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História Especial - 16


Escrita por: PortugaGirl

Capítulo 16 - 16


Após ficarem saciados com o almoço caprichado que Dorea lhes oferecera, o casal voltou a seguir aquela Sem Forma de idade avançada até entrar por caminhos tortuosos e bem abaixo do nível da terra, caminhavam por debaixo da cidade, lembrando toupeiras. Chegaram a um espaço enorme que parecia o centro daqueles caminhos subterrâneos.

- Os apoios estão posicionados junto das entradas do Palácio. – Dorea falou e uma rachada de vento quente rodeou-o e Naya sentiu as barreiras erguidas por arte magica em seu redor. – Eu e minha filha da minha raça erguemos feitiços aos Neutro que se juntaram á causa, impedindo que estes sejam corrompidos.

- Pode fazer isso comigo? – Reita interrompeu a mulher, esta olhou-o demoradamente e por fim negou com um gesto de cabeça – Porquê?

- O Dragão do Norte barre-me. – ela respondeu-lhe enquanto olhava o punho da espada vermelha – Aliás…o poder oculto das vossas espadas assusta-me. – suspirou – Só Sem Formas bem experientes e antigos é que conseguem ultrapassar a barreira do Dragão do Norte.

- Alguém dos altos comandos tem esse poder? – o Elády perguntou nervoso

- Creio que sim, jovem. – Dorea falou e depois olhou para Naya – Terás que confiar cegamente no Dragão do Sul e na sua destinada, Elády. – falou então – Como estava a dizer…os Neutro estão protegidos mas como sabem são mortais, mas estes são bom guerreiros. – sorriu – Tens cerca de 25 a teu lado, sem raça.

- Pode chamar-me de Naya. – esta disse e a mulher de cabelos grisalhos agradeceu com uma rápida veemência

- Tens apenas 2 Sem Forma a teu lado na batalha. Minha filha e meu sobrinho. – anunciou – Eládys tens 30. E Vampiros tens 33. 90 seres ao todo, Naya. Todos aguardam o teu sinal para entrar no Palácio. Todos os Alto Comando dos Revoltosos estão na cidade, tem imensos corrompidos dentro daquelas altas paredes. – suspirou – Felizmente o batalhão destacado para prosseguir com a grande guerra encontra-se demasiado longe para um Sem Forma os trazer por arte magica. Uma vez mortos os alto comando da minha raça…os corrompidos voltaram a ser o que sempre foram antes de ser enfeitiçados.

- Os altos comandos são o meu alvo. – Naya falou

- Ótimo. Pressenti ontem a morte de um. Á anos que sigo as suas mentes sem problema.

- Matei um ontem. – a jovem respondeu com um ligeiro sorriso e mostrou depois o pingente com a marca dos Revoltosos.

- Restam-te 3 sem forma. 4 vampiros. 5 elády e 5 neutro. Todos fazem os Altos Comandos. Saberás quem são graças ao pingente. – olhava ainda a peça de joalharia depois encarou Reita, de novo. – Tu…Elády… - sorriu – os teus poderes comuns estão aumentados, não é? – ele afirmou com um gesto rápido de cabeça – Deves saber que podes ser corrompido. – o loiro voltou a afirmar – Desembainhem vossas espadas. – o casal olhou-se, mostrando-se admirado com aquele pedido da mulher mas acataram o pedido. As joias que estavam cravadas nos punhos brilharam ligeiramente – Estiquem-nas á frente. – o casal assim fez, estavam lado a lado e as suas espadas igualmente, de pontas apontadas para a frente – Dragão do Norte, Dragão do Sul, Gémeos eternos, seres mais unidos dos tempos… - as espadas brilharam por completo – peço que o vosso poder se revele pois a batalha do sofrimento precisa de terminar. – as espadas continuavam a brilhar – Que os vossos destinados sintam o seu par quando a batalha lhes for desfavorável. Que a Força e Habilidade do ser mais vulnerável seja sentida por mais longe que a Astúcia e o Domínio esteja. Através do tempo, da magia e do poder. – ambas as espadas faiscaram, faíscas da cor das sua laminas. – Isto despertou os Gémeos. Se tu…Elády… - olhava de novo para Reita – fores corrompido, Naya saberá e encontrar-te-á. – sorriu

- Como é ser-se corrompido? – Reita perguntou

- Quando sentires que o teu corpo não respondes ás tua ordens mentais, Elády. Quando a tua mente ficar fechada no escuro, terás noção que mal estás a fazer mas necessitarás de tal para ficares feliz. Sem ser com o poder do Domino da tua colega ou a morte do Sem Forma que te enfeitiçou, nunca sairás da corrupção. Podes ver aqueles que amas morrerem ás tuas mãos que não te irá afetar. A angústia tomara conta de ti mas tu não terás como fugir ao lado negro da magia. – Dorea informou

Era tanta informação para receber que Reita sentia-se tonto, mas necessitava de saber o que poderia acontecer consigo. Olhou para Naya que parecia presa naquele seu mundo á parte, coisa ao qual ele já se havia habituado desde que a  conhecera. – Quando começamos? – perguntou a Dorea, uma vez que Naya não lhe iria responder de imediato.

