar de olho naqueles caras não vai ter mais problemas pra gente. O Eric disse que eles queriam se desculpar, mas é óbvio que eles não vão fazer isso, mas mesmo assim o Eric sempre consegue controlar eles – Disse o Thomas.

- Você acha mesmo que é uma boa idéia? – Miguel disse pensativo.

- Sim, é a melhor opção por hora.

(...)

Thomas narrando

Depois de visitar o Lucas, fui pra casa e vi Joe sozinho lendo um livro na sala.

- Joe?

- Oi, é ai? Não te vi ontem, queria saber como foi a sua conversa com o Ryan– Ele falou com um sorriso bem enorme, acho que ele pensa que deu tudo certo.

Cheguei mais perto e falei tudo o que aconteceu, só que na hora decidi falar só sobre a conversa mesmo, não falei sobre o estrupo.

- Entendi, então não deu certo, mas não desista, ele só está confuso, quando ele.... – Antes dele terminar, eu disse:

- Não vou insistir mais.

Ele me olhou surpreso.

- Mas Thomas ele só está confuso.

- Você não entende, ele é hétero, não tem como nós ficarmos juntos. – Falei cabisbaixo.

- Tudo bem, se essa é a sua escolha, mas não se esquece estou sempre do seu lado, qualquer coisa é só me dizer.

- Obrigado Joe.

(...)

Chegando no meu quarto, encontro o Eric me esperando lá.

- O que está fazendo aqui?

- Te esperando, minhas roupas não foram lavadas ainda, é meu quarto precisa de uma limpeza.

Eu não posso acreditar, depois de tudo que aconteceu, ele ainda quer que eu seja empregada dele.

- Nem pensar, estou cansado, não vou... -Nem terminei de falar, ele se levantou e me calou de uma forma inesperada.

- Nhg nhnm.

Estava muito surpreso, ele estava mesmo me beijando, o que está acontecendo? Ele tá doido?

Foi um beijo rápido, mas mesmo assim me fez ficar inquieto demais.

Empurro ele com força, eu estava muito vermelho provavelmente.

- O que você pensa que está fazendo?

- Cala a sua boca piolhento, esse é o seu castigo por ter se confessado pro idiota do Piranha, por sua culpa eu tive que dar uma bronca muito pesada naqueles imbecis que te tocaram, eu tive que pedir pra eles não chegarem perto de vocês de novo, mas mesmo assim vou ter que dobrar a vigilância neles – Ele voltou a me chamar de piolhento, e eu achando que ele tinha começado a simpatizar por mim.

Se ele estiver falando a verdade sobre vigiar o Vincent e os outros, então nem preciso pedir mais pra ele isso.

- Mas vo-ocê m-eeee bei-ijooo...u, isso não parece...um castigo – Eu estava muito nervoso e envergonhado, aquele foi o meu primeiro beijo.

- Cala a boca, você vai fazer o que eu manda sem reclamar por causa da sua insolência, você entendeu?

Não tinha o que fazer, era melhor assim, já que eu que fui idiota demais em achar que o Ryan era uma boa pessoa.

- Tudo bem, eu vou lavar a sua roupa e arrumar o seu quarto.

- Ainda não piolhento, eu quero que faça algo primeiro.

- O que?

Ele se sentou na cama de novo e começou a tirar o cinto e abri o seu zíper.

Eu entendi na hora o que ele queria, meu rosto ficou mais vermelho que um tomate, mas ao mesmo tempo ele parecia tão vermelho quanto eu.

Ele então tirou o seu membro pra fora, eu até coloquei as mãos no rosto envergonhado.

- O qu-eeeee... O que você está fazendo?

- Você é bem inteligente piolhento, você sabe o que eu quero e eu falei antes, sem reclamações, então vai logo com isso.

Tirei as mãos do rosto e me abaixei.

Mesmo eu não querendo fazer isso, eu estava tão hipnotizado com aquilo, era bem grande e grosso, não sabia que ele era bem dotado assim, eu estava agitado só de ver, por um momento eu esqueci que ainda amava o Ryan, foi ai que lembrei.

- Nã-ão posso fazer isso, mesmo o Ryan tendo me rejeitado, eu ainda amo ele, eu....

- Não me importa, vai logo, não quero saber por quem você acha que está apaixonado piolhento. Você é meu escravo, esqueceu? O que você sente não interessa.

Então resolvi fazer logo isso, não adiantava mesmo reclamar. Mas o modo como ele falou isso me deixou triste.

Eu nunca chupei ninguém, então primeiro dei um beijo na ponta pra criar coragem e segurei com as duas mãos o membro dele.

Movimentei pra cima e pra baixo um pouco e então coloquei na boca a glande dele.

- Nghm.

Acabei arranhando de leve com os dentes.

- ahh nghm os seus dentes estão....me machucando um pouco Thomas- Ele falava isso ofegante.

- Desculpa, e que eu nunca fiz isso.

- Só tenta não deixar os dentes encostarem.

Continuei e coloquei mais um pouco o membro dele na minha boca, era um pouco difícil de respirar, e o gosto era estranho, mas eu estava me sentindo excitado demais por fazer aquilo.

