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História Especial - 1


Escrita por: PortugaGirl

Notas do Autor


Tadaima!
Como sempre deixo-te um aviso prévio. =D
Esta fanfiction foi a primeira que escrevi a partir de uma ideia meio pós-apocaliptca, sendo que poderá ser um pouco confusa visto que são apresentadas descrições de raças e outros da minha própria autoria. Aconselho-te vivamente a ler com atenção para impedir confusões no decorrer das história, como sempre eu estou disposta a ajudar a explicar ou tentar o melhor que puder alguma cena ou descrição desconhecida. Qualquer coisa é questionar-me.

Inicialmente esta fanfiction não era para ser publicada (ela foi publicada no nyah, mas depois de ter passado para aqui outras histórias foram surgindo e esta ficou como que perdida). Peço desculpa desde já por não ser uma fic muito cativante ou assim, digamos que esta história será para fazer passar tempo até terminar alguma fanfiction que esteja em atual preparação.

Capítulo 1 - 1


Quando Naya nasceu muitos foram os que insistiram em ver com seus próprios olhos a rapariga de tonalidade branquinha, confirmando assim que aquele bebé havia nascido diferente. A criança não tinha raça destinada e isso assustava e surpreendia muitos.

Os tempos eram diferentes, o mundo que durante tanto tempo havia sido governado pela raça humana, o mundo que nós conhecíamos desde pequenos estava mudado. Os genes tinham sofrido severas mutações e agora haviam várias raças, umas mais poderosas que outras, naquele universo a magia e o sobrenatural básico misturavam-se. A loucura dos humanos havia criado o chamado “Ano Fim”, o ano que os humanos não mais eram os habitantes, conhecidos, no planeta. Agora existiam várias politicas de poder e vários modos de sobrevivência. Cada qual fazia pela sua vida e da dos seus, era cada qual por si mesmo.
Das novas raças surgidas do segredo, existiam: Os Vampiros – os seres noturnos que haviam feito as delicias das historias de terror dos humanos, agora eram a raça em maior numero existente. Criaturas dotadas de uma beleza assustadora, caninos sobressaídos, olhos de cor azul claríssimo, força inquestionável, rápidos, aptos para ver no escuro, suportam a luz do sol mas nunca em demasiada exposição, são metódicos e requintados.; Os Neutro – outra hora chamados de humanos, submissos aos mais poderosos e eram eles que moviam a sobrevivência dos restantes, eram dados como os típicos “empregados”.; Os Elády – facilmente eram chamados de “antigos Elfos”, os seus cabelos eram sempre loiros ou quase brancos, os olhos não passavam de negro fora isso facilmente seriam igualados aos Neutro, mas nunca o poderiam ser. Eram distinguidos pela marca circular que nascia com eles em um dos pulsos ou nas costa de uma das suas mãos, seres leves, ágeis e tendo poder sobre os quatro elementos: Ar, Fogo, Terra e Água. Movem os elementos a seu favor, são excelentes combatentes e fortes aliados dos Vampiros.; Por fim existem Os Sem Forma – podem adquirir a forma que desejarem, desde o simples aspeto humano ao de um cão ou outro animal, naturalmente não podem adquirir a forma de um Vampiro ou Elády. O seu poder é algo descendente da magia. Seres que trabalham por sua conta, não se aliam e vivem as suas vidas sem incomodar ninguém, adotam a forma que desejam e só se revelam á imagem “normal” de humano a quem quiserem. Podem matar com facilidade mas também podem ajudar com essa mesma facilidade. São distinguidos através de uma marca com que nascem sob a forma de um triangulo existente no pescoço ou final deste.
Apenas os Vampiros e os Elády tem o dom da imortalidade. Filhos de duas raças diferentes só podem adquirir um gene. Dando o exemplo: um filho de um Vampiro e de um Neutro, pode nascer vampiro ou neutro, nunca uma mistura de ambos. As raças não se misturam.

Mas aquela menina que havia nascido ao sexto dia do novo ano não apresentava qualquer marca distinta, não tinha olhos ou presas de Vampira, não apresentava o circulo dos Elády num dos pulsos ou costas das suas mãos e muitos menos mostrava um triangulo no pescoço ou final deste, mas a criança também não nascera Neutra, pois algo a revelava diferentes de todas as raças existentes. A existência de uma marca, nunca antes vislumbrada, em forma de uma folha de oliveira nascera com a criança, junto da sua lombar. Á muitos que os Neutro deixaram de nascer com as ditas marcas ou sinais de nascença, os genes modificados fazia-os nascer puros, sem qualquer vislumbre de marca ou sinal por todo o corpo, daí intitulados de Neutros.
Aquela bebe fora batizada de Naya, pois sua mãe era uma Neutro e seu pai um Vampiro, mas a filha não havia nascido com nenhum dos genes de seus progenitores, era diferente. Seu pai ansiava descobrir que gene carregava a sua primeira filha.

