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História Erupção - Guerra Civil


Escrita por: HMariaGabriella

Notas do Autor


HELLO! Eu tô de volta JUJUBAS!!!!! AEWWWWWOOO!
-qqqq

Enfim, eu não ia postar isso aqui hoje. UHAUHAUAHUAH -q²
Mas, como é dia do irmão, resolvi homenagear a Julia :3 Agradeçam ela de novo U_U. Espero que gostem :3

OBS: Os próximos dois capítulos já estão prontos.
Eu voltei a ativa.
I'm Comming.
It's offical I'm a cunt.
Hora de voltar ao ringue.
Estou fazendo muitas ones <3 ~E testando uma hot :v~

Sem mais: Boa leitura <3

Capítulo 1 - Guerra Civil


Fanfic / Fanfiction Erupção - Guerra Civil

Estava chovendo um pouco, enquanto eu caminhava rapidamente até o meu destino. Arrumei meu capuz mais uma vez ao redor da minha cabeça, me perguntando o motivo de não estar de carro. Sara havia a pouco deixado Sonny e Donovan em suas respectivas creches/escolas e Anaïs estava almoçando na casa de seu namorado (ideia de quem?).

 No caminho passei por uma banca de revistas e pude visualizar uma manchete bem grande e impactante com o rosto de Johnny Depp de fundo. Aquilo me fez suspirar. Há alguns minutos eu havia recebido uma ligação de John onde ele contou, com menos detalhes do que provavelmente havia naquela revistinha de segunda, como tinha “estragado sua vida quase perfeita” na noite anterior. Eu não entendi muito bem o que ele quis dizer com isso, porém pensei que seria um ótimo momento para mandar meus pêsames para ele com relação a morte de sua mãe, que foi há duas noites atrás.

 Quando eu cheguei ao quintal de sua casa, tive a oportunidade de parar para pensar: quando foi mesmo que Johnny chegou das férias com a família? Na realidade, eu não fazia nem ideia. Passei os últimos meses pelo mundo, viajando para divulgar meu disco e minha carreira de forma que mal tive tempo para meus amigos ou minha própria família.

—Abre a porta, Johnny! — Bati no portão algumas vezes— É o Noel!

 E não demorou muito para que eu já estivesse dentro da casa, que parecia estar bem arrumada, apesar do homem (que por sinal se encontrava sozinho no ambiente) ter o rosto avermelhado, uma mão machucada e um forte cheiro de cerveja exalando de sua boca. Surpreendi-me pela ausência de fotógrafos.

 Convidei-me para sentar no sofá ainda sem me dar conta de o quanto a situação era preocupante e acabei soltando um meio sorriso, o que eu percebi ter sido um erro em seguida, considerando que ele se jogou ao meu lado com os olhos marejados começando a se explicar com a voz embargada:

—Ela... Ela me... Você sabe... A Amber! Eu... Noel! —Não era que ele estivesse falando as coisas pela metade, só não estava falando de forma audível. Rápido e baixo demais. — A gente brigou.

—Você e a Amber? Por quê? —Suspirei— Vocês sempre se entenderam tão bem.

—Eu não lembro o que houve! Eu bebi, estávamos de luto pela morte da minha mãe, você sabe... — E uma longa pausa me fez vê-lo dentro dos próprios olhos, se eu fosse resumi-lo em uma palavra seria em desolado.

 O que eu assumo, foi até um pouco irônico, já que tantas vezes a situação foi ao contrário, não exatamente dessa forma, óbvio, (se eu brigasse feio com a Sara pediria conselhos ao Bono e não ao Johnny), contudo, especialmente quando éramos mais jovens, John costumava me aconselhar em decisões difíceis e servir como ombro amigo. O que até me fez refletir um pouco sobre essa tal amizade entre nós.

—Você sabe, ela sempre teve aquele jeitão dela, sarcástico e indiferente. E e-eu estava triste, eu bebi muito e ela pediu para se separar de mim! —Foi nessa parte que os soluços começaram? Ou talvez desde o início já houvessem soluços — Ah Noel... Eu não lembro o que houve, mas a Amber declarou que eu a... Agredi fisicamente. Eu não lembro de ter feito isso, juro! Você sabe que eu não faria!

