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História Erros do passado - Ataque inimigo


Escrita por: Aliciadarcy

Notas do Autor


Espero que curtam mais um capítulo de Erros do passado.
Boa leitura!

Capítulo 5 - Ataque inimigo


Fanfic / Fanfiction Erros do passado - Ataque inimigo

Capítulo 5 - Ataque inimigo

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13 de agosto de 1989, Oxford, Indiana.

— Gina! Gina!

A criança chorava e chamava pela irmã. Não conseguia mais dormir. Acordara de repente, depois de uma forte rajada de vento batendo contra a janela do seu quarto. O medo da escuridão e o barulho dos ventos e trovões da tempestade lá fora o assustavam. Passava de vinte e uma e trinta.

— Calma anjinho! Maninha chegou!

Ao entrar no quarto da criança, rapidamente a garota ergueu o pequeno da cama. Jensen circulou os bracinhos em seu pescoço, as pernas em volta de sua cintura e encostou a cabeça em seu ombro buscando conforto. Tremia.

— Fiquei com tanto medo, Gina! Acordei e não enxergava nada. Achei que você tinha ido embora e eu tinha ficado sozinho!

O loirinho chorava abraçado à irmã. Desde a morte dos pais a garota se tornara sua guardiã. Era sua única família.

— Jen... Não precisa ter medo do escuro, sabia?

Caminhou até a parede oposta apertando o interruptor. Acendeu a luz. Sentou na cadeira de balanço que havia no quarto, um dos objetos que dividia o espaço do cômodo com a cama e o guarda roupa.

— Às vezes, anjinho, a escuridão tenta nos amedrontar. E quando isso acontece é só buscar a luz. Sempre existe uma luz, meu amor! E por mais que o "túnel" seja escuro...

— Mas eu tenho medo! Não quero enfrentar a escuridão e nem esse túneo, Gina! Tem um monstro lá!

Cortou-a, impondo o medo que sentia ao mesmo tempo expondo sua inocência quanto ao que não entendia. Gina sorriu para ele. Seu irmãozinho conseguia ser adorável mesmo quando estava assustado.

— Vamos fazer o seguinte: vou deixar a luz acesa e vou ficar com você até que adormeça.

— Mas eu estou sem sono, mana! Como vou conseguir dormir?

A loira forçou o semblante fazendo uma expressão de quem pensava sobre o assunto.

— Já sei com te ajudar a dormir! Que tal...

Levou as mãos à barriga do pequeno lhe fazendo cócegas, arrancando risos estéricos enquanto ele se contorcia em seu colo.

— Para Maninha!

— Parar? Claro que não!

Ambos sorriam ignorando a tempestade lá fora. O som de suas risadas preenchia o quarto e mesmo sem perceber, a criança se esquecia do motivo que a acordara naquela noite fria.

— Gina! Por favor!

Não mais aguentavam. Os irmãos choravam de tanto rir. Jensen pelas sussessivas cócegas e a garota pela risada engraçada do irmãozinho.

— Eu posso lhe fazer cócegas a noite toda, sabia? — a garota comentou em um falso tom desafiador.

— Ah é?

Jensen levou rapidamente as pequenas mãos ao pescoço da irmã imitando os gestos feitos em sua barriga. Ela não aguentando sorriu ainda mais e parou com as cócegas nele. Fora atingida em seu ponto fraco.

— Venha cá seu pestinha! Agora você vai ver!

Aproveitando-se da distração da irmã, o loirinho desceu do colo dela correndo novamente para a cama. Ela o acompanhou e se jogou sobre ele tendo cuidado para não machucá-lo. Ofegavam cansados pela brincadeira. Suas bochechas e barriga doíam de tanto que sorriam. Sorrisos esses que foram se desfazendo aos poucos dando lugar apenas à conexão estabelecida por seus olhares.

— Eu te amo, anjinho! Nunca se esqueça disso.— Gina declarou de repente enquanto alisava os cabelos do pequeno.

— Gina, você Promete que não vai embora como o papai e a mamãe foram?Promete que sempre vai gostar de mim?

Sua inocência infantil não o permitia entender que a fatalidade com os pais não fora culpa sua. Achava que tinha feito algo errado e talvez por isso seus pais tenham ido embora morar no céu. Enganava-se. Ele e a irmã foram muito amados por duas almas encarnadas que se amavam e se pertenciam verdadeiramente.

