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História Espelho de Lua - Futuro é Temporário.


Escrita por: ZMadew

Notas do Autor


"Tudo precisa de uma teoria
Um sinal
Uma utopia.

Afinal...

Todo começo precisa, de algo que se termina."

~ZMadew

P.S.: A garota da capa está relacionada ao próximo capítulo, mas deixamos aqui para que vocês possam imaginar um pouco mais como é a Leun, nossa querida Guardiã do Tempo.

Estão prontos para leitura? Vamos lá!

Capítulo 46 - Futuro é Temporário.


Fanfic / Fanfiction Espelho de Lua - Futuro é Temporário.

*_*_*_*

[Em algum dia, 8 anos no futuro]

 

-Mais uma vez... –Dizia Lay, terminando de trançar um conjunto de pequenos cordões e fazer um nó especial para unir todas as pontas.

Ao olhar para trás conseguiu verificar seu próprio reflexo em um grande espelho que estava com vários pedaços faltantes quebrados; logo atrás de si também estava um corpo estirado. A princípio qualquer um poderia concluir que o jovem estava morto, já que havia sangue por todos os lados e o corpo possuía muitos cortes profundos provocados pelas garras afiadas de quimeras selvagens... Além dos cacos de espelho que ficaram impregnados e pareciam fazer parte de cada ferimento que vertia lentamente o fluído vital de coloração rubra.

Os olhos fechados e a respiração quase ausente indicavam, no entanto, que de algum modo poderia existir chance de vida. Yixing deitou de lado com cuidado e ficou ao mesmo nível do rosto do outro, respirou com calma, como se aquilo fosse natural.

-Você é o preferido depois do Papai. –Sussurrou Lay, sorrindo ao olhar para o alto e notar flores brotando do teto lentamente. –Mamãe tem um carinho especial por você, Jongin. Ela disse que não vai deixar as quimeras machucarem você de novo... Ela irá sofrer, pode ser ruim, mas é o certo. Mamãe sempre interveio por mim, hoje é sua vez.

Um longo rugido ecoou fora do ambiente indicando a aproximação de uma nova quimera, o baque foi sentido pelo jovem que se encolheu rápido e ficou de forma protetora sobre o corpo do outro Guardião, aguardando um ataque direto. O que aconteceu foi diferente do esperado, tudo estremeceu e outro ruído se propagou muito semelhante ao rugido sufocado de um dragão.

A porta foi projetada para frente com a força descomunal e um espiral de águas passou rapidamente, rodeando todas as paredes antes de formar ao lado de Lay a pequena imagem do dragão, que ao abrir a boca deixava escapar flocos de neve e gotas de água ao invés do tradicional fogo.

-Meu amor... –Sussurrou Lay, sorrindo de forma esperançosa.

-Lay, Tao já está a caminho. –Pronunciou Suho, depois de dar dois passos lentos ao entrar no suposto quarto destruído e tirar o capuz que lhe encobria a cabeça. –Como estamos?

-Mal... –Respondeu o jovem, apoiando-se sobre as mãos e tomando impulso para levantar. –Jongin não está como deveria. Não sei se posso salvá-lo.

-Não precisa se doar inteiramente. –Suho se aproximou e tocou um dos joelhos no chão, com um breve sinal ordenou que o dragão de água rodeasse ambos de forma protetora e vigiasse. –Deixe apenas o mais vital funcionando, como eu lhe ensinei.

-Tudo bem, e-eu... –Lay inspirou profundamente e abriu os dedos, colocando sobre o peito de Jongin com cuidado. –São 30 batimentos, preciso de mais tempo para manter o coração... Onde está o Sehun?

-No telhado. –Suho suspirou, um tanto frustrado. –Ele é o único de nós que ainda pode estar lá, se é que me entende.

-Ele espera que Luhan ainda possa aparecer?

-... Luhan não está mais aqui.

Suho levantou e começou a criar no ar uma espada de gelo maciço, juntando diversas partículas de água que estavam ao redor. Pequenas gotas que caiam no chão perfuravam o concreto e evaporavam instantaneamente, mantendo a névoa do ambiente como uma barreira protetora.

-Por isso a luz a corrente dos signos se apagou antes que mamãe me levasse ao passado. –Lay fechou os olhos e pressionou o corpo de Jongin contra o piso, sentindo o estalar de cada costela quebrada. –Ah, isso dói tanto... –Resmungou, depois de colocar as mãos no próprio corpo. –Mesmo sem o papai o peso dessa ligação é muito dolorido...

