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História Espelho - Mar de lágrimas


Escrita por: PnkGabu

Notas do Autor


Gente, mil desculpas pelo o que aconteceu hj de manhã. O app simplesmente bugou! ninguém pegou meu celular além de mim. A algumas horas atrás, dessa vez foi minha amiga que enviou apenas as notas do ator (igual ao último acontecimento; nem capítulo tinha). Sério, perdão
;-;
Agora vamos esquecer isso e irmos para o capítulo de hoje. Sorry pela falta de criatividade.
Boa leitura ♡

Capítulo 9 - Mar de lágrimas


Fanfic / Fanfiction Espelho - Mar de lágrimas

Bela — Aeroporto Roissy, França.

Três dias, exatos três dias trancada em seu quarto, sem ver a luz do sol ou por os pés no chão. A morena não comeu, não bebeu, não dormiu por três dias inteiros. Chorando, despejando lágrimas e mais lágrimas, soluços e mais soluços, dor e muito mais dor em seu peito, vinte e duas horas por dia. Mesmo não querendo sair da cama, foi obrigada a levantar e voltar ao seu país natal, onde trataria de assuntos importantes. Nesse exato momento, está arrastando sua pequena mala de rodinhas pelo longo corredor limpo e branco do aeroporto, a caminho de seu avião. Ela não está sentindo nada, Nenhuma, exatamente nenhuma emoção. Seu mundo ainda está parado, congelado, Sem movimento... Assim como seu coração… bem que ela também poderia estar morta.

[. . .]

Após chegar ao seu destino, não perde tempo nenhum e paga um uber para leva-la até o interior de sua antiga cidade. Para ela era tão doloroso olhar a paisagem através do vidro do carro. Todo canto que direcionava o olhar, lembrava de coisas e mais coisas em relação a sua infância e ao seus pais.

— Pode parar por aqui. -Diz Bela para o motorista e já colocando o dinheiro na caixa de pagamento do homem.

— Certo. -O motorista diz parando o carro imediatamente em um ponto de parada.- Obrigado moça, boa tarde para a senhorita.

— … de nada… -Bela o responde enquanto pega sua mala.

Saindo do carro, suspira pesadamente ao notar que sua antiga casa era ali perto. Bela caminhava, arrastando todo aquele seu corpo pesado e mole, o que mais parecia estar sem vida. Virou a esquina e logo se deu de cara com a grande casa, que um dia já morou. Cada passo que dava em direção a porta de entrada, era como se fosse andar na lua, sem gravidade alguma. Bela não tinha nenhum esforço pra levantar o olhar do chão, pois não queria olhar para esse ambiente familiar de onde está. Nem se deu trabalho de abrir a porta, pois por algum motivo estava destrancada. O ranger da porta soa por toda a imensidão da casa, vazia, sem ninguém. Normalmente, a casa de seus pais sempre era cheia de vizinhos comendo churrasco, ouvindo música sertaneja e conversando com os donos da casa muito animada, como sempre. Raramente a casa ficava em silêncio, com sua mãe cozinhando ou pintando alguns quadros e bordando, seu pai cortando a grama do quintal ou lendo um jornal e assistindo televisão, Agatha vestida de fada correndo atrás de sua sobrinha por todos os cantos da casa, e até mesmo Viktor, que corria pelo jardim e brincava de pega-pega e Esconde-esconde com Bela. Agora é tudo tão estranho... Esse silêncio agonizante. Bela suspirou, tomando coragem e fechando a porta, adentrando no local. O único som que escutava, era as rodas de seu mala sendo arrastada pelo chão de madeira pura e lustrada, além de sua respiração pesada e ofegante. Olhando para os lados, observou as fotografias penduradas nas paredes e em cima da mesa de centro. Foi absolutamente impossível conter suas lágrimas, que pouco a pouco, foi se tornando um mar de choro. Aquelas fotos, as únicas memórias mais felizes que a menina já teve, recordações incríveis e incapazes de serem definidas em uma só palavra. Já sendo deixada a levar, chora, chora muito, deixando sua mala cair no chão.