— Às vezes, querido, somos obrigados pela vida a partir e por mais que queiramos ficar, não podemos. Se algum dia eu precisar partir assim como o papai e a mamãe, saiba que eu vou cuidar de você de onde estiver e mesmo do outro lado, vou seguir te guiando e protegendo, amando e te guardando, entendeu?

— Sim, maninha! Entendi! Mas por que você sempre me diz isso?

— Escute-me com atenção, amor! Aconteça o que acontecer não ficará muito tempo sozinho porque antes do que imagina, vai encontrar alguém que o tornará novamente completo, preenchido.Encontrará sua outra metade, sua inspiração verdadeira e quando isso acontecer escuridão nenhuma o fará temer.

Então, escutava mais uma vez aquelas estranhas palavras. Não entendia o que elas significavam. Tão pouco sabia o que a vida lhe aguardava, mas o que aquele inocente ser não imaginava era que Gina, um ser de luz enviado a Terra para amá-lo e guiá-lo, cumpriria sua missão mesmo depois de partir.

— Isso, anjinho! Durma! Deixe o soninho gostoso o envolver... Esqueça o escuro. Ele não pode te fazer mal. Eu estou aqui!

As palavras foram sussurradas como um mantra. Jensen adormecia no colo da irmã sem nem sequer lembrar do medo de outrora.

— Eu estou aqui...

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— Jen! Acorde! — uma voz o chamava ao longe.

— Jen? Jen?

— Gina...— sussurrou o nome da irmã.

— Jensen? Quem é Gina?

A ruiva falou exasperada sacudindo o rapaz com violência. Jensen abriu os olhos irritado reconhecendo a voz que o despertara. Era Danneel.

— O que você quer, Dannel? Não tem o que fazer? — não se deu o trabalho de ser gentil com ela.

— Credo! Que mau homor! Só te chamei porque ouvi seus resmungos.

O loiro não lhe deu crédito. Ajeitou-se mais no velho sofá em que estava deitado inclinando-se para baixo, calçando os sapatos. Ao erguer a cabeça, notou que a garota estava no mesmo lugar, parada e em pé, perto do móvel. Tinha no rosto um olhar inquisitor.

— O que foi agora? Já não chega ter me acordado? Vai ficar ai, como uma estátua do templo, apenas me olhando?

— Quem é Gina?

A pergunta dela foi fria, direta, cercada de segundas intensões e de uma raiva incontida em seu tom de voz.

— Quem? Do que você está...

— Não se faça de sonso Jensen Ross Ackles! Quem é Gina?

A garota trincou os dentes ao repetir a pergunta. Ackles achou melhor contornar a situação. Não por temor a ela ou ao irmão dela, mas por temer que seu passado viesse à tona, pois apesar de comandar e confiar nos membros da quadrilha que formara, não os tinha como amigos.

— Olha! Não sei se minha resposta vai te deixar mais ou menos chateada, mas se serve de consolo eu estava tendo um sonho digamos... Caliente! — Mentiu. Gostava de irritá-la, principalmente quando sabia que ela estava com ciúmes.

— E essa Gina, era uma namorada? Amante? — a raiva que Danneel sentia aumentou só em pensar que outra mulher tocara "seu" homem.

— Dan, você quer mesmo que eu me lembre do nome de todas as mulheres com quem já sai? Muitas vezes nem mesmo o nome delas eu perguntava. E, sinceramente, não lembro se alguma se chamava Gina. Foram tantas... Tem certeza de que ouviu esse nome?

— Você é mesmo um cachorro, Ackles! VOCÊ NÃO PRESTA!

E dizendo isso girou rapidamente o corpo, intencionando sair do quarto do loiro quando foi puxada por um braço forte que a dominou rapidamente, prendendo-a entre um par de braços musculosos. Jensen levou seus lábios ao ouvido direito dela, sussurrando sedutor:

— Eu sei como apagar esse seu fogo. Essa raiva sem necessidade é apenas vontade incontida, sabia?

— Você é um convencido, Jensen! Acha mesmo que está com essa bola toda?

Respondeu à provocação do rapaz no mesmo tom de voz.

