1. Spirit Fanfics >
  2. Escuridão Mortal >
  3. Berço do mal

História Escuridão Mortal - Berço do mal


Escrita por: EduBote

Capítulo 3 - Berço do mal


Fanfic / Fanfiction Escuridão Mortal - Berço do mal

Erica já estava mais calma e Jordan aproveitou o momento para retirar-se com a namorada. Estava louco para transar com ela e não iria conseguir esperar até que todos dormissem. Os outros três sabiam que o casal iria transar na mata escura, por isso não precisavam fingir ou inventar uma desculpa idiota.

- Cuidado para não deitar no mesmo lugar que eu mijei! - Bruno deu risada do próprio conselho quando os dois se afastaram.

Camila suspirou pesadamente e pegou uma das lanternas.

- Quem quer explorar a casa?

Henry e Bruno trocaram olhares assustados.

- Agora? - Questionou Bruno. - Podemos fazer isso de manhã. Podíamos fazer sexo a três...

- Cala a boca, Bruno! Acha que vim para o meio de uma floresta para transar? Se quiser eu dou minha buceta no banco de trás do meu carro ou no banco da praça... Não vim aqui para isso, quero explorar a casa!

- Ela tem razão! - Henry sorriu e levantou-se. - Viemos para procurar coisas paranormais!

Bruno fechou a cara, levantou-se e pegou uma das lanternas. Camila foi andando na frente até chegar na porta da casa.

- Se quiser... - Sussurrou Henry perto da orelha de Bruno. - Depois eu chupo você...

- Não. - Foi a única coisa que o rapaz disse.

Henry já imaginava que fosse ouvir essa resposta, mas não ia desistir. Sentia tesão pelo amigo desde que o conhecera e não iria permitir que Bruno fizesse sexo hétero pelo resto da vida, ainda conseguiria fazer a curiosidade do amigo falar mais alto.

- Vocês ainda estão aí? - Reclamou Camila.

- Será que Jordan e Erica não vão ficar bravos? Quer dizer, eles não iriam querer explorar junto com a gente?

- Jordan tá fodendo a Erica nesse exato instante! Acha que ele liga para uma casa velha, Bruno? - Retrucou Camila.

Ela encostou a mão direita na porta e então a empurrou sem muita força. Logo que fez isso os três sentiram um cheiro insuportável de mofo. Henry soltou um palavrão e Bruno colocou a mão na boca. Mesmo com esse odor forte o trio entrou com passos cautelosos dentro da casa. Com os feixes de luz da lanterna conseguiam enxergar o assoalho quebrado em vários pontos, um tapete quase inteiramente devorado por traças, móveis caídos, roupas espalhadas pelo chão e algumas poças que pareciam sangue seco perto de uma grande poltrona.

A madeira velha rangia enquanto eles andavam e não era possível ouvir nada mais, nem mesmo as corujas e grilos do lado de fora. Camila andava na frente e não conseguia deixar de sentir-se observada, várias vezes teve que jogar o feixe de luz da lanterna para perto de uma cortina suja, pois não parava de ver - pela visão periférica - alguém ali espreitando os visitantes. Bruno sentia-se assustado e daria tudo para sair da casa e ficar perto da barraca e da fogueira. Henry saiu da sala e andou por um corredor muito comprido onde várias portas - algumas quebradas - encaravam os visitantes. Queria saber que cômodos veria caso as abrisse.

- Não acredito! - Camila falou alto demais e assustou os dois amigos. Ela estava num canto da sala, perto de um enorme quadro rasgado que mostrava apenas o tronco de uma pessoa alta e gorda.

Bruno e Henry se aproximaram dela e viram uma porta fechada ao lado do quadro.

- Aqui deve ser o porão. Os jornais da época diziam que ele as matou na sala e as levou até o porão...

Sem pensar duas vezes, Camila abriu a porta e engoliu mais uma onda de mofo e poeira. Ela ia dar o primeiro passo para descer a escada quando Bruno agarrou-a pelo braço e disse:

- Você é louca? Não pode descer aí... Foi onde tudo aconteceu!

- Me solta! - Grunhiu ela. Bruno era muito forte.

- Ninguém sabe como ele morreu. E se houver alguma coisa aí embaixo?

- Deixa de ser idiota! - Camila conseguiu soltar-se.

Nesse mesmo instante ela foi puxada pelo cabelo e caiu para dentro do porão. A porta fechou-se com força. Henry e Bruno fizeram de tudo para abrir a porta enquanto gritavam o nome da amiga.

- CAMILA! CAMILA! - Bruno estava desesperado.

- Bruno! - Falou Henry. - Corra lá fora e peça ajuda de Jordan e Erica! Vou tentar abrir a porta!

Henry estava desesperado e sua voz estava embargada, iria começar a chorar a qualquer instante. Bruno não pensou duas vezes e saiu correndo da casa para pedir ajuda.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...