— M-mãe... -Soluçou Bela ao segurar a moldura dourada de uma das fotos em cima da lareira- M-mamãe… s-só de pensar que a u-u-ultima coisa que l-lhe disse foi para me evitar d-de p-passar vergonha de seus g-gritos na frente daquele b-b-babaca do Castiel.. Eu q-que tinha que ter vergonha n-na cara de ter f-feito isso.. -Ela fala limpando o nariz que escorria.

Pobre Bela.

Abalada e sem forças, agarrou a fotografia e caiu em lágrimas, onde desaba no grande sofá vermelho e se encolhe na esperança de ser apenas um pesadelo, de que nada disso fosse real, que na verdade, estava tudo bem e era apenas um sonho ruim. Mas infelizmente, não é isso. O duro da vida de Bela, é sempre encarar a verdade de olhos fechados.

[. . .]

Depois de alguns horas, naquele mesmo dia, foi ao encontro do fórum, onde tratou de vários assuntos. No final de um documento importante, havia uma observação, "Depois da morte do senhor e senhora Lynns, os corpos deverão ser queimados e as cinzas devem ser guardadas em uma cabine do cemitério", estava escrito com a letra de seu pai, Philippe. Junto com essa observação, foi discutido a maior e complicada situação de Bela, a herança. Muito dinheiro foi deixado para trás. Nunca foi mencionado, mas os pais de Bela eram muito bem de vida, sua mãe advogada e seu pai cirurgião profissional. Aah, quem não ficaria feliz com essa notícia ?! É dinheiro! A garota está praticamente rica!, haha, mas, sinto muito em dizer, mas Bela não liga nem um pouco para dinheiro. Nem toda a fortuna do mundo trará sua Felicidade de volta, e muito menos a vida das pessoas que perdera. Na sua opinião, dinheiro só trás discórdia, confusão, disputa, desigualdade e status social.. O que nada disso importa, tudo uma grande ilusão. Mas querendo ou não, tudo que já pertenceu a família Lynns foi passado para Bela. Tratando da sepultura, já foi cuidada, os corpos já foram queimados e guardados onde deveriam. A vontade de Bela era levantar da poltrona do avião que está nesse momento retornando para França, forçar os pilotos voltarem ao Brasil e ela ir agarrar aqueles vasos de porcelana, onde estão seus pais e tia. Que idéia mais impossível. A mesma fecha os olhos quando vira a cabeça para a janela, deixando algumas lágrimas rolarem seu rosto a baixo.

[. . .]

Bela — Apartamento Chaleur, França.

Com muito cuidado e pudor, Bela levanta de sua cama um pouco atordoada pelo sono que não teve esta noite. Faz uma semana que a garota não frequenta a faculdade, por um único motivo… luto. Lutando todos esses dias contra seu psicológico, a garota finalmente conseguiu parar de chorar, pois botou em sua cabeça que nada pode mudar o que aconteceu, que aquilo não era um pesadelo, era a pura realidade. A mesma bota seu chinelo e anda até o banheiro e se banha lentamente, sem expressar nenhuma emoção, chegava até parecer uma zumbi. A água caia sobre a pele lisa e macia de Bela, escorrendo por todas suas curvas, assim como as lágrimas desciam involuntariamente pelo seu rosto. Após aquele seu doloso banho, sai do banheiro e arruma sua roupa — Uma calça jeans preta e uma blusa azul escura longa — e sem se importar com sua aparência, prende seus cabelos em um coque e sai de casa com seu material em mãos, não se preocupando com seu café da manhã. Nem estava usando mais óculos, graças as lentes de contato que pegou em sua antiga casa e que esqueceu na primeira vez que viajou. Usar aquelas lentes era um pouco melhor do que os óculos, pois aquelas lentes sempre inundavam com sua lágrimas, e com isso, ficavam embaçadas, impedindo a visão de Bela. O elevador que entrara parecia uma câmara de tortura, pois cada segundo demorava uma eternidade para a garota. O arrependimento de levantar de sua cama hoje bateu quando vê o céu escuro, anunciando que daqui a pouco uma chuva forte cairia do céu. Sorte que a morena sempre carrega um guarda chuva em sua bolsa. Não se preocupou em passar no café á la table, pois desde domingo da semana passada, não sentiu um pingo sequer de fome.

