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História Escrevendo - Capítulo Vinte e Um


Escrita por: AnnyGrint

Notas do Autor


Oiiii <3
Eu amo esses leitores lindos da minha vida!!! Mesmo eu sumindo e não respondendo vocês continuam comentando e me fazendo sorrir em dias ruins!!! Obrigada!!!
Vou viajar amanhã e ficar cinco dias em Sampa conhecendo coisas legais tipo a Liberdade e a Galeria do Rock <3 então vou postar hoje para não sentirem tanta saudade desses fofos que chamamos de nova geração!!!
Boa Leitura!

Capítulo 21 - Capítulo Vinte e Um


Ela viajou.

Eu pensei que conversar com Hugo adiantaria. Ele parecia contente quando chegou e sentou-se com a gente para jogar. Depois que todos foram se deitar eu o puxei para a cozinha e questionei sobre Lily, o que tinham conversado, e se ele tinha se saindo melhor que eu.

Meu irmão contou toda a conversa, mas ele não sabia se tinha conseguindo convencê-la.

— É uma escola dela. – Ele me disse. – Não podemos impedi-la de seguir o que deseja.

— Mas...

— Rose, estamos preocupados com o jeito como ela encara esse relacionamento há quanto tempo? – Hugo respira. – Desde que começou. Eu já conversei, expliquei e, tentei. Todo mundo achava que era ciúmes ou paranóia minha. E quando ela resolve viajar todos acreditam que não é um relacionamento saudável? Não podemos fazer nada! Ela precisa entender e enxergar sozinha.

— Eu sei, mas... – Eu respiro fundo. – Fico preocupada.

— Você é sempre preocupada. Sempre que olho para seu lado está com uma expressão estranha no rosto e pensando em alguma coisa. – Meu irmão me abraça. – Lily ficará bem.

Depois disso fico sozinha no escuro da cozinha sendo a pessoa que Hugo descreveu. Ele foi para o lado de Íris que ficou até muito tarde para ir embora. Scorpius está me esperando lindo e loiro na minha cama. E eu estou preocupada com minha pessoa arco-íris.

No dia seguinte recebi a noticia.

Ela viajou.

Não adiantou a conversa comigo, ou com o Hugo.

Lily fez as malas e simplesmente foi embora sem dizer tchau para a gente. Foi Al quem chegou contando. Ela foi com Nathan e parecia feliz. Ele ficou longe tempo demais para saber que parecer feliz muito provavelmente não significa estar feliz.

Eu pareço feliz a maior parte do tempo, e nem sempre estou realmente feliz. Às vezes estou cansada. Outras estou angustiada. Muitas vezes estou pensando em uma vida muito diferente da minha. Mas mesmo com tudo isso alguém que olhe de longe vai conseguir pensar que estou feliz.

Mesmo que não conseguia me escutar eu digo bem baixinho para que o vento leve até ela as palavras.

— Lily esteja feliz. Estamos te esperando voltar.

— Falando sozinha? – Scorpius pergunta me abraçando.

Estamos sozinhos.

Os gêmeos sempre saem antes que alguém perceba. Hugo foi com Íris comprar tintas porque o cabelo dela estava começando a desbotar. Alvo passou para conversar com Scorpius sobre um abrir um negócio secretissimo juntos, mas que é lógico que eu já sei porque eles são péssimos em manter segredo, nessa visita rápida que ele contou sobre a viagem de Lily.

Agora estamos só nós dois aqui. Scorpius e eu.

— Você sabe que sou um pouco maluca né? – Questiono sorrindo.

— Maluca a ponto de abusar do meu corpinho magrelo? – Ele pergunta me apertando no abraço.

— Muito provável. – Me viro para encarar seus olhos cinzentos.

Sempre que começo a encarar os olhos de Scorpius me pergunto quantas pessoas já tiveram a mesma experiência de olhar por tanto tempo os olhos do outro a ponto de não conseguir mais desviar. Será que outras pessoas sentem o mesmo que eu? Será que outras pessoas se deixam hipnotizar por um olhar a ponto de se sentir prisioneira? E será que como eu essas pessoas não sentem a mínima vontade de se libertar? Enquanto encaro Scorpius acabo me esquecendo da maioria das preocupações, e quase sempre é o momento em que estou feliz. Completamente feliz.

