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História Erupção - Entre a Moral e o Marido


Escrita por: HMariaGabriella

Notas do Autor


Voltei pessoas! Desculpem a(s) demora(s) é que estou sem tempo, semana de provas e dia 20 (sim, um dia antes do aniversário do Gallagher mais novo <3 ) vai ter um desfile na minha escola, então as coisas estão mais corridas que nunca!
É isso, espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 3 - Entre a Moral e o Marido


Fanfic / Fanfiction Erupção - Entre a Moral e o Marido

 Noel chegou em casa não só com Rose e Jack, mas também com Sonny e Donovan que, àquela altura do campeonato, estavam loucos para sair da escola. Ele ficou feliz por Sara entender, não só como era necessário que os filhos do Depp ficassem protegidos e temporariamente distantes daquele casal que nunca tinha dado qualquer problema até o momento (ou pelo menos não aparentava), como também que não daria tanto trabalho assim para cuidar dos garotos, já que ela poderia chamar Paul ou outra pessoa para ajudar.

 Por outro lado, tinha perdido o primeiro dia daquela semana de repouso resolvendo (e armando) intrigas. Não era conforme o planejado. Agora, como passar essa semana divertindo-se em família com dois Depps “intrusos”? Outra coisa que lhe tirava o ânimo era sua mais nova desavença com o irmão menor. Eram muitas, claro, e ele não se recordava de ter se reconciliado da última briga, aquela que envolvera assuntos com Sara e magia negra. De qualquer forma, preocupou lhe saber como Liam ainda se sentia afetado por tudo que se passara na infância. Se sentir afetado, era natural, entretanto, ele se sentia nitidamente afetado. Aquilo era estranho, ainda mais se tratando de um Gallagher.

 Independentemente disso e de qualquer coisa, não deveria ocupar sua mente naqueles sete dias posteriores (ou seis). Estava em casa, deveria repousar. Depois poderia pensar em shows, instrumentos, bandas, Liam, Depp, Tommy e até mesmo no John Lennon. Contudo aquele momento era de puro descanso.

 Quando chegou em casa pediu para Don e Sonny mostrarem dois quartos vazios para os novos hóspedes e foi ao encontro de Sara, no caminho cumprimentou a filha, claro.

 Sua querida Sara se encontrava já de camisola, pronta para dormir, secando os cabelos. Ela demonstrou um pequeno desaponto ao ver o marido. Não como se não quisesse tê-lo ali, mas sim como se quisesse tê-lo mais cedo.

—Passou o dia fora. —Comentou de súbito, erguendo-se apenas para depositar um pequeno beijo nos lábios do cantor, depois voltando a ligar o secador de cabelos.

—Desculpa. —Suspirou— Eu sei que eu prometi que ia tirar essa semana para ficarmos juntos, todos nós. Eu juro que foi só esse dia. O Johnny, el-

—Não precisa se justificar. Eu vi na televisão o que aconteceu. —O aparelho não fazia nenhum ruído e isso impressionou o cantor pela primeira vez— Johnny bateu mesmo em Amber?

—Ah. —Sentou-se perto da mulher— Eu não quero falar sobre isso, mas sei que te devo explicações. Eles brigaram quando ele estava bêbado e durante o luto. Johnny disse que Amber ficou ofendendo-o e provocando, no entanto jurou que não tinha abusado fisicamente de ninguém. Eu acredito que ele seria incapaz disso. Sabe como John é calmo e, com certeza, o mais tranquilo da gente. Mesmo assim, estava tão abatido, não sei se foi pela mãe falecida, pelo casamento que acabou, as acusações ou tudo isso de uma só vez.

 Sara deu um suspiro e largou o objeto na cama, depois abraçou o homem, concedendo-lhe outro beijo. Claro que para o Gallagher aquilo significa que agora tudo estava bem. No entanto, a MacDonald se sentia tenuemente dividida entre sua própria moral e o marido. Percebera como Noel confiava em Johnny e sendo telespectadora de toda a situação não tinha nada mais do que uma intuição sobre o assunto. O que poderia fazer? Talvez falar com Amber não fosse má ideia.

 

X-X-X

 

—Eu não acredito que você não trouxe a Rose! —Lennon e Heard falaram praticamente em coro, sendo acrescentado “e o Jack” ao final da frase da mulher.

—Eu não tive culpa. —Esganiçou com o olhar baixo— Ela preferiu ir com o Depp e o Noel é muito mais persuasivo que eu, até porque ele se acovardou.

—Como assim? Quem se acovardou? —A loira franziu o cenho.

—Noel! Ficou defendendo o Depp em vez de você.

 Lennon estava sentado no sofá com uma indignação transbordante. Ele havia feito mil planos para quando Rose estivesse sob o mesmo teto que sua família. Mas agora seu pai tinha estragado tudo.

 Já o recém-chegado Gene não teve paciência suficiente para que lhes explicassem o ocorrido e resolveu se isolar temporariamente no quarto.

—Aposto que você fez algo que não devia. —Concluiu Amber de forma sagaz—Rose gostaria de ficar um tempo com você, ela não se entende muito bem com a Anaïs. E Jack... Bem, ele pode até gostar bastante do Donovan e do Sonny, no entanto Gene é quase da mesma idade e...

