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História Especial - 18


Escrita por: PortugaGirl

Capítulo 18 - 18


Fosse quem fosse o Sem Forma quem enfeitiçara Reita com a magia do corromper, era poderoso pois ultrapassar a barreira que o Dragão do Norte colocava era um feito incrível. Naya recuou passo e viu com o Elády parecia disposto a matá-la com a sua espada.

- Reita. – agitou a cabeça – Não. Não agora. – apertou bem o punho da sua espada azul e logo foi obrigada a se defender de um ataque do loiro, os dois começaram a se movimentar agilmente pelo chão daquela torre. Naya tinha que dominá-lo o quanto antes, mas Reita estava carregado de forças e assim seria complicado de o fazer. As espadas dos Dragões embateram e rugidos pareciam sair das suas laminas, as mesmas espadas faziam um esforço enorme para se afastarem, pareciam ter força própria e tentava fugir das mãos dos seus destinados. Os Gémeos não queriam lutar entre si – Reita! – chamou-o – Bom que te acalmes! – gritou quando o loiro lançou um ataque demasiado ousado e mortífero á jovem. A habilidade daquele Elády nunca deveria ser subestimada por ser algum na terra, ele tinha sido ensinado por bons, pois o seu nível de combate com armas estava quase ao nível do da própria Naya. As espadas voltaram a embater violentamente, faíscas saíram do roçar das laminas, Naya começava a ter dificuldade em controlar a vontade do Dragão do Sul, este queria fugir de si, para evitar embater em seu gémeo. – Elády idiota. – ela fungou e optou por se esquivar aos ataques insistentes do homem. Magoava de modo inexplicável ver aquele loiro a atacá-la, sedento, determinado a matá-la e o azar era que ele era o único que o poderia fazer. As espadas voltaram a embater uma na outra, logo os corpos também se tocaram e Reita empurrou bruscamente a jovem contra o parapeito da janela em forma de arco que existia naquela torre, por pouco Naya não caíra torre a baixo.

Era urgente que Naya domina-se Reita, mas as forças dele ainda lhe bloqueavam intersecção. – Juro que irei cortar a cabeça ao Sem Forma que está a fazer isto. – ela prometeu e desviou-se de um golpe descendente da espada vermelha, rolou pelo chão e bloqueou um novo ataque, mas embateu com o joelho esquerdo no chão; era difícil ela elevar-se. O Elády exercia uma força incomum contra o golpe que Naya, tremulamente, bloqueava; as laminas das espadas estavam fortemente pressionadas uma contra a outra e não se conseguiam mover.
Ela afrouxou a força que exercia daquele bloqueio e deixou que a espada do Dragão do Norte se crava-se no seu ombro direito, ela suspirou e sentiu logo as suas roupas a ficarem empapadas no seu próprio sangue; tal como havia desconfiado, ser golpeada pela espada vermelha era perigoso pois o seu poder de reabilitação levava mais tempo, muito mais a atuar. A espada do Dragão do Norte escapou das mãos de Reita, este protestou e Naya largou a sua própria espada; foi abordada por um pontapé rotativo do Elády contra a sua barriga e ela ficou, praticamente, colada ao parapeito da janela. O homem tentou acertar-lhe com um murro mas este foi defendido e foi a vez dela lançar um brusco pontapé á barriga de Reita, obrigando-o a recuar metros atrás. Agarrou a espada azul e quando a ia embainhar…uma bruta rajada de vento embateu no seu corpo e Naya ficou pendurada da janela; ouviu gritos de medo no átrio do Palácio, onde a poderiam ver só agarrada por uma mão ao parapeito exterior da janela arqueada.

- Domaï! – ela gritou furiosa – Volta a ser aquele que amo! – ela disse. Antes que o feitiço se completasse, Reita deslizou a lamina da espada vermelha pelo braço que suportava o corpo de Naya e esta caiu da torre.
Reita voltou a si, tentou ordenar pensamentos e concentrar-se no seu ser original mas ver Naya a cair torre a baixo por sua culpa e ele não conseguir reagir de imediato causou-lhe um mau estar terrível.

- Não! – ele gritou, tentou apressadamente organizar os pensamentos e pedir ajuda ao elemento do Ar. Uma luz azul eclodiu da espada do Dragão do Sul, envolveu todo o corpo de Naya e esta ficou suspensa no ar. – Naya! Naya! – ele falou aflito e aquela luz azul que contornava o corpo da mulher trouxe-a de volta para a torre. No átrio, aqueles que haviam assistido á cena estavam pasmados e mal sabia como explicar o que acabavam de ver, só retomaram seus combates pois um dos Elády do Alto Comando tentou afoga-los.