- Quando ela decidir. – a mulher de idade olhou a sem raça – Mas antes. – sorriu e olhou a mochila e mala de ambos – Isso fica comigo. Não queremos pesos a vos incomodar em batalha. Julgo que te alimentas-te o suficiente para usares os teus poderes com muita facilidade? – arriscou a perguntar ao Elády – Fiz questão de preparar as comidas mais energéticas para os da tua raça. Reita sorriu e assentiu – Ótimo. – olhou a mala a tiracolo que ele carregava. Ele puxou-a e entregou-a á Sem forma, esta olhou Naya que já tratava de puxar a sua mochila embora continuasse envolta em pensamentos. – Isto é para vocês. – disse enquanto por meio de arte magica uma mala surgia levitando no ar e se abria para si, de lá retirou seis pequenas bolas metalizadas, sorriu e entregou três a cada um.

- Bombas. – Reita pronunciou na surdina. Da dita mala, Dorea retirou uma bola laranja entregou-a a Naya.

- O teu sinal, sem raça. – a mais velha falou enquanto via a curiosidade estampada nas faces da de cabelos castanhos perante a dita bola laranja. – São 15h da tarde, Naya. – olhou atrás, significativamente para o túnel que subia para a superfície e depois desapareceu.

Naya suspirou e rodeou o pulso marcado de Reita, fazendo-o olha-la com curiosidade – Amo-te. – ela sussurrou já contra os lábios do loiro, beijando-o. Os seus lábios separaram-se, a jovem sorriu para o Elády e tomou a liderança para o caminho que os levaria á superfície.

Continuava a chuviscar, o ambiente era pesado e um suave nevoeiro abatia-se sobre a cidade. Naya deparou-se com a entrada Palácio e sorriu abertamente.

- E eu que ainda cheguei a pensar que irias entrar ás escondidas. – Reita falou com algum sarcasmo – Claro. Pela porta principal? Realmente? – olhou a mulher e ela sorriu de novo para si. Viu-a a apertar a dita bola laranja e esta começou a piscar. – Seja o que for. – ele admitiu enquanto puxava a sua espada vermelha e Naya fazia o mesmo com a sua, logo ocultando o seu cabelo e rosto com o capuz da capa – Oh isso é muito teatral. Pareces uma assassina profissional.

- Gosto de dar o meu toque pessoal ás coisas, Reita. – ela falou e lançou a bola laranja ao ar, em pouco segundo esta explodiu no ar, estremecendo o chão, estilhaçando vidros com as ondas sonoras que havia produzido e soltando uma extensa nuvem laranja forte pelo céu nublado.

- É hoje! – ouviram várias pessoas gritar e algumas até bateram palmas.

- Cá para mim, vamos ter apoio de habitantes. – ela confessou e o Elády anuiu

- Matem-nos todos! – outros gritaram algures pelas ruas escuras. Naya elevou a sua espada azul e correu para as portas altas do Palácio, logo seguida de perto pelo loiro e do nada surgiram Vampiros fardados com roupas igualmente negras ás do casal; os Sem Forma que iriam ajudar surgiram por arte magica ao lado de Reita, olharam-no e sorriram simpaticamente para este.

- Vamos terminar com esta merda toda, hoje! – Naya gritou em plenos pulmões e os 33 Vampiros que a seguiam juntaram-se mais a si, animados por a terem, por fim, ali.

Reita rebentou as portas de madeira maciça do Palácio com bolas de fogo e fortes rajadas de vento. A mulher Sem Forma que os ajudava recitou um feitiço e mais bolas de fogo saíram das que Reita lançara e espalharam-se por todo o Palácio, incendiando telhados, interiores e algo mais por ali. Gritos e embates de metal ouviram-se algures no Palácio, os Neutro e Eládys haviam atacado pela retaguarda.
Reita cravou a sua espada no chão molhado que rodeava todo o castelo e pousou as palmas das mãos sobre a terra enlameada, esta tremeu e aprecia entrar em consequentemente convulsões nervosas depois, pedras se formaram e foram arremessadas contra os corrompidos, o Elády sorriu satisfeito e voltou a segurar a sua espada vermelha e logo se lançou aos inúmeros corrompidos que vinham contra ele e os restantes. A batalha final foi lançada.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Comentários são aceites com amor. ;)
Kisu <3


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