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História Escrevendo - Capítulo Dezenove


Escrita por: AnnyGrint

Notas do Autor


Não estou sabendo lidar com meus leitores. Melhores pessoas arco íris do mundo!!! Quero responder todos vocês e conversar... Preciso arrumar meu notebook, Estou postando pelo celular! Mas estamos juntos!

Boa leitura!!

Capítulo 19 - Capítulo Dezenove


Estamos deitadas no chão gelado do banheiro.

Eu sinto meu cabelo suado grudado no rosto e fico feliz que o piso seja tão refrescante. O rosto de Lily está mais vermelho do que no dia de seu primeiro beijo.

No começo gritamos. Eu tentei balançar ela o suficiente. E no fim apenas choramos muito. E todo esse exercício fez com nós ficássemos cansadas e, bêbadas de emoção.

— Eu não consigo. – Minha pessoa arco íris não tem mais todas as cores. Enquanto diz isso começa a se encostar na parede me encarando em um pedido de ajuda.

— Me explica o que está acontecendo. – Peço tentando não julgá-la. Eu sei que não está tudo bem. Todos nós temos alguns rachados, alguns medos e, muita confusão.

— Rose, como você sabe que o Malfoy é o “cara” certo? – Ela me encara. – Como tem certeza que vale a pena continuar com ele? Como sabe que insistir é o certo?

— Eu não sei. – Respondo sinceramente. Porque normalmente eu não sei nem os motivos que nos fizeram ficar junto. – Nós apenas vivemos.

— Por quê? Porque o escolheu? Eu lembro que você tinha outros garotos no ensino médio. Você tinha o James. Tinha varias pessoas com que se relacionar, mas escolheu a ele e nenhum dos outros.

— Lily, eu não sei. Por um tempo achei que poderia gostar de outras pessoas. E o seu irmão sempre estava comigo, e ele é mais velho e atraente, mas ele sempre me fazia me sentir infantil e errada. – Penso um pouco antes de continuar e vejo que ela aguarda ansiosamente. – Com o Scorpius é algo leve. Eu não sinto pressão para agradá-lo o tempo todo, e também não fico obrigando ele a gostar de tudo que eu gosto. Nós somos diferentes e isso é a melhor parte.

— Como assim leve? – Minha prima parece está questionando sobre física quântica, e não sobre relacionamentos. Às vezes sinto que é a mesma coisa.

— Sabe o jeito como estamos conversando agora? É isso. Quando estou com Scorpius é como se eu estivesse com um amigo. Eu posso contar meus medos, e ele me procura pelas ruas quando eu resolvo sumir. Ele me abraça apertado e me empurra pra longe. Ele compra pizza e sorvete e me deixa comer tudo sozinha, mas ele sempre rouba os pudins da geladeira. E quando ele me beija é como se fosse sempre o primeiro beijo, mas tem sabor de história. Sabe... – Respiro um pouco. – Eu não me sinto presa a ele. Nós damos as mãos e vamos caminhando junto.

Lily balança a cabeça afirmativamente enquanto falo e aparenta estar raciocinando sobre cada palavra pronunciada por mim.

— Como é com Nathan? – Questiono na esperança de que ela desabafe. Confie em mim como confiava em Hugo.

— Nós estamos sempre brigando, só que eu gosto tanto dele. – Seus olhos imploram para que eu não a julgue. – E ele pediu para que eu me afastasse do Hugo. E eu acho que talvez seja melhor mesmo, agora que ele tem alguém que o apóia.

            — Você disse tudo àquilo para meu irmão porque o Nathan pediu? – Pergunto.

            — Talvez. - Lily solta o ar preso dos pulmões. – Talvez eu prefira assim.

            — Eu não acredito nisso. Lily, vocês sempre foram melhores amigos.

            — Rose, eu não quero perder Nathan. – Lily suspira. – Eu já perdi o Hugo.

            — Você não perdeu meu irmão. Ele continua sendo o mesmo Hugo. – Me aproximo dela. – Ele está namorando, mas isso não significa que ele vai deixar de ser seu amigo. Quando comecei a namorar Scorpius nós continuamos amigos do Al.

            — É diferente. – Ela diz quase chorando. – Eu não consigo ficar sem o Nathan! Nós terminamos, mas eu não consigo ficar sem ele.

            Eu abraço minha ruiva. Minha prima. Minha pessoa arco íris está ficando preto e branco. E eu choro junto com ela.

            — Lily, não vai com ele. – Peço. – Por favor.

            — Rose, eu preciso ir.

            Essa resposta me acerta em cheio. Quero voltar a gritar com ela. Quero dizer que ela só precisa de si para sobreviver, para ser feliz. Eu quero entrar na cabeça dela e fazer com que entenda que isso não é amor. Porém, continuo a abraçando o mais forte possível.

            Acredito que Lily não precise da prima, mas precise do melhor amigo.

            Insisto que ela tome um banho e deixo-a no banheiro enquanto ligo para minha única esperança de ajuda. Hugo chega vários minutos depois com a mão enfaixada e a expressão de poucos amigos.

            — Íris? – Questiono preocupada.

            — Está em casa com os gêmeos e seu namorado. – Hugo responde revirando os olhos. – Ela não é uma louca ciumenta.

            — Só queria ter certeza. – Dou de ombros.

            — Onde ela está? – Meu irmão pergunta.

            — Afogando as lagrimas embaixo do chuveiro. – Abraço meu ruivo de estimação. – Obrigada por vim.

            — Rose, eu disse que ela continua sendo minha melhor amiga. – Ele diz me abraçando de volta. – Por favor, cuida da Íris pra mim enquanto estou aqui.

            Fecho a porta atrás de mim.

            Esperando que Hugo consiga o que eu não fui capaz.


Notas Finais


E aí o que esperam que aconteça com a chegada de Hugo? Eu já escrevi!

Obrigada lindas!


Feliz Natal ⛄🎄


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