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História Errado? - Capítulo 4 - Calmantes e UTIs


Escrita por: blkrt

Notas do Autor


Oi gente desculpa, eu sei que faz mais de um mês mas tá foda a vida. Espero que o cap tenha ficado bom pra compensar :3

Capítulo 4 - Capítulo 4 - Calmantes e UTIs


[POV Miku]
Sou arrancada da sala à força e forçada a esperar... Cada segundo que passava parecia um século, e eu não conseguia parar de pensar "por favor, não, não a Luka, o que ela fez pra merecer isso, eu não vou aguentar mais uma perda, pelo amor de Deus, não" enquanto a morte dos meus pais passava em flashback constantemente na minha cabeça.
- Miku... Fica calma, a Luka é uma mulher forte... - Diz Gakupo
 - FICAR CALMA? QUERIA VER SE FOSSE A SUA IRMÃ A BEIRA DA MORTE NA PORRA DE UMA MACA COM TROCENTOS FIOS LIGADOS NELA CARALHO!!!!! - Grito do fundo dos meus pulmões, devo ter acordado até o povo em coma na UTI
- E você acha que eu não estou preocupado também? Ela é minha melhor amiga, eu amo ela tanto quanto você, e eu não estou gritando com ninguém! Então senta aí e abaixa o fogo por favor! - Ele responde com a maior calma do mundo. Às vezes eu me surpreendo com o auto-controle dele...
- Desculpa, é que eu tô desesperada... Já perdi meus pais, não posso perdê-la também... - Digo me desculpando
- Tudo bem...
Esperamos cerca de 4 horas, o Gakupo compra um refri e um sanduíche pra mim na máquina de lanches e acabo, não sei como, adormecendo, por mais que seja um sono horrível e cheio de pesadelos, tantos deles que não vou nem me preocupar em descrevê-los...
Gakupo me acorda e quando olho no relógio já são 3:47 da madrugada...
- Quanto tempo eu dormi?
- Umas 2 horas... Dormiu bem?
- Claro, com a minha irmã à beira da morte e incontáveis pesadelos...
- Não sei como você não acordou...
- Alguma notícia da Luka?
Fico surpresa com o meu auto-controle nesse momento. Normalmente eu estaria do jeito que tá ali em cima...
- Conseguiram estabilizar ela, mas ela ainda está em estado crítico... e pedi pra te darem um calmante.
Isso explica tudo. Tento ficar irritada por ter sido drogada, mas não consigo. Deve ser um desses calmantes fortes tarja preta...
- Mais alguma coisa?
Assim que eu pergunto isso, um médico aparece e vem falar conosco.
- Olá, eu sou o doutor Akiyama, sou o médico responsável pela Luka.
- E como ela está?? - Pegunto ansiosa apesar do calmante
- Conseguimos deter a hemorragia interna que ela estava tendo, e reinflar o pulmão que foi perfurado. Esses foram os piores ferimentos, os outros não são nada que ameace a vida dela. A única outra coisa é que não pudemos administrar um dos medicamentos que poderíamos ter administrado porque o nível de álcool no sangue dela ainda está muito alto, mas isso não necessariamente vai a prejudicar. Vamos esperar que o nível de álcool abaixe um pouco antes de tomar quaisquer atitudes a mais. Ela ainda está em estado grave, mas o risco de morte é relativamente pequeno agora.
- Pequeno quanto?! - Diz Gakupo
- Não dá pra dizer com certeza absoluta, seres humanos não são equações, mas eu diria em torno de 15, 20 porcento. Querem ver ela? Ela está na UTI, inconsciente, mas se quiserem ver ela...
- QUEREMOS! - Digo quase gritando, como se o efeito do calmante tivesse passado.
Subimos para a UTI e vejo a minha irmã. Deitada, com um monte de tubos e fios ligados nela. Trezentos curativos, dois gessos... Luka como você foi fazer uma coisa dessas? Você sempre foi tão responsável. Eu sempre me espelhei em você... Porque?
[2 meses depois]
[POV Miku]
- E aí, como está a sua irmã? - Diz Kaito
- Ainda no hospital... Ela está melhor, mas ainda está em observação... O pulmão direito dela já era, então é provável que façam uma cirurgia pra remover ele. Além do fato que depois de quebrar 5 ossos diferentes do braço e da perna ela vai precisar de fisioterapia. E ficar deitada numa maca por 2 meses também não ajuda. - Digo a ele.
- Ela é forte. A maioria das pessoas já teria passado desta pra melhor antes de chegar no hospital naquele dia. E olha ela aí. - Diz ele. E ele tem toda a razão do mundo.
- Sim... Sabe que eu adoro você né Kaitinho? - Ele odeia quando eu chamo ele assim.
- Não me chama assim...
Por mais que a gente goste muito um do outro, e tudo que aconteceu no parque aquele dia, eu simplesmente não consigo me imaginar ficando com ele, por mais que eu queira. Não sei porque. Eu simplesmente não sei. E acho que isso está machucando ele...
Toca o sinal da saída, então me despeço dele. Os irmãos briguentos tinham faltado, o Len tinha pegado uma bela de uma gripe e passou pra Rin, e a Gumi tava viajando (burguesaaa).
Quando saio pelo portão, vejo o Gakupo me esperando apoiado na moto. Eu tenho pena das garotas que ficam olhando pra ele... Certeza que ele vive roubando corações, se ele fosse hétero pegava todas...
Além de ser muito bonito ele é uma ótima pessoa... Ele tem cuidado de mim enquanto a Luka está no hospital.
- Boa tarde. Como foi a aula, senhorita Hatsune?
- Oi Gack! Foi como sempre. Um tédio. Quer dizer, hoje teve educação física e informática, então nem tanto.
- Que bom. Bora, pensa rápido.
Ele joga o capacete pra mim e saímos.
- Tá a fim de dar um rolê? A nossa visita no hospital tá marcada pras 21:30 e são 17:18 ainda... - Diz ele.
- Pra onde?
- Você diz, patroa! - Diz ele rindo.
- Bora pro cinema!
- Pode ser, mas você tá bem fedidinha, vou te levar em casa antes pra tomar um banho.
- EI!
Chegamos na minha casa. Ele tem dormido aqui de vez em quando então tem umas tralhas dele espalhadas na sala, mas eu não ligo. Ele já é de casa mesmo, do tipo que chega e abre a geladeira.
Tomo um banho e coloco uma roupa simples, um suéter bege, saia e tênis. Ele olha pra mim como se dissesse "Isso não tá combinando", mas olha a minha cara de quem liga e dá risada.
Assistimos um filme bem medíocre, desses clichês de gente sequestrando gente e o pai dessa segunda gente procurando essa segunda gente. Parecem que eles não cansam de fazer filmes desse tipo. Fazer o que, só tinha isso mesmo.


Notas Finais


Gente de novo desculpa mesmo, tá difícil a escola e tudo, aí eu chego em casa e morro. Sacomé, inspiração zero. Porfa tenham paciência com a minha pessoa. :3


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