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História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 20 - Novidades


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Notas do Autor


Oi pessoas :v voltando com o que vai ser provavelmente um dos últimos caps da minha fic, espero que gostem

Capítulo 21 - Capítulo 20 - Novidades


Gaster começou a trabalhar na floricultura com Asgore. Asgore adorava a floricultura, e era gentil até com os piores clientes. Bethany ficava ali durante a tarde, com os dois, brincando e fazendo a lição de casa. 
Asgore não podia estar mais feliz. Gaster também não. 
Na casa, os três estavam sempre brincando. As vezes havia uma briga ou outra, mas era breve e logo as desculpas eram dadas e eles ficavam de bem de novo. 

—Bom dia, bela adormecida. — Asgore murmura, dando beijinhos no rosto e pescoço de Gaster.
Gaster ri baixo, acordando, mas assim que abre os olhos se sente mal:
—Bom dia. — ele ignora isso, correspondendo aos beijos de Asgore. 
Eles se levantam, Gaster ainda lrvemente enjoado e com dor de cabeça, o que era estranho, pois ele não estava estressado. Ele vai para cozinha, e Asgore estranha quando ele não toma café:
—Tudo bem?
—Sim, só com uma dor de cabeça chata.
—Quer ficar em casa?
—... Sim. — ele diz, então volta para cama.
Quando Bethany não encontra Gaster, ela pergunta onde ele está. Asgore aponta para o quarto:
—Ele não está se sentindo muito bem.
—Ah... Ele vai ficar bem?
—Não sei... Mas aposto que ele vai se sentir melhor se você for lá dar um beijinho nele.
Ela sorri e vai correndo para o quarto, e dá um beijinho na testa dele:
—Fique melhor!
—Hã? Ah. Ah sim, obrigado meu amor.
Ela sorri e volta para cozinha. Asgore antes de sair diz que é para ligar caso ele se sinta pior, e Gaster assente.
Ele acaba por dormir de novo, e quando acorda se sente pior. Ele fica na cama até eles voltarem, e quando Asgore chega ele fica preocupado:
—Não melhorou, querido?
Gaster nega, enjoado:
—O mesmo.
Ele suspira e dá um beijinho nos lábios dele:
—Quer ir a um médico?
—O que..? Ah. Não, não precisa. Eu vou melhorar. — ele sorri fraco e beija ele de novo, e Asgore corresponde, sorrindo.
Gaster se deita de novo, e dorme.
Mais algum tempo se passa, mas Gaster não melhora muito. Ele tem alguns enjôos as manhãs, e muito dos dias mal consegue invocar um osso pequeno, quanto mais suas mãos fantasma. Ele começa a ter uma suspeita mas não conta a Asgore. Só cerca de um mês mais tarde ele resolve falar sobre isso com Asgore. Quando estão deitados, os dois lendo, Gaster fecha o livro:
—Asgore?
—Mnh? — ele abaixa o livro, e olha para Gaster. Pela expressão de Gaster, ele fica um pouco preocupado — O que foi?
—É só que... Eu precisava falar com você sobre algo. Sabe... É que ultimamente e-eu tenho e-estado enjoado, e minha m-magia está m-muito baixa, e-eu acho que t-talvez... — Asgore está esperando ele falar, com um olhar preocupado.
—O que foi? Você está realmentr doente...?
—N-não, é só.... — Gaster se remexe, nervoso — Talvez eu...
Asgore abraça ele, e diz que está tudo bem se ele precisar de um tempo para se acalmar. Gaster se aninha nos braços dele, quieto. Asgore o acaricia, e ele se acalma:
—Melhor? — Asgore pergunta, e Gaster assente.
—Só acho que talvez estejamos esperando outra criança. — ele murmura, quase sem voz.
Asgore primeiramente não tem reação, mas depois de processar isso, ele sorri para Gaster e beija ele:
—Sério?
—Sério. É... Talvez cedo demais, mas é quase certeza. — ele está abraçando Asgore, e se agarra na camiseta dele.
—Você está nervoso?
—Um pouco. — ele sorri, limpando uma lágrima.
—Bom, cuidamos da primeira, podemos cuidar de uma segunda. — ele sorri, e beija ele.
—Correção. Você cuidou dela... Eu não fiz nada.
—Você ficava com ela sim, se toda vez que ela ria sem motivo era por causa de você.
—Bom... Uma vez eu levantei ela, quando ela estava aprendendo a andar.
—Como assim?
—Ela caiu, e você não estava por perto. Ela ia começar a chorar e eu invoquei mãos fantasmas para erguer ela. Eu gastei bastante energia, mas com certeza valeu a pena ver ela rindo um pouco e poder tocar e acariciar ela...
Asgore beija Gaster, e sorri para ele:
—Obrigado.
—Mas ei, não vamos espalhar essa notícia de estar esperando outra criança. Só quando tiver certeza.
Ele assente, sorrindo mais. Ele abraça Gaster, deitando, e dorme. Gaster não consegue dormir logo, preocupado com isso. Ele se sente com medo, mas também feliz pela possibilidade de mais um filho com o monstro que ele ama.

