Vejo-te refletido no espelho e sinto-me enjoar; a ânsia me consome e me embrulha o estômago.
És fraco e imperfeito, cheio de bifurcações e elevações indesejadas.
Lutas por algo que já perdeu; anseia ser tudo o que não tens capacidade de se tornar.
Continuas com essa ideia fixa de ser o melhor de si mesmo, mas mal sabes que o melhor do nada é a inexistência.
O ser abominável que enxergas é a imagem de seu próprio ser; o monstro no espelho não passa da realidade de sua própria essência.
Por isso odeio-me de forma tão intensa, pois sou o que és; e dessa existência não sou capaz de fugir.
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