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História Especial - 15


Escrita por: PortugaGirl

Capítulo 15 - 15


Naya não conseguia dormir, não se sentia cansada, queria de facto dormir para poder acordar 100%preparada, mas não conseguia adormecer. Não estava preocupada com a sua segurança e de Reita, ele sentiria se algo acontecesse e o mesmo se aplicava a ela se um Sem Forma surgisse. Respirou fundo do modo mais silencioso que conseguia e olhou na direção em que aquele homem lindo estava a dormir, bem a seu lado, a respiração dos Elády mal era notável, era por vezes assustador. Sentir o calor de Reita junto do seu corpo era um conforto inexplicável para Naya, ele preenchia-a só com a sua presença e quando era tomada pelos braços daquele homem, a sua mente voava para longe, perdia qualquer coordenação de pensamentos, esquecia-se de reações estudadas pela sua mente…entregava-se totalmente aquele loiro.
Recordou as últimas horas passadas ao lado de Reita, não evitou sorrir marota ao relembrar aquilo que já havia conhecido ao seu lado. Fazer amor com aquele homem era a sensação mais louca e repleta de prazer que Naya alguma vez havia sentido em 24anos de vida, era certo que havia-se guardado para uma pessoa especial, mas ela sabia o que era entrar em momentos sedutores com um homem antes de entrar na missão que lhe cabia, inclusive sabia como deixa-los desesperados mas não passava disso. Junto de Reita as coisas haviam subido de nível e ela agradecia imenso e também se sentia estúpida por, justamente, com aquele homem ela não sabia o que fazer para o enlouquecer. Isso deveria aprender-se com o tempo. Suspirou silenciosamente e só tinha vontade de se colocar sobre Reita e exigir-lhe beijos e carícias, mas isso iria dar uma má imagem dela, provavelmente iria relembrar uma depravada e Naya não era uma.

Preparava-se para sair cautelosamente da cama e ir beber água, pois precisava de caminhar ou movimentar-se para poder chamar pelo sono, mas quando o ia fazer foi agarrada fortemente pela cintura, puxada com rapidez até que o seu corpo embateu no de Reita.

- Estás a me inquietar. – ele falou perto da orelha dela e ela não conteve uma risada

- Desculpa por te acordar. – ela disse e logo sentiu os braços do loiro a puxá-la para cima de si – Reita. – murmurou

- Tu achas que podes arrastar o teu corpo contra o meu, suspirar e remexer-te mais um pouco e isso não me atormentar? – ouviu o riso dela mais uma vez – Agora vais pagar por me teres acordado, Naya.

- Quero ver como pago isso. – ela provocou

- Naya. – ela descaiu contra o peito dele, pressionando bem os seus seios contra ele e acabou por beijá-lo loucamente. Ficou feliz ao sentir debaixo de si, a excitação do homem a ganhar formas, insistiu mais nos beijos e remexeu-se contra Reita, fazendo-o pigarrear. – A culpa é tua. – ele resmungou contra os lábios carnudos da mulher.

- Nem me estou a importar. – ela falou divertidíssima. Uma vez que ela fazia uso apenas de uma blusa sobre a sua roupa interior, foi bastante fácil para Reita a deixar sem esta vestida, as mãos dele deslizavam possessivamente por cada pedacinho de pele da mulher, despertando-lhe todo o desejo que se poderia sentir á flor da pele; Naya apertava as suas mãos em volta dos flancos do homem, chegado a apertar fortemente a ponta dos seus dedos sobre essa área, os beijos que aconteciam entre si eram longos, silenciosos e bastante minuciosos. Ela começou a arrastar devagar os boxer’s do loiro, aliviando-o assim da dor que a pressão do seu membro lhe dava; suspirou profundamente quando Reita deixou de a beijar nos lábios para passar a arrastar esses beijos ao longo do pescoço esbelto da mulher; tudo acontecia a seu tempo, nada era exigente, apenas ia acontecendo. Os seios de Naya ficaram livres do sutiã e logo estes foram tomados pelas mãos quentes do elády; gemeu roucamente quando passou para debaixo do corpo dele e logo sentiu o toque dos polegares das mãos dele sobre os seus mamilos, estimulando-a, deixando-a meio desesperada com aquela sensação de prazer. A ultima peça ainda existente no corpo branquinho de Naya foi-lhe despida e com extremo carinho foi penetrada; os movimentos eram tranquilos, apesar dos corpos “gritarem” pela fúria, força, descoordenação…Reita começou a aumentar o ritmo e aprofundar as investidas; a respiração da jovem tornou-se mais alterada e deixou que o loiro a leva-se, de novo, ao máximo dos prazeres carnais existentes.

