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História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 2: Objetos


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Notas do Autor


Estou seguindo um dos headcanons que eu mais vejo sobre como monstros tem filhos: por soul bounding. Basicamrnte seria quanto um pedaços de cada alma de dois monstros se juntam para criar uma alma nova contendo as características dos pais, seja um casal homo ou hétero, então essa alma se nutre da mágica do pai que está carregando-a até que ela esteja forte o suficiente para se tornar independente da alma do pai/mãe.

Capítulo 3 - Capítulo 2: Objetos


 

"Ei, Asgore?" Gaster pergunta, corado

"Hum?"
"Então... gostaria de um encontro.... na minha casa?"
"C-claro! Quando? Eu adoraria" Asgore está levemente nervoso com esse pedido repentino, mas sorrindo
"Pode ser sexta. Podemos assistir um filme" Gaster parece aliviado e feliz com a resposta de Asgore.


"Gaster?" Asgore chama
"O que?" Gaster o responde, sonolento
"Você me ama?" tem um fio de medo na voz dele
"Claro que eu te amo, Asgore" Gaster sorri de leve, se aproximando mais de Asgore
"Mesmo com....?"
"Asgore. Olhe para mim. Você é o monstro mais gentil e incrível do subsolo. Você está fazendo isso pelo seu povo" ele olha para Asgore, que está tentando parecer bem, mas está claro que o rei está tendo dificuldades com toda sua situação, então Gaster vai ainda mais para perto dele, encostando a cabeça no peito de Asgore e abraçando-o. Eles tem uma diferença de tamanho considerável. Asgore acaricia Gaster, que cai no sono lentamente e com um sorrisinho. Um vestígio de sorriso cruza os lábios de Asgore e ele adormece também.


Asgore acha um jaleco no fundo do seu armário. Ele não tem ideia do por que algo que não cabe nele está ali. Não é a primeira vez que ele acha algo que não é dele na casa. Bethany levanta a cabeça e parece muito interessada no jaleco, estendendo as mãozinhas na direção da peça de roupa. Asgore num impulso cheira o jaleco. Tem cheiro de café e canela, algum perfume claramente masculino que está ficando fraco e cheiro de poeira por ter sido empurrado por um canto pouco mexido no guarda-roupa. O cheiro é como um tranquilizante para Asgore, também o deixa triste. Bethany engatinhou para perto e está mexendo num bolso do jaleco, de onde tira um cubo mágico. Ela ri e abraça o brinquedo, fazendo barulhos de bebê feliz, e olha para além de Asgore, rindo alto. Asgore segue o olhar dela e não vê nada, mas ela parece cada vez mais feliz, e o olhar segue em direção a Asgore, mas não diretamente para ele. Asgore sorri e a acaricia, com um sorriso cansado, e Bethany ri ainda mais alto. Ele começa a vasculhar os bolsos do jaleco, e acaba achando um par de óculos quebrados e uma foto, que mostra um Asgore segurando Bethany recém-nascida, que tenta agarrar a barba dele e uma mão de esqueleto com um furo na palma aparece num canto, dando uma mamadeira para Asgore dar para pequena:
—Engraçado. Eu não lembro desse dia. — ele murmura.
Enquanto ele analisa a foto, Bethany começa a tentar dar um brinquedo para o vazio a frente dela. Como o brinquedo cai no chão repetidas vezes, ela fica frustrada e libera isso num gritinho agudo. Asgore deixa a foto em cima do criado-mudo e sorri:
—O que foi meu amor?
Ela parece estar emburrada, mas assim que Asgore começa a brincar com ela, ela esquece, rindo de novo. Logo ela se cansa e começa a resmungar de sono, e Asgore dá uma mamadeira para ela e a põe no berço. Ele volta para sua cama e quando dá por si, está olhando a foto de novo. Bom, só havia dois esqueletos até onde ele sabia. E os dois mostravam um interesse e um afeto fora do comum com Bethany. Talvez ele devesse começar falando com eles.

 

"Asgore, você me ama?"
"Claro que eu te amo, Gaster" ele responde, com um sorriso fraco. Gaster sorri de volta, e o abraça, Asgore retribuindo o gesto.
"O quanto você me ama?" 
"Huh... Bastante?" Asgore diz, como se fosse uma pergunta. Gaster ri contido, e coloca a mão no rosto do rei, sorrindo e o beija. Asgore corresponde.
"Sabe como eu sei que você está falando a verdade?" Gaster está um pouco hesitante em mostrar aquilo para Asgore.
"Como?" Asgore percebe que Gaster está nervoso por causa de algo, e engolindo em seco.
"Assim" Gaster se senta e expõe a alma para Asgore.
Normalmente, a alma de um monstro não é exposta com tanta facilidade. Normalmente, a mesma não tem um brilho suave, e normalmente... Normalmente a alma de um monstro não tem uma alma menor, sendo sustentada pela mágica da alma principal. Gaster está corado, e nervoso de como Asgore vai receber essa notícia. Talvez ele não receba bem por causa de Asriel, e de tudo que aconteceu com sua criança. Gaster teme ser rejeitado por causa disso.
"J-já faz dois meses" Gaster murmura
Asgore não diz nada, ele só abraça Gaster, o acariciando. Depois de muito tempo, ele finalmente beija Gaster e sussurra, com um sorriso "Nós vamos cuidar muito bem dessa criança."


Notas Finais


Obrigado por ler mais um capítulo e espero que tenham gostado ^w^


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