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História Escuridão Mortal - No galpão


Escrita por: EduBote

Capítulo 8 - No galpão


Fanfic / Fanfiction Escuridão Mortal - No galpão

Henry e Bruno ficaram ali parados na porta observando a casa por vários minutos. Nenhum dos dois se mexeu ou disse algo, acreditavam que o silêncio podia ajudar a absorver as coisas que estavam acontecendo e, assim, aliviar a mente e pensar melhor numa saída, numa solução para o grande problema que estavam enfrentando. Era difícil acreditar que horas atrás estavam cantando animadamente e contando piadas dentro do carro, era difícil acreditar que ainda mais cedo Camila estava irritada com a demora de Jordan para chegar e que todos estavam felizes por ir acampar, passar um fim de semana longe da universidade, da família, dos deveres, dos problemas... Nenhum dos cinco acreditava que ir até a casa abandonada iria acarretar uma série de perdas, uma série de mortes.

Eles sabiam que talvez conseguissem captar algum sinal de outro mundo, uma atividade paranormal qualquer como aquelas que viam em filmes e documentários. Talvez um objeto estranho aparecesse numa foto ou uma voz demoníaca sussurrasse algo sem muito sentido numa gravação de voz, mas tinham encontrado algo muito pior: um assassino divertindo-se com pessoas inocentes, sentindo prazer ao ver mortes e sangue.

- Nunca imaginei que fosse morrer assim! - Bruno sussurrou para quebrar o silêncio. - Sempre achei que as pessoas nos filmes de terror fossem burras, mas... Agora percebo que não é tão fácil fugir quanto parece!

- Eu também nunca pensei que fosse morrer desse jeito...

Bruno olhou para o amigo.

- Nunca pensamos na própria morte, não é?

Henry concordou com a cabeça. Os dois calaram-se outra vez.

Ficaram mais alguns segundos olhando o amontoado de árvores e esperando que alguém surgisse do nada para matá-los com um tiro ou coisa pior. Bruno fez menção de falar mais alguma coisa, porém um som muito baixo dentro do galpão fez ele desistir. Ambos viraram-se em direção ao fundo do galpão de madeira tentando distinguir algo na escuridão, mas não viram nada além do contorno de prateleiras, objetos caídos e uma mesa velha.

- Eu sei que isso soa idiota e que essa é a hora errada!

A voz de Bruno quebrou o silêncio mais uma vez. Ele aproximou-se de Henry e ficou bem perto dele, os dois rostos estavam muito próximos, quase colados.

- Eu sei que não fui justo com você! Eu... Eu sempre percebi suas investidas, mas... Eu tinha medo de... De...

- Beijar um homem? - Henry completou. Seu coração estava disparado.

- É, mas... Agora eu não tenho medo!

Então os dois beijaram-se. Teriam deixado esse momento ser ainda mais longo e intenso, mas escutaram um som estranho. Outra vez olharam o fundo do galpão e dessa vez viram alguém se aproximar com uma barra de ferro. Não tiveram tempo de correr.



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