 Aqueles olhos pareciam estar a ponto de se dissolver em uma poça d’água bem abaixo de mim e tudo que eu consegui fazer foi abraça-lo. Não sei explicar, porém eu reparei que era tudo o que aquele cara ali na minha frente precisava. Admito que não consegui entender muito bem o que havia acontecido, entretanto seja lá por qual motivo a Amber houvesse pedido aquele divórcio, ela poderia ter esperado um momento mais oportuno, no qual John não estivesse bêbado, tampouco de luto por sua mãe. Eu ainda não tinha ouvido ambas as versões, mas se eu acreditava que aquele homem chorando ao meu lado era capaz de bater na própria esposa? Nem um pouco.

 

X-X-X

 

A loira ainda estava com o rosto inchado quando bateu na porta da casa de um amigo. Não sabia porque falar justo com ele, quando certamente não era a pessoa mais responsável, tampouco a mais confiável. E por que não Nicole? Sara? Stephen, que era um grande amigo! Ou até mesmo Noel? Não, ela tinha ido pedir ajuda para o pior deles e agora estava com a terrível sensação de que não podia simplesmente dar meia volta e bater na porta de outra pessoa.

 William atendeu cautelosamente, até ver que era Amber e soltar um sorriso largo demais. Depois franziu o cenho e arregalou o olhar, perdendo completamente o contraste do rosto e sendo direto, mais do que o esperado:

—Quem fez isso?

—Será que eu posso entrar? —Indagou um pouco surpresa com a prontidão do “pior deles”. Mas antes mesmo de fechar a boca a porta já estava aberta.

 A casa estava estranhamente arrumada, não havia indícios de bebida ou qualquer coisa do tipo. Drogas, Debbie, cigarros, álcool, nada. Só a boa e velha casa de Liam Gallagher, tão arrumada que parecia desabitada.

—Pode se sentar, Amber. —Cortou o pequeno silêncio que já se instalava, observando-a obedecer— Eu não esperava que você viesse, ainda mais assim e... Cadê o Johnny?

 Foi nessa hora que Amber despontou em lágrimas. O Gallagher mais novo se mostrou inicialmente sem reação, sem jeito. No entanto, ele pigarreou e declarou com a voz grossa:

—Amber, se acalme. —Isso fez a loira olha-lo nos olhos— Se alguém bateu em você, pode avisar. Eu já entendi o recado, eu mato o desgraçado. Foi quem? Um estranho? Johnny? Noel?!

 Ela engoliu em seco com as palavras do cantor ecoando em sua mente, não era preciso que ninguém morresse, ou sequer tornasse a ser agredido. E foi isso que, com a voz embargada, ela tentou explicar:

—Liam, não quero que você se vingue. —Soluçou uma vez, antes de limpar as gotas d’água que preenchiam seus olhos e engolir em seco. Ela era Amber Heard e não ia despencar em um pranto em tão pouco tempo. —Só quero que... Você me aconselhe. —Visualizando a expressão da mulher, William sentou-se ao seu lado, emendando.

—Você já deve ter percebido como isso soa irônico, não é?  Pedir um conselho pacífico para alguém como eu. Mas tudo bem, o que eu posso fazer por você?

 Não era só sarcasmo, era quase uma sátira. Porém, uma sátira cautelosa, sem intenções de magoar realmente, até mesmo bem-vinda. Com um meio sorriso Heard reafirmou que havia, de fato, ido pedir apoio para o, como antes mencionado, “pior deles”. E talvez somente naquele momento ela tenha realmente se tocado que essas eram suas intenções; nem Noel, nem Nicole, mas sim Liam, era a pessoa escolhida para servir de ombro naquela hora. “Por quê?” Se perguntou por alguns momentos, antes de começar a esclarecer a William a sua versão da história:

—Eu, Johnny e mais alguns amigos estávamos em casa, bebendo, as crianças estavam na casa da ex dele. Você sabe, lamentando e jogando conversa fora, minha sogra morreu há menos de 72 duas horas. E eu não sei o que aconteceu, John ficou maluco! —Então a vontade de chorar retornou para a mulher, que por orgulho ou simplesmente por falta de intimidade com o homem, se recusou a render-se ao esperneio. Alguns segundos depois, retornou com a fala firme— Depois que ficamos a sós em casa, ele começou a gritar e ser agressivo, dizendo coisas sem nexo, achei que ele estivesse bêbado!