— Tem certeza que não? Seus gritos quando se abre para mim dizem o contrário.

— Safado! Cachorro! Seu...

Jogou-a no sofá caindo sobre ela. Prensou-a entre o móvel e seu corpo prendendo-a entre seus braços e pernas. Beijou-a com um sorriso debochado imaginando com era fácil convencê-la a transar com ele.

— Aham, Aham! Com licença! — Misha pigarreou antes de chamar a atenção de ambos.

— O que você quer? Não imaginou que Jen e eu podíamos estar ocupados?

— Desculpe-me Danneel, mas nosso líder tem coisas mais importantes para fazer. Além do mais você sempre está disponível, então achei...

— O que? Como se atreve?

Furiosa, empurrou o loiro de cima de si levantando abruptamente, indo em direção ao outro.

Misha Collins e Danneel Harris não se davam bem. Sempre que um falava alguma coisa, o outro retrucava no mesmo instante. Há oito meses os dois chegaram a se estapear quando Jensen foi baleado. Na ocasião, a garota culpara o moreno pelo que aconteceu.

— CHEGA, OS DOIS! — o grito de Ackles parou a ruiva antes que ela tentasse algo contra seu opositor.

— Misha, aconteceu alguma coisa? — perguntou enquanto se aproximava do homem.

— É o garoto, Jensen! Ele não está se alimentando. Quando Welling levou a bandeja com o seu jantar, trouxe a outra que serviu o almoço. A comida permanecia intocada!

— Eu já sabia disso. Quando o libertei para que se banhasse, vi a bandeja sobre o criado mudo.

— Jen, eu sei que não é problema seu, mas ele é só uma criança e nunca um refém foi maltratado ou passou privações. Primeiro as correntes, agora a comida?

— Era só o que faltava! Agora é você que vai querer bancar a babá do moleque? Qual é o seu problema, Collins?

Misha achou melhor ignorá-la. Não julgava Daannel uma mulher que merecesse algum crédito diante de assuntos importantes.

— O que você quer que eu faça, Misha? Se ele não comeu é porque não sentiu fome ainda! Acredito que seja apenas mimo.

— Tem certeza? E se ele morrer, hein? Já pensou nessa possibilidade? Tristeza. Falta de comida. Pulsos presos por correntes. Você ouviu quando eu disse que ele é só uma criança?

O coração de Ackles falhou em uma batida ao ouvir aquilo. Não conseguiu conter o pânico que se instalou em sua alma, apesar de ter controlado as reações do seu corpo para que os presentes não percebessem seu real estado de espírito. Ao ouvir as palavras do comparsa sentiu uma súbita vontade de correr para o garoto, libertá-lo e cuidá-lo, esquecendo-se das negativas que se impunha desde que cuidou dele ao machucá-lo por acidente.

— Você acha que isso pode acontecer? Acha que corremos o risco desse prejuízo? — Mentiu. Nem se quer pensou na possibilidade de perda financeira.

— Não só no prejuízo como ainda sairmos dessa história como assassinos. E a julgar pela extensa ficha criminosa que a polícia tem contra nós, isso vai pesar e impulsioná-los mais ainda a nos caçar.

Temendo que Jensen provavelmente fosse correndo socorrer o menino, a ruiva teve uma ideia:

— Eu o convencerei a comer. — ambos os rapazes a olharam curiosos.

— Qual o problema nisso? Eu tenho um irmão, lembram? Apesar de ser a mais nova ele é pior do que uma criança quando adoece. Sempre tenho que convencê-lo a comer. Acredito que com o tal de Jared será a mesma coisa.

— Tem certeza? — a pergunta de Jensen era carregada de dúvidas.

— Dê-me créditos, querido! Afinal, sou ou não sou membro da "toda poderosa" quadrilha Dark Moon?

Rendido, o loiro entregou os pontos. Mas ficaria de olho. Não confiava nela para cuidar do garoto. Na verdade, não o confiava aos cuidados de ninguém. Esse foi um dos motivos que o levaram ao quarto do garoto para libertá-lo para sua higiene, já que o outro motivo, vontade de vê-lo, ele não admitia. Pelo menos, por enquanto.

— Tudo bem! Confio em você! Faça o que tiver de fazer.