Graciosamente Naya pousou sobre o chão da torre, ficando frente a frente com Reita, sorriu para ele e este descaiu em si; as mãos do Elády ocultaram as suas feições e todo ele tremeu. – Reita. – Naya falou carinhosamente enquanto se agachava e também acabara por ficar de joelhos sobre o chão – Reita. – chamou-o. O corpo dele tremia imenso, parecia estar a ter um forte ataque de medo, coisa que a jovem nunca vira na sua vida. – Oie…enfaixado! – chamou-o de novo – Reita, por favor olha para mim. – pediu enquanto pousava a sua espada a seu lado e tentava puxar os pulsos do loiro para poder vislumbrar as suas feições tão belas. – Reita. – murmurou e ele continuava quieto, pelo menos não tremia mais. – Já passou, enfaixado. – falou carinhosamente – Nunca me tentas-te apunhalar no peito. – comentou – Significa que nunca tentas-te, realmente, matar-me. Eu estou aqui. Olha-me. – pediu – Oie… - sorriu ligeiramente mas este sorriso desfez-se quando um Neutro, de pingente pendurado no seu pescoço, surgiu ao lado do casal, de martelo elevado e pronto a deferir um golpe esmagador na cabeça de Naya. A mulher olhou de lado para o Neutro, os seus olhos verde profundo haviam adquirido uma tonalidade assassina; ela agarrou a espada azul e atravessou o tronco do homem com a sua lamina. – Nunca! Jamais em tempo algum! Me interrompam quando estou a ter uma conversa pessoal com o meu namorado! – gritou furiosa e puxou a sua espada, soltando um  autentico rio de sangue do corpo do Neutro e este caiu sem vida sobre o chão e contra a poça do seu próprio sangue.

Voltou a pousar a espada a seu lado e procurou o olhar de Reita, por fim este baixara as mãos e os seus olhos negros surgiam, ela suspirou aliviada. – Tu…não tens noção do quanto eu sofro por te amar tanto, Naya. – ele confessou

- Sofres nada. – ela disse num tom divertido

- Mas amo-te demasiado. – ele admitiu. Ela juntou as suas mãos ás faces dele e logo tratou de lhe dar imensos beijos rápidos nos lábios, uns mais repicados que outros mas eram aquele beijinhos fofinhos que animava qualquer um. Reita puxou o corpo dela contra o seu e exigiu um beijo bem minucioso, carregando de um amor inexplicável. – Perdoa-me. Eu tentei lutar contra o feitiço mas parecia vir, duplamente, mais forte. Perdoa-me, Naya. – ela sorriu contra os seus lábios e por fim recebeu um novo beijo – Perdoa-me. – Reita repetiu.

- Bom que… - ela começou a falar mas logo corou imenso e baixou o olhar

- Que o quê? Perdoas-me, não é? – falou nervoso

- Bom que… - ela repetiu – um dia me peças em casamento como modo de te redimires. – ela corava demasiado, demasiado para a sua pele branquinha.

- Eu peço. – ele murmurou – Irei redimir-me com certeza. – o loiro falou sorridente e elevou-se, puxando-a consigo – Agora temos que ir. – Naya assentiu. As espadas foram embainhadas e eles saíram daquela maldita torre, mas antes Reita fez questão de apertar uma das bolas bomba que Dorea lhe entregara e lançou-a para a torre, em poucos segundos esta rebentou.

Encontraram a filha de Dorea junto de uma porta majestosa de madeira maciça, ver o casal a se juntar a si e a alguns dos Elády que os ajudavam na batalha.

- Ainda bem que estão bem. – ela falou com um breve sorriso e olhou a porta de novo.

- Que se passa aí? – Reita quis saber

- A sala principal. – Naya e a Sem Forma responderam – Ali estão os dois últimos altos comandos. – a Sem Forma disse – Os Elády do comando estão sobre a proteção dos Vampiros e os restantes Elády que aqui não estão. Os Vampiros e os Neutro estão mortos. – acrescentou depois – São dois Alto Comando que dentro da sala se encontram mas o seu poder é…muito unido. – franziu o sobrolho – São muito poderosos assim como a sua magia.

