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História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 11: Talvez até um novo começo


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Notas do Autor


Oi galeraw eu trouxe mais un capítulo com eu acho que o evento mais esperado dessa fic
Ou será que não?

Capítulo 12 - Capítulo 11: Talvez até um novo começo


Um dia, Gaster simplesmente acorda. Está em contato com uma superfície fria. Ele abre os olhos, com esforço. Ele vê pantufas cor de rosa, e alguém o tira do chão. Ele não consegue se mexer, sua visão está embaçada, e ele vê aquela criança, Frisk, com algo marrom e amarelo nas mãos e uma outra criança flutuando logo atrás del@, que ele reconhece como sendo Chara Dreemurr. Ele tenta ficar acordado, mas a visão começa a ficar negra e ele desmaia.
Ele acorda num sofá, na casa de Sans e Papyrus. Sans até tenta conversar com ele, mas ele desmaia novamente, por muito tempo.
Nos primeiros dias fora do void, ele mal consegue erguer a cabeça, e dorme a maior parte do tempo, comendo pouco e frequentemente desmaiando depois de alguns minutos acordado. Depois de uma semana, ele se senta, por alguns minutos, mas ainda fica tonto e tem que deitar de novo. Depois de mais tempo, ele consegue dar passos hesitantes, mas logo tem que sentar. 
Sans e Papyrus mantêm isso como um segredo. Gaster parece querer se recuperar o mais rápido possível, ele quer ver sua filha e seu namorado, mas Papyrus insiste que ela não saia até estar totalmente recuperado. 
Ele fica brabo com isso, mas não pode reclamar, pois ele não consegue nem ao menos andar até a porta sozinho.
Depois de alguns meses, Gaster continua fraco, mas ele pede para ver Asgore. Ele não consegue mais ficar sem saber como estão os dois. Sans suspira e concorda, dizendo que vai chamar os dois, mas está suspeitando de algo que ele sabe que iria afetar Gaster de uma forma negativa.
Sans, quando chama Asgore, constata o que ele temia. Embora Bethany tenha ficado super animada, implorando para irem naquele momento, Asgore não lembrava quem era Gaster. Sans e Bethany explicaram, cada um do seu jeito, mas Asgore ainda sim parecia desconfiado de tudo isso. O motivo dele ir foi perceber que se ele não fosse, Bethany ia ficar muito magoada com ele, e curiosidade. Talvez ele lembraria de quem era quele completo estranho. Talvez ele realmente fosse a chave para recuperar todas aquelas memórias perdidas, que ele já havia se cansado de buscar e até perdido as esperanças.
*****
Gaster espera ansiosamente por Asgore. Sans disse a ele, disse que Asgore não se lembrava dela, como uma forma de alerta, mas ele achava que talvez ele ia se lembrar dele assim que o visse. Não era possível que ele  não fosse se lembrar do monstro que ele tinha sido amigo por anos, e então começado um relacionamento e até tido uma filha com....
Ele sufoca um soluço. Talvez ele se lembrasse, mas achava que Gaster tinha abandonado ele para cuidar de Bethany. Esses pensamentos acabam por dominar Gaster, e quando eles chegam, ele respira fundo e se vira para Bethany e Asgore. 
Bethany imediatamente corre até ele, o abraçando e soluçando:
—Você tá aqui. Você tá aqui de verdade.... — ela murmura, feliz — Quando você sumiu eu achei que era pra sempre... — ela soluça, e Gaster limpa os olhos dela.
—Estou bem, e estou com você agora... — ele murmura, a abraçando forte — Está tudo bem... — ele sorri, e beija a testa dela — Papai está aqui...
Embora Bethany se mostre emocionada, Asgore não tem reação a Gaster, a não ser cruzar os braços, tentando de alguma forma vasculhar sua mente para achar pelo menos uma memória onde o esqueleto estava. Mas... nada. Nenhuma pequena fagulha de lembrança que mostrasse que aquilo era o que ele buscava... Por que talvez aquela não era a "chave" que ele buscava.