-Não desista, Yixing. –Suho tocou de leve o ombro do garoto que estava de joelhos e lhe depositou um beijo no topo a cabeça. –Estamos perto de ver o fim disso tudo. Tao vai salvar o melhor de nós, vamos ter outra chance...

Lay concordou silenciosamente e voltou a encarar o rosto de Jongin. Esticou apenas a mão esquerda e colocou sobre a testa do outro, deixando sua energia circular devagar, equilibrando-se entre os dois corpos e curando pouco a pouco cada ferida, porém não de forma completa. Suho ouviu outro tremor e segundos depois a forte rajada de vento invadiu o quarto, trazendo consigo diversos cristais negros que se esparramaram no chão.

Sehun entrou rapidamente, encarando a quimera recém destruída e logo após o rosto de seu líder com certa apreensão. Lay apoiou a mão livre no chão e começou a tossir, sua energia se dispersou no ar e ele imediatamente parou o que estava fazendo.

-A luz de Jongin também já se apagou, precisamos sair daqui! –Sehun apontou para a pequena corrente presa em seu pulso, indicando que o símbolo dos signos que representava Jongin estava completamente apagado.

-Pare de dizer que não está dando certo! –Gritou Lay, irritado ao ouvir a afirmação do outro. –Eu preciso salvar as pessoas, eu preciso curar... Por favor, diga que posso fazer isso! Diga que posso dar vidas e não apenas tirar!

-Yixing! Não temos tempo para discutir, somos somente três até Zitao voltar e eu não quero perder mais ninguém! –Insistiu Sehun, colocando-se em posição de ataque e avançando com velocidade sobre uma quimera em forma humana.

O Guardião agarrou o corpo desconhecido pela cintura e o girou no ar, ao mesmo tempo em que retirava de seu cinto o leque quase invisível que havia recebido da caixa e agitava de modo circular. As pequenas rajadas de vento cortaram como lanças afiadas o corpo da quimera, que logo começou a sangrar e se transformar em cristais, que aos poucos desapareciam.

Sehun pousou no chão com suavidade e girou sobre a perna mais uma vez, atingindo o peito de outra quimera que também se aproximava ao mesmo tempo em que esticava o braço com a palma da mão aberta. Depois de conseguir controle sobre o ar que havia ao redor ele fechou os dedos lentamente, esmagando com enorme pressão cada uma das quimeras que vinham pelo corredor e causando uma leve implosão em cada uma delas. Os cristais viraram poeira e imediatamente desapareceram logo que o Guardião soltou a pressão imposta e encarou os outros dois com o olhar carregado de tristeza.

-Não sinta que é inútil, seu poder não é o único destrutivo, Yixing. –Resmungou Sehun, baixando a cabeça e suspirando, visivelmente derrotado. –Precisamos sobreviver ou nada mais dará certo.

 

*_*_*_*

[Dias Atuais]

 

-Deixe-me ver se entendi... –Comentava Heuen, sentada entre Jongin e Suho em uma das cadeiras do corredor do hospital. –Então este Huang Zitao é o mesmo que o salvou no passado.

-Sim. –Jongin sorriu. –Por isso ele não me reconheceu a princípio... Por que era algo que estava em seu futuro.

-Não é apenas isso. –Suho começou a falar, enquanto via a aproximação dos outros. –O que torna cada um dos fatos mais possíveis é que Tao me disse antes de Satoru chegar... Que jamais sofreu qualquer tipo de acidente, muito menos esteve conosco durante seu "estágio de sobrevida". O que torna sua teoria de mudar o futuro bem possível.

-... Então ele é de um futuro temporário, sujeito a mudanças. –Satoru concluiu atento ao que ouvira. –Leun disse algo sobre futuros temporários, neles era onde ela geralmente costumava intervir por nós. São como pequenas linhas paralelas que acontecem durante nossa existência e estão diretamente ligadas por um forte abalo físico na realidade. Então Huang Zitao que sempre vem do futuro nos visitar nos conhece, porém não viveu exatamente as mesmas coisas.

-Ele disse que nos viu morrer seis vezes, de jeitos diferentes. –Suho mostrou a página do livro que havia recebido e apontou para a numeração. –Posso compreender que Shaldmott consegue visitar essas tais linhas paralelas à nossa realidade da mesma forma e por alguma razão está nos destruindo nelas. Por isso Tao disse que ultrapassou todos os limites para derrota-la, talvez não seja ruim ele vir nos convencer dessa possibilidade de lutar, as anotações de seu livro que Tao traz do futuro dele não são iguais ao original, lembro-me muito bem sobre a página 777... O que significa que nesta realidade de tempo, para a qual ele retorna tantas e tantas vezes, aconteceu algum tipo de milagre.