— Estou esperando que comece. – Scorpius diz me despertando do devaneio

— Você anda muito saidinho senhor Malfoy. – Digo agarrando seu pescoço. – Muito saidinho.

— Você que não está nada saidinha. – Ele me beija lentamente. Começa nos olhos e passa pelo nariz e bochechas, escorre pelos lábios indo direto para o pescoço.

— Scorpius... – Suspiro um pouco ofegante.

— Estamos sozinhos. – Ele diz em um sussurro em meu ouvido.

— Eu sei. – Estou mais ofegante ainda.

Ele volta a me encarar e sorri como se tivesse quinze anos e fosse fugir da escola. Aquele sorriso de quem vai dominar o mundo, de quem vai ser o melhor de todos. O sorriso que conquistou meu coração gelado.

— Eu gosto tanto das suas sardas. – Scorpius começa a ligar meus pontos lentamente. Passando do nariz para a bochecha e descendo para o pescoço e ombros. – Gosto das pintas.

Suas mãos são ágeis e quando percebo estou sem a camiseta e ele continua ligando meus pontos de um ombro ao outro, nos seios, na barriga. Seu rosto vai a cada nova parte do corpo ganhando um sorriso maior e mais feliz. E eu não tenho chance de escapar. Estou completamente entregue. Apaixonada. Feliz.

— Scorpius... – Sussurro ofegante.

— Você é tão linda. – Ela continua me desenhando agora com seus lábios. Estamos em um momento único. E adoro sempre que ele faz isso. Torna um dia comum, em um dia incrível.

Seguro seus cabelos entre minhas unhas pintadas de preto. O contraste é intenso. Seus fios quase brancos brincam com o preto enquanto eu os agarro cada vez mais forte. Aperto meus lábios segurando qualquer palavra sem sentido ou som agudo que possa estragar o momento. Mas os movimentos das mãos nos cabelos dele são suficientes para que ele saiba o quanto está sendo perfeito.

Quando seu rosto volta a aparecer seu sorriso ainda é o mesmo e a felicidade parece ser fácil de ser conquistada. Ele volta a beijar meu pescoço enquanto nossos corpos conseguem se conectar de maneira perfeita, como se fossemos peças de um quebra cabeça que foram feitas para se encaixar. Não importa o movimento rítmico e nem as respirações pesadas, nós estamos ligados por um sentimento de realização que complementa a felicidade e o desejo de continuar juntos por muito tempo. Não precisamos dizer “eu te amo”, e nem pedir por mais. Ficamos apenas em silencio sentindo um ao outro, até que o momento se desfaz.

Lado a lado podemos nos enxergar. Suados e cansados. Sorrindo. Até que nossos olhos se fechem absorvendo todos os sentidos do corpo. Relaxando um no braço do outro.

— Scorpius... – O faço abrir os olhos.

— O que foi? – Ele me encara sonolento.

Penso em dizer algo romântico. Talvez um “Você é o melhor em mim”, provavelmente um “eu te amo”, algo que o fizesse se sentir o melhor namorado do mundo.

— Precisamos tomar um banho. – Mas eu não sou assim. – E escovar os dentes.

— A namorada mais romântica do mundo. – Ele diz rindo. E se levantando para fazer o que eu disse.

— Sou a melhor namorada do mundo. – Também me levanto arrancando todos os panos da cama. E levando para a lavanderia o mais rápido possível.

— Te amo sua maluca esquisita. – Scorpius grita do banheiro.

— Também te amo seu loiro magricela. – Falo da lavanderia.

Os panos estão lavados. O banho tomado. Nós voltamos a ser normais. Deitados na cama. Eu leio um livro, e ele dorme ao meu lado.

Por um segundo penso em Lily. E volto a desejar que ela seja feliz. Tanto quanto eu sou. Felicidade é um estado. Nunca constante, mas sempre intenso.


Notas Finais


Uma pergunta importante: Cadê meu Scorpius??? <3
Beijoss


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