E dizendo isso saiu do quarto em direção à sala improvisada para reuniões da quadrilha. Misha o seguiu logo depois de lançar um olhar mortal para a outra. Assim como Ackles, Simplesmente não confiava nela.

— Eu não sei por que todos se preocupam com esse moleque mimado. No que depender de mim ele vai morrer de fome, já que não posso matá-lo de outra forma. — falou para si mesma.

Danneel era uma criatura vil e traiçoeira. Desde que o menor recebera cuidados do homem que dizia amar e fora machucada por ele quando tentou escapar, nutria por ele um profundo rancor. Esse sentimento crescia dentro de si e no momento certo daria fim à vida dele. Pensava.

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Ao termino da reunião com todos os membros da quadrilha Dark Moon, no qual lhes passara as últimas instruções sobre a carta que seria deixada na agência dos correios Fox, no dia seguinte, Jensen refugiou-se no único cômodo daquele lugar que lhe permitia umas poucas horas de tranquilidade. O único cômodo que reservava somente para si a cada casa encontrada sempre que traçavam um plano para um novo sequestro. O sótão.

Deitado no piso frio, em madeira, mergulhado no silêncio daquela noite sombria, Ackles observava a beleza do céu estrelado arrepiando-se com a brisa fria que soprava pela janela aberta no teto. Pensava em Gina e involuntariamente pensava no garoto Jared.

— Por que estou revivendo o meu passado através dos sonhos? Por quê?

Há cinco anos, um ano antes de recrutar bandidos para a formação da quadrilha Dark Moon, Ackles vem sendo assombrado por sonhos que remetem ao seu passado e as cenas são sempre momentos vividos em sua infância ao lado da falecida irmã e amiga, Gina Ross Ackles.

— Eu sinto tanto a sua falta, Gina! Você me deixou assim como os nossos pais, embora agora eu entenda que nunca fui culpado pela morte deles.

Sim! Realmente entendia. Às vezes aqueles que amamos nos são tirados por motivos e forças maiores que nossa compreensão. E mesmo que isso doa, eles não voltam, pelo menos não para a mesma vida. Sabia que não fora culpado pela morte dos pais e entendia que se eles pudessem escolher, jamais teriam partido. Ma,s apesar de sua compreensão estava cego quanto a crer em uma força maior que rege o universo. Isso por causa de tudo o que viu e vivenciou após a perda da irmã.

— Eu não entendo o porquê desses sonhos, irmã! O que você quer me dizer? O que quer que eu faça? Acaso quer que eu desista de minha vingança? Como poderia? Eles precisam pagar! Todos eles, todos os riquinhos, mimados!

O mal que outros lhe fizeram no passado era imposto no presente a pessoas inocentes. Não fora suficiente concretizar sua tão sonhada vingança. Precisava ir mais além. Precisava que todas as pessoas que dispunham de dinheiro, fama e poder padecessem sob a tristeza que um dia sentiu. Precisava que os inocentes, assim como ele um dia foi, experimentassem do desalento e da sensação de impunidade.

— Jared! Admiro a sua coragem! Admiro a chama da liberdade que brilha em seu olhar. Seu doce olhar! Você se parece tanto com ela!

As palavras gentis pensadas sobre o garoto soaram de uma forma natural, espontânea. Nem mesmo percebeu que as pensou com um sorriso singelo nos lábios. Cada hora a mais perto do menino fazia-o se sentir instigado a saber mais sobre o belo, de profundos olhos azul-esverdeado, cuja doçura resplandecia como uma chama ardente.

— Jared! Acredito que você será o único que me lembrarei com carinho depois que devolvê-lo a sua família.

Pensava na tentativa de fuga do garoto, logo cedo, quando o recapturou, vislumbrou de perto a luz de seus olhos e ao tê-lo nos braços quando o fez inalar o clorofórmio, sentiu o quão frágil e indefeso ele era, apesar de ser um lutador, pois se arriscara ao enfrentar perigosos bandidos visando ter sua liberdade de volta.

— Eu vou cuidar de você, criança! Ninguém vai machucá-lo. Eu prometo!

Paralelamente...

A porta do escuro quarto se abria lentamente. Jared abriu os olhos assustado sentindo um estranho medo se apossar dos seus sentidos. Sentou rapidamente. O barulho das correntes em volta do seu pulso e tornozelo tilintavam produzindo um som agudo que ricocheteava entre as paredes.

