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História Escola Noturna - Perdida


Escrita por: Haicanatys

Notas do Autor


Espero que gostem.. 😉

Desde já desculpe pelos erros

Capítulo 5 - Perdida


Fanfic / Fanfiction Escola Noturna - Perdida

"Estava correndo, e eles vinham logo atrás de mim gritando meu nome, o chefe carregava consigo uma arma e podia apenas ver seus olhos escuros me caçando, eles me queriam para me usar, mas eu não sabia por que, afinal eu não era nada, nem mesmo para os meus pais."

Eu acordo assustada, o inferno dos meus sonhos não tinha acabado, ele continuava naquela floresta que cercava a escola, sei que não deve estar entendendo muita coisa, mas calma que explicarei tudo.

Já faria quase duas semanas que estava ali, Jinyoung e seu grupo já não estavam mais na minha cola, mal falavam comigo, e o mesmo era com o outro grupo, Momo e Sana disseram que antes era apenas por eu ser a novata da escola, agora eu apenas tinha elas como grupo para suportar aquele lugar.

Após a aula de francês, nem sei pir que eu tenho essa aula, eu fui ao meu quarto para deixar o material anres de ir para o almoço, e acima da minha mesa estava um envelope com a letra bonita, por um momento eu tive medo de abri-lo, tive medo do que poderia estar escrito nele. 

Eu o abri e tirei dali uma folha que estava escrito:

"Maddinson,

Lei esta carta com atenção e ao acaba-la queime-a, escrevo aqui algumas coisas das quais nossos pais esconderam todo esse tempo da gente e meu grande amigo a alguns anos atrás abriu meus olhos, eles foram egoistas de mais conisco maninha...

Queria poder contar tudo nesta carta, mas vai saber quem poderia le-la além de você ou até antes, por pura curiosidade, por enquanto queremos você exatamente onde esta e como esta, quanto menos souber mais fácil de nos unirmos novamente.

Quero dizer mais uma coisa antes que me esqueça, quero que se perdoe e me perdoe por todos esses anos achar que eu estava morto, mas foi necessário para a sua segurança.

Com amor, Sehun"

Ao terminar de ler aquilo eu cai no chão me debrulhando em lágrimas, meu choro ficou mais alto, e eu apenas queria que a dor que um dia me assombrava e que agora estava aqui novamente, fosse embora, como ele fez isso comigo, como ele podia ser tão cruel, aquela carta...

Eu não conseguia mais sair da posição a qual estava, senti meu corpo amolecer e logo estava em posição fetal no chão frio,  soluçando, e a porta estava trancada, mas por mais que me perdesse em pensamentos e lembranças do passado, mas ainda era capaz de ouvir as vozes do lado de fora me chamar, mas nem mesmo era capaz de responde-las.

Estava tão abalada quanto no dia do enterro falso dele, foi por causa dele que vim parar aqui, foi por ele que fiz todas aquelas coisas, foram tudo como um escape para toda a dor que tinha dentro de mim e agora com essa carta tudo que sinto é um enorme vazio.

ᴍᴀʀᴋ ᴛᴜᴀɴ

Estava sentado logo atrás dela, a última aula era francês, sabia que ela não suportava essa aula, mas mesmo assim tinha uma facilidade imensa com a língua, até mesmo para alguém que seja apenas uma novata, depois de um tempo Jinyoung parou de nos pedir para ver onde ela estava ou observa-la, os meninos do outro grupo já não davam tanta importância, mas mesmo que toda essa vigilância  sobre ela tinha diminiudo eu ainda sentia algo ruim prestes a acontecer.

Após a aula, ela sempre ia ao seu dormitório deixar seus coisas e wu ia para o meu quarto, deixava minhas coisas e ia direto para o refeitório almoçar. Peguei minha comida e me sentei no canto junto dos meninos, eu observava todos eles , mas eu me focava mais no Jinyoung que corria seus olhos por todo aquele refeitório eu estava bem ciente de seus sentimentos,  todos nós estavamos, mas a cara de preocupação em seu rosto era tao palpável que todos já haviam percebido.

- Hyung o que lhe preocupa tanto?_ Não fui eu a perguntar, mas sim seu irmão que se sentava bem a sua frente.

- Ela não desceu para o almoço... Tem algo errado.._ vi ele olhar para o outro grupo, ele ia se levantar para ir de encontro a eles, mas o Youngjae o segurou a tempo e o fez se sentar novamente. 

- Você não fazer nada, por que assim como nós eles não sabem de nada, Mark depois da aula para onde ela foi?

- O mesmo de sempre o quarto dela , ela sempre vai la deixar o material._ eu o respondi.

