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História Esmeralda - Would it be a sin If I can't help, falling in love with you?


Escrita por: matshummels

Notas do Autor


Mil desculpas pela demora
Vejam as notas finais
Boa leitura <3

Capítulo 7 - Would it be a sin If I can't help, falling in love with you?


Fanfic / Fanfiction Esmeralda - Would it be a sin If I can't help, falling in love with you?

Recolher os olhos infiltrados no desejo das tuas costas nuas, superar a mentira e a covardia, e mesmo depois de tudo, simplesmente ficar.

 

O jornal local falava sobre a vitória do gigante parisiense enquanto Merida lia um livro qualquer. Estava preocupada quanto o que acabara de presenciar.

Seus pais estavam sentados no enorme sofá da sala enquanto conversavam animadamente. Joseph observava tudo com seu típico sorriso de controle.

— Espero que tenha gostado da visita, querida. — sussurrou aproximando-se da esposa.

Esmeralda estava um pouco assustada. Deveria ter imaginado que em algum momento o marido usaria dos pais dela para chantagem, mas ele só poderia chantageá-la se soubesse de algo…

Céus.

Ele sabia de Julian?

— É uma forma de te pedir desculpas... — e era. Riviere sabia da importância que Merida dava a família e sabia muito mais sobre o amor incondicional que nutria pelo pai.

Ponderou. Seria mesmo uma forma de pedir desculpas??

— E-eu…

— Tudo bem, Merida. — Joseph sentou-se ao lado da mulher abraçando-a de lado. — Vamos fingir que nada aconteceu, ok?

E ainda relutante ela respondeu: — Ok.

O mais velho sorriu. Aquela proximidade que não vinha acontecendo com tanta frequência fez Esmeralda notar o quanto seu marido era bonito. Alto, sorriso contido, barba bem aparada, olhos azuis, cabelos e pele macia. Joseph não era um homem feio, era galanteador e sabia como aproximar-se de uma mulher, todavia a forma como queria demonstrar poder e como acabava por machucá-la, tornava-o um homem feio.

O que é a beleza física quando não vem acompanhada de beleza interior?

Nada.

Os flashes de bondade que atingiam aquele rico homem jamais seriam capazes de fazer Merida esquecer as coisas ruins que ele já havia feito, todas as palavras...os tapas.

— Eu falei pessoalmente com um dos responsáveis pelo tratamento do seu pai… — começou enquanto caminhavam em direção ao quarto. — Ele me disse que as dosagens dos medicamentos iriam aumentar.

— Isso quer dizer algo?? — a mulher apressou-se a perguntar já sentindo a preocupação tomar sua mente.

— Não. — Ele falou enquanto desabotoava a camisa social. — Quer dizer, ele explicou que era porque o corpo dele já estava se acostumando aos medicamentos ou seja, já não faziam mais efeitos como antes.

Merida balançou a cabeça positivamente ainda pensativa.

— Quis trazer eles aqui pra que você pudesse ver que está tudo bem. — justificou — Além do mais, você viu como ele está sorridente por estar por perto.

— Eu sei, Joseph...É só que… — ela cruzou os braços sentindo o vento gelado entrar pela janela.

— Eu sei que é igualmente difícil, mas você tem a mim caso precise. — não era completamente mentira. Dita essas palavras o homem abraçou a esposa.

Esmeralda sentiu o frio tomar mais ainda seu corpo. Diferente de Julian, Joseph tinha uma pele fria e seu abraço não a aquecia, muito menos suas palavras de bondade momentânea.

— Eu te amo. — ele apertou-a mais e Merida não foi capaz de responder de volta.

Ela não amava ele, ao menos sabia se ele era digno de algum amor. E foi após essa pequena demonstração de carinho, após essas três palavras que Esmeralda percebeu o motivo de não conseguir mentir, de não conseguir devolver aquilo: ela amava outro, ela amava Julian.

...

— Você vai com a nova gargantilha de rubi e depois da festa ela é inteiramente sua. - Joseph comentava enquanto caminhavam até o elevador.

O hotel onde se encontravam estava cheio naquele dia, a mulher estranharia caso não soubesse que estavam hospedados no mesmo local que o time alemão estava.

Esmeralda e o magnata Riviere mantinham os pés em solo Russo, mas ao contrário do que se imaginava era a negócios.

— Gostou da ideia? — O marido perguntou atraindo novamente a atenção de Merida.

— Não faço questão por tantas jóias assim, você sabe.

— Seria engraçado se uma Esmeralda quisesse um rubi. - brincou puxando o corpo da mulher para si e beijando-a.

Não sentia a mínima vontade de retribuir aquele carinho, não sentia nada quando estava próxima a ele.

O elevador apitou fazendo a demonstração de afeto ser interrompida.