-O som da ampulheta se quebrando. –Sussurrou Heuen. –Quer dizer que o abalo gerou o milagre, quando o tempo se quebrou. Leun talvez não estivesse apenas sonhando com um mau presságio, Satoru. Possivelmente Huang chegou ao limite quando conseguiu chegar à linha do tempo em que ela existia e estava lúcida. Receber presságios de seu eu futuro era contra suas maiores regras e se isso acontecesse, mesmo que de forma subliminar, poderia ser chamado de recurso extremo. O que diz nessa página, afinal?

Suho olhou para a folha em silêncio, lembrando-se de que não deveria revelar absolutamente nada sem quebrar uma promessa. Ao esquadrinhar cada letra escrita pelas mãos de Tao encontrou uma única frase desconexa, apenas esta se permitiu ler:

-“O sétimo signo da perfeição”.

Satoru e Heuen entreolharam-se, possivelmente com o mesmo pensamento. A mulher imediatamente olhou para o próprio pulso, onde estava presa a corrente dourada que possuía cada um dos signos que representavam os guardiões e observou todos eles. Naquele instante todos brilhavam e pulsavam, o que a fez respirar aliviada.

-O que isso quer dizer? –Jongin olhava confuso para todos. –Existe uma ordem para cada guardião? ... Quem é o sétimo de nós?

-Eu devia saber. –Heuen levantou e encarou Satoru com firmeza. –... Onde Baekhyun está?

 

*_*_*_*

 

-Todas as malas estão no veículo. –Luhan aparecia na porta do apartamento com um mapa nas mãos, notando que Chen e Sehun liam o livro com extrema concentração enquanto Xiumin lhe esperava.

-Podemos ir. –Complementou o Guardião, direcionando-se aos outros dois. –O posto é de confiança?

-Está escrito “ZH, o lugar certo”. –Comentou Luhan, apontando o “x” no mapa e rindo ao perceber que era a letra de Tao. –Ele é um pouco exibido quando se trata de afirmações sobre o futuro.

-Não vou subestimar o talento dele. –Chen cruzou os braços e virou o rosto, tentando mostrar indignação. –Tao é bom naquilo em que se propõe a fazer, por isso se tornou um de nós. Ele é o mais perfeito de nós, tanto é que se tornou nosso professor mesmo sendo tão novo.

Sehun que também acompanhava o riso zombeteiro de Luhan e Xiumin com relação ao discurso de Chen logo retomou sua expressão séria ao virar a página do livro e ler o título do novo capítulo. O jovem colocou a palma direita aberta sobre a folha, deixou escapar sua exaltação e chamou a atenção dos outros.

-O sétimo signo da perfeição. –Sehun leu em voz alta. –“Em nossa natureza com guardiões, o sete é sinônimo de utopia. Ele não necessita de companhia, caminha só na linha de frente e pode sustentar com imensa serenidade os menores e maiores desafios, pois é tão sólido e autossuficiente que acaba se tornando o começo e o fim”. –Ele respirou profundamente. –Isso está estranho por que nós somos 12, como o 7 pode ser perfeito entre nós?

-Talvez seja uma metáfora. –Luhan respondeu, porém logo parou para pensar. –Sete pode ser algum de nós dentro da ordem, você recebeu aquela corrente com os signos, não é?

-Sim. –Sehun agitou a mão esquerda no ar e a corrente dourada apareceu, com apenas três símbolos pulsantes.

-Existe uma numeração nela? –Questionou Chen. –Ei... Este de água se apagou! –Apontou, depois de segurar o pequeno pingente entre o polegar e o indicador. –Acho que isso não deveria acontecer, estou certo?

-Droga, eu fiz alguma coisa? –Sehun olhou assustado para os outros.

-Não foi você, certamente não foi você. –Luhan tomou o livro para si e começou a caminhar enquanto relia o primeiro parágrafo. –O símbolo da água pertence ao Líder do Elo Psíquico, que é o Suho. Essa pulseira é do futuro e quer dizer que o que aconteceu de bom ou ruim, aquilo que causou essa luz apagada, está no futuro do qual Tao veio. Ele deixou isso conosco... Talvez ainda não faça sentido. Se pararmos para pensar nisso não somos exatamente doze. Lua é nossa criadora, ao menos em espírito. Somamos 13, então 7 é aquele que realmente caminha solitário e pode ser uma possível linha de frente. O que não compreendo ainda é como isso pode ser útil para nós, o que o número 7 significa além de ser nosso começo e fim?

