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História Esmeralda - And if we should die tonight, we should all die together


Escrita por: matshummels

Notas do Autor


MIL DESCULPAS PELA DEMORA.
VOU VOLTAR A ATUALIZAR COM FREQUÊNCIA, PACIÊNCIA E ME PERDOEM <3




******* COLOQUEM I see fire DO ED SHEERAN PRA TOCAR, NA PARTE EM QUE A DANÇA COMEÇAR, SE QUISEREM ENTRAR NO CLIMA ************

Capítulo 10 - And if we should die tonight, we should all die together


Fanfic / Fanfiction Esmeralda - And if we should die tonight, we should all die together

"Olhei para ele e senti vontade de sorrir. Foi estranho, eu estava triste e foi como se todo o meu cansaço sumisse. Depois ele foi embora e bem, o resto não importa. Ele foi embora e eu voltei a ser a mesma infeliz de sempre."
Os porquês de Amélia Roswell.

 

— Você tem certeza que isso vai funcionar? — Kevin perguntou enquanto assinava os papéis.

— É um bom plano. — Julian sorriu amarelo.

Havia recebido uma advertência do presidente do clube. Ele não queria que o alemão chegasse perto de Esmeralda, imaginou como saberiam de algo e logo chegou à conclusão que eram ordens de Joseph.

— Você é tão complicado. Tanta mulher no mundo, por que justo a que mais dá trabalho? — Marco brincou olhando o amigo.

A verdade é que Draxler já havia se perguntado sobre isso e a falta de respostas a sua questão deixou claro que era amor. Quem consegue explicar os porquês do amor?

— Você adora ela que eu sei! — Julian rebateu. Marco havia se tornado um bom amigo para Esmeralda durante o tempo que conviveram. Não estaria metido naquela loucura caso não gostasse da francesa.

...

Ele realmente sabia fazê-la chorar, foi o que Esmeralda pensou ao adentrar o enorme salão de festas e dar de cara com um Julian sorridente conversando com alguns amigos. Seus olhos instantaneamente encheram-se de lágrimas; não sabia se estava feliz por poder sentir, mesmo que de longe, aquele perfume ou triste por saber que era o mais próximo que estariam durante um longo período de tempo.

Seu salto batendo contra o chão fez um barulho conhecido em seus primeiros passos alí e acabou por chamar atenção de muitos. As mãos de Joseph circundaram a sua com uma força fora do normal e assim que Merida levantou o olhar entendeu o porquê.

Julian a olhava.

Ele a olhava maravilhado.

Parecia não se importar em revelar a todos que possuía profundo apreço pela mulher.

O alemão estava desafiando o milionário Riviere.

O corpo da mais nova estremeceu, mas precisou sorrir para um dos fotógrafos que posicionou a câmera na direção do casal.

Seus olhos não queriam perder Draxler de vista.

E foi exatamente em sua direção que Joseph caminhou.

O homem estendeu a mão com um sorriso presunçoso e Julian rapidamente retribuiu. O ato foi repetido com os outros homens na roda de conversa. Todos muito bem vestidos. Não deixou de reparar nas muletas que Draxler utilizava e de alguma forma aquele objeto o deixava ainda mais charmoso.

Permitiu encarar aquelas orbes castanhas e sentiu como se estivesse afogando. Os olhos de Julian eram mar, não pela cor, mas pela intensidade. Aquele par de íris era mais oceano que qualquer azul que ela havia visto.

Seu corpo queria abraçá-lo. Ela queria sentir aquele calor. Sorriu, todavia, tinha imaginado que jamais se veriam novamente.

Continuava sem entender sua presença ali.

— Você está maravilhosa, se me permite o elogio. — Draxler ousou falar.

Suas bochechas adquiriram um tom carmim, não sabia se agradecia o elogio ou ficava preocupada por estar ao lado do marido.

O que Julian estava fazendo???

— Foi o que disse antes de sairmos de casa. — Joseph mostrou-se presente de forma dura. — Obrigada pelo elogio, Julian, mas precisamos cumprimentar os outros convidados. — sorriu falsamente puxando Esmeralda para longe logo após.

O rapaz apenas concordou em resposta.

Aproveitou para observar com mais atenção o vestido negro que envolvia o corpo de sua querida. Esmeralda afeiçoava uma princesa naquelas vestes. A longa cauda do vestido fazia com que as pessoas abrissem espaço para sua passagem, seus braços também eram envoltos por uma camada de tecido no formato de flores que deixava alguns resquícios de pele a amostra. Seu decote em forma de V dava mais espaço para o colar de brilhantes que caía de forma delicada sobre seu busto.

— Você está dando na cara, Julian! — Kevin, repreendeu baixinho o amigo que riu nasalmente.

— Essa é a ideia, Trapp, essa é a ideia.

Joseph estava prestes a conhecer um Julian que poucos tiveram o desprazer.

 

O casal principal já havia cumprimentado a maioria dos convidados e agora Esmeralda bebericava seu vinho sentada em uma mesa. Estaria sozinha, como na maioria das festas que Joseph a trazia, mas nesta noite engatava numa conversa animada com Zazzara. Como havia sentido falta da amiga.

— Me permite uma dança? — seu sorriso alinhado acompanhou sua voz aveludada.

Lá estava ele. Lá estava sua mão estendida. Lá estava o homem que havia tirado-a do fundo do poço.

O olhar de Merida correu entre Julian e Joseph que parecia debater finanças com um grupo de engravatados. E tudo aconteceu como na primeira vez. Suas mãos encaixaram-se, assim como seus corpos, ao chegarem na pista de dança.