[. . .]

Castiel — Sweet Amoris, França.

Assim como o tempo passou para Bela, para o ruivo também passou. Já não estava tão magoado pela atitude de sua Ex, e finalmente se deu conta que Debrah não era tudo aquilo que ele sempre admirava. Agora, ele está na aula de música, na sala do professor Wallace. Por algum motivo, a cadeira do seu lado, antes vazia e agora com Bela sentada, lhe chamava a atenção. "Porque essa desastrada estava ausente semana passada ?", perguntou a si mesmo antes que o sinal batesse, anunciando o intervalo de trinta minutos. Levantou organizando seu material, um poucos distraído.

— Hey, Castiel! -Diz Lysandre jogando uma bolinha de papel em sua cabeça.

— Fala. -Castiel fala, dando sua atenção ao platinado e passando a mão na nuca, onde a bolinha de papel bateu.

— Eu não estou me sentindo muito bem.. Acho que vou embora… você poderia me acompanhar até a diretoria para pedir autorização? -O platinado falou, andando até o ruivo.

— É claro. O que você sente? -Indagou Castiel.

— Dor de cabeça e enjôo.. É meio complicado de explicar.

— Hum, te entendo. Vamos lá então antes que piore. -O ruivo diz andando lado a lado com seu amigo até o corredor.

Em silêncio, os dois caminham em direção a sala da senhora Shermanskay, a dona e diretora da grande Sweet Amoris. Para Castiel, aquilo não era grande coisa. Chegando em frente a sala daquela mulher, se despediu de Lysandre com um aperto de mão.

— Melhoras tá. E vê se não se esquece de tomar um remédio, e dessa vez tome o certo Okay haha -Castiel brinca com a situação de esquecimento do platinado. E até que estava certo em dizer isso, pois Lysandre sempre esquece das coisas importantes rapidamente.

— Obrigado. Haha, pode deixar, não vou me esquecer desta vez. E para provar, te mando uma mensagem depois de tomar o medicamento.

— Estou pagando para ver haha. -O ruivo ri.

— Seu idiota. Bem, até mais Castiel. Nos vemos amanhã. -O platinado diz batendo na porta da diretoria.

— Até. -Castiel se despede, colocando aos mãos em seu bolso e virando para o próximo corredor.

Caminhando pelo acanhamento dos corredores Mergulhava em pensamentos, estava tão arrependido de ter conhecido Debrah, graças a aquela mulher, ele foi obrigado a entrar nesta faculdade para aperfeiçoar seu treino de guitarra, sendo que ele já sabe tocar. Agora ele está completamente perdido, o que fará em uma faculdade de artes ? E outra, o que você ainda está fazendo aqui ?. Sua única escolha no momento é sair de Sweet Amoris, porque nada lhe interessa. Seus pensamentos são atrapalhados quando vira para o outro corredor e vê Ambre e suas colegas gritando.

— Eu te disse para não encostar em mim ! Você é surda ? Ou quer que eu desenhe. -Ambre segura forte o braço da morena que estava ao seu lado.

— ..Foi um acidente.. -Reclama Bela fazendo caras e bocas de dor por causa do aperto.

— Acidente! Acidente é isso! -A loira, em uma velocidade rápida, levanta seu braço junto com o da morena, e a joga no chão.- isso é para você aprender a andar pelos corredores e prestar atenção a onde quer esbarrar. Sua lesada!