-Pode ser a criadora, ela nos fez, não é? Definiu-nos como Guardiões. –Xiumin respondeu.

-É um bom palpite. –Luhan concordou. –No entanto seria evidente demais, talvez o número sete esteja escondido debaixo dessa certeza, por trás do óbvio que definimos em relação à nossa criadora. Ela certamente definiu que um de nós poderia estar lá, em todas as circunstâncias possíveis, pronto para ser e fazer o que fosse necessário mesmo estando sozinho.

-E quem de nós conseguiria? –Perguntou Chen.

-Talvez a resposta esteja menos aparente. –Luhan tateou o bolso da jaqueta e tirou uma caneta, em seguida foi até a geladeira, arrancou uma das folhas presas do calendário e virou sobre a mesa, para usar o lado em branco. Desenhou rapidamente cada um dos símbolos e no centro um círculo com a letra “L”, indicando que era Lua. –Certo, vamos lembrar.

Xiumin e Chen seguiram o outro em silêncio e também pararam para observar a mente do Guardião trabalhar rapidamente, Sehun sentou-se de frente para Luhan, que agora tirava a pequena esfera metálica e a suspendia no ar com seus poderes. Ao dividir-se e formar cada um dos símbolos, Luhan os posicionou sobre a folha menos de um centímetro do ar, atento. Logo as esferas foram embaralhando e formando pares e combinações diferentes.

Ao tocar a esfera de Fogo e Luz, as duas imediatamente se uniram e deixaram de flutuar, caindo sobre a mesa e soltando leves faíscas. Xiumin sentou ao lado de Sehun e continuou olhando, foi quando as esferas de Gelo e Trovão rodearam e também se uniram, caindo sobre a mesa e liberando energia em forma de raios minúsculos. Segundos depois outras duas esferas caíram, representavam respectivamente o Vento e Telecinesia. As demais esferas giravam ainda mais lentas, no entanto os dois “Líderes” juntaram-se e caíram, ao mesmo tempo em que Lua e a Cura. As últimas três permaneceram com uma longa ciranda antes de ser definida a dupla final, que continha os símbolos de Tao e Jongin.

-Terra. –Anunciou Luhan. –Kyungsoo é o número 7.

 

*_*_*_*

[Enquanto isso]

 

A mulher olhou duas vezes para ambos os lados antes de colocar a mão sobre o trinco da porta e abrir devagar. O crachá pendurado em seu pescoço dizia: “Visitantes: Byun A. S.”. Depois de encostar a porta do quarto escuro ela notou a luz acender sozinha, acompanhada do imediato estouro das lâmpadas. A energia estranha ainda permaneceu e ela virou-se imediatamente para identificar a fonte, o que acabou surpreendendo-a mais do antes.

-Shald. –Sussurrou Kyungsoo, com os olhos iluminados.

O jovem estava sentado na cama, seus ferimentos mais graves sangravam e transpareciam pelos curativos. Quem o visse daquela forma diria que estava diante de um espírito de morte. Os olhos revirados emitiam uma luz cinza e sua aura era fria, pequenos filetes de água corriam pelo rosto, revelando-se como lágrimas.

-Pelo visto arrancar os olhos não foi útil, você os restaurou.

-Tu estás em um corpo diferente. –Pronunciou o garoto, depois de inspirar o ar com dificuldade.

-E você está com o mesmo corpo doente, D... O.

-Posso comer a carne deste teu corpo novo também? –Questionou ele, em tom de desafio.

A porta estremeceu e a mulher imediatamente se afastou dali, dando um passo para frente. Em menos de um segundo Kyungsoo posicionou o braço esquerdo para frente no ar e uma onda de vento cortante a empurrou de volta contra a porta com violência. O garoto tossiu e resmungou de dor, uma trilha de sangue verteu de seus lábios.

