1. Spirit Fanfics >
  2. Especial >
  3. 17

História Especial - 17


Escrita por: PortugaGirl

Notas do Autor


As minhas oficiais desculpas para os erros possíveis de encontrar ou repetições de parágrafos e outros mas como eu andei a passar fanfictions de suporte "pages" do Macbook para Word ou vice-versa, por vezes podem acontecer erros ou algo do tipo. Imensas desculpas.

NOTA PRÉVIA: lê atentamente o capitulo pois cenas de luta sobrenatural com imensos integrantes ainda não é o meu forte como escritora. --' fufu
(caso novo erro seja apresentado...as minhas desculpas novamente)

Capítulo 17 - 17


Naya galgava por cima dos seus inimigos, o seu real objetivo eram os Altos Comandos e não pretendia perder tempo com outros, Reita seguia-a de perto mas a determinação dela era grande e a mulher parecia cega de raiva. O Elády soprou impaciente quando se deparou com uns quantos da sua raça e assim perdeu o rasto de Naya.
Ela corria rapidamente, embatia em aliados e inimigos, fazia questão de trespassar os inimigos com a sua espada e do nada um Sem Forma com um pingente surgiu junto de si e a empurrou contra uns cestos que estavam ali perdidos; de um salto a mulher colocou-se de novo de pé e sorriu para o Sem forma musculado que a olhava com muita raiva.

- Matas-te meus irmãos. – ele rugiu – Vais pagar por isso, mulher! – lançou um feitiço de aprisionamento a ela e Naya viu-se obrigada a ficar no mesmo local, impossibilitada de se mexer. O Sem Forma lançou-se contra ela de pistola em punho e disparou três tiros contra o peito dela, esta revirou os olhos e viu as balas deformadas a sair do seu tórax enquanto só ficava as manchas de sangue e os buracos dos tiros em suas roupas – Imortal! – gritou – Maldita!
Naya livrou-se do feitiço e cortou a cabeça do adversário num movimento transversal, jorros de sangue cobriram as mangas da sua capa negra e a lamina azul, que por sua vez logo se “limpou”. Só teve tempo de limpar a cara com a mão esquerda, livrando assim as suas feições do sangue do Sem Forma que desaparecia no chão, logo foi atacada por três Neutros; debateu-se violentamente com estes pois eles sabiam batalhar mas nenhum pertencia aos Altos Comandos. Aquilo aborreceu-a.

- Estou sem paciência, pá! – gritou e trespassou um dos Neutro e ao outro simplesmente lhe mandou uma cabeçada, de tal modo bruta que ela mesma cortou a sua pele, regenerando-se logo de seguida enquanto que o homem caia inanimado no chão. Moveu a espada azul e voltou a correr pelos corredores do Palácio.

Reita tentou controlar a sua respiração alterada após deixar inconsciente mais um corrompido da sua própria raça, olhou em redor e viu uma confusão de pessoas por aquele átrio enlameado; agitou os cabelos, sacudindo a água que fazia os seus cabelos colarem-se á sua pele, saltou por entre pedras que ele mesmo havia lançado aos inimigos e logo ficou lado a lado com a filha de Dorea que tratava de lançar um feitiço de sono sobre um elevado numero de Vampiros; Reita notou que ela estava magoada num dos braços, o sangue escorria em fio até as gotas caírem no chão, a mulher juntou a mão ao braço e recitou duas palavras, logo a ferida se sarou mas a sua marca ficou. Correram para dentro do Palácio, segurando a espada com a mão direita, o Elády lançou jorradas de água contra os homens Neutro que lhe queriam barrar caminho; um grito de total sofrimento ecoou pelas paredes de pedra do Palácio, chegando a arrepiar quem o ouviu. Alarmado, o loiro parecia deslizar pela pedra do chão e logo se deparou com um Vampiro e Neutro com o fio dos Revoltosos, anunciando que pertenciam ao alto comando. O Vampiro lançou-se sobre a Sem Forma e esta começou a defender-se dos ataques violentos do de olhos vermelhos e a atacar com breves feitiços; o Neutro deixou que uma grossa corrente de ferro descaísse de suas mãos e na ponta uma média bola de ferro repleta de grossos picos afiados embateu no chão, Reita olhou o homem alto e já de idade que pretendia ataca-lo com aquela arma torturante, sorriu e posicionou a espada em ataque. Ao mesmo tempo lançaram-se e logo a bola bateu no metal da espada vermelha, fazendo-a vibrar com o impacto, o Elády livrou a sua espada do envolver da corrente proveniente da bola e desviou-se do pontapé que o Neutro lhe mandou, escorregou por momentos e olhou o chão, vendo uma poça de sangue sobre os pés dele, franziu o sobrolho e saltou, evitando assim um novo ataque da bola mortífera. Reita bateu com os pés na parede e por esta correu quatro passos, girando depois em pleno ar e deferindo um bruto pontapé no ombro esquerdo do seu adversário; o Vampiro que defrontava a filha de Dorea embateu violentamente na parede que Reita havia usado para apoiar o seu ataque, estalando-a e desmaiando de seguida. A Sem forma cravou um punhal no peito do vampiro, transformando-o em cinza, o pingente com o símbolo dos Revoltosos caiu no chão e a mulher apanhou-o, sorriu e seguiu caminho; Reita arrastou a ponta da sua espada pelo pescoço no Neutro, cortando-lhe a garganta e arrancou o pingente daí, logo seguindo a mulher.