—Não fiz nada de errado, só dei um soco na cara do Johnny, para ele aprender a tratar uma dama! —Advertiu ferozmente, como se a moça fizesse ideia da agressão física cometida há pouco por William.

 Foi então que se fez percebível o quão alterado o Gallagher mais novo se encontrava, a ponto de arfar uma ou duas vezes ao final da frase. Depois passou as mãos pelos fios, agora desgrenhados, de cabelo e suspirou terminando de ouvir o sermão:

—Eu disse para você não bater nele, Liam! Ah, mas era claro que ia dar errado. —Disse para si própria. —No entanto, eles estão em boas mãos, eu confio em Sara e Noel também.

—Noel não confia em você. —Soltou com um bocejo, aparentemente se acalmando e sentando-se ao lado de Lennon. —Entretanto eu posso compensar o ocorrido, se quiser tem vários quartos sobrando. Escolhe um e pode ficar aqui até arrancar a casa do John ou, sei lá, se arranjar de novo.

—Agradeço a hospitalidade. —Sorriu, levantando do sofá e caminhando até a escada e sumindo dentro da casa. Provavelmente a procura dos tais quartos mencionados.

 Lennon ainda encarava o cantor com uma expressão curiosa, pensativa e indisposta. Indisposta o suficiente para não reparar a imensidão do vazio no azul dos olhos do Gallagher e, com a voz eufórica, comentar:

—Já sei, pai! —Tomou a atenção dele—Se a Rose não pode vir até mim, eu vou até ela!

 —Como assim, Lennon? —Apertou as sobrancelhas, já como em reprovação à ideia mencionada— E aquele papo de passar um tempo com seu paizão? —Deu ênfase ao final da frase.

—Eu posso fazer isso depois. —Levantou do sofá apressado indo até a escadaria— Agora pensa, ela ficou do lado do Johnny, certo? Então, eu também fiquei. Não quero ficar aqui por causa da Amber e... —Refletiu alguns momentos enquanto subia os degraus— Preciso ficar em algum lugar! É perfeito, a Sara não vai recusar e meus primos vão ajudar na persuasão.

—Hey, volta aqui! —Ergueu-se atrás dele— Onde você está indo?

—Vou arrumar minhas roupas na mala de novo, se eu não conseguir a Rose dessa vez eu não consigo nunca! —E a porta do quarto, que havia sido cuidadosamente arrumado (por Liam) algumas semanas atrás para seu primogênito, se fechou.

Y-X-Y

 

—Boa noite, mãe! —Sonny disse sorridente antes de fechar os olhos e abraçar seu ursinho, Damas.

—Bons sonhos, querido. —Depois virou-se para Donovan, apagando também o abajur perto de sua cama—E para você também, pequeno.

—Eu não sou pequeno. —Divergiu, com um ar arrogante de Gallagher— Eu sou o homem da casa sempre que o pai vai embora.

—Hey! —Pigarreou advertindo—Seu pai nunca “vai embora”, ele só vai trabalhar! —O menino revirou os olhos momentaneamente— E não tem nada demais ser o “homem da casa”, viu?

—Tanto faz.

—Então, beijinho de boa noite. —Concluiu após receber o pedido e sair de perto aos poucos se perguntando quem ensinara Dono a dizer que Noel “ia embora”. Será que ele estava passando tempo demais na companhia do tio Liam?

—Boa noite, senhora MacDonald! —Jack, que se encontrava em uma cama no outro lado do quarto, perto da porta, emendou.

—Para você também, John. —Sorriu, podendo finalmente se dirigir ao corredor.

 Mal fechara a porta do quarto dos menores, ouvira uma risada fina vinda diretamente do quarto da mais velha. Caminhou até lá imaginando que ela estivesse falando ao telefone. Porém, quando chegou perto do quarto percebeu que ela conversava com o pai e achou melhor não interromper. Momentos como aquele eram cada vez mais raros, e por consequência, mais bonitos.

 Estava para entrar no quarto onde Rose havia ficado de dormir, no entanto ouviu a porta bater algumas vezes. Sem pensar muito foi atender.

Tia Sara? —Deu ênfase ao “Tia” de forma descaradamente interesseira. A mulher, em um primeiro momento, apenas contraiu as sobrancelhas, depois sorriu observando ainda as malas que ele carregava.

—Lennon, aconteceu alguma coisa?

—Eu fiquei sabendo do caso “Johnny” —a voz agora soara irônica— e por coincidência estava indo passar uma temporada na casa do meu pai, já que minha mãe foi viajar e o James foi ficar com o pai dele. —Referiu-se ao seu meio irmão por parte de mãe— Mas, eu não concordo com a Amber e meu pai sim, então a gente acabou discutindo e como ela vai ficar lá na casa dele... Ahn... Será que eu posso ficar aqui?

Lennon? —Os olhos da moça na escada se iluminaram ao ver o rapaz na porta.


Notas Finais


Sabem quem é a moça? Anaïs? Rose? Eu? Descubram em breve >.< HUAHAUAHUAH.
Até jubas :'3


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