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História Escuridão Mortal - Crudelitatem


Escrita por: EduBote

Capítulo 9 - Crudelitatem


Fanfic / Fanfiction Escuridão Mortal - Crudelitatem

Bruno abriu os olhos lentamente e sentiu uma forte dor de cabeça. Levou alguns instantes para enxergar direito onde estava: era um cômodo frio, com paredes de pedra e silêncio absoluto. Levou mais alguns instantes para sentir que estava deitado com a barriga para baixo numa mesa de madeira, seus braços e pernas estavam amarrados impedindo que os mexesse. Além disso, cordas grossas passavam por suas costas para impedir que levantasse e tentasse se debater. Para que isso ficasse ainda mais estranho, sabia também que estava sem roupa, tinham jogado todos os seus pertences em um canto.

- SOCORRO! - Gritou ele com pouca força. Não conseguia respirar direito por estar sendo apertado contra a mesa.

- Já acordou? Eu sabia que você era forte, mas não tanto! - Henry apareceu na frente de Bruno. Continuava com a camiseta suja de sangue. Parecia tranquilo ao invés de nervoso como antes.

- Preciso da sua ajuda!

- Realmente... - Henry sorriu. - Achei que a pancada com a barra de ferro iria te deixar apagado por um tempo muito maior!

- O quê? - Bruno não conseguia entender o que estava acontecendo. Como Henry conseguira escapar?

- Eu poderia criar toda uma aura de mistério, mas... Você não é muito inteligente, então vou explicar isso tudo de uma vez! Mas não sem antes fazer algo que eu sempre quis fazer!

O rapaz livre saiu do campo de visão de Bruno.

- ONDE VOCÊ VAI? NÃO PODE ME DEIXAR AQUI! - O suor escorria pela testa dele. - ONDE VOCÊ VAI?

- Não precisa ter medo! - A voz veio de algum ponto da sala. - Foi exatamente isso que me falaram!

Bruno então sentiu duas mãos frias tocarem suas costas. Tentou debater-se, mas não conseguiu. Ouviu Henry subir na mesa, então as mãos gélidas desceram para suas nádegas.

- ME TIRA DAQUI!

Então Bruno gritou de dor como nunca antes gritara ao sentir a penetração rápida e inesperada. Henry riu e as vozes mesclaram-se no local quase escuro. Os movimentos ficaram mais rápidos e intensos, sangue escuro começou a escorrer do ânus para pingar na mesa velha e suja. Bruno continuou gritando e pedindo para que isso acabasse, lágrimas escorriam de seus olhos e quanto mais ficava desesperado para sair dali, mais dor sentia. Henry ignorava os pedidos de socorro e divertia-se com a situação, finalmente conseguira tudo que queria, tinha certeza que as coisas dariam certo, por isso estava tão contente.

Henry então decidiu parar os movimentos. Bruno parou de gritar na mesma hora. Sentia tanta dor que não conseguia enxergar direito, sentia-se fraco.

- Sabe quem foi responsável por isso tudo?

Bruno não respondeu. Henry então penetrou de uma vez só.

- RESPONDA!

- Não! Eu não sei! - Gritou Bruno entre lágrimas.

Henry saiu de cima da presa e desceu da mesa fechando o zíper.

- A morte de Camila foi a mais difícil. - Ele caminhou e ficou de frente para Bruno. - Foi difícil impedir que você abrisse a porta enquanto eu fingia te ajudar. Na verdade eu estava puxando o trinco para que ele não funcionasse e fiquei aliviado quando você aceitou correr atrás de Jordan e Erica.

- Seu doente! - Choramingou Bruno ainda sentindo dor intensa.

- Matar Jordan foi muito fácil. Bastou ter sorte para que ele caísse na armadilha. Se Erica caísse ao invés dele, não teria problema algum, só tive de tomar cuidado para que você não pisasse no piso podre, pois você tinha de permanecer vivo até o final! - Henry enconstou-se na parede fria. - Matar Erica também foi muito fácil, bastou manter vocês dois aqui dentro e esperar que o tiro fosse dado...

- Mas como? E o carro? E quem atirou? - O rapaz na mesa fazia um esforço imenso para conseguir falar.

- Não trabalhei sozinho nisso tudo. Meu grande ajudante puxou Camila para cair no porão. Ele também assustou Erica na janela, deu o tiro e livrou-se do carro. Assim como você, também tenho uma cópia da chave do carro do pai de Jordan, afinal... Somos todos melhores amigos! - Ele riu assim que terminou essa frase.

Bruno continuava chorando. - Por que fez isso?

- Simples. Eu odeio vocês. Quase nunca me chamam para sair, me excluem sempre que possível, só sou útil quando posso ajudar com algo... E teve aquela vez em que você disse que tinha nojo de estar perto de alguém que gostava de comer outros garotos... Ainda lembra que todo mundo riu e eu fiquei sem graça? Assim que soube desse acampamento de merda sabia que seria minha chance de vingança, de mostrar quem é o melhor! Planejei tudo com muito cuidado, vim até essa casa preparar todo o cenário de minha grande obra! Vocês nunca desconfiariam de mim, isso mostra que vocês são fracos, não possuem inteligência o suficiente!

- Você vai pagar...

- Vou? - Henry sorriu. - É, eu vou! Nada mais justo, não é?

Ele então pegou um machado que estava no chão e, antes que Bruno pudesse gritar, acertou em cheio a cara do rapaz destruindo seu nariz, fazendo um dos olhos saltar para fora e o crânio sucumbir diante da força. Sangue começou a pingar no chão, Bruno não se mexia mais, não mais respirava. Estava morto. Henry então abaixou-se, beijou a bochecha ensanguentada e sussurrou:

- Não se preocupe! Eu vou pagar...



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