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História Esmeralda - It was right even though it felt wrong


Escrita por: matshummels

Notas do Autor


Volteeeei!
Espero que gostem.
LEIAM AS NOTAS FINAIS E COMENTEM <3
Boa leitura!

Capítulo 11 - It was right even though it felt wrong


Fanfic / Fanfiction Esmeralda - It was right even though it felt wrong

"Você é a única pessoa que eu iria junto, mesmo sem saber pra onde estou indo."
— Romulo Assis.

 

O relógio de pulso bem desenhado e com pequenas pedrinhas de ouro marcava exatas 8:00 no pulso de Esmeralda. A mulher entrava na empresa acompanhada do marido.

Caminharam juntos pela entrada do grande edifício em direção a sala do Riviere.

— Bom dia, Riviere. — Draxler cumprimentou assim que o mais velho pisou em sua sala.

— O que faz aqui?

— Esqueceu que agora sou sócio majoritário?!

O alemão estava se divertindo da situação, claro que estava.

— Isso quer dizer que sou seu chefe. — ele não utilizou de deboche em seu tom, mas que poder aquelas palavras carregavam…

— Olha aqu…

— Eu vou aguardar você retirar suas coisas dessa sala e ir para o andar de baixo. Afinal, nem comecei a organizar as minhas ainda.

Joseph tentou segurar toda raiva que o mais jovem estava causando nele. Não conseguia acreditar que aquele jogador tinha tirado sua mulher, sua empresa e agora sua sala.

— Vamos, Merida! — ele agarrou a mão da mulher com força enquanto se direcionava a porta, mas foi interrompido mais uma vez por Julian.

— A Esmeralda fica.

Seus grandes glóbulos verdes foram abertos de forma assustada. Julian Draxler estava cutucando onça com vara curta, como já dizia o ditado.

— Claro que ela vem, eu quem a contratou.

— Quando estava no poder. — rebateu Draxler rapidamente.

Ele tinha completa razão.

Merida se arrependeu de ter começado a trabalhar ali. Joseph havia dado um jeito de colocá-la como responsável pelo design das peças já que a moça sabia lidar como ninguém quando o assunto era artístico, além de ter sido uma forma de ter a mulher sobre seu encalço. Quando ele estava na empresa, ela estava, e quando ele estivesse em casa consequentemente ela estaria. Sendo assim não sobraria tempo para lamentações ou tentativas de encontros com Julian.

Mas parecia que essa plano de Joseph acabara de ir água abaixo.

— Ela é minha esposa.

Sua esposa, não sua propriedade. Pensou Draxler.

— Esmeralda é funcionária da empresa, logo sou chefe dela e pelo que li no contrato de algumas semanas atrás não existe exclusividade nenhuma dela com você. Ela é responsável pelo design das jóias.

E que os jogos começassem.

 

O francês saiu da sala a contragosto, não antes de beijar sua mulher na tentativa de intimidar Julian.

Assim que cruzou a porta e bateu-a Esmeralda soltou todo o ar que havia prendido e começou a falar:

— Você é maluco? — não havia tido a oportunidade de conversar após a festa.

— Por você. — brincou.

Seu ar jovial com toda certeza faria bem para a empresa, mas faria a empresa algum bem pra Julian? Esse era o medo de Esmeralda.

— Draxler, você é jogador, isso é o que você gosta de fazer. Não sacrifique seu sonho por mim. — pediu num tom baixo.

O alemão sorriu ternamente. Adorava a forma como ela se preocupava com ele.

— Não se preocupe, Pedrinha. — caminhou até a frente de sua mesa escorando-se no móvel. — Eu estou longe dos gramados por um tempo graças ao acidente. Esse período vai ser dedicado a Riviere Bijoux.

— Esse período deve ser de repouso. — ela era incansável.

— Não vou me esforçar muito, maior parte do trabalho é administrativo. — sorriu de canto. — Além do mais, tenho meus representantes aqui.

De todas as partidas de Julian Draxler aquela tinha sido a que fizera a jogada mais bem pensada. Joseph tinha marcado um gol ao fazer ele acidentar-se, mas Julian granhara a partida com um pênalti.

— Me explica o que está acontecendo.

O rapaz sentou-se no espaço livre da enorme mesa de madeira e afroxou um pouco o nó de sua gravata. Ficava impecável naqueles trajes, a mulher foi capaz de reconhecer.

Julian explicou a participação dos amigos, Kevin, Marco e ele haviam comprado algumas ações e logo em seguida vendido-as para Draxler, dando a ele o título de majoritário por possuir maior parte das ações.

— Se eu comprasse todas eles desconfiariam, mas se pessoas diferentes comprassem não notariam.

— Mas por que vender as ações assim?

— Pelo que soube, e irei checar mais tarde, a empresa está com saldos negativos.

— Saldos negativos são normais, mas não a ponto de quase entregar a empresa de bandeja a outra pessoa! — Esmeralda tentava encontrar uma resposta coerente. Joseph não podia simplesmente ter vendido daquela forma.

— Talvez ele planejasse comprar de volta depois. — foi a vez de Draxler palpitar.

— Joseph é muito ardiloso, deve haver algo muito profundo por trás de tudo isso.

Julian suspirou andando pela sala. Parou a alguns centímetros de um quadro qualquer observando a pintura que deveria valer milhões. Seria com certeza substituída por algo melhor a partir do momento em que aquela se tornasse sua sala.

— Merida, me perdoe como minhas palavras a seguir podem soar duras… — sua postura era diferente, seus lábios estavam em linha reta sem nenhum mínimo sorriso. — Mas eu vou tirar tudo que seu marido mais venera.

Repetiu em alto e bom tom, deixando suas palavras mais verdadeiras: — Eu vou destruir Joseph Riviere.

 


Notas Finais


Foi um capítulo pequeno, masssss acredito que vou começar a postar capítulos menores e com uma frequência maior. Assim vocês não ficam tanto tempo sem atualização.
Espero que tenham gostado.
O que tá acontecendo com o Julian huh???
COMENTEEEEEEM, me deixem saber o que estão achando.
Até o próximo.
Beijos de luzzzz <3


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