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História Escrevendo - Capítulo Vinte e Oito


Escrita por: AnnyGrint

Notas do Autor


Hello...
Primeiro quero agradecer os comentários. Fico tão feliz com cada um deles.
Eu consegui escrever um pouco e estou aqui para postar. Farei o possível para escrever mais e mais, só que a vida me consome com faculdade, emprego, concurso, neuroses e crises existenciais. Porém torçam por minha inspiração que quero continuar postando.
Talvez os capítulos estejam um pouco menores, mas acredito que seja o suficiente para o conteúdo do momento da história.
Aproveitem a leitura...

Capítulo 28 - Capítulo Vinte e Oito


Uma vez eu li em um dos meus muitos livros que o mundo não é uma fabrica de realizações de desejos. Sempre achei essa frase muito profunda, e mesmo quando tentamos acreditar, buscamos a fé, mantemos a esperança viva, o mundo continua não sendo um fabrica de realizações.

Quando leio o email pela quinta vez eu já sei o que está escrito.

Agradecemos sua dedicação.

Achamos o texto interessante.

Infelizmente as turmas estão completas.

Tente novamente no próximo período.

Quando eu atualizo a página tenho a esperança de que tudo seja um engano. Imploro interiormente que uma mágica aconteça e as palavras sejam modificadas. Busco a fé que muitas vezes me falta e torço para que eu tenha lido errado. Quem nunca acabou lendo errado por ansiedade? Todos nós já passamos por isso.

Mas a verdade continua lá, estampada em letras bonitas. Infelizmente as turmas estão completas.

Talvez eles devessem ser um pouco menos educados. Essa educação quase me deixa feliz por ter sido rejeitada. Preferiria um NÃO ou um REJEITADA, dessa forma seria mais fácil odiá-los, gritar, xingar, ser horrível. A educação deles apenas me deixa a beira das lágrimas.

― Rose... – Scorpius me arranca da cadeira e fecha todas as páginas abertas no computador. Ele me abraça enquanto eu apenas me deixo ser abraçada. Seu cheiro é de perfume com café e balas de menta. Poderia ser algo ruim, mas é tão bom.

― O que eu vou fazer agora? – Pergunto tentando segurar os soluços. Estou molhando toda a camiseta dele e ele nem parece se incomodar. – O que vou fazer?

― Pode fazer tanto ainda. – Ele me afasta para encarar meu rosto horrível depois das lágrimas. – Pode continuar escrevendo, eu adoro quando escreve e lê pra mim.

― Pelo visto é o único que gosta. – Resmungo do jeito mais irritante possível.

― Você escreve bem, ainda pode tentar outro lugar. – Ele segura meu rosto com as duas mãos. – O mundo é enorme. Você tem outras opções.

Ele consegue me fazer sorrir.

― O único problema é que depositei todas as fichas em um único numero. – Respondo sentindo que as lagrimas começam a ir embora.

― Eu te empresto uma das minhas fichas. – Scorpius sorri.

E eu sei que ele me daria todas as fichas dele se possível. Quantas vezes ele já tinha feito isso? Muitas. Sempre que eu precisei. E o sorriso dele é incrível. Tanto que quase nunca consigo resistir. Ele está certo e eu posso conseguir outras fichas. Mas no momento não quero pensar em fichas, ou emails educados. Quero apenas Scorpius.

― Você é o meu numero da sorte. – Digo caminhando até minha porta e a trancando.

― Sou? – Ele questiona com as sobrancelhas levantadas.

― Gosto tanto do seu cheiro. – Me aproximo esfregando o meu nariz pelo pescoço dele. – Gosto quando você larga tudo e vem me ver. – Puxo sua camiseta pela cabeça. – Gosto em como acredita em mim mais do que eu mesmo. – Beijo seu pescoço. – Gosto de como você me faz parar de chorar. – Desço meus beijos por sua pele pálida. – Gosto tanto de você. Tanto.

Nossos corpos sempre pareceram se encaixar. Nossos movimentos. Nossa respiração. O jeito como o som escapa dos lábios e invade o quarto inteiro, baixo e intenso. Os toques fortes e leves, desenhando um no outro, círculos imaginários, ligando os pontos de uma pinta a outra, sentindo o gosto salgado da pele molhada de suor.

― Gosto tanto de cada pedacinho seu. – Falo enquanto continuamos abraçados.

― Que bom saber disso. – Ele diz puxando alguns fios do meu cabelo. – Porque eu amo você inteira também.

Seus olhos sorriem.

E antes que pudéssemos falar qualquer outra coisa nossos olhos se fecham.

Talvez eu possa pegar um empréstimo e seguir jogando.

Dormimos.

Quando abro os olhos não encontro o meu loiro perfeito, apenas um monte de papel presos. Na primeira folha reconheço a letra dele e leio um recado.

“Eu jamais te deixaria apostar todas as fichas em um único número. Ainda mais quando esse número não sou eu. Então aproveite a sorte e tente outra rodada.”

Atrás de suas palavras encontro várias expectativas.

“Estamos felizes com sua escolha, seja bem vinda.”

Três aceitações.

― SCORPIUS MALFOY! EU TE AMO TANTO! – grito o mais alto possível, mesmo que ele nem esteja por perto para ouvir.

Começo a rir sozinha. Como se tivesse oito anos e tivesse acabado de ganhar uma cama elástica.

― Você é louca ou o que? – Hugo pergunta ao abrir a porta do quarto.

Pulo em seus braços.

― Eu tenho o melhor namorado do mundo. – Digo pulando. – Fui aceita em três lugares. Três. E nem sei como ele fez isso.

―Suas senhas são as mesmas desde que ganhamos um computador. – Hugo diz dando de ombros. – Dei suas senhas pra ele.

― Vocês dois... – Bato em meu irmão. – Eu não sei o que faria sem vocês.

E depois o abraço ainda mais.

Estou feliz, porque o mundo realmente não é uma fabrica de realizações de sonhos, mas às vezes ela é surpreendentemente melhor que isso.

 


Notas Finais


Eu amo finais felizes, então obviamente queria a Rose feliz... Então espero que tenham gostando do final do capítulo. Esperando comentários...
Beijinhos estrelados!


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