— Boa noite. - oh, céus. Aquela voz…

Esmeralda foi capaz de sentir seu corpo explodir devido as batidas fortes do coração. Coração este que começava a se despedaçar, sabia que havia magoado Julian e isso implicava em magoar a si mesma. Entretanto o que faria?

— Draxler, como vai? - Joseph estendeu a mão cumprimentando o jogador e Merida finalmente levantou o olhar.

— Bem e vejo que você também, Riviere. - sorriu forçado na direção da mulher bem vestida. Era incrível a forma como até os mais simples dos vestidos caía bem naquela moça.

Draxler não se permitiu observar mais do que sua roupa, não fora capaz de encarar nem seus olhos. Ela estava com Joseph, ela havia dito com todas as palavras que queria salvar o caos que nomeavam casamento. Respirou fundo sentindo-se a pior das pessoas, aquela necessidade de proximidade não podia ser suprida após alguns andares desceu.

O casal saiu em direção a recepção e a mais nova finalmente pôde soltar o ar que a segundos atrás prendera.

Julian estava no mesmo hotel que ela. Havia agradecido não ter esbarrado nele nos dias anteriores, mas como a seleção havia sido campeã teria que lidar com a festa de comemoração.

Pensou em fingir um mal estar e sair, mas estava feliz por Draxler.

Lembrou-se da briga que tivera com Julian na semana anterior. Depois de muito pensar decidiu ficar ao lado do marido, tentar dar um novo rumo ao casamento. Seu pai precisava daquilo, sua mãe e ela. Esmeralda sentia-se responsável pelos pais já que durante um período de sua vida os mesmos foram responsáveis por ela.

Não queria parecer ingrata.

Encontrou Kevin dentre a euforia da comemoração e ficou feliz por ver um rosto amigo por ali.

Já era madrugada, muitos seguiam bebendo e cantando o hino alemão da forma mais cômica possível enquanto Joseph sumia em um dos corredores na companhia de outros empresários. Negócios à frente dela, como de costume.

— Será que eu posso ter sua atenção agora? — lá estava ele.

— Julian, nós já conversam…

— Nós brigamos. Não considero uma simples ligação como conversa. — ele interrompeu sua fala suspirando em seguida. — Você terminou tudo por telefone, acha mesmo que ia aceitar?

Merida recordou da forma como havia sido dura. Por desligar depois de dizer tudo que queria, sem ao menos esperar uma resposta do outro lado da linha. A mulher sabia que caso fizesse cara a cara jamais conseguiria, jamais estaria liberta de Julian.

— Eu só não queria me machucar… — tentou conter as lágrimas que já começavam a agrupar-se sobre seus olhos.

— Então decidiu ME machucar no lugar?! — ele riu amargo. Estava chateado, como não estaria?

— Sinto muito.  — ela levantou-se da cadeira, mas Draxler foi rápido em puxar a mesma para o elevador.

Nenhum dos dois falou nada. Não tinham coragem. Não queria se magoar mais.

O bip soou e as portas foram abertas, entraram no quarto do jogador que bateu a porta e sentou-se em um dos sofás dali.

— Eu quero que me diga tudo.

— Eu já te disse.

— Você mentiu pra mim por telefone, Esmeralda. — ele deu uma última golada no conteúdo da taça e abandonou a mesma no pé do sofá.

Merida suspirou caminhando de um lado a outro.

— Eu quero dar uma chance ao meu casamento. — e que absurdo aquilo soava quando dito em voz alta.

O alemão riu levantando. Seus cabelos estavam levemente despenteados, seu rosto um pouco vermelho graças a bebida e a camisa social com os primeiros botões abertos.

— Eu posso aceitar sua decisão. — e Merida soltou o ar com um certo alívio. — Mas quero que você diga isso olhando nos meus olhos.

A medida que Draxler se aproximava Esmeralda dava passos pra trás até ser aparada pela parede.

— Seja sincera, Merida. — ele tocou os lábios da mulher com seu dedo vendo-a fechar os olhos. — Pior do que mentir pra mim é mentir pra si mesma.

— Nós não podemos, Julia. Eu não posso…

— Então me dá um motivo, Esmeralda! Me diz a verdade, pelo menos uma vez.

A mulher suspirou cansada. Precisava falar a verdade se quisesse ao menos protegê-lo. Então Esmeralda contou tudo, sobre a empresa, sobre seus pais, sobre seu casamento e sobre seus medos.

— Então quer dizer que a Riviere Bijoux na verdade é uma empresa que foi criada por seu pai e pelo pai do Joseph? — Julian perguntou após ouvir toda a história.

— Sim, segundo minha mãe se eu casasse com o Joseph a influência da nossa família sobre a empresa seria maior. Ela nunca concordou em chamar o império de Riviere Bijoux, mas o papai sempre foi muito amigo do Riviere mais velho, então não via problemas.  — esclareceu.

— E você aceitou casar pela empresa? — ele não conseguia ver ela como uma mulher gananciosa. Esmeralda não se importava nem um pouco em ter status.