Ele acordou quando o sol ainda não tinha despontado nos céus, sentia movimentos em redor da área da casa, a sua ligação com o elemento terra havia-o avisado. Olhou para o seu lado e viu Naya ainda profundamente adormecida, saiu devagar da cama, o facto de a sua raça ser extremamente leve ajudava-o nesta situação, a madeira do chão não rangia á sua passagem e a cama não chiava. Foi junto da janela, moveu os cortinados de cor bege apenas o suficiente para espreitar lá fora, semicerrou os olhos; jipes andavam em redor da aldeia, moto2 ouviam-se mais ao longe. Eram apenas meios de transportes, não havia a presença de seres a pé. Procuravam-nos.

- Começam cedo. – a voz de Naya despertou-o da sua concentração nos movimentos que via os jipes fazer. Notou que ela se movia na cama e logo soube que ficara a pé, roupas foram remexidas e Reita decidiu também se ir vestir.

Naya vestiu umas justas calças negras, justas tal que pareciam uma segunda pele no seu corpo bem moldado, apertou o suporte da adaga á cintura, posicionando o sitio onde a arma ficaria junto da lombar, por cima vestiu uma blusa mais larga mas justa o suficiente na zona do seu peito. Franziu o sobrolho perante o vulto do seu próprio peito. – Inacreditável. – comentou para si

- O quê? – o Elády questionou-lhe. Viu que ele vestia umas calças mais justas que o habitual e negras, uma t-shirt cinza justa e ajustava as faixas que colocava sempre sobre os cotovelos.

- As mudanças do meu corpo. Supostamente parei de crescer e moldar-me aos 21. – ela falou num tom divertido e Reita teve que olhá-la. – Esta blusa nunca me apertou aqui. – apontou o seu peito – Talvez seja devido a experiencias novas. – continuava a falar divertida.

- As mulheres Neutro modificam o corpo após essas experiencias. Tenho uma prima que ficou com o corpo mais moldado após encontrar namorado. – ele adotava o tom divertido da de cabelos castanhos. Espreitou pela janela de novo e viu que os jipes aproximavam-se mais da zona onde eles estavam. – Temos que ir. – anunciou então. Naya prendeu o seu longo cabelo num altíssimo rabo d’cavalo, o que até repuxou um pouco os seus olhos, calçou as botas tipo tropa e puxou a capa negra de tecido leve que comprara para a chuva; agarrou o suporte da espada do Dragão do Sul e colocou-a ás costas, apertou bem as fivelas em X junto do peito, passou a mochila para cima do suporta da bainha da espada e colocou o capuz da capa. Reita seguiu-lhe o exemplo.

Iriam sair pela porta das traseiras da casa que já nem existia, apenas o seu local existia; Naya procurou rastos de outras raças pela área e não sentiu nada, apenas ouvia os jipes a se aproximar da zona da frente da casa. – Naya. – Reita chamou-a antes que ela saísse da casa e logo recebesse a chuvada que caia dos céus.

- Sim? – ela perguntou e voltou-se para trás, recebeu um beijo intenso do loiro, que por pouco não a fizera cambalear para trás.

- 20km passam depressa. – ele falou contra os lábios cor de cereja dela. – Só vamos parar para comer algo, portanto. – ela sorriu

- Aquela gente que se prepare, Reita. – anunciou depois contra a orelha do Elády, ele sorriu animado e então entraram naquela chuvada que se abatia sob terra.

Tinham parado apenas uma hora, para comerem e beber; logo retomaram caminho só parando quando viram um afluente muito grande de moto4 pela zona anterior aos limites da cidade ponto. As muralhas negras circundavam aquela cidade e era impossível escalar alguma parte sem ser visto, portanto o casal tinha que optar pela entrada comum na cidade. Como meros habitantes ou pedestres.

- Só temos aquela moto para nos barrar entrada. – ela falou enquanto indicava a moto4 que passava mais próximo do local onde eles se encontravam.