No outro dia, Gaster está se sentindo um pouco melhor, e é acordado por uma Bethany pulando em cima dele:
—Papai, papai, papai! Hoje é dia de levar um brinquedo pra mostrar e contar! Eu tenho que ir logo! 
Ele sorri:
—Bom dia.... Mas primeiro café, certo?
Ela assente, e Gaster se levanta. Ele arruma café para eles, ainda cansado. 
Asgore o encontra e o beija, sorrindo:
—Bom dia.
A rotina corre normalmente, sem surpresas, e logo Bethany está na escola, e Gaster e Asgore na floricultura. Gaster está levemente enjoado, e enquanto não há clientes, ele e Asgore conversam, de mãos dadas.
—Pensando em nomes? — Asgore brinca, e Gaster ri baixo, corado.
—Arial se for uma garota e Lancer se for um garoto. — ele responde. Não que ele estava pensando em nomes, mas eram os nomes que ele já tinha pensado anos atrás, os que ele gostava de como soava.
—Gosto desses nomes. — Asgore diz — que tal Castellar? Também é bonito.
—Castellar? Gosto de Arial ou Lancer. Talvez, Castellar, Arial ou Lancer.
—Então, é quase certeza agora? — Asgore pergunta.
—Quase certeza. Mas se for um bebê pequeno, vai demorar um pouco para aparecer. — ele expõe a alma, que parece normal, como a alma de um monstro deveria ser. Ele suspira, quase infeliz por não ver a alminha. Ele realmente está feliz que provavelmente eles estão esperando um segundo filho. Asgore parece feliz também, e um pouco desapontado por não ver a alminha também. Gaster recolhe a alma, sorrindo.
A sineta da porta toca, e eles voltam as posições na loja. É Sans, então Gaster sorri:
—Heya. — Sans diz, acenando.
—Oi Sans. Veio aqui só para dar um oi ou hoje realmente vai comprar algo?
—Hoje eu vou comprar algo. — ele diz — Por favor, senhor Gaster, um vaso de flores. Aquelas laranjas e vermelhas logo ali. — ele aponta, e Asgore pega, arrumando o vaso.
—Para alguém especial? — Asgore pergunta, sorrindo.
—É, podemos dizer que sim. É pra um pedido de desculpas.
—Quer um cartão? — Gaster pergunta.
—Nah, acho que não vai ser necessário.
—O que você fez dessa vez? — Gaster pergunta.
—Acho que magoei uma pessoa. — ele diz — E é melhor prevenir do que remediar. E aliás, acho que era necessário, depois de adiar tanto o meu encontro.
—Ah, você tem um encontro? — Gaster sorri.
—Sim. Então isso vai ser meu presente de desculpas por ter demorado tanto, você sabe. 
—Sans, você está com medo? — Gaster pergunta, pela expressão de Sans.
—Não, não estou com medo. Só pensando...
—Você é apaixonado pelo Grillby já faz bastante tempo, achei que nunca ia marcar um encontro com ele.
—Como você sabe que é o Grillby?
—Toriel contou. E disse também que você arrumou um encontro pra ela.
Ele assente devagar:
—Um outro professor. Humano. Ele parece interessante para a Toriel, e sabe que ela tem três crianças.
—Por algum tempo eu realmente achei que você e a Toriel iam assumir um relacionamento. — Asgore diz — Quer chocolates também?
—Não ia dar certo, e não, eu não quero chocolates. Quero dizer, a Toriel é legal. Mas meu tipo são elementais de fogo que trabalham de barman. 
—Engraçadinho. — Gaster diz.
—Esse sou eu. — ele pega as flores — Até depois. — ele diz, saindo da loja.
Asgore sorri para Gaster, pegando na mão dele de novo:
—Então, você quer contar para Bethany que o pedido dela foi atendido?
—Não... Acho que ainda não. Não quero deixar ela tão animada, tão cedo, ainda mais se for só uma doença passageira.
—Awn, agora você me deixou animado pela ideia de ter mais uma criança.
—Pra ser sincero, estou com um pouco de medo.
—Medo...?
—É... Você sabe, eu passei muito tempo no void, eu tenho medo que algo tenha mudado na minha alma... E se dessa vez eu não for capaz de carregar o bebê?
—Não se preocupe. — Asgore o tranquiliza. —Vai ficar tudo bem...
Gaster suspira e assente, expondo de novo a alma, mas nada mudou:
—Asgore, você sabe o quanto o status físico e mental interfere na alma de um monstro. Eu quase perdi minha sanidade mental no void. E antes disso eu cai no core, e.... — ele estremece ao se lembrar disso, ficando extremamente sério, olhando para o balcão a sua frente — Eu quero muito essa criança.
Asgore o abraça, o que desvia os pensamentos dele das experiências ruins anteriores e faz ele se concentrar apenas no calor que Asgore emana e o quão carinhoso ele é. Gaster começa a soluçar, e Asgore pergunta se ele não quer descansar na parte de trás da loja enquanto se recompõe.
Gaster não questiona, indo para a salinha onde havia um sofá, deitando, enquanto soluça, escondendo o rosto.
****
Nos próximos dias, ou semanas, virou rotina Gaster checar a alma todo dia de manhã, até que numa manhã ele se depara com algo que não estava ali antes:
—Asgore! Asgore! Acorda! — ele chacoalha Asgore, que acorda um pouco assustado.
—O que?! O que foi?! — ele se senta, e ao ver a alma exposta de Gaster, leva alguns segundos para processar o que estava acontecendo. Uma alminha bem pequena, conectada a alma de Gaster brilhava levemente, mas persistente. Asgore beija Gaster, o abraçando. 
Ao ouvir toda aquela comoção, Bethany vai correbdo até o quarto deles, curiosa sobre o que aconteceu. Gaster está sorrindo muito, e olha para Bethany, ainda assim, e não se contém:
—Você vai ter um irmãozinho ou irmãzinha!
Os olhinhos de Bethany brilham, e ela sai correndo pulando na cama com Gaster e Asgore também:
—Sim! Sim! — ela está muito animada para que isso aconteça, e fica fazendo um monte de perguntas para eles sobre o irmãozinho novo. 

 



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