Naya foi levada a embater brutamente na parede de pedra fria, a mão grande e grossa daquele Vampiro apertava-lhe o pescoço e a qualquer momento o ar seria-lhe negado. Não que ela morresse de ser privada de oxigénio mas iria desmaiar e demoradamente voltaria a si, a mão do Vampiro apertou-se mais sobre o delicado pescoço da mulher, ela gemeu e contorceu-se, a espada azul continuava no chão; um Neutro que acompanhava aquele Alto Comando da raça Vampírica tentou apanhar a espada para si, mas esta lançou descargas elétricas e o homem desmaiou no chão, pois a voltagem tinha sido muita. – Tua espada é-te fiel, Sem Raça. – o Vampiro falou num esgar e aproximou o nariz da cara da mulher, inspirando lentamente o aroma que provinha do seu sangue – Irei desprover-te de todo o teu sangue, mulher. – sorriu e apertou mais a sua grande mão em volta do pescoço de Naya – Julgas-te que todos os teus adversários eram as merdas que tens abatido até ao momento. – gargalhou – Não penses mais isso.

Naya queria falar e adquirir movimentos suficientes para embater no peito daquele homem grande, feio e musculado mas a carência de oxigénio debilitava-a notavelmente. O Vampiro gritou, dando uma baforada do seu hálito quente ás faces de Naya e logo a mão que ele apertava sobre o pescoço dela afrouxou força e o homem saltou atrás. Reita deslizou pelo chão e fazendo um gesto de lançamento com a mão esquerda atacou o vampiro com uma forte rajada de ar, o homem grande e intimista escapou ao seu encontro com a parede.
Naya escorregou pela parede e ficou ajoelhada junto desta, pouco lhe faltara para perder os sentidos. O Vampiro era todo ele força bruta, portanto lançou-se contra o corpo do loiro, obrigando-o a se arrastar pelo chão com a força do embate e ir bater violentamente contra a Sem Raça, a mulher aparou o embate do Elády contra a parede, ficando ao meio de ambos; Reita cerrou os dentes ao sentir a força com que Naya havia batido na parede, graças ao impacto do seu próprio corpo contra o dela, soube que se ela fosse mortal estaria morta agora, mas ao invés disso várias costelas partiram-se, Naya descaiu sobre Reita e uma golfada de sangue foi cuspido da sua garganta, manchando o tecido sobre o ombro direito da capa negra que o Elády usava.

- Naya. – Reita falou e cautelosamente colocou-se de pé, observou o Vampiro a se preparar para atacar mais uma vez e a fúria apoderou-se do loiro, uma bola de fogo rodeou o corpo do adversário e este começou a gritar dentro desta. – Naya! – chamou-a enquanto a envolvia em seus braços, deixando cair a sua espada vermelha junto da azul e encostava o corpo da jovem á parede, bateu suavemente na face esquerda dela, para a sua tês branquinha voltasse a ter calor e assim o afluente de sangue retomasse caminhos, mas Naya não respondeu e nem acordou. – Por favor… Naya… - agitou cuidadosamente o corpo moldado dela, depois prendeu-lho com o seu próprio corpo para que esta não voltasse a escorregar para o chão. – Acorda Naya. – Reita tinha noção da força com que ela havia embatido de costas contra a parede, chegará a ouvir as costelas dela a estalarem e a se partirem, depois era como se o interior da mulher tivesse rebentado. – Naya! – chamou-a de novo.