- Simples. – Reita falou enquanto esticava o dedo indicador da mão esquerda e o movimentou em círculo. Lama se formou á passagem da moto4, esta atolou-se e uma vez que a chuva ficava mais intensa não havia levantado suspeitas. Aproveitando o momento que o Neutro descia da moto e inspecionava o acontecido, Naya e Reita correram velozmente por entre os campos de milho que existiam junto da muralha. Depressa alcançaram o alto portão de ferro que encerrava aquela cidade a determinada hora do dia ou noite, olharam-se e assentiram, passaram a vestir as capas por cima das espadas, uma vez com um capuz, ninguém poderia ver os punhos das espadas ou nota-las ás costas deles.

Misturaram-se com os vários seres que trabalham naquela cidade, gente sofrida que alimenta um batalhão de assassinos. Ninguém olhava sequer duas vezes para aqueles dois pedestres, era comum ver muitos e assim o disfarce de Naya e Reita era o indicado. As pequenas poças que se formavam sobre o chão calcetado da cidade formavam asas de água quando pisadas bem ao meio, as ruas escuras não ajudavam na orientação de qualquer um que não habitasse ali, graças á chuva um manto de névoa abatia-se sobre a cidade, sentia-se o cheiro de lareiras acesas ou de caldeiras a trabalhar. Pessoas chamavam outras e comerciantes falavam com clientes ou chamavam por estes. Aparentemente, era uma cidade normal, grande e bem habitada mas o Palácio que surgia no seu ponto mais alto, todo ele a impor respeito mudava a imagem comum daquele sitio.

- Esperava que nos atacassem logo que entrássemos. – Reita sussurrou á jovem – Onde estão eles? – questionava-se.

- Não deve tardar muito. – ela comentou – Talvez só estão á espera que nos aproximemos mais do Palácio. – olhou por entre o capuz e sorriu perante a imagem imponente daquele local. Desde pequena que Ollum á obrigava decorar a planta daquele enorme Palácio, dizendo-lhe todos os ponto-chave daquele edifício centenário. Naya havia decorado caminhos para entrar, caminhos para encontrar a sala de operações e caminhos para escapar. Ollum nunca a fizera decorar ou aprender coisas que não lhe fossem úteis de futuro.

- Tens ideia de como vamos entrar naquele forte? – ouviu o Elády perguntar – Para mim aquilo é mais parecido a um forte que a um Palácio. – argumentou.

- Não te incomodes com isso, Reita. – sentiu que ficara alvo do olhar daquele loiro, aparentemente ele deveria estar a se perguntar qual seria a ideia exata dela. – Por aqui. – falou rapidamente quando chegou a uma rua adjacente á principal, de mau aspeto, lamacenta e com um odor a queimados.

- Por onde vamos? – o homem quis saber enquanto agradecia o facto de usar sempre uma faixa no nariz, pois aquele odor intenso a queimado incomodava.

- Adquirir…umas coisas. – ela falou já a sorrir. Em poucos metros passados, o Elády viu que Naya se dirigia para uma casa de…prostituição. Arregalou imenso os seus olhos e ia falar algo, não fosse de súbito surgir uma mulher, quase despida e apenas a usar um guarda-chuva a evitar que se molhasse. – Bom dia. – Naya falou simpaticamente

- Ora, ora…temos gente atrevida. – a mulher falou numa voz muito suave – Um assiste enquanto o outro se diverte. Audácia. – sorriu e olhou fixamente o homem que acompanhava aquela mulher atraente, não conseguia vislumbrar toda a feição dele, mas sabia que era Elády pois viu-lhe fios loiros de cabelo a descair sobre o olho esquerdo.

- Talvez noutra altura. – Naya falou travessa e Reita teve que olhá-la surpreso – Quero falar com Dorea. – disse – Suponho que a tua…chefe. – olhou significativamente a tabuleta que anunciava o nome daquela casa de regalias sexuais.

- Humm…basta entrares, lindinha. – a mulher falou – E pensa bem numa carreira junto de mim e outras. – humedeceu os lábios – És bastante atraente. – a de cabelos castanhos riu-se e logo tratou de empurrar a porta da casa, olhou para Reita que, meio a medo, a seguiu.

