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História Escritas do Destino - Prólogo


Escrita por: ana-rabello

Notas do Autor


안녕, anjinhos.
Trago-lhes aqui minha nova história, “Escritas do Destino”, e espero (com extrema sinceridade) que apreciem-na, tal como fiz durante o processo de escrita. [♡]

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Escritas do Destino - Prólogo

Naquele ano, a primavera houvera por se adiantar. Não estavam, pormenor, em meados do mês de Fevereiro e os jardins estavam repletos pela suave fragrância das flores por desabrocharem-se.

Embora não houvessem tido quaisquer mudanças momentâneas, tudo começara numa quarta-feira. O frio ainda se fazia presente através das ruas vazias da província de Gyeonggi, carregando consigo uma breve monotonia à vida dos cidadãos – porque, sejamos realistas, ainda que as belas pétalas enfeitassem os gramados, não seriam elas cujo teriam de acordar ridiculamente cedo para suas atividades rotineiras.

E, na grande casa de coloração amarelo-pastel, não houvera por ser diferente.

A mulher casualmente protegia-se com um agasalho de grossa espessura, observando sua silhueta sobre o espelho fixado à parede do quarto. Suas feições indicavam com explicitar o sono que ainda estava por percorrer suas entranhas, embora houvesse despertado há duas horas. Ela tinha alguma noção das olheiras que estavam a circundar seus olhos, mas não focou-se nisso, ao que ouvira o soar de pequeninos pés em contato com o chão amadeirado que encobria a casa. Rapidamente, seus olhos tiveram a captação de fios castanhos a esvoaçarem-se, diante da breve corrida que o levara até ali.

— Noona!, noona! — o menino de apenas seis anos, cujos olhos brilhavam num repuxar adorável, gritava. Ainda que vestisse apenas seus pijamas de flanela e meias felpudas, ele aproximou-se da mulher. — Estava correta, elas abriram-se!

A animação escorria por entre suas palavras, as quais soavam afobadas para contar-lhe a respeito do que vira há pouco. Juntamente, havia a felicidade refletida num sorriso que, amavelmente, erguia suas bochechas e deixava a pequenina dentição decídua à mostra.

— Fala sobre o quê, querido? — num carinho, a mulher repousou sua mão sobre os fios acastanhados do menino, acariciando-os com delicadeza.

— Violetas, noona. Algumas das violetas que os hyungs compraram, elas desabrocharam!

— Oh, — recordando-se do ocorrido, a mulher riu, diante da explicita alegria que cercava o menino. Num mínimo esforço, ela pegou-o no colo, sentindo as pernas por circundarem seu tronco. — e você viu-as abrirem, uh?, o que achou?

— Sim, através da janela. — a risada infantil saiu por entre seus lábios, quando a moça tocou seu pequeno nariz com a ponta do dedo. — Eu gostei de todas, mas, uh... — interrompeu sua fala, questionando-se mentalmente se poderia fazer aquele pedido à sua noona. Ao que suas bochechas esquentavam numa tonalidade carmim, o garotinho perguntou, suas palavras saindo emboladas pela vergonha que assombrava-lhe: — A senhora poderia me levar ao jardim, para vê-las de perto?

A mulher, durante momentos, observou o rosto ansioso do garoto. Desde seus olhos, de coloração castanho-escuro – tal como os macios e lisos fios que encobriam sua cabeça –, até seus pequenos lábios cujos naturalmente tinham um repuxar para cima. O menino, embora a pouca idade, já era presenteado com bastante beleza, a qual destacava a carisma que possuía.

Com um suspiro, ela sorriu para a criança.

— Contanto que calce suas chinelas...

O garotinho, esquecendo-se por completo dos modos impostos pela sociedade em que vivia, deixou um estalado beijo na face da moça. E rindo, ao contagiar-se com a alegria dele, ela colocou-o novamente ao chão.

Não tardou para, em minutos, ambos estivessem por caminhar em direção ao jardim.

Um sorriso preenchia as feições infantis do menino, cujo sentia seu coração acelerar ao que estava a aproximar-se do gramado levemente molhado pelo sereno que ali residira durante a noite anterior. Embora tivesse o verão como estação de sua preferência – escolha que fora feita por razão das diversas atividades e brincadeiras que poderia ter –, não conseguia evitar sentir-se incrivelmente entusiasmado com a primavera que lhe resguardava naquele ano, e a principal razão para isso era a pequena plantação de sementes cuja fora feita no jardim pelos hyungs que viviam junto de si.