—Okay, e você quer que eu o ensine a ser homem? Eu posso fazer isso. Sem problemas. —O olhar do Gallagher estava estranhamente vazio.

—Não é isso! —Franziu a sobrancelha— Não preciso que você faça isso, de verdade! Eu não me sentiria melhor.

—Não é por você, querida. —Sentiu a aspereza na voz masculina— É pela humanidade.

—Liam, eu estou falando sério! — Suspirou.

 O Gallagher passou as mãos pelo cabelo perfeitamente alinhado, apenas por mania de fazê-lo. Depois bufou, esboçando o que se pode chamar de sorriso com o canto da boca. Assentiu com a cabeça, ouvindo-a continuar.

—Se você quiser me ajudar, você poderia ficar com os garotos enquanto eu e Johnny não nos resolvemos.

 Sim, afinal ela descobrira qual o motivo de seu subconsciente tê-la levado até a casa do “garoto enxaqueca”. Apesar de ser consideravelmente explosivo, nunca ouvira se quer uma queixa de seus filhos ou suas ex mulheres com relação a cuidar de crianças. Mesmo que a princípio parecesse loucura deixa-lo responsável por Rose e Jack... Por que não?  Ouviu-se um barulho de maçaneta girando, chaves. Este barulho foi ignorado e silenciado pela voz feminina que tornou a surgir:

—Eu sei que você não é bem... Ahn... A pessoa mais próxima da família, contudo você é nosso amigo, acho que eles não estranhariam sua autoridade. E... Não sei, você me parece bom com adolescentes, seus filhos têm a mesma faixa etária que John e Lily.

—Se a Rose e o Jack podem ficar comigo? —Acariciou o cabelo novamente.

—Sim, depois da escola eles podem vir para cá? —Molhou os lábios em apreensão —Eu mando uma mensagem para que eles tragam umas coisas básicas.

—Bem, eu meio que já vou ter que cuid-

—A Rose vai ficar aqui, com a gente, pai? —Indagou o rapaz recém-chegado no ambiente, interrompendo completamente a voz do homem.

 

Y-Y-Y

—Alô, Sarinha? —Minha voz estava um pouco pesada, como se fosse óbvio que eu iria pedir alguma coisa.

—Noelito? —Um pequeno suspiro de alívio por parte dela— Onde você está? Eu cheguei em casa agora pouco, já ia te ligar.

—Eu vim aqui para a casa do Johnny, ele brigou feio com a Amber. Depois eu te explico melhor, mas agora eu preciso da sua colaboração com uma coisa, okay? —Johnny se encontrava sentado no sofá a frente, mordendo o lábio inferior incansavelmente, o que causou certo estranhamento, seguido de um franzir de sobrancelhas no compositor mais novo— Será que a Lily e o Jack podem passar uma temporada com você, o Sonny e o Don?

—Quanto tempo?

—Ah, eu não sei. Até eles se estabilizarem. Umas duas... — John sinalizou para ele aumentar a quantidade de tempo— Não, três... Quatro, quatro semanas. Ou menos. Depende de quanto eles demorarem para acertar as coisas, você sabe, isso pode demorar.

—Olha, Noel, eu não sei se posso cuidar de três adolescentes e duas crianças sozinha por um mês! Quer dizer, você só vai parar sua turnê por essa semana, não é? Abriga deles foi assim, tão terrível, que as crianças precisam ser poupadas?

—Amor, —deu ênfase a essa palavra, como uma súplica, já que nunca a chamava assim— foi pior do que qualquer briga que nós já tivemos. Foi quase tão ruim quanto dois Galaghers bravos.

—Está bem, então. Se foi a ponto de se assemelhar a você e o William... —ignorou o “eu não citei ele” que Noel soltou—Quando o Jack e a Rose vêm para cá?

—Vou esperar eles chegarem da escola e levo-os comigo.


Notas Finais


GUERRA CIVIL AEOOOWOWOWOWOW

Cof, cof. Enfim, pegaram a referência, né? Saibam que eu fiz uma árdua pesquisa antes de escrever isso aqui, e realmente, o Johnny se defendeu da maneira com que ele vai se defender no decorrer da história. E realmente foi um dia depois da morte da mãe dele. A Rose o apoiou e bla, bla, bla. Ou seja, "qualquer semelhança com a realidade" é realidade :v -q
Até <3


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