Passadas três semanas após o nascimento daquela criança sem raça, Ollum, um Sem forma que se havia revelado e agora se apresentava como o velho sábio feiticeiro daquela aldeia de Neutro e Vampiros, foi até á casa onde a pequena vive.

- Meste Ollum. – o pai de Naya mostrou-se surpreso perante a visita daquela velho homem – O que o traz á minha casa? – o homem de idade nada falou e apenas olhou o berço onde a bebe dormia tranquilamente. Sanai, a mãe da criança, a Neutro juntou-se ao berço da filha e mostrou-se amedrontada pelo olhar intenso que aquele Sem Forma lançava á menina. – Naya. – o pai desta murmurou enquanto o velho homem se aproximou do berço e atentamente estudou a menina ali adormecida.

- Julguei não viver para testemunhar o nascimento deste ser. – o sábio falou na sua voz rouca. – Julguei por muito tempo que não passava de uma lenda. – os pais da menina entreolharam-se e pareciam demasiado confusos. – Eroy. – o homem dirigiu-se ao vampiro – Se não for incomodo…por favor baixa tuas presas e crava-as na perna da tua filha. – Sanai estremeceu e olhou o seu marido com muito receio.

- Porque raio haveria de magoar minha primogénita? – o vampiro inquiriu, mostrando-se já impaciente com a presença do velho sábio.

- Fá-lo. – o sem forma ordenou-lhe – Prometo-te que se ela não for quem eu julgo ser que a curarei de imediato. Não sentirá dor. – tentou acalmar os corações dos pais. Ainda que receoso, Eroy fez pelos seus caninos se alongarem através de um pequeno estalido, uma vez junto do berço, segurou a filha entre os seus braços e timidamente mordeu a perna da menina.
Sanai fechou os olhos como se fosse evitar sofrer com o choro da pequena Naya, mas o choro não aconteceu, aliás a bebe havia acordado mas nada protestava, apenas olhava os olhos de um azul extremamente claro do seu pai. Ollum sorriu satisfeito e tomou Naya dos braços do vampiro, olhou-a de novo com muita atenção e não conseguia perder o sorriso.

- Como… - Eroy murmurou – a minha filha não…

- Não sente dor. – o velho homem completou-o – A tua filha tem um poder especial, sabe quando a magoam mas dor na sente, saberá defender-se habilmente, saberá usar qualquer arma existente neste mundo, a tua filha demonstrara o poder de dominar seus oponentes com meras ordens mentais, basta falar uma palavra mágica que os Sem Forma á muito não a utilizam pois não alcançam o seu poder. – Ollum falara tudo aquilo de olhos posto na criança – Com o sofrimento que se aproxima… - suspirou – Naya será uma lutadora nata, ela terá poder e só ela poderá terminar com tudo o que mal nos acontece.

O sofrimento que Ollum havia referido, era a descrição do mal que atormentava as raças. Um grupo revoltado de Vampiros e Sem Forma haviam decidido por si mesmo que seriam chefes do mundo, iniciavam guerras sangrentas, atormentavam os inocentes e haviam conseguido a aliança de Elády com o mesmo gosto pelo sofrimento e soberania; faziam de Neutro seus escravos e agora aquele grupo crescia e criava o caos, o caos que ainda não havia chegado aquela zona mas Ollum e outros da sua raça com quem lidava já haviam vislumbrado nos seus sonhos proféticos. – Minha filha não será uma lutadora. – Sanai falou entre dentes antes de tirar Naya dos baços do Sem forma. Ollum soltou uma gargalhada áspera – De que te ris, velho? – falou irritada e o seu marido pediu-lhe calma com um olhar.

- Sanai, por mais que escondas tua filha do sofrimento e da guerra que das nossas casas se aproxima, jamais ela estará livre da luta. Será algo como uma simples reação de Naya, ela saberá lutar e manejar armas como ninguém. – suspirou e voltou costas – Os Revoltosos serão atraídos pela aura da menina, Sanai. – “Os Revoltosos” era o nome que intitulava o grupo rebelde e sedento de poder e sofrimento. – Naya jamais conseguira manter-se afastada deles. – olhou Eroy – Em teu lugar ensinava o bem a tua filha e desde cedo lhe apresentava a sua missão. Está no ser de Naya travar a batalha e finaliza-la.

- Ollum… - Eroy falou de modo arrastado – a minha filha é mortal? – Ollum negou com um gesto de cabeça – É imortal, então. – o velho assentiu e foi ver os pai da menina respirarem de alivio.

- Mas algo a pode matar, Eroy. – Ollum avisou – Após os seus 18 anos, segundo a lenda, é possível que a menina descubra o amor da sua vida e se for ele quem a apunhale no coração, aí ela morrerá. E sua alma será condenada a vaguear pela terra, caso ela não tenha colocado fim a esta guerra que se inicia agora e se irá prolongar por muitos anos.

Foi com essas palavras que Ollum, o sábio Sem Forma, saiu da casa da pequena lutadora.


Notas Finais


Esta historia foi criada e terminada em 2012, portanto já tem um tempinho. =P
Kisu <3


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