História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 13: Jardinagem é certamente interessante

Bethany percebe todo esse clima entre os dois, que não chega a ser desagradável mas não é bom. Ela pergunta para Gaster o que aconteceu, e Gaster sempre desvia do assunto. Asgore também desvia, sem saber o que dizer.
Num dia, quando Asgore está cuidando do jardim, Bethany e Gaster saem para ajudá-lo. Ele sorri ao ver os dois. Bethany imediatamente pega o regador "elefantinho" dela e enche, perguntando o que ela devia molhar, e Asgore aponta para as plantas que precisam de água. Quando ela começa a regar, ele olha para Gaster:
—Quem me ajudar, Wingdings?
Ele sorri e assente, então Asgore mostra o que ele deve fazer, e enquanto os dois estão perto um do outro, Asgore diz:
—Estou pensando em abrir uma floricultura e serviço de jardinagem.
Gaster sorri fraco:
—Combina com você.
—Você acha? Era o que eu queria fazer, antes que me dissessem que eu não podia ser outra coisa além do príncipe ou rei.
—Mas e como fica você ser rei e ter uma floricultura?
—Meu povo não precisa mais tanto de mim. — ele diz — Como estamos vivendo com humanos, e tudo esta correndo... Bem, por assim dizer, eles não precisam mais de mim. Claro, ainda tenho que ir as reuniões da Associação de Monstros e Humanos, mas está okay.
—Que associação é essa?
—Onde conversamos sobre certos desentendimentos e problemas entre humanos e monstros. No começo, eles não queria deixar os monstros terem seus comércios. monstros que já estão a gerações vendendo, como Grillby ou Muffet. Por isso criamos a associação. Então resolvemos isso. Agora que faz meio ano da saída dos monstros, temos outros problemas como intolerância à casais homossexuais. Não é engraçado eles quererem definir se um casal é correto ou não pelo gênero do casal?
Ele assente, pensando sobre isso:
—É realmente estranho. 
—Eles acham que casais assim são errados por não poderem ter crianças. É estranho. Em humanos, só um homem e uma mulher podem ter filhos biológicos, não é curioso?
Gaster assente, olhando de relance para Bethany — Eu lembro, na época pré-guerra, o quanto de preconceito existia com casais assim. Era horrível. O gênero dos parceiros não define se um relacionamento é bom e muito menos correto. Mas parece que hoje em dia eles são melhor aceitos... — ele sorri para Gaster, que assente de novo, sorrindo fraco. 
Asgore abre um buraco maior na terra e pede ajuda para Gaster, para pôr uma planta já maior no buraco. 
Gaster oferece a ajuda e pega a planta de um lado do torrão, e Asgore do outro, então eles põem juntos a planta no buraco. Asgore arruma a terra em volta, sorrindo:
—Pronto. Mais uma planta bonita para o nosso jardim. — Gaster não sabe se Asgore está se referindo a eles três ou só a ele e Bethany. 
Gaster suspira, e Asgore parece com calor, e comeca a se lavar para entrar em casa. Quando Bethany pega a mangueira, ela brinca jogando água no rosto de Asgore, rindo. Ele pega a mangueira e corre atrás dela, molhando ela inteira. 
Ainda correndo, Asgore não percebeu a mangueira enrolando em volta de uma das pernas dele, então quando ele tenta dar um passo, ele acaba caindo no chão, rindo alto. Bethany toma a mangueira dele e molha o rosto dele, fazendo-o ficar com o cabelo escorrido e grudado no pescoço e nuca, fazendo aparecer a base dos chifres. As orelhas compridas também estão grudadas a cabeça e ele se senta. Bethany não está muito melhor, molhada da cabeça aos pés. Gaster, que estava assistindo isso, começa a rir, e Asgore e Bethany se entreolham, com um sorrisinho brincalhão, e Gaster para de rir:
—Nem pensem nisso! — e ele iria correr para dentro, mas com dois passos, Asgore alcança ele e o prende num abraço. Bethany tem a mangueira e aponta pra ele — Não! Traidora! — ele está rindo, e brinca com eles, tentando fugir do abraço de Asgore, mas aquilo era como ser abraçado por um urso de pelúcia bem grande e forte, que ele não conseguiria sair a menos que Asgore o deixasse sair. Ele está rindo, e Bethany só para de molhar ele depois que vê que ele está inteiramente molhado. Asgore solta ele, rindo, e ele mostra a língua para rle, sorrindo.
Asgore espirra, e ao ver que está muito molhado, ele se chacoalha, espirrando água para todo lado, e Bethany faz o mesmo. Asgore pega toalhas para todos, e Gaster seca Bethany. Quando ele termina, o pelo de Bethany ficou eriçado e ela parece uma bolinha de pelos brancos. A mesma coisa acontece com Asgore, e ele ri, levando Bethany para o banho. Gaster tira os sapatos, meias, o casaco e o suéter, ficando só com um tank top branco e sua calça, e põe tudo na lavanderia. Asgore vem a lavanderia para pôr as roupas da Bethany e dele na máquina de lavar, e ri baixo ao ver a quantidade de roupas que ele estava:
—Você não sente calor?
Quando Gaster olha pra ele, ele tem um mini-ataque ao ver ele tão perto, e que ele tinha tirado a camiseta molhada.
—Deve ser por que eu não sinto calor. Já você com tanto pelo deve sentir muito calor. — ele solta, tentando não encarar Asgore, depois se perguntando por que ele tinha soltado isso.
Asgore para por alguns segundos e ri alto:
—Acho que você tem razão. Bethany também sente muito calor. Acho que era por isso que ela gostava tanto de Snowdin e da sala do trono. Eram lugares bem frescos. E ela odiava Hotland.
Gaster está com o rosto queimando de vergonha, e espera que não esteja tão corado quando ele acha que está, e ri, mas soando nervoso:
—É, e-ela realmente devia gostar. — ele desvia o olhar, e Asgore assente e pede para que ele cuide de Bethany enquanto ele toma banho. Gaster assente, e respira aliviado quando ele sai da lavanderia. Ele achava que se Asgore ficasse mais tempo ali ele iria queimar do mesmo jeito que uma fênix, se consumindo de tanta vergonha, ou talvez derreter numa poça negra de Gaster.
Depois de todos estarem de banho tomado, Asgore arruma um pequeno lanche da tarde para eles, com chá e bolachas. Gaster ainda está embaraçado, mas finge que nada aconteceu, olhando para os lados, mas ainda conversando com Bethany, rindo as vezes junto com ela e Asgore. Eles parecem de novo com uma família, Gaster pensa, com um sorriso sonhador no rosto.