1. Spirit Fanfics >
  2. Escuro, escuro, ainda escuro >
  3. Capítulo 5: You took away my sunshine

História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 5: You took away my sunshine


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Notas do Autor


Presentinho de natal pra vocês, e bom natal e boas festas pra todos vocês (o próximo cap já tá pronto mas postar tudo de uma vez não vai funcionar) e also, eh fiquei ouvindo por no mínimo quarenta minutos Asgore the fallen king num loop pra escrever esse capítulo, por que dava uma ambientação legal. Sugiro que ouçam também XD

Capítulo 6 - Capítulo 5: You took away my sunshine


—Como assim? — Asgore pergunta de novo, para Undyne e Alphys, que reluta em falar sobre isso. Undyne está parecendo desolada, ao saber que Papyrus também havia sido atacado pelo humano.
—S-senhor... O h-humano está atacando t-tudo o que se move. — Alphys diz em voz baixa, relutando em admitir isso. Enquanto ela fala sobre as possibilidades, Undyne se levanta ao ver nas câmeras, Monster Kid seguir o demoniozinho que estava matando todos:
—Eu vou pará-lo. Alphys. Assista pelas câmeras de segurança. E se algo der errado... — Undyne olha para Asgore, que assente.
—Evacue o máximo de monstros possível. Eu vou tentar pará-lo na sala do trono.
—U-undyne! Asgore! I-isso é l-l-loucura! — ela diz, se agarrando no braço de Undyne — V-você viu o q-que aquilo f-fez c-c-com todos! — ela continua falando, as vezes gaguejando tanto que as palavras mal saiam. Undyne suspira e se abaixa, ficando da altura de Alphys e a abraçando.
—Eu vou ficar bem, você vai ver. — ela murmura — Nó vamos nos ver assim que isso estiver acabado. — ela tranquiliza Alphys e sai pela porta de laboratório. 
Alphys suspira e se senta pesadamente na cadeira:
—As p-possibilidades d-dela vencer são q-quase nenhuma. — ela diz em voz baixa, e olha para Asgore — O-onde está B-bethany?
—Com Sans. Depois do que aconteceu com Papyrus, ele disse algo sobre protegê-la e ficou em casa com a pequena. — ele murmura — Julgo que ele vai evacuar junto com ela se o humano continuar com essa onda de assassinatos. — ele parece cansado, e ele fica algum tempo com Alphys, distraído, até ela soltar um "gasp" alto e tapar a boca. Asgore fita a tela, onde Undyne foi praticamente cortada ao meio ao tentar defender Monster Kid, e ela está começando a se desfazer.
Pouco antes há algum diálogo, mas mudo pelas câmeras de segurança, a criança tendo um olhar frio sobre Undyne.
E a verdadeira heroína aparece.

.........

—Por que eu não posso ir brincar hoje com o tio Papyrus? — Bethany peegunta, mexendo em alguns ursinhos. Sans sorri fracamente e bagunça os cabelos dela.
—Rei Asgore mandou nós ficarmos aqui, no seu quarto, em casa hoje, e é onde vamos ficar. — ele responde, tentando esconder estar sem mais esperanças. Ele fica perto dela, enquanto ela brinca em silêncio, e acaba por dormir de pé. Bethany percebe, e tenta acordá-lo, sem sucesso, então só continua brincando, falando as vezes com as bonecas.

.........

Asgore dá uma última olhada para sua casa antes de andar para sala do trono. Seus passos são firmes mas totalmente silenciosos. Apesar de grande ele não emite barulho algum ao andar pela casa. 
De armadura completa e polida, ele parece régio e imponente. Nada deveria se pôr entre o caminho dele e das esperanças e sonhos de seu povo — ou o que restava do mesmo após este genocídio. Ele respira fundo, com magia em seu potencial máximo e pronto para tentar ao mínimo dialogar com o ser humano. Ao menos pedir desculpas.
Ele sai de casa, com uma expressão vazia que reflete bem seu estado de espírito.

Bethany levanta a cabeça ao ouvir barulho de conversa no corredor. Ela balança Sans, que acorda num susto, e pergunta o que foi. As duas vozes se calam, e uma aguda diz, parecendo ter medo:
—Tem... Gente na casa. 
E silêncio. Nem uma palavra depois disso —P-pare de me olhar assim! — ele diz, afirmando, mas a voz está tremendo mais. O olho de Sans começa a brilhar no tom azul e amarelo que deixa Bethany com medo, e se encolhe num canto do quarto. Sans nunca fazia isso. Ele nunca fazia isso sem necessidade  Pela seriedade dele, ela fica ansiosa, querendo falar, mas as palavras não saem. Ele sai do quarto, gesticulando para que ela fique ali, quieta. Bethany obedece aquela versão séria e assustadora de Sans, se encolhendo ainda mais no canto. 
O barulho de batalha é breve. Um corte. Dano máximo. Poeira sendo espalhada com um chute pela casa. Um sorriso dado por um humano que agora não passa de um ser sem alma. 
Apesar de ter sido avisada de que devia ficar no quarto, Bethany abre a porta, que faz um rangido alto, chamando a atenção do assassino, que olha para ela com um sorriso maníaco. Em sua mão, uma faca, coberta de pó e de uma substância vermelha que Bethany não reconhece.
O humano dá um passo na direção dela. Outro. E outro, e Bethany paralisa no lugar, aterrorizada. Quando a criança levanta a faca, se aproximando a cinco, três, rápido, com passos largos, Bethany se mexe, e dá uma cabeçada nela, para tentar escapar para escada. Seu pai estava no jardim. Uma vez com ele, tudo estaria bem, ele sempre dizia isso a ela. Vai ficar tudo bem. É só um pesadelo, meu amor  E cantava para ela.

Isso passa pela sua cabeça ao ser derrubada no chão pela criança humana. Ela começa a chorar enquanto ela levanta a faca, que desce em direção ao seu peito, pedindo para que a deixe em paz. 

You never will know, dear, how much I love you.... So please.... Don't take my sunshine away......

A dor é enorme. Ela chama desesperadamente enquanto chora por Asgore. Ela não entende. Ela não entende o que fez para merecer aquilo:
—Papai, está doendo! — ela diz, chorando, o que vai srr tornado cada vez mais baixo por conta da dor. De repente o sorriso no rosto de sua assassina desaparece e é substituído por um arquejo de surpresa. Do canto de sua boca o sangue escorre e ela toca numa ponta do tridente que está saindo de seu peito na altura do coração. Asgore a joga para um lado como se fosse uma boneca de pano, e cai de joelhos ao lado de Bethany, a pegando no colo com cuidado:
—Tá doendo.... — ela diz, começando a se desfazer.
—Vai ficar tudo bem. — Asgore promete. Bethany pisca, como se estivesse com sono —N-não durma — ele murmura — Fica aqui acordada, com o papai, só mais um pouquinho. — ele começa a chorar sem perceber. Bethany precisa de cada vez mais esforço para se manter ali
Bethany fala fraco que está com sono. Ela se aninha no colo de Asgore, e fecha os olhos pela última vez, se desfazendo em poeira.


Notas Finais


E me perdoem pelos erros de português. Celular é um lixo pra escrever ;u;

EDIT:
CD- link pra música ;w; https://www.youtube.com/watch?v=7AbK8YII0qM


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...