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História Especial - 20


Escrita por: PortugaGirl

Notas do Autor


Obrigada por teres acompanhado e principalmente por teres comentado. Obrigada, mesmo. *-*

Capítulo 20 - 20


A mente de Naya parecia ter-se fechado para o resto do mundo, estaria morta se não fosse imortal, sentira-se fraca quando saiu da destruição do Palácio e então tudo ficou negro para si. Não sabia á quanto tempo estaria presa naquela mente fechada, ali os momentos bons, até á hora, da sua vida passavam como um filme em câmara lenta. Recordara tudo o que de bom havia memorizado. No final do Filme apenas a imagem de Reita permanecia, ele sorria daquele modo que a fazia tremer e desesperar por si. Reita.
Acordou lentamente e demorou a se habituar á fraca iluminação que existia no local onde ela estava deitada, um candeeiro de presença brilhava timidamente no canto oposto ao que ela se encontrava, estava deitada numa cama muito confortável e bem quentinha, ouviu a chuva cair lá fora, pois uma pequena janela, totalmente encerrada, existia junto da cama onde Naya estava deitada. Olhou para o lado oposto ao da parede e sorriu devagarinho perante o que vislumbrou; Reita estava deitado entre dois cadeirões largos e cómodos, estava todo ele enrolado mas parecia descansado, dormia profundamente e uma manta branca tapava-o, mantendo o Elády quente, ele dormia de lado, cabeça volta para o local onde ela estava e Naya também se colocou de lado, encarando melhor aquele homem que tanto ama.

Dorea surgiu como uma nuvem junto da cama onde a jovem estava, assustando-a mas não a fazendo reagir á defesa pois sabia de quem se tratava – Ollum está orgulhoso do teu trabalho. – a mulher de idade falou num baixinho tom de voz – Os teus pais estão bem e o teu irmão revela-se um Vampiro poderoso. – falava mas não olhava a mulher de cabelos castanhos, mas sim o Elády adormecido. Naya notava que lhe haviam dado banho quando adormecida, lhe tinham vestido um pijama e penteado os seus longos cabelos ondulados.

- Obrigada. – agradeceu á Sem Forma

- De nada, querida. – a mulher respondeu – Lembras-te uma boneca de trapos de tão leve e débil que o teu corpo ficou enquanto dormiste. – suspirou – Este Elády é muito fiel e apaixonado por ti. – disse depois enquanto continuava a olhar Reita. – Só se afastou de ti quanto fomos cuidar do teu corpo e ele foi fazer o mesmo. – informou – Ainda pensei em corrompê-lo para o fazer comer. – Naya evitou rir – Sê feliz, sem raça. – dito isto Dorea esvaneceu-se.

Suspirou lentamente e ficou a encarar Reita enquanto este dormia; passou-se cerca de uma hora desde que Naya havia acordado, quando o Elády começou a despertar preguiçosamente, notar que era observado por aquela mulher deixou-o estático por momentos.

- Olá. – Naya disse numa voz amorosa. O loiro sorriu e logo se apressou a sair dos cadeirões, ficando quase em cima do corpo de Naya, encarando-a de cima e bastante aliviado por vê-la acordada. – Sentiste a minha falta, enfaixado? – ele riu-se e descaiu ao lado dela, abraçando-a e inspirando profundamente.

- Ia ficando louco. – ele falou por fim – Dormes á mais de dois dias, Naya. – falava contra a orelha dela – Dorea disse que era normal, a força extrema que existe em ti foi esgotada e o teu corpo tornou-se debilitado após tantas batalhas e mortes. – procurou o olhar dela só para confirmar que ela continuava acordada, atenta ao que ele falava.

- Voltei. – ela disse – Mais calminha, agora. Juro. – falou divertida e recebeu um beijo nos lábios. – As nossas missões terminaram. – ela disse timidamente

- Pois terminaram. – Reita confirmou – Agora pretendo aproveitar-te. – sorriu – Ficar bem ao teu lado, Naya. – beijou-a suavemente

- Ficas mesmo? – ela quis confirmar as palavras do loiro

- Fico. – tomou-a em seus braços – Amo-te. – falou junto da face direita dela e ouviu-a suspirar

- Também te amo, Reita. – ela disse.

A tranquilidade fora restabelecida naquele planeta, fustigado mas firme. Um novo Comando Real das Raças Existentes foi nomeado e estes trataram logo de recuperar tudo o que a guerra do sofrimento havia danificado, o equilíbrio voltou ao planeta e apenas existiam os comuns manifestantes do crime que formavam gangs mas nenhum pensaria, jamais, em tentar uma nova Revolta.
Naya tornou-se mestre no ensinamento da arte da luta ou armas, para defesa pessoal e dos seus próximos. Reita passou a ajudar o pai de Naya na sua empresa milionária. Dois gémeos falsos Elády nasceram do casamento do casal, uma menina tempestiva como a mãe chamada Näjh e um menino tranquilo mas determinado tal como o pai, chamado Iue. Naya continuaria ser a única sem raça determinada, especial e sem possibilidade de descendentes com a sua raça única, portanto…os seus pequenos gémeos tinham herdado a raça do pai, Reita.

O equilíbrio entre as raças geneticamente formadas pelos humanos e a Natureza restabelecera-se e a vida continuava.

{Done}


Notas Finais


Comentários são aceites com amor. ;)
Kisu <3


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