- Então será por lá que vamos começar a procurar. _ disse o Youngjae 

Então eu, Youngjae e Yugyeom nos levantamos dali e saímos do refeitório subindo as escadas em silêncio,  nada foi dito até chegarmos na porta dela, Youngjae foi o primeiro a bater na porta, nada foi dito, mas sabíamos que ela estava lá, pois dava para ouvir seus soluços, sentir meu coração se apertar neste momento e eu vi que o Yugyeom, que era o que mais falava que ela não significava nada para ele, sentir o mesmo que estava sentindo.

- Mad responde, sabemos que esta ai dentro!_ tentei falar mais alto, mas não ouve resposta e sabia que do jeito que o Yugyeom era, ele provavelmente derrubaria a porta.

Mas ouve um barulho la de dentro, por um minuto pensamos que era ela vindo abrir a porta e nos dar algumas explicações, mas depois do barulho não ouve mais nada.

ᴍᴀᴅᴅɪɴsᴏɴ ʜ. ʟ.

Eu reuni minhas últimas forças e abri a janela, era realmente alto a janela do meu quarto para a grama lá em baixo, então peguei lençóis e os amarrei formando uma corda uma ponta eu a prendi na cama e a outra eu a joguei para fora, ja estava pronta para pular quando eles conseguiram abrir a porta, encarei por alguns instantes seus olhos e depois a carta que havia recebido do meu irmão, apenas queria me isolar, não queria ninguém para ter pena de mim, Yugyeom foi o primeiro a dar um passo a frente e então pulei.

Vi eles correrem para a janela poucos segundos depois, eu já havia descido do pano e seguia correndo floresta a dentro.

E aqui estamos nós, estou camuflada na escuridão e provavelmente os três já foram atrás do Jinyoung relatar minha fuga, mas o que eu podia fazer, abraça-los e chorar em seus ombros? Eu não tinha ninguém ali, estava mal e com uma simples carta todos os anos de psicóloga não valeram nada, eu não queria voltar, e não queria a verdade, apenas queria minha vida , queria que meus não me odiassem, mas tudo era culpa dele.

ᴋɪᴍ ʏᴜɢʏᴇᴏᴍ

Por que eu tinha ter que dado aquele maldito passo? Meu irmão me mataria duas vezes, uma pela minha estupidez e outra por deixar a garota fugir, não só fugir eu a deixei se perder, me virei para o Mark que estava sentado na cama dela observando quieto.

- Mark como ela estava antes da aula acabar hoje?

- Normal, ela odeia essa aula, mas ela não ficaria desse jeito por uma simples aula de francês, mesmo que hoje tenham entregue as notas das provas._ ele me respondeu calmo.

- Bem vamos procurar por algo que tenha a ver com esse estado dela, tentar achar alguma prova.

- Mas ainda precisamos acha-la ou quer que seu irmão saiba?_ disse Youngjae. 

- Ele não pode nem mesmo sonhar que isso aconteceu, por que não serei o único a morrer, os dois vão junto.

Começamos a vasculhar qualquer sinal em seu quarto, comecei pela pilha do material escolar dela, e por acaso eu encontrei a prova que o Mark comentou, e surpreendentemente ela tirou a nota máxima,  somando e dividindo com a nota da prova oral ela havia gabaritado, para alguém que havia acabado de chegar saber francês fluente assim era imprecionante.

- Hey! _ disse Mark Hyung me tirando dos devaneios_ olha o que achei_ ele me mostrou a carta que apenas havia o nome dela no envelope, mas ao retirar o papel de dentro e ler o nome no fim eu congelei.

- Vamos ser mortos de qualquer forma..._ mesmo falando baixo eles conseguiram me ouvir. E Youngjae tomou a carta das minhas mãos. 

- Temos que ir agora mesmo no seu irmão...

Eles foram correndo na frente com a cartas nas mãos, provavelmente meu irmão estaria em seu habitat natural, a bbiblioteca, ainda não queria encara-lo ainda mais depois disso, eu os segui até eles entrarem na biblioteca, e depois mudei meu rumo, eu precisava achar a garota antes, seria melhor qye ela estivesse num lugar seguro agora e não lá fora onde tudo é perigoso.

Eu aprendi a conhecer os arredores como a palma da minha mão,  afinal quase todos os nossos treinos noturnos eram naquelas sombras, confeço que ela estava muito bem escondida, alguém que não tivesse o mesmo treino que eu recebi não a encontraria ali naquela noite, talvez apenas quando amanhecesse, mas certamente ela teria mudado a localização, ela era bem esperta, silenciosamente me aproximei e tampei sua boca com a minha mão, ela pulou se assustando e quase me seu um chute no saco, tirei minha mão de sua boca e apenas pousei meu dedo em seus lábios que eram macios.