— Quem está ai? — firmou a voz tentando não demonstrar o nervosismo.

— Responda? Quem está ai? — repetiu a pergunta.

— Qual o problema, criança? Parece-me assustado! Vim apenas trazer o seu jantar!

Danneel se aproximou mais da cama onde estava o garoto depositando sobre o móvel a bandeja com o jantar de jared. E, apesar da escuridão do lugar, tinha reflexos treinados. Caminhava por entre as trevas, reconhecendo os espaços ao contrário do adolescente. Ele apenas ouvia a voz da mulher. Não gostou do tom no qual ela falou consigo.

— Você me parece decepcionado! Quem esperava? O cara que tem bancado sua babá desde que o tiramos de sua família? — a ruiva perguntou com desprezo.

— Obrigado por me trazer o jantar e... E sinto muito por ter acertado o seu tornozelo. Sinto muito mesmo!

A garota sentou ao lado do adolescente fazendo-o recuar. Jared levantou os joelhos, abraçando-os. Temia o que aquela mulher pudesse fazer consigo.

— Você tem sorte por não ter visto o meu rosto e o de meu comparsa. Caso isso acontecesse, Jensen seria obrigado a te dá um tiro bem no meio da testa. O que seria uma pena. Você até que é bonitinho! Mas, infelizmente, a sua família...

— O que tem a minha família?

— Querido! Você já deve ter ouvido falar sobre a quadrilha Dark Moon. Acha mesmo que somos tão bonzinhos a ponto de recebermos o resgate, libertarmos o refém completamente salvo e todos vivermos felizes para sempre? Há mais sobre nós que a polícia não divulgou. Há mais sobre nós que você nem imagina!

Não entendia o que aquela mulher fazia ali, tão pouco porque o líder não viera em vez dela. Mas sabia que aquelas palavras eram ameaças e o pior: ameaças que se concretizariam.

— Vocês vão receber o resgate! Não precisam me machucar! E se...

O som de uma risada debochada cortou sua fala assustada.

— Menino tolo! Claro que não vamos machucá-lo! No entanto, quando sair daqui, vai se tornar mais um entre os muitos órfãos que há nesse mundo. Em outras palavras, adeus Hellen e Luce Lawless. Gostou da novidade?

— O QUÊ?

O desespero se apossou de sua mente. Então era isso? Depois que recebiam o resgate quem morria eram os membros da família e não o sequestrado? Por quê? Qual a finalidade disso?

— Não faça nada contra elas!

Em um ato de desespero lançou-se contra a mulher, agarrando-lhe pelo pescoço, mas fraco, ela o dominou facilmente segurando seus pulsos com uma das mãos e lhe devolvendo o aperto no pescoço.

— Vejo que você está com febre! Nossa! Está doente? Deve se alimentar, garoto! Principalmente depois dessa boa notícia que te dei.

Soltou-o jogando-o contra o encosto da cama, sorrindo ainda mais com o choro sentido que ouvia da criança.

— Eu imploro! Não faça mal algum a elas! Por favor! Eu imploro!

— Pode implorar o quanto quiser, moleque! A verdade é que dentro de poucos dias será o herdeiro da fortuna de sua mãe. Embora, lamento dizer, vai perdê-la, assim como vai perder aquela babá entrometida que você tem. Acostume-se com a ideia, querido! É assim que nosso líder age. É assim que agimos ao seu comando.

Pegou a bandeja com o almoço intocado e saiu. Tinha na alma a alegria do seu veneno lançado e nos lábios o sorriso de satisfação por começar sua vingança contra o menor. Faria de sua vida um verdadeiro inferno enquanto eles estivesse cativo.

— Isso é só o começo, moleque maldito!

O que a ruiva não imaginava era que seu plano a levaria a aproximar e não a separar.

Continua...


Notas Finais


Boa noite!
espero que gostem do quinto capítulo de Erros do passado.
Se você se deu ao trabalho de ler, não custa nada comentar. Agradeço o fato de Erros e Descobrindo o amor ser favoritada, mas rewies também são muito bem-vindos e inspiram esta autora.
Uma excelente noite de segunda e uma semana abençoada.
Beijos!


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