-Pirralho de merda, mesmo acabado me incomoda e irrita de um jeito... –Ela levantou-se rapidamente e avançou com certa pressa em direção ao jovem, tirando uma arma do bolso e deixado sobre a testa do mesmo, que permaneceu parado. –Você sempre está no meu caminho, sabe quanto tempo tive que esperar para poder fazer alguma coisa contra o pequeno Iluminado medíocre? 18 anos! Aí veio o velho de merda e me passou a perna, o garoto fugiu de casa e eu perdi minha melhor isca de Guardiões. Tenho que admitir, você retardou a evolução e o escondeu muito bem de mim com essa sua telecinesia ilusionista dos infernos, mas hoje não vai mais ficar assim seu bostinha! Sei que está contaminado, guardião da terra! Corrompido pela mamãezinha, você não é mais um menino, muito menos natural... Guardiões impuros precisam ser eliminados, sabia?

-... Tu estás demorando, Shald. –Respondeu Kyungsoo, sem sair de sua posição. –Tu estás atrasada, de novo. Eu já esperei muito por isso.

-Como assim? O que está querendo dizer com isso?

-Atire.

Kyungsoo continuou na mesma posição, mesmo quando ouviu o gatilho ser acionado. A porta estalou e a mulher imediatamente virou, mirando a arma agora para aquele que havia aberto a porta do quarto.

-O que está acontecendo aqui? –Perguntou Kris, ao perceber a cena.

-Droga! –A mulher imediatamente disparou toda a carga que possuía, no entanto o Líder foi mais rápido e libertou a dispersão. –Ah!

A onda de energia desviou as balas e apenas uma delas atingiu o ombro de raspão, o que obrigou o jovem recuar e tomar a posição defensiva. Kyungsoo foi arrastado pela força ficou de bruços entre a cama e a parede, com um dos braços preso pelo peso da mulher que aparentemente havia desmaiado.

-Kyungsoo! –Kris cobriu o ferimento com a mão e tentou ir em direção ao outro, porém sentiu seu corpo pesar e acabou caindo de joelhos no chão.  –Você está bem... ?

-Kris? –Chanyeol apareceu na porta ao lado de uma enfermeira e outras pessoas assustadas pelo som dos tiros. –Ai, merda, o que você fez? –Ele olhou ao redor e logo reconheceu o rosto da mulher inconsciente. –... Ayse.

-“Ays” o que?

-Ela é a mãe do Byun. –Chanyeol apontou.

-Não tentem nenhum movimento! –Murmurou Kyungsoo, voltando a tossir. –Ela está em retrocesso!

Kris encarou Chanyeol e logo depois tocou o próprio pulso, sentindo uma conexão diferente lhe doar energia. Kyungsoo apoiou-se em um dos braços e retomou o fôlego, soprando sobre a mão direita da mulher e fazendo com que esta aos poucos fosse congelando, isso a deixou presa ao chão, sem poder segurar a arma.

Depois de tocar a mão congelada e perceber que já era o suficiente ele encostou-se a parede e voltou a respirar de modo irregular, a luz cinza e fria em seus olhos parecia falhar e dava lugar apenas ao natural, que segundos depois acabaram se fechando. Kyungsoo deixou o peso dominar e sua cabeça pendeu para frente, nesse instante Chanyeol já estava ajoelhado ao seu lado e tentava lhe socorrer.

-Ei... Ei...  Acorde... Droga. –Sussurrou o guardião das chamas, pouco antes de verificar a pulsação. –Não agora...

-Chanyeol... –Kris ficou ao lado do outro da mesma forma e segurou o rosto de Kyungsoo entre as próprias mãos. –Precisamos tirar ele daqui, encontre Jongin e Heuen.

-O que você está sentindo? –Perguntou Chanyeol, visivelmente preocupado.

-Ele está perdendo o controle por que sua evolução como Híbrido foi acelerada, é isso que estou sentindo. –Respondeu o Líder, fechando os olhos e se concentrando. –São tantos sinais, tantas percepções novas, isso tudo está deixando-o ainda mais confuso e fraco. Kyungsoo pode me ouvir?

-... Aih.

-Não diga nada se isso fizer seu corpo doer.

-Shald. –Sussurrou Kyungsoo, ainda sem conseguir abrir os olhos. –É Shald-mott.

 

*_*_*_*


Notas Finais


Meninos e meninas, muito obrigado por lerem, em breve retornamos por aqui, está bem?
Pedimos perdão por ainda não respondermos os comentários, (aliás, o oppa aqui agradece de coração e a unnie também manda milhares de beijos, afinal vocês fazem parte da história também, cada pergunta ou teoria pode mudar a trama toda ou apenas complementar ainda mais.)
Nunca esqueçam disso pequeninos, vocês são a peça mais importante de nosso universo maluquinho, nosso combustível de ideias, por isso amamos cada um.

~Bjus!


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