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História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 12: Hot coffe and Warm tea


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Notas do Autor


Mais um capítulo
Por que eu quero aproveitando WiFi da casa da minha vó, e por que eu escrevi três capítulos de uma vez.
Então é tipo uma bomb da fanfic

Capítulo 13 - Capítulo 12: Hot coffe and Warm tea


Gaster ri baixo, tomando um gole de café:
—Você não mudou muito.
—O que quer dizer?
—Quero dizer que quando você me contratou como cientista real, e na primeira vez em que me visitou no laboratório, você me perguntou a mesma coisa, exatamente do mesmo jeito.
Ele sorri e assente:
—Tem razão, eu não mudei muito.
Gaster está sorrindo agora, pensando que aquele era o Asgore que ele conhecia. Ele não percebe que está com um sorriso bobo, e quando percebe se repreende. 
Asgore se levanta e faz a xícara de chá para ele, e se senta novamente:
—Quando Bethany começou a conversar com o amigo imaginário, eu nunca imaginei que era você. — ele adoça o chá com mel — Ela está feliz com você. E eu me sinto feliz por ela estar assim. Nunca a vi tão feliz...
Gaster toma um gole de café, em silêncio por algum tempo:
—Bethany está feliz mesmo... — ele sorri, se sentindo feliz também.
Eles tomam café e chá juntos. Quando Gaster termina seu café, ele arruma outra xícara e diz — Eu consigo tomar café assim, por que eu não tenho estomâgo. Eu sempre quis te dizer isso, mas eu sempre esquecia. E você, sempre tomando só chá. — ele sorri, e Asgore ouve ele contando — Você me contou. Você me disse que tinha insônia, e não podia tomar café. Sempre tomava chá de camomila... E então ia dormir. Quando você tinha pesadelos, eu preparava chá para você. E então, tomávamos café quente e chá morno juntos na mesa da sala... E conversávamos sobre o dia-a-dia, brincávamos até você ter sono de novo.... — ele ri baixo, omitindo a parte sobre os beijos e abraços antes de adormecerem, lembrando disso, e Asgore está sorrindo fraco, embora se sinta realmente mal por não se lembrar disso. Parecem agrádaveis a Asgore, e ele realmente gostaria de lembrar daquela sensação que ele passa pelo tom de voz, de amor, carinho e segurança. Gaster tem um sorriso bobo e está corado, olhando para o café, que ele está mexendo na xícara.
—Pode falar mais sobre nós? — Asgore pergunta, gostando de ouvir sobre isso.
Ele sorri:
—Quando eu descobri que estavámos esperando um bebê eu fiquei muito preocupado. Eu achei que você ia reagir mal... Mas quando eu mostrei minha alma, mostrei a pequena alminha para você, você me abraçou... Você estava tão feliz, e disse que iamos cuidar muito bem dela, e me tranquilizou... E me forçou a tirar férias. Então no dia que ela estava quase nascendo, você ficou do meu lado o tempo todo. eu estava assustado, por que a alminha finalmente cortando as ligações da minha alma e usando da minha mágica para se formar dóia... Mas você me acalmou, pegando na minha mão e prometendo que ia ficar tudo bem.... E ficou. Bethany nasceu, um bebê grande e forte. E nós dois choramos de felicidade. — ele fica em silêncio por um bom tempo, o sorriso desaparecendo como se ele se lembrasse de algo desagrádavel. Ele não percebe que está chorando, e diz, falho — A-antes de cair no CORE, eu pensei em vocês dois. Eu queria pedir desculpas... Mas eu não consegui. E-eu queria voltar, mas não havia aonde me s-segurar... E-eu queria v-ver minha filha e meu n-namorado pelo menos u-uma última vez. — ele sufoca um soluço, e cobre o rosto com as mãos — Me desculpe... Me desculpe... — ele murmura, com medo do que Asgore está pensando dele.
Asgore sem jeito se levanta e oferece alguns lencinhos de papel para ele, que aceita e limpa as lágrimas:
—Está tudo bem... — Asgore diz, tentando o tranquilizar — A culpa não foi sua...
Ele assente, ainda escondendo o rosto. Depois de um bom tempo, ele se acalma, mas ainda parece se sentir mal com tudo aquilo. Depois de mais algum tempo, ele percebe que ambos, chá e café esfriaram. Ele se desculpa de novo e vai colocar água esquentar, mas Asgore diz que não é preciso.
Gaster se senta de novo, e põe as suas xícaras na pia. 
Asgore sorri fraco para ele, e Gaster suspira:
—Acho que invertemos o papel, não é. — ele pergunta, rindo fracamente.
—O que você quer dizer? — Asgore está confuso.
—É que... Você era quem frequentemente tinha pesadelos... E tinha essas... Quebras... E eu te acalmava, e ficava junto com você. E agora, eu sou o que está chorando e você me acalmando... 
Asgore sorri:
—Então vamos ficar quites. — ele sorri, brincando com ele, e consegue fazer Gaster sorrir involuntariamente.
—Talvez. — ele ri, feliz por estarem conversando e Asgore parecer acreditar em tudo o que ele diz, sem duvidar de uma única palavra, mas ainda parece incerto como se comportar quanto a Gaster.
Quando ele contou da relação deles, Asgore desejou que isso recomeçasse, mas não sabia se devia.
Gaster, por outro lado recomeçaria todo o relacionamento deles. Se Asgore tivesse se lembrado dele, ele o beijaria na hora, pediria para ficar com ele para sempre. Mas agora que Asgore não se lembrava dele, ele não tinha certeza. Não sabia se Asgore iria querer algo a mais com ele além da filha.
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