Preguiçosamente estava deitado sobre o carpete creme que encobria o chão da sala residencial, há algumas semanas, quando alguns dos hyungs chegaram junto de sua noona favorita – esta mesma que, agora, pacientemente o encaminhava para o exterior da residência –, carregando consigo pequenas sacolas de papel contendo sementes. E, ele, mantendo sua postura obediente, ajudara-os a plantar algumas das que ali continham. Também haviam dito-lhe que aquelas cujo plantara chamavam-se violetas, diante de sua coloração carmesim.

Agora, semanas após, sentia-se imensamente contente com o que havia feito, ao caminhar por entre os caules que enraizavam do chão. As flores roxas cercavam-no enquanto ele sorria, passando delicadamente seus dedos em algumas delas.

— Sabe qual a representação de violetas, querido? — a mulher, que o observava divertir-se com aquele pequeno pedaço de natureza instalado na casa, lhe indagou.

O garoto desviou o olhar das flores para focar-se na moça. Os olhos castanhos brilhavam, numa felicidade e curiosidade que poderia ser percebida facilmente.

— E deveria ter alguma?

— Sim, — ela riu, curvando levemente suas costas e deixando com que seu rosto aproximasse do dele. — cada mínimo detalhe que nos acerca, é contido por um significado. E, essas plantas, — tocou numa das violetas, cujas emanavam uma refrescante fragrância. — são representativas de beleza, paz e destino.

Por mínimos instantes, o garotinho permaneceu a encarar as flores cujo plantara, interrompendo sua observação ao que um pequeno curvar formava-se em seus lábios.

— Não sei o que é um destino, noona...

Naquele momento, com o olhar completamente sobre o menino, fora impossível para a mulher deixar de sorrir e envolvê-lo num abraço. O amava com quaisquer forças que reunia seu ser, desde que houvera por conhecê-lo há alguns meses, e tinha a plena certeza de que poderia por cruzar mares e desertos para protegê-lo. A felicidade, carisma e pureza que acercava o menino deveria por ser zelada e, ela, faria o alcançável e não para.

— O destino, — a mulher começou, ao afastar-se levemente da pequena silhueta, ainda que permanecesse a contorná-lo com seus braços. — é algo irrevogavelmente incerto, não há quaisquer explicações exatas para. São as linhas cujas determinarão nossas trajetórias, desde o momento em que somos uma simples criança, — levantou sua mão, numa indicação do garotinho diante de si. — ao que fecharemos nossos olhos por vez definitiva.

— Há alguma maneira de escaparmos dele? — questionou-lhe, assustado com o que a noona dissera. Os olhinhos estavam arregalados, fitando a mais velha com medo.

Mais velha, esta, cuja somente rira do desespero marcado em suas feições infantis.

— Tudo aquilo que nos há de ocorrer, é um feito predestinado, e quaisquer mudanças podem afetar-nos de modos irreversíveis. Então, o que deveremos por fazer, é esperarmos pela leitura das linhas que nos foram concedidas pelo destino.

[...]

O rapaz deixava os ares entrarem em seus pulmões com calmaria, ao que sentia por seus cabelos esvoaçarem. Suas narinas aspiravam o cheiro daquele cujo se posicionava ao seu lado, lhe embalando num abraço carinhoso regado por amor.

Houveram por diversos momentos dos quais ambos não conseguiam compreender a intensidade dos sentimentos resguardados nos devidos peitos, mas, após diversos risos, discussões, dedos entrelaçados, brincadeiras, beijos e contemplações de estrelas, tinham apenas por uma certeza: 

Amavam-se. Com todos os átomos e moléculas que formavam vossos seres, eles amavam-se. E, mais que isso, estavam num constante apaixonar pela simples sensação de poderem amar.

— Dae-ah?


Notas Finais


Novamente, olá!
Quero lhes agradecer por darem-me uma chance, tal como a história; muito obrigada. (✿◠‿◠)

Caso queiram me contatar, por qualquer razão, meu twitter é: @lovelyminseok.

Beijinhos na alma,
Rabêllo.


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