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História Escrevendo - Capítulo Um


Escrita por: AnnyGrint

Notas do Autor


No momento minha beta anda muito ocupada com trabalho e etc, então a poupei dessa fanfic e se encontrarem erros me avisem que arrumo... Espero que gostem...

Capítulo 1 - Capítulo Um


Estou sentada em frente a uma folha em branco. Esperam que eu possa escrever no mínimo três mil palavras para conseguir entrar na universidade dos sonhos. Eu poderia escrever mais do que isso, escreveria dez mil palavras em uma noite qualquer enquanto observava as pessoas ao meu redor. Poderia escrever cinco mil palavras sobre como o cabelo dele cai perfeitamente do lado esquerdo, mas como fica estranho do lado direito. Poderia escrever dez mil palavras sobre o relacionamento abusivo dela aceitando todas as proibições e grosserias. Poderia escrever sobre um milhão de coisas, mas como escrever o que tenho a oferecer a eles e porque precisam de mim em sua universidade.

            — Eu não tenho nada para oferecer...

            Estou com a cabeça enterrada nos braços aproveitando a folha em branco como travesseiro.

            — Eu poderia discordar disso?

            Sabe quando dizem nos livros que a voz suave os assustaram? É mentira. A voz não é suave e você não se assusta, você está esperando por ela, só não tem certeza em qual momento irá aparecer.

            — Muito engraçado. – Estou me virando na direção da voz. – Não posso escrever “ofereço sexo grátis duas vezes por semana”.

            — Por que não? – Ele me questiona. – Eu te aceitaria assim que lesse.

            — Eles não são jovens sedentos por sexo como você. – Respondo enquanto o agarro pela blusa. – Eles são velhos sedentos por destruir sonhos.

            Nós nos beijamos por um longo tempo. Mas acabo o empurrando para voltar para minha redação incompleta. Como odeio quando me faltam palavras. Eu preciso de palavras como nunca precisei.

            — Posso ajudar? – Ele aperta meus ombros em uma massagem desajeitada. Eu sinto seu perfume.

            — Claro. – Viro a cadeira em sua direção e o empurro com meus pés. – Fique longe de mim.

            Ele ri passando as mãos pelos cabelos. O quanto clichê é passar as mãos nos cabelos? Muito. Extremamente clichê. E ele sabe muito bem disso.

            — Está analisando minhas ações novamente? – Ele se joga em minha cama.

            — Sempre. – Digo cansada. – Preciso de ideias para personagens, mas você é tão previsível.

            — Gosto mais quando usa o termo clichê. – Seus olhos brilham e seu sorriso é enorme. Ele sabe muito bem como quebrar a leve camada de gelo de meu coração.

            — Você é completamente clichê. – Respiro fundo e volto a virar a cadeira. Estou novamente com a folha em branco em minha frente.

            Seguro a caneta e escrevo com minha letra curvilínea.

            “Acredito que posso ser o clichê que falta para vocês.”

            No fim rabisco as palavras e amasso a folha. Pegou outra em branco e a encaro como quem encara insetos esquisitos.

            — Scorpius? – Me viro e tudo que encontro é uma pessoa de quase dois metros em minha cama. Ele está torto e a baba começa a escorrer pelo canto da boca.

            Me levanto e me deito ao seu lado. Mesmo sendo o mais clichê de todos, eu gosto dele entrar no meu quarto sem avisar, gosto do sorriso perfeito de quem usou aparelho por cinco anos, gosto do cabelo loiro e dos olhos claros, e gosto principalmente porque sei que ele sempre está aqui.


Notas Finais


Espero ter sorte com os comentários... Beijos!


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