— Hihihi, isso mesmo Ambre! -As duas garotas atrás da loira riem da cena como duas hienas.

Castiel, olhando a cena, até se assustou ao ver Bela não reagir, nem mesmo chorar ela estava chorando depois daquela "surra" e o impacto de sua corpo no chão. Olhando para o corpo da morena ao chão, reparou em seu olhar, as grandes e visíveis olheiras escuras que pintavam seu rosto, seus olhos um pouco rosa, que a fazia parecer ter chorado por horas.

— Vamos garotas. Deixam essa garota aí, temos coisas mais importantes para fazer. -Ambre fala dando de ombros para Bela e seguindo caminho a frente para o refeitório, e Li e Charlotte vão seguindo-a como cabines de um trem a vapor.

Naquela hora, Castiel poderia ter ajudado-a, mas não tinha nada a ver com aquilo. Então preferiu ignorar, que os seus problemas fiquem apenas para ela. Ele a vê levantando do chão com dificuldade, porém, incapaz de definir o que ela está sentindo no mometo. "Isso é para você aprender a andar pelos corredores e prestar atenção a onde quer esbarrar.", lembrou das palavras da loira, e na hora, raciocinou que Bela havia trombado frente a frente aquela patricinha mimada. E também, no mesmo momento, lembrou dos gritos da mãe da menina através do fone, tentou se controlar, mas foi impossível, ele precisa falar sobre isso com a morena. Com um sorriso malicioso em seu rosto, caminhou até Bela, que olhava para seu braço machucado, atenciosa como sempre. Castiel, parou bem em sua frente, a fazendo levar um mini susto. Cruzou os braços e sorriu.

— Haha… pelo visto, eu não sou só o único que você vive se esbarrando por aí -Ironizou e Bela só abaixou a cabeça.- Haha, E aí sua mãe? Haha, ainda está te dando mais concelhos sobre patins e como não atropelar outra pessoa? Hein? Porque parece que não está funcionando. Quem sabe seu pai te ensine melhor haha! -Castiel gargalha lembrando daquele domingo engraçado.

Depois daquela piada, fechou os olhos rindo, esperando que a garota começasse a dar aquelas Boas patadas para ele revidar.

— ... Snif.. -A morena soou o nariz para dentro- Snif, Snif.. a-ah..

"Calma", pensou Castiel ao ouvir aquele som. "Ela está… chorando?", pensou novamente. E ao abrir os olhos, se surpreendeu. Sim!, ela está chorando! Mas porquê? O que ele disse de errado para ela ter essa reação?

— Ei… por que você.. -Ele iniciou uma frase, desfazendo seu sorriso.

— Snif.. Meus pais morreram! Tá bom! Me deixe em paz seu.. Seu… -ela ergue a mão, pronta para dar um tapa naquele rosto de Castiel, o impedindo de terminar a frase que começou a dizer, mas, com seu tremor e sua covardia, desistiu.

"O que ?!", Indagou mentalmente, se arrependendo da piada que fez com os pais da menina. Como aquilo era possível, ele a escutou falando com sua mãe no domingo!

— … E-eu.. -Gagueja Castiel arrependido e amedrontado.

Mesmo tentando dizer algo, foi interrompido pelo choro da menina em sua frente. Pode até parecer estranho, mas aquele choro era algo bonito de se ver, não era escandaloso e nem forçado. Logo, Bela desaba em um verdadeiro mar de lágrimas. Envergonhada, porém sem nada para impedir seu choro, Bela cobre seu rosto com as mãos. A vontade da garota era sair dali correndo e se esconder em um canto escuro, onde não teria ninguém para pertuba-la mais ainda.

— E-Ei, não chore… Desculpe, eu não s-sabia disso.. -Ele tenta se desculpar, mas Bela não dá ouvidos, apenas da alguns passos para trás, para fugir desta humilhação.