Ela continuou em silêncio e eu fiz um gesto para que ela me seguisse, ela se levantou e sem nenhum barulho me seguiu, até que chegamos em uma pequena capela abandonada pelo tempo, deixei que ela entrasse primeiro e eu fui logo atrás e fechei a porta atrás de mim, eu a observei assim como o Mark fazia conosco e a vi se sentar encolhida num cantinho, tentando afugentar suas lágrimas. 

- O que aconteceu?_ foi tudo que pensei em perguntar naquele momento.

- Não fale como se você se importasse, sei que em sua cabeça eu sou a traidora, e sei que não são burros o suficiente para já terem encontrado a carta e levado para o Jinyoung. _ na sua voz não continha nenhum sentimento, era como se ela estivesse vazia. 

- Se eu não me importasse eu não perguntaria. E só pensarei algo depois que responder a minha pergunta.

- Ele tinha morrido, eu vi o corpo dele em chamas, ele havia voltado para pegar meu ursinho e não voltou mais, meus pais não eram os mesmos eu não era a mesma. Estou aqui por sua culpa, fui expulsa de quase todas as escolas dos Estados Unidos, e a ultima solução foi me colocar aqui, onde eu não conheço ninguém e por mais que eu tente não há por onde fugir._ ela já soluçava enquanto falava e quando acabou voltou a chorar.

Eu tirei nossa distância sentando ao seu lado e puxando-a para os meus braços, ela resistiu por um tempo mas acabou cedendo, senti suas lágrimas molharem minha camisa, mas não me importei, apenas fiquei afagando seu cabelo e sentindo sua respiração descompassada por causa do choro, eu me permiti sentir o que eu senti no minuto que a vi no aeroporto e a apertei ainda mais em meus braços, não iria deixa-la mais.

Já estava amanhecendo, quando acordei, ainda estavamos ali naquela capela e ela ainda estava em meus braços, hoje não teria aulas, pois os professores estavam ajudando a preparar o baile de aurora juntamente da diretora,  então todos estariam livres para fazerem o que quisessem.

Ela lentamente abriu seus olhos verdes e ainda inchados por causa do choro de toda a noite e me olhou com cautela,  eu a olhei em seus olhos e aproximei ainda mais meu rosto do dela. Nossos lábios chegavam a roçar um no outro.

- Yugyeom..._ foi tudo o que ela disse.

- Shhh..._ e a calei com os meus lábios nos dela, pedi a passagem e ela permitiu e comecei a explorar toda a sua boca.

Pouco mais terde finalmente a convenci de voltar, mas voltaríamos do meu jeito, pelas passagens secretas, sabia que se o Jinyoung a visse iria exigir respostas de ambos e sabia que ela apenas queria ficar em paz, secretamente a levei ao meu quarto e deixei que deitasse em minha cama enquanto eu iria consertar a porta do quarto dela.

Eu sabia que ela não seria minha, mas naquele momento apenas queria mante-la segura, não me importava mais nada, e quanto ao meu irmão o que podíamos fazer estávamos apaixonados pela mesma mulher,.

Com algumas ferramentas em poucos minutos eu arrumei sua porta, mas no caminho de volta para o meu quarto, me encontro por acaso com meu irmão, seus olhos estavam escuros e sentia frustração e raiva vir dele.

- Onde você foi parar quando mais precisamos de você ontem?_ ele tentava falar o mais calmo possível. _ você é o unico que conhece essa floresta com a palma da mão,  o único que tem uma boa visão no escuro. Onde você estava?_ dessa vez ele quase gritou e vi lágrimas escorrerem pelo seu rosto, quando percebi melhor que seus olhos estavam inchados, ele raramente chorava.

- Mano, você chorou?_ ele secou rápido as lágrimas e me olhou.

- Yu, eu sei que você também gosta dela, mas eu a amo, só não sei bem como me expressar, sempre fui uma negação para isso. E agora o Sehun aparece, não quero que eles a levem, Yu me ajuda por favor.

- Eu ja a encontrei..._ disse por fim_ Mas ela não quer ninguém perto dela, não agora, ela sofreu tanto mano, ele a fez sofrer tanto...

Ele apenas me olhou e devagar sua expressão mudou, o desespero lhe deixou e o alívio lhe encontrou, apenas ficou mal por não poder ir ve-la, mas apenas de saber que estava bem já era o suficiente para ele.

Eu contei a ele sobre tudo que podia e contei como a encontrei vazia,  perdida nas sombras do passado e vulnerável,  e que agora ela estaria descansando na minha cama por que eu tinha quebrado a sua porta e pouco antes de encontra-lo havia consertado.


Notas Finais


Irmãos apaixonados pela mesma garota? Hmmm isso me lembra alguma coisa...


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