Haviam incontáveis homens naquele salão, bebia, riam e falavam num tom elevado de voz. Uma mulher jovem e bastante loira, Elády, cantava uma melodia romântica. Naya puxou o capuz da capa atrás, revelando as suas feições e podendo deixar ver o punho da espada; Reita fez o mesmo mas ver como aqueles homens olhavam de modo notavelmente de lascívia para Naya, á sua passagem, deixou-o bastante irritado. Ouve um que se atreveu a mandar uma palmada ao rabo arrebitado da jovem e o Elády preparou-se para queima-lo vivo, pois tratava-se de um Neutro; a mulher levou a mão direita á garganta do homem e encarou-o de modo mortífero, o Neutro encolheu-se de medo daquele verde profundo que faiscava de momento nos olhos de Naya…o ar começou a lhe faltar conforme a mulher lhe apertava mais a garganta.

- Olha bem, pois um rabo como este é demasiado para uma cara como a tua. – Naya parecia rugir para o homem e este começava a ficar encarnado devido á falta de ar. Ela soltou a garganta do tipo, ele recuperou fôlego e encolheu-se no seu lugar, sendo logo zombado pelos amigos.

Reita soltou um assobio, aquela mulher era perigo puro e ele adorava-a. Juntou-se mais ao corpo de Naya, demonstrando que o que ali estava era seu.

A mulher juntou-se ao balcão e um empregado bastante atraente e vampiro tratou logo de a atender.

- Que deseja? – ele perguntou educadamente

- Dorea. – Naya respondeu prontamente, o empregado mostrou-se surpreendido mas encolheu os ombros e fez sinal á mulher de aparência mais velha que se encontrava junto do outro canto do balcão. A mulher olhou aquele casal, estavam encharcados e ambos eram muito bonitos, sorriu e caminhou calmamente até eles.

- Sabes defender o teu material, jovem. – a mulher falou na sua voz abatida da idade, os cabelos grisalhos demonstravam que era uma pessoa a quem o tempo não perdoava. Naya reparou na marca em forma de triangulo que existia no seu pescoço, distinção dos Sem Forma.

- Tive ensinamentos. – ela respondeu divertida – Dorea? – a mulher assentiu – Ollum manda dizer que lamenta ter fugido no dia do vosso casamento. Almas rebeldes são até ao fim físico. – recitou aquilo que o seu mestre de missão lhe pedira para falar para aquela mulher. Dorea gargalhou e juntou-se mais a Naya, estudou brevemente o Elády que a acompanhava e por momentos fixou os seus olhos cinza no punho que surgia junto do ombro do loiro, onde um rubi se podia ver na ponta cravado, depois olhou o punho da outra espada, a que a mulher de cabelos castanhos carregava consigo, a safira parecia satisfazer o gosto da Sem Forma.

- Então és tu. – ela pronunciou e olhou de novo para Reita – Ele é Elády, pela sua aparência. – procurou ver a marca de forma circular do homem, que lha revelou no interior do seu pulso direito. – A sem raça. – Dorea voltou a falar mas agora bem fixa na de cabelos castanhos – Jovem, bela, atormentadora, perita na luta, excelente no manejo das armas, não sente dor, regenera-se, imortal para todas as raças mas mortal para o amor da sua vida, condenada a terminar com a batalha do sofrimento, sua alma condenada a deambular por este mundo caso o amor lhe seja fatal e a batalha não terminar. O poder do Dragão do Sul pertence-lhe, mostrando-lhe a astúcia e o domínio. Destinada a encontrar o poder do Dragão do Norte e dele ter a força única para terminar completamente com o sofrimento das raças. Domínio nasce consigo. Sem Raça será única, especial e jamais alguém será igual a si. – a mulher de idade recitou a lenda que havia nascido no tempo dos humanos, a lenda que descrevia Naya. – És a esperança das raças, envolta pelo manto da batalha.

- Creio que sim. – Naya respondeu simpaticamente. Dorea voltou a olhar para o Elády, jovem, atraente e detentor da espada vermelha.

- És o dono destinado dessa espada, Elády? – a mulher questionou-lhe

- Desde que nasci. – Reita respondeu

- Óptimo. Uniram-se. Parecem confiar um no outro. Vamos ao que interessa. – disse e caminhou para uma porta que se encontrava ao canto do salão, fez sinal para o casal e este seguiu-a

- Quem é? – Reita sussurrou a Naya.

- Ela tem algumas ajudas extras para acabarmos com a batalha. – ela respondeu – E vai dar-nos o almoço. – falou a rir.



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