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História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 3: Eu (não) sei


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Notas do Autor


Finalmente introduzindo Sans e Papyrus, os irmãos mais velhos de Bethany.

Eles já estão no ciclo de resets que o Flowey criou, que começa pouco antes de Gaster cair no CORE

Capítulo 4 - Capítulo 3: Eu (não) sei


"Mas e como os garotos vão reagir a isso?" Asgore pergunta.
"Eu acho que o Sans já sabe" Gaster responde "E Papyrus me pede um irmão mais novo desde os cinco anos" ele solta uma risada baixa "Quer contar a eles?"
Asgore assente, sorrindo, olhando para a pequena alma, que cresceu bastante desde o último mês.

—Sans! Estão batendo na porta! Pode atender?
—Ok. — uma voz cansada responde.
—Sans! Eles ainda estão batendo na porta!
—Ok.
—Ah, esqueça. — Papyrus se levanta do chão, onde estava escrevendo, e vai atender a porta — Ah! Olá, rei Asgore! — ele diz, cumprimentando-o — e Bethany! — ele imediatamente a pega no colo, sorrindo para ela. Ela gosta muito de Papyrus, e Papyrus dela. Eles se sentam no chão, brincando juntos.
Sans, assim que ouve a voz de Asgore, sai do quarto:
—Asgore... O que você está... Uh... Fazendo aqui? — ele parece um pouco nervoso, apesar de Asgore estar com um sorriso amistoso.
—Só queria conversar. E trazer a Bethany brincar com o Paps — ele responde, dando alguns brinquedos e o cubo mágico para Bethany, já que ela estava inexplicavelmente fascinada pelo cubo desde que o viu, e começa a balbuciar e mostrar o cubo para Papyrus. Sans oferece o sofá para Asgore se sentar, e eles começam a conversar casualmente, até que ele tira o jaleco da bolsa de Bethany:
—Isso é seu?
Os olhos de Sans momentaneamente ficam inteitamente negros e depois voltam ao normal:
—Não, por que seria? Onde você achou isso?
—No fundo do meu armário. Não é a primeira vez, e bem... Eu não sei a quem pertence. E jalecos, só se fosse seu ou da Alphys, mas eu vejo que não é de nenhum de vocês, e eu queria saber se você sabe de quem é. Você trabalhava no laboratório até algum tempo atrás.
—Não tem o nome no jaleco? — Sans pergunta, desviando o olhar. Asgore olha no bolso da frente.
—Só um W.D.G. Eu não lembro de ninguém com essas iniciais.
Sans assente lentamente e pisca como se estivesse acordando.
—Eu também não. Por que você não esquece, huh?
—Esquecer? — Asgore pergunta, como se fosse uma palavra estranha a ele.
—O que você acha de sair para beber algo? Você parece que está trabalhando demais. — Sans desvia de assunto.
—Mas e Bethany? — ele pergunta.
—Eu cuido dela! — Papyrus se oferece de imediato, com Bethany rindo enquanto brinca com ele.
—Mas... — Asgore reluta nisso, mas assim que Sans dá batidinhas no ombro dele, com uma expressão calmante, ele suspira e confirma com a cabeça.
—Mas voltamos cedo. — ele afirma.
—Claro que voltamos. — Sans diz — Papyrus é ótimo com crianças. E ele adora a Bethany.
***
—Entende o que eu quero dizer? — Asgore explica sobre as coisas estranhas, os pesadelos, as roupas perdidas no armário dele — Eu estou ficando louco. — ele murmura, tomando mais um gole. Sans já tomou mais do que devia e está com o rosto corado.
—Eu e Papyrus estamos tendo pesadelos também.... — ele dá uma longa pausa, olhando para Asgore — Papyrus mal consegue dormir.... E eu.... Durmo de dia. O dia todo. Eu tô cansado dessa merda... Não para. — ele ri, como se fosse algo engraçado — E o seu terror parece REAL. — ele pisca — Entendeu? Real, porque você é o rei, Asgore.
Ele mexe o copo, suspirando. Sans fica quieto, com o sorriso usual dele, e se levanta, sentando no balcão a frente de Grillby, e eles começam a conversar. Asgore consegue ver claramente a "quedinha" do Sans pelo elemental. Asgore desiste de beber quando começa a sentir um enjôo familiar. Ele avisa Sans que vai voltar para casa, e ele acena, rindo baixo, e se vira de volta para Grillby, pegando na mão dele.
Asgore passa na casa dos esqueletos, onde Bethany está dormindo na cama de Papyrus, e ele está no chão, com um livro em cima do rosto e roncando. Asgore deixa um bilhete de agradecimento e pega Bethany e as coisas dela. Papyrus é extremamente organizado. Tudo na sacolinha está arrumado perfeitamente, e Asgore deixa ela no berço assim que chegam, e vai para própria cama, e volta a fitar a fotografia, com o jaleco está no criado-mudo. O cheiro de café na peça de roupa é bem forte, como se quem estivesse usando- o tivesse lavado o jaleco na bebida. É um aroma reconfortante. 
Ele agora está ficando com muito sono, e logo adormece, segurando a fotografia contra o peito, talvez o primeiro dia em meses que não há pesadelos.

Exceto por palavras bem claras.

NÃO ESQUEÇA


"Sans, Papyrus.... Vocês vão ter um irmão ou irmã mais novos" Gaster sorri de leve, esperando a reação dos dois.
Os olhos de Papyrus brilham "Sério? Eu finalmente vou ser um irmão mais velho? Sim!"
Sans assente, com um meio sorriso "Eu já sabia. E eu estou feliz por vocês dois"
Afinal, um bebê monstro, é sempre um sinal de esperança e de amor, um raio de alegria e luz neste mundo sem sol.


You're my sunshine.... My only sunshine, you makes me happy, when the skies are gray.... You never will know, dear, how much I love you.... So please.... Don't take my sunshine away...... 


"Por favor..... Não tome minha alegria...." ele diz enquanto vê em seus pesadelos, a pequena Bethany lentamente se tornar um monte de poeira cinza. Ele acorda, já correndo para o quarto dela, esbarrando em movéis no caminho. 
Ela está adormecida, abraçada a um ursinho de pelúcia, sorrindo durante o sono.
Embora ela esteja bem, Asgore se encosta na parede do lado de fora do quarto, não conseguindo dormir. Ele fica ali, sentado até de manhã.

"Posso segurá-la?" Asgore pergunta, hesitante.
Gaster sorri fraco e assente "Claro que pode, Dadgore" ele joga com o nome dele e com a palavra 'dad', pai.
"Obrigado, Dadster" ele brinca também, pegando Bethany. Ela é muito pequena em comparação com Asgore, cabendo nas duas mãos dele "E-ela é tão linda" ele murmura, não tentando conter aa lágrimas "Eu amo ela" ele murmura, sorrindo para Gaster "Eu amo vocês dois"



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