Movimentei devagar a minha cabeça, mas tentava chupara com força, e ele só fazia arfar e as vezes gemia um pouco.

- Ahh hnmh Thomas ahh

Ele está falando meu nome, isso é tão estranho. Por que? Por que ele fica assim tão lindo quando está desse jeito?

Eu comecei a acelerar um pouco as chupadas e estava conseguindo colocar quase tudo.

- Ahh ahh.

Eu estava ficando muito duro, então abri o meu zíper e comecei a me masturbar enquanto chupava ele.

Com uma das mãos segurava o membro dele e chupava com a boca, e com a outra eu tocava a mim mesmo, fazendo os movimentos no mesmo ritmo que chupava.

Ele segurou a minha cabeça e empurrou pra frente dele pra entrar mais fundo na minha garganta, eu estava quase me engasgando mas consegui aguentar.

Por fim, ele gozou dentro da minha boca, eu comecei a tossi por ter me engasgado um pouco.

Logo depois, eu também gozei.

- Ah então você estava animado ai embaixo né, você é um pervertido mesmo.

Ele me beijou de novo, colocando a língua dele na minha boca e mordia de leve os meu lábios.

- Melhor a gente se ajeitar agora, você ainda tem coisas pra fazer piolhento – O rosto dele estava muito vermelho e ele olhava pro lado quando falava.

Ele ajeitou a roupa dele e saiu do quarto me deixando sozinho.

Eu não sei mais o que está acontecendo, ele só queria me usar como alívio ou ele sente algo por mim? Talvez a primeira opção.

(...)

No dia seguinte, tentei evitar ver o papai, mesmo meu rosto não estando mais machucado, apesar de tudo eu recebi porrada mais no corpo que no rosto. Que bom que o Joe não olhou pra mim ontem com muita atenção. Eu não vi o Eric ainda mas estou com um pouco de vergonha de encara-lo.

(...)

Chegando na escola, eu percebi que todos me olhavam estranho, o que está acontecendo aqui? Foi quando vi o Gary vindo na minha direção, e disse:

- Thomas todos já sabem.

- O que? Como assim?

Ele não disse mais nada, só me puxou pra outro lugar.

- Gary como assim todos já sabem?

- Todos na escola sabem que você é gay, até mesmo os professores vieram me perguntar, se isso era verdade.

- Sério? Não é possível, se todos sabem então.... É só questão de tempo até meu pai descobrir a verdade. Ah não, ah não.

- Calma, ele não vai descobrir, só temos que falar pra todos que o Vincent tá mentindo, aliás foi ele que disse.

- Só podia ser mesmo, não é possível isso.

(...)

Eric narrando

Cheguei na escola, e só se falava uma coisa, “o Thomas”.

Fui até os meus amigos idiotas, não sei por que ainda ando com eles. Mas só encontrei o Vincent.

- Vocês são retardados por acaso?

- Como assim Eric? – Vincent falou meio furioso com o que eu disse.

- Por que vocês contaram sobre o Thomas ser gay, você é idiota, e se ele denunciar vocês? Eu falei pra vocês não fazerem mais nada contra ele.

- Deixa de ser viadinho Eric, por que tá defendendo ele, e de qualquer forma os babaquinhas não vão denunciar a gente.

- Vincent você é um idiota mesmo, o pai do Thomas é muito rico e poderoso, e os pais do Miguel também.

- Dá um tempo, o pai do Thomas? Aposto que ele entrou nessa escola do mesmo jeito que o nerd do Lucas, e o Miguel o que que tem haver com o assunto...

- O Miguel é amigo do Lucas IDIOTA. E você sabe que o Miguel é muito rico, e o Thomas.... Ele é....

- Ele é o que....

Eu não queria falar isso mas talvez isso faça eles pararem de vez de mexer com ele.

- Ele é o meu irmão.

- Irmão? É brincadeira né Eric?.....Você sempre implica com ele então....

- Eu implico justamente por isso, eu odeio ele mas....

Era muito difícil falar isso assim, dizer odeio ele, eu não o odiava mas não podia falar muito sinceramente com o Vincent sobre isso.

- Entendi, não vamos mais mexer com ele, mas mesmo assim, esse viadinho mereceu o que fizemos com ele.

- Cala a sua boca Vincent, não quero mais ouvir você falando isso, e avisa os outros sobre o que te falei entendeu?

- Entendi Eric.

(...)

Thomas narrando

Eu falei com várias pessoas da escola, e tentei desmentir os boatos sobre eu ser gay, mas mesmo assim...

- Ei Thomas.

- Thiago? Ah eu queria falar com você mesmo, nós ainda não começamos os ensaios pro show de talentos o Gary me disse que...

- Não vou mais tocar com você.

- O que? Por que?

- Acha mesmo que vou tocar numa banda com um viadinho. Não vou participar disso com vocês.

- Eu não sou gay, é mentira do Vincent.

- Não me interessa, não vou tocar com você.

- Seu filho da...

Antes de terminar ele já tinha sumido da minha vista.