A única semelhança entre Bethany e Gaster era somente os olhos, que eram negros, órbitas vazias. Ele vê sua filha e aquele completo estranho conversarem, e se sente como um intruso, como se ele não devesse estar ali, um intruso naquela reunião familiar. Gaster olha para ele, com um sorriso bobo. Ele se aproxima, hesitante, e toca o rosto de Asgore, que tentava desviar o olhar. Gaster está sorrindo até que Asgore se vira e ele não vê nenhuma reação em especial no rosto de Asgore:
—Gaster.... Eu.... — ele tentou forçar um sorriso, mas desvia o olhar, murmurando —Me desculpe... Eu não lembro quem você deveria ser.... 
Gaster poderia gritar com Asgore. Ele poderia dizer todo o tipo de coisas ruins para ele. Poderia ter acusado Asgore de mentir para ele. Mas ele só assente:
—Eu entendo. — é a única coisa que ele diz, mas ele não consegue conter as lágrimas, uma reação perfeitamente normal a isso.
—Desculpe. — Asgore murmura de novo, se sentindo mal pelo esqueleto, que sufoca um soluço, abaixando a cabeça e cobrindo a boca. Asgore, meio sem jeito, o abraça. Ele enterra o rosto no peito de Asgore, se sentindo pelo menos um pouco reconfortado pela atenção e a presença do monstro maior.
Depois que ele se acalma, Bethany chega perto de Gaster e se encosta nele:
—Você vai morar com a gente, né papai?
Gaster sorri fraco:
—Isso fica a decisão de Asgore... Eu não posso dizer que vou. — Gaster está secretamente esperançoso de que Asgore o chame para morar com eles.
Com a palavra "Asgore", Bethany se virou pra ele e começou a pedir para Gaster ir morar com eles, agarrada a perna de Gaster como se tivesse medo que ele fugisse se ela o soltasse.
Asgore suspira, sem saber o que fazer. Bethany fica olhando entre Gaster e Asgore, com uma expressão de ansiedade e preocupação.
—Ele.... Pode. — Asgore diz, sem saber por que concordou com aquilo, mas Bethany parece muito feliz com isso, olhinhos brilhando.
—Sim! Sim, papai vai vir morar com a gente! — Bethany olha para Sans, que sorri fraco e assente:
—Nós ouvimos, maninha. Pai — ele olha para Gaster — Se cuida. — Sans diz, e bate no ombro dele de leve. Gaster sorri para ele e o abraça. Sans parece feliz de ter o pai novamente, mas parece mais feliz que agora a pequena Bethany vai ter os dois pais presentes, e feliz pela família ter aumentado.
Ele levanta Bethany e brinca para ela  não assustar Gaster, rindo, e Gaster abraça Sans e Bethany ao mesmo tempo.
***
Gaster está sem jeito em ficar perto de Asgore depois de saber que ele não tem lembranças dele, mas ele fica perto dele. 
Para ele, as coisas continuavam como sempre.
Ele conversava com Bethany.
Andava pela casa, cuidava da pequena.
E parecia invísivel a Asgore.
Sim, eles conversavam. Mas pequenas conversas, Bom dia, Boa noite, dormiu bem, precisa de algo?
Quase como se nunca tivessem tido nada.
Bom, eles nunca tinham tido nada, para Asgore.
Afinal, ele nem sabia da minha existência até uma semana atrás.
É o que Gaster pensa, enquanto toma seu café à mesa, de manhã cedo. Bethany foi levada a casa de Papyrus, passar o dia com o irmão mais velho, então Gaster está sem saber exatamente o que fazer.
Ele mal percebe quando Asgore entra na cozinha, colocando a água para esquentar, então senta a mesa logo a frente de Gaster e sorri, apontando para a xícara dele:
—Como você consegue tomar seu café puro? Não faz um furo no seu.... — ele ia dizer "estomâgo", mas lembra que Gaster é um esqueleto e ri, embaraçado.

 

 



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