Castiel, já entrando em pânico junto com a garota, não sabia o que fazer. Ela estava lá, chorando, desmoronando em lágrimas e mais lágrimas, e ele, parado em sua frente sem ação nenhuma. Bela vira de costas, pronta para correr dali e se esconder.

— Espera! -Fala Castiel segurando seu braço, antes que ela possa fazer algo.

Nem ele mesmo sabia o que estava fazendo, mas a sensação de culpa tomou conta do seu emocional por completo. Castiel pode ser frio e egoísta, mas nunca que ele irá magoar alguém sem motivo, dessa vez ela nem o encostou para ele fazer piadinhas como aquela. Bela vira a cabeça em direção ao ruivo, surpresa pelo ato. Seu rosto pálido já estava vermelho por causa das lágrimas e da vergonha passada. Involuntariamente, o braço de Bela é puxado, só que desta vez, ela não cai no chão igual o que a Ambre fez, mas sim,cai em meio dos braços de Castiel. "Eu dei um abraço nela? Sério isso?" Pensou Castiel sem saber o que estava fazendo, nem ele tinha previsto algo deste tipo. Bela arregalou seus olhos, que estavam banhados pelas lágrimas. O que estava acontecendo? Por que ele fez algo assim tão de repente, ou melhor, como o próprio Castiel pode fazer algo assim ?, não estamos falando de Lysandre ou Viktor, mas sim de um idiota que vive xingando-a e à humilhando propositadamente. Chocada pelo ato, fica imóvel. E a situação ainda "piora", quando sente aos mãos do menino subirem e descerem por seus cabelos. "O-o que ?" Pensou Bela, gélida. Aquilo não poderia estar acontecendo, muito menos da parte de Castiel. A vontade de Bela era sair de seus braços imediatamente e nunca mais pisar em Sweet Amoris! Mas… aquele abraço.. Era algo extremamente reconfortante, quente, confortável, suave e delicado, algo que, depois de pensar, não queria se soltar, de verdade. As lágrimas cessaram quando o Abraço ficou mais apertado. Na visão de Castiel, abraçar uma desconhecida nunca foi tão.. estranho.. E ao mesmo tempo tão bom. Sim! Para ele o Abraço foi bom, aliás, receber o calor do corpo de Bela foi uma das melhores sensações que já teve, mesmo não querendo fazer aquele ato.

— … Eu.. sinto muito.. Pode chorar.. -Ele diz constrangido.

"Eu não vou fazer isso. Eu não vou chorar, eu não vou chorar!" Pensou Bela, mas já era tarde de mais. Agarrou a jaqueta do ruivo e lá mesmo, deixou suas emoções falarem mais alto e se desmanchou em um mar de lágrimas. Ela não vai mentir, tudo o que precisava era um abraço como esse. Se entregou de corpo e alma ao ruivo para chorar em seu peito. Seria o certo o que Bela estava fazendo? Chorar, agarrada com um menino que mal conhece? Seria errado mostrar seu lado fraco? Mostrar o quanto estava indefesa, desprotegida, sozinha e sensível ?

Ela não sabe.

Mas em relação a Castiel, nem mesmo o que estava fazendo ele sabia, aquilo foi só a coisa do momento que resultou nisso.. Foi a pena.. Foi a dó e a culpa, por fazer aquele lindo rostinho de bela desmanchar em lágrimas.


Notas Finais


Caraaa! Eu amei esse final! Nunca esperaria algo desse tipo vindo da parte de Castiel *-*
Pobre Bela.
Sério, eu odeio a Ambre !! Que idiota essa mina aí.
Espero que tenham gostado, e desculpe por não descrever direito o acontecimento e os sentimentos de Bela e do Nosso ruivo dlç. Kkk
Mas é isso, até o próximo capítulo! ♡♡


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