Sentia-se viva novamente.

Os primeiros acordes de I see fire começavam a tocar fazendo os casais aconchegarem-se uns nos outros. Draxler sorriu como fizera desde o início da noite e seus braços tomaram o corpo de Esmeralda de forma delicada. As grandes orbes verdes não desgrudavam de seu rosto por um minuto se quer, Esmeralda parecia querer guardar cada detalhe do homem à sua frente. Como se aquela fosse a última vez que se viam.

— Por que?

O alemão arqueou as sobrancelhas confuso com a pergunta.

— Por que você veio? — reformulou a francesa.

Ele sorriu novamente. Aquele sorriso tão de perto fez suas pernas vacilarem e Draxler apertou mais seu corpo contra o dela.

Você.

 

(If this is to end in fire, then we should all burn together.
Se isto é para terminar em fogo, então devemos todos queimar juntos.)

 

Ela deixou um pequeno risinho nasal escapar.

— Quer dizer que vamos ficar conversando com apenas uma palavra?

— Você não é somente uma, e também não é apenas. — ele sabia exatamente o que falar.

— Você é um conjunto de coisas boas, Esmeralda. E jamais será reduzida a um simples apenas. — explicou. — Vim aqui por você. — finalmente respondeu a pergunta inicial.

— Obrigada por trazer a Zazzara, o Marco, o Kevin… — enumerou seus amigos que já haviam sido devidamente cumprimentados.

Ele balançou a cabeça em resposta. Embora a música tocasse alta tudo parecia silencioso enquanto seus olhares bailavam juntos.

— Pensei que só pudesse andar com as muletas. — comentou.

— Consigo andar sem elas, é questão de preservar e evitar forçar a lesão que foi reaberta no acidente.

Os olhos de esmeralda foram desviados para a gravata do alemão. Sabia que olhar em seus olhos naquelas circunstâncias era demais.

Eu te amo. — ele sussurrou somente para ela ouvir.

Rapidamente se encararam. Os dedos longos do alemão delinearam a maçã do rosto de Merida, fizeram uma trilha pelo seu rosto e pararam tocado os agora entre abertos lábios da mulher.

 

(And if we should die tonight, we should all die together.
E se nós morrermos esta noite, nós devemos morrer juntos.)

 

Permaneceram a se observar, a se entregar. Permaneceram a se amar com pequenos gestos.

Draxler encostou suas testas.

— Tanto. Que chega a doer como nunca doeu antes. — ele estava próximo de uma forma que era possível sentir seu hálito de menta com bebida misturada.

Fechou os olhos para apreciar aquele carinho e encaixou sua cabeça sobre o peito do mais alto.

Assim dançaram até a música acabar. Até a mais nova acordar. Até o olhar de Joseph queimar forte sobre o casal. Até Merida largar Julian andando em direção ao toalete.

 

Julian seguiu a mulher e num rápido movimento entrou no banheiro junto a Esmeralda.

— Que sust…

Sua fala foi interrompida por um beijo. Demonstração de carinho que havia esperado para acontecer desde o momento em que se olharam. Suas unhas bem pintadas desenharam o pescoço do rapaz enquanto entregava-se completamente para aquele que verdadeiramente amava.

A sensação de proteção e felicidade era respirada por seus pulmões e agora seu peito descia e subia tentando recuperar o fôlego.

— Eu só preciso que diga que me ama. — sabia que sim, era impossível não amar após corresponder tão profundamente aquele beijo.

— Julian, nós não podemos mais. Você não entende… — a essa altura os olhos de Merida já lacrimejavam.

Ele balançou a cabeça negativamente como se aquele não fosse a resposta. Mais uma vez seus lábios encaixaram-se.

— Eu te amo, mas…

— Não existe “mas”. — o alemão rebateu.

Jules, somente amor não é suficiente para nós. — lembrou-se de Joseph.

Draxler pareceu achar engraçada suas palavras. Era óbvio que só amor não era suficiente, mas assim como Esmeralda, o amor é um conjunto de coisas e dentre essa coisas estão a coragem e a força.

— Jamais reduza o amor a “somente”. — e selou seus lábios antes de deixar o cômodo.

Pensativa, Esmeralda retocou o batom e desamassou algumas partes do vestido antes de voltar para a área de festa. Notou um homem sobre um pequeno palco e tratou de caminhar até sua mesa onde agora Joseph estava sentado junto com um de seus amigos empresário.

Não falou nada, apenas puxou a cadeira e acomodou-se.

— Vão anunciar o novo sócio da Riviere Bijoux. — seu marido comentou.

Majoritário. Sócio majoritário. — o mais velho corrigiu o amigo que pareceu bufar discretamente.

Então parte da empresa havia sido comprada??

Era esse o motivo da festa, finalmente foi capaz de perceber.

— ...Julian Draxler. — o engravatado concluiu sua fala animadamente e aplausos soaram por todo o salão quando Draxler subiu no palco.

Ele havia anunciado que Julian Draxler era o mais novo dono da Riviere Bijoux. Que tinha mais poder que Joseph dentro dos negócios.

O alemão havia declarado, claramente, guerra ao marido de Esmeralda.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
O vestido de Merida ( http://data.whicdn.com/images/207327494/large.jpg )
Peço desculpas de verdade pela demora.
Bom feriadão pra vocês.
COMENTEM <3
Um beijo e até o próximo!


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