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História Esmeralda - I'm running low, I'm sorry but I have to go


Escrita por: matshummels

Notas do Autor


MIL PERDÕES.
VEJAM AS NOTAS FINAIS.
Boa leituraaa <3

Capítulo 9 - I'm running low, I'm sorry but I have to go


Fanfic / Fanfiction Esmeralda - I'm running low, I'm sorry but I have to go

"Eu não posso prever o futuro. Não tenho bola de cristal e não sei ler mãos. Mas eu te garanto que eu sempre vou estar aqui. Te amando, te cuidando, te querendo. Pra sempre."
A Cabana.

 

Potencialmente perigosa. Era assim que Esmeralda estava se sentindo. A mulher era realista o suficiente para perceber que toda aquela bagunça na vida de seus amigos era sua culpa.

Julian no hospital era sua culpa.

E essa culpa esmagou seu coração quando descobriu que por pouco Marco e Tomazzo não haviam pego uma carona com Draxler. Só de imaginar seu amigo e aquela criança tão incrível também machucados sentia seu ar esvairar-se.

Sua bolha de pensamentos foi estourada pelo carinho que a mão de Draxler fez sobre a sua.

Ele havia acordado. Seu rosto estava um pouco pálido e seus olhos pareciam ainda acostumar-se a claridade do quarto.

— Está tudo bem agora. — garantiu a mulher. Era horrível mentir, sabia que não estava tudo bem.

— Minha cabeça doí. — ele estava um pouco grogue.
 

Merida sorriu sem mostrar os dentes entrelaçando suas mãos. Queria passar segurança para ele de alguma forma.
 

— Você lembra do que aconteceu?
 

— Sim. Sai da festa pra te encontrar… — ela gelou. — comecei a dirigir normalmente, mas em certo momento o carro não quis parar, ao invés disso ele acelerou um pouco e foi quando bati contra o muro.
 

— Me encontrar?
 

— Sim, Merida, você tinha me mandado uma mensagem. — ele falou como se fosse óbvio.
 

Mas não havia mensagem alguma.
 

Ela não lembrava.
 

Seu celular não havia registrado nenhuma notificação relativa a Draxler naquela noite.
 

Conversaram mais algum tempo até o médico aplicar um remédio na veia de Julian que o faria ficar sonolento. Esmeralda direcionou-se até sua casa ainda atordoada.
 

O barulho de sapatos ecoou pelo corredor fazendo Joseph notar que Esmeralda havia chegado. A mulher adentrou seu quarto de artes dando de cara com o marido sentado sobre um banquinho no canto do cômodo. Cômodo este que agora estava com as paredes completamente pintadas de branco, assim como as telas.
 

Onde estavam suas obras?

Onde estava o rosto de Julian pintado na parede?

— O que você fez com minhas coisas??

— Nós vamos recomeçar, Merida. — ele sorriu minimamente. — Assim como eu passei uma borracha sobre essas suas pinturas, iremos apagar nossas brigas e todas as coisas indesejadas que aconteceram nos últimos meses.

Ele só podia estar de brincadeira!

— Como você entrou aqui??

— Eu estou disposto a esquecer tudo que você fez e… — ele foi interrompido pela voz indignada de Esmeralda.

— Você não tinha esse direito!

E lá estava ela passando as mãos sobre a parede onde o rosto de seu amado, antes, jazia. Alguns resquícios de tinta passaram para sua palma e ela já podia sentir as lágrimas.

— Eu sou seu marido, claro que tenho o direito.

Alguns segundos de silêncio, o homem observava  a mais nova chorar em silêncio encolhida em sua bolha de sofrimento.

— O que você fez? — ela finalmente quebrou aquela falta de ruídos.

— Não entendi.

— O que você fez com o Julian? — reformulou sua frase e jurou ter sido capaz de enxergar os olhos do marido brilharem, mas de ódio.

— Amostra grátis do que acontece caso essa maluquice siga.

Ele levantou caminhando em direção a esposa que encolheu-se mais ainda.

— Calma, não vou te machucar. — falou quando Merida desviou de seu toque.

— Não precisa ser fisicamente pra machucar.

— Eu te amo e nós vamos recomeçar.

Ele disse enquanto saía do quarto com sua falsa tranquilidade.

“Sétimo dia sem você

Meu peito dói de uma forma que nunca imaginei. O pior de tudo é fingir que tudo isso é minha escolha, que é livre espontânea vontade. Fingir que não sinto, quando sinto demasiado.

Nessa semana sem você, sem ouvir tua voz ou ver teu sorriso acabei me perguntando como rotulariam nossos sentimentos. Diriam que era atração da sua parte e carinho da minha, mas aqueles que nos conhecem o suficiente sabem que é amor. Que não é amor contemporâneo. É, na verdade, a mais pura e forte obra de amor de época romantista. Onde sofrimento e idealização aparecem sem pudor algum.

Eu estou sofrendo e idealizando tanto quanto os poemas de Álvares de Azevedo. Sempre acreditei no amor que Joseph sentia por mim e durante anos fui capaz de retribuir as palavras sem receio algum. Até você chegar.

Até você me mostrar que amor não machuca, amor não humilha.

Você me mostrou que amor não é sobre possuir, amor é sobre libertar. Você me libertou.

Eu sou eternamente grata pelo período de tempo em que pude refletir minha alegria nas minhas telas pintando os mais coloridos quadros.

Acho que nunca te contei que antes de te conhecer eu só pintava preto e branco. Sua mão estendida para mim foi a primeira vez que pintei alguma cor diferente depois de tantos anos. Entretanto, hoje minhas telas refletem melancolia novamente, isso quando sou capaz de pegar em um pincel.

Durante alguns dias pensei em abrir mão do tratamento do meu pai, de enfrentar essa situação, mas sei que se fizesse me sentiria culpada e caso algo acontecesse ao meu progenitor eu culparia nosso relacionamento.

Ah, nosso relacionamento já foi culpado de tantas mazelas, estaria mentindo se dissesse que existiu apenas para levar a culpa de nossos sofrimentos, afinal ele nos ensinou tanta coisa. Me ensinou a amar.

E me ensinou que amar é dar ao outro o poder de te destruir, confiando que ele jamais irá.
Me perdoa por te destruir, Julian.

Eu te amo.

Espero que minha ausência seja capaz de te REconstruir, para ser alguém melhor, para amar alguém melhor.

Perdão.
 

O alemão acabou de ler aquelas palavras vendo alguns borrões sobre a tinta, provavelmente lágrimas de Merida enquanto escrevia.

Havia recebido o papel de Zazzara que comentou ser a primeira vez que via Esmeralda após o acidente dele.

Ela havia se distanciado não apenas dele, mas de todos seus amigos mais queridos.

Ela estava confessando naquele papel que continuava a sentir. Que ignorar mensagens e ligações não era sua vontade.

Esmeralda estava gritando por socorro.

E pelo amor que sentia pela francesa Julian enfrentaria Joseph, nem que isso significasse passar pelo inferno.

Julian Draxler salvaria Esmeralda, mesmo que isso significasse sacrifício.


Notas Finais


GENTE
Acho que bati recorde na demora.
Desculpem de verdade.
Esse é meu último ano então as coisas tem sido um pouco -muito- corridas.
Estamos na reta finallllllllll.
Espero que estejam gostando, mesmo com essa demora -que eu espero acabar-
NÃO DEIXEM DE COMENTAR, VOU ATÉ DESTACAR EM CAPS kjaskajskajs
Beijão e até o próximo <3


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