- Credo. – a filha de Dorea alcançou aquela ala e logo fez uma careta perante o cheiro a carne queimada que provinha da bola de fogo – Que aconteceu? – falou alterada assim que viu a mulher de cabelos castanhos inanimada e pressionada contra a parede. – Que se passou? – insistiu. Olhou a bola e extinguiu o seu efeito com um feitiço, um Vampiro alto e forte caiu no chão, todo o seu corpo estava queimado e lembrava croquete, a Sem Forma correu para o ser e trespassou-lhe o peito com o seu punhal de prata, este desfez-se em cinza e o pendente anunciante dos Revoltosos caiu no chão.

- Naya. – Reita murmurou perto da cara dela e afastou-se um pouco para mandar um estalo mais forte á face pálida da jovem.

- Calma Elády. – a Sem Forma falou – Ela está viva, mas tem que voltar a reagir. O golpe deve ter sido forte e ela tem que recuperar, regenerar-se. Acalma-te. – pediu e olhou mais em frente – Sacanas! Filhos da puta! – gritou e correu como uma louca pelo corredor.

- Á.. – Naya pronunciou num murmúrio quase impercetível – Água…por favor… - custara-lhe falar aquilo. Reita uniu a ponta do seu polegar direito ao do dedo indicador e o elemento da Água veio em seu auxilio, um fio de água escorreu da ponta dos dedos unidos do Elády e caiu para a boca entreaberta de Naya.
Ela tossiu um pouco após beber, cerca de meio litro de água e apoiou-se completamente sobre Reita, este acompanhou-a até ao chão, deixando-a sentada e já a respirar normalmente. O Elády suspirou aliviado.

- Tens que ir com calma, por favor. – ele pediu-lhe num sussurro – Antes que me mates com nervos, mulher. – viu os lábios cor de cereja dela formarem-se num sorriso carinhoso.

- Desculpa, enfaixado. – ela disse calmamente e encarou-o

- De futuro…não te afastes tanto de mim, ok. – Reita pediu-lhe.

- Temos que acabar com isto. – ela respondeu

- Eu sei disso. Mas…acalma a tua fúria só um pouco. – o chão tremeu debaixo deles, o Palácio parecia começar a entrar em queda. Cautelosamente Naya elevou-se, agarrou de novo a espada do Dragão do Sul e o Elády acompanhou-a – Que se passa agora? – perguntou enquanto tentava compreender aquilo de que a terra o tentava informar.

- Quantos Alto Comando, restam? – quis ela saber de súbito

- Amh… - ele meditou por breves momentos – Se a louca da filha da Dorea não matou mais nenhum desde que saiu daqui…faltam…2 Sem Forma, 2Vampiros, todos os cinco Elády e 4 Neutro.

- Ainda não apanharam nenhum Elády? – mostrou-se surpresa

- Se apanharam faltas tu junto para os Dominar, relembras-te. – Naya parecia recordar-se desse pequeno, grande pormenor. – Certamente eles não pedem a sua morte. – Reita falou enquanto semicerrava os olhos e todo o Palácio era, mais uma vez, agitado – Estão a bombardear a ala Este do Palácio. – informou então.

- Nós estamos…ao centro, certo? – a jovem quis confirmar – Siga! – anunciou e logo se colocou a correr pelos corredores na companhia do Elády. O Palácio continuava a ser atacado com bombardeamentos suaves e o numero de combates deviam já estar muito reduzido.

Numa reação instintiva, Naya fez-se arrastar pelo chão quando sentiu que iria ser atacada lateralmente. O coração dela pareceu encolher quando se viu só ela e um corrompido Reita naquela torre do Palácio dos Revoltosos.


Notas Finais


Comentários?
Kisu <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...