- Gémeas. – Naya falou então e todos a olharam – Ollum falou-me que existiam duas gémeas entre os Alto Comando, mas sempre achara que eram Elády. – suspirou – São Sem Forma.

- Gémeas? – Reita repetiu – Não é muito comum nascerem gémeas na raça Sem Forma. – disse

- Daí que estas são poderosas e foram elas que tornaram a guerra do sofrimento mais torturante nos últimos 6anos. – Naya falou e caminhou para junto da porta, tinha que entrar e matar aquelas cabras.

- Foste bem ensinada, sem raça. – uma voz feminina ecoou pelos corredores – Sem duvida que ter Ollum como mestre de missão foi…uma bênção para ti. – Uma parte da majestosa porta abriu-se num estrondo, como se fosse destrancada – Só tu e o teu colega poderão entrar. – a voz falou. Reita olhou para Naya e ele mesmo tomou a liderança no caminho a percorrer para entrar na sala principal.

- Rebentem este Palácio em uma hora. – Naya ordenou á filha de Dorea, a jovem arregalou os olhos – Aconteça o que acontecer, estejamos nós ou não á vossa vista…rebentem isto. – disse confiante e a Sem Forma assentiu. Após a entrada da jovem, a porta voltou a se trancar atrás de si.

Naya cravou os seus olhos nas suas formas femininas que se apresentavam a cerca de 25m de si e Reita. Duas mulheres bastante atraentes, não deveriam ter mais de 35anos, cada uma vestia um fato vermelho que representava os Revoltosos e uma capa branco sujo, ambas tinham duas espadas de laminas curvas e punho fino que terminava em pico no oposto do lado da lamina. Reita focou a sua atenção por momentos naquelas espadas, aquelas laminas eram demasiado afiadas, cortavam papel com um simples toque e eram uma arma criada pelos Vampiros e aperfeiçoada pelos Elády. Raras eram aquele tipo de espada, pois graças ao facto de serem tão mortíferas, haviam sido condenadas pelo antigo Comando Real das Raças existentes.

- Acho que isto vai ser muito divertido. – uma das gémeas, aquela de cabelos mais longos, disse.

- Eu não poderia falar melhor, cabra. – Naya rematou e um sorriso apareceu nos lábios finos das gémeas.

- Eu fico com a cabra. – a que havia falado, voltou a se pronunciar e por arte magica o seu cabeço foi entrançado para assim se diferenciar melhor da sua irmã.

- Não me importo. – a outra de cabelos soltos respondeu – O Elády é mais bonito. – deslizou a língua por entre seus lábios – Irás rogar para que te mate, Elády. – ela avisou. Reita riu-se e puxou da sua espada, a lamina vermelha brilhou intensamente e parecia desejar cortar o corpo daquela mulher ruiva.

- Manda vir. – Reita murmurou e os olhos castanhos da Sem Forma faiscaram de lascívia.

Naya também puxou da sua espada e tal como acontecera com a vermelha, também a lamina desta brilhou intensamente. – Só tenho uma pergunta. – falou e as gémeas mostraram-se dispostas a responder – Qual de vocês lançou o feitiço ao loiro? – olhou significativamente para Reita.

- Eu mesma. Alguma objeção? – a de cabelos entrançados respondeu – Minha irmã ajudou a fortificar o feitiço, apenas.

- Não tenho nenhuma objeção, cabra ruiva. – Naya numa voz penetrante – Mas meteste-te com a cabra errada. – sorriu

- Julguei ter-me metido na mente do Elády. – ela respondeu

- É o mesmo que te meteres comigo, ruiva. – movimentou graciosamente a sua espada.

- Que romântica. – a Sem Forma gozou – Irei arrancar-te as entranhas, sem raça. – falou arrastadamente. Naya colocou a lamina da sua espada na horizontal, bem ao lado da sua cara e sorriu maliciosamente

- A mortal és tu, cabra. – ela disse e aquilo enfureceu a Sem forma de cabelos entrançados. – Tenho novidades para ti. – sorriu mais – Mostra-me lá do que és feita. – pediu. As gémeas entreolharam-se e lançaram um feitiço, um que rodeou a sala com labaredas enormes, calor intenso, um ringue de luta limitado por fogo. As Sem Forma tomaram a iniciativa, manejando habilmente as duas espadas curvas que tinham para cada.


Notas Finais


quase...quase a finalizar esta fanfiction... =O
Comentários?
Kisu <3


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