Não posso acreditar, está tudo um caos na minha vida, será que quando eu quebrei um espelho, ganhei sete anos de azar mesmo?

(...)

Falei com o Gary sobre o Thiago não tocar mais com a gente.

- Talvez seja melhor nem participarmos disso mesmo.

- Nós temos que participar, vai ser bom pra sua popularidade, talvez até acreditem que o Vincent está mentindo depois de verem você cantar – O Gary realmente queria me ver cantar.

- Tá bem, mas quem vai ser o nosso baterista?

- Você não lembra de ninguém que toque bateria? Eu até falei pra você que tinha outro cara que sabia tocar mas ele odeia a gente, e provavelmente já sabe dos rumores.

Eu fiquei pensando e pior que realmente tinha alguém que tocava.

- Eu lembrei de alguém, eu nem lembrei disso naquele dia, mas ele toca bateria sim.

- Quem?

Fiquei até com raiva de falar quem era.

- O Eric.

- O Eric sério?

- Sério, ele sabe tocar vários instrumentos, mas eu não lembrei antes que ele também sabe tocar bateria.

Eu ainda não falei pro Gary sobre as chantagens do Eric, ainda não quero falar sobre isso com ele.

- Bem...se só temos ele como opção.

- Gary...

- Só tem ele Thomas.

Ele tinha razão não tinha mais ninguém, mas aposto que ia ser um inferno pedir, ele vai me escravizar mais ainda.

Após a escola, fomos visitar o Lucas de novo, ele vai voltar pra escola amanhã, fui pra casa depois disso.

(...)

Chegando em casa, fui até o quarto do Eric ver se ele já tinha chegado.

- Tá escuro ainda, acho que ele não chegou.

- Tá me procurando piolhento?

- Ahhhhh – Ele estava atrás de mim, nem percebi ele se aproximando.

- Agh não grita piolhento.

- Desculpa, e que você me assustou. Eu quero falar algo importante com você.

- I-Importante, o que-ee é? – Ele estava vermelho, por que será?

- Eu vou participar do show de talentos com o Gary, e não temos baterista, então eu queria saber se você pode tocar com a gente?

- Hum entendi – Ele pareceu meio decepcionado.

- É então?

- Posso até tocar, mas o que eu ganho com isso?

- Mas o que você quer? Eu já sou seu mordomo/empregado.

- Quero que você seja meu brinquedo.

- O que? Como assim?

- Eu quero fazer sexo com você do jeito que eu quiser, sem reclamações.

- Você tá ficando doido? Só quero que você toque numa banda, por que eu tenho que fazer isso.

- Vai ser só uma vez, e de qualquer forma, você não é mais virgem mesmo.

Eu fiquei furioso quando ele disse isso.

- É óbvio que não, os seus amigos fizeram o favor me comer naquele dia.

- Hoje de manhã você nem reclamou muito sobre me chupar.

- É ma-as, isso é diferente.

- Essa é a minha condição, se não quiser, e só procurar outra pessoa, mas acho que vai ser difícil já que todos sabem que você é gay, ninguém vai querer te ajudar.

- É por que você quer me ajudar? Você vai ser considerado gay se tocar na banda e vai ser mais ainda se fizer isso comigo.

- Eu não sou gay piolhento.

Acho que estou começando a duvidar disso.

- Aff, entendi, tudo bem aceito sua condição, mas só quero que me prometa que não vai me machucar muito, ou melhor dizendo, não quero que seja como um estrupo.

- Tudo bem combinado.

Então ele fechou a porta e trancou, e depois foi em direção da janela e fechou as cortinas.

- Ah mas espera, a-agora? Você quer fazer isso agora? – Eu estava muito vermelho.

- Sim agora.

- Mas é se alguém ouvir?

- Se você for silencioso, ninguém vai ouvir.

Ele veio na minha direção e me olhou bem nos olhos é disse:

- Não vou te machucar Thomas, eu prometo.

A única coisa que fiz foi olhar pro seu rosto, ele estava muito vermelho, e ele me olhava com desejo.

Então ele segurou o meu rosto e antes de me beijar, escutamos umas batidas na porta.

- Eric filho, o Joe já está indo embora, não quer se despedir dele.

- Sim, já estou indo.

- Você viu o Thomas?

- Não vi.

- Vou procurar ele, desce logo.

- Ok.

Escutamos os passos do papai, já estavam distantes.

- Melhor fazermos isso outra hora, se eu falasse “não” o papai ia estranhar.

- É verdade – Eu estou com tanta vergonha, íamos mesmo fazer isso agora?

Saímos do quarto e nós despedimos do Joe.

- Venha nós visitar logo.

- É claro Thomas. É qualquer coisa e só me chamar ok.

- Ok.

Então ele foi embora, eu fui pro meu quarto e me tranquei lá, estava muito nervoso, ainda tenho que fazer isso com o Eric. Mas por que ele quer fazer isso comigo, acho que ele deve gostar de mim, mas prefere usar desculpas ou ele só quer fazer isso mesmo pra se satisfazer. Ahhhh eu sei lá o que ele tem na cabeça, cada dia fica tudo mais confuso.

Continua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo ^3^.


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