— Fui obrigada a casar quando meu pai ficou doente e precisava de dinheiro para o tratamento. — seus olhos encheram-se d’água.

Draxler deixou seu olhar cair sobre a janela de vidro pensando sobre a vida de Esmeralda.

— Eu pago o tratamento do seu pai. — sugeriu.

Algumas lágrimas escorreram dos glóbulos verdes. Ela percebeu que ele realmente estava disposto a levar aquilo adiante.

— Se tem uma coisa que eu aprendi em alguns anos foi nunca despertar a ira de Joseph Riviere.

Julian pareceu confuso.

— O Joseph é responsável pela maior parte do dinheiro de parceria que entra no clube. — Esmeralda explicou. — Ele não é só um homem rico, Riviere é um homem influente e poderia facilmente infernizar sua vida caso achasse conveniente.

— Nós vamos achar um jeito, sempre tem um jeito. — ele parecia tentar confortar a si mesmo, Julian estava determinado a desatar os nós que prendiam Merida a Joseph e isso a deixaria feliz se não fossem os riscos que ele corria.

— Não, Julian. A gente já arriscou muito entrando nesse sentimentalismo todo.

Ela levantou-se indo em direção a porta, mas o alemão foi mais rápido e fechou-a ficando de frente para Merida.

— Diz pra mim que você se arrepende. — pediu num sussurro.

— Jules, e-eu…

— Diz que você prefere seu  casamento com Riviere ao invés de estar comigo.

Suas mãos passearam pela lateral do corpo de Esmeralda, ele parecia desenhar cada curva com cuidado.

— Não faz isso. — foi mais como uma prece.

— Você se arrepende?

Num ato rápido ela agarrou o pescoço de Julian fazendo o mesmo olhá-la nos olhos.

— Por que você está fazendo isso? Por que simplesmente não me deixa ir?

— Porque eu te amo. — Draxler confessou.

Aquelas pareceram ser as palavras necessárias para Esmeralda finalmente ceder beijando-o.

Os braços de Julian envolveram a mulher enquanto aprofundavam o beijo. Nunca haviam sentido tamanha urgência por contato quanto naquele momento. Minutos até que o elegante vestido que antes circundava o corpo da mais nova fosse parar no chão. Nenhum dos dois queria parar.

Esmeralda abria com cautela cada botão da camisa social do alemão enquanto permitia que suas unhas esbarrassem sobre o peitoral do homem. Ela adorava as medidas dele, nada exagerado.

De Draxler era possível ouvir murmúrios desconexos, sua parceira contentava-se apenas em  respirar fundo. Aquilo era tão novo. Ele sempre tratava de despertar uma sensação singular nela, a cada toque, a cada beijo.

O casal riu quando foi possível perceber que Julian tinha quebrado o fecho frontal do sutiã de Merida.

— Meu conjunto favorito! — a mais nova protestou e teve sua calcinha rasgada como resposta. Suas unhas escorregaram com força pelas costas de Julian, percebeu o estrago que havia feito quando o mesmo gemeu apertando-a contra si.

Em questão de minutos não restavam mais nenhuma peça que os separava do contato total. Sobre a cama o alemão fazia questão de manter contato visual a cada carícia. Seus toques eram intensos, mas os grandes olhos de Merida ainda conseguiam ser mais.

Quando finalmente o espaço entre seus corpos foi diminuído Esmeralda fechou os olhos sentindo uma onda de prazer pelo seu corpo.

Olha pra mim. — ele sussurrou depositando um de seus beijos molhados sobre o seio esquerdo da mulher que mais uma vez liberou um gemido. — Quero que você me olhe, quero que pense em mim toda vez que cogitar estar com outro, quero que nunca me esqueça, Merida. — seus corpos eram parte de um movimento artístico cujas formas e cores eram únicas.

Esmeralda nunca havia sentido tanta paixão e carinho quanto o que Draxler transmitia. E foi capaz de ter mais certeza disso quando tornaram-se um, quando uma gota singular de suor pingou sobre seu peitoral, quando seu amado tombou ao seu lado cansado. Finalmente foi capaz de perceber que o amava e reciprocidade era a coisa mais linda que ela já havia experimentado.

...

Na manhã seguinte Draxler despertou com um celular tocando estridente. Levantou-se sem jeito e atendeu sem nem se dar o trabalho de olhar o visor.

— Alô?

A linha ficou muda e em questão de segundos a ligação foi encerrada. Afastou o aparelho do ouvido percebendo que se tratava do celular de Esmeralda.

Acabara de se envolver em confusão.


Notas Finais


Quem será que era nessa ligação, huh??
Mil desculpas pela demora </3
Comenteeeeeeeeeem, deem um sinal de vida, me mandem mensagem, quero as opiniões de vocês.
